Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 16 de 16
Filtrar
1.
Muscle Nerve ; 68(3): 316-322, 2023 09.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37424512

RESUMO

INTRODUCTION/AIMS: Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) type 8 (ALS8) is caused by VAPB gene mutations. The differences between neuropsychological and behavioral profiles of patients with sporadic ALS (sALS) and those with ALS8 are unclear. We aimed to compare cognitive performance and behavioral aspects between sALS and ALS8 patients. METHODS: Our study included 29 symptomatic ALS8 patients (17 men; median age 49 years), 20 sALS patients (12 men; median age 55 years), and 30 healthy controls (16 men; median age 50 years), matched for sex, age, and education. Participants underwent neuropsychological assessments focused on executive functions, visual memory, and facial emotion recognition. Behavioral and psychiatric symptoms were evaluated using the Hospital Anxiety and Depression Scale and the Cambridge Behavioral Inventory. RESULTS: Clinical groups (sALS and ALS8) exhibited lower global cognitive efficiency and impaired cognitive flexibility, processing speed, and inhibitory control compared with controls. ALS8 and sALS showed similar performance in most executive tests, except for poorer verbal (lexical) fluency in those with sALS. Apathy, anxiety, and stereotypical behaviors were frequent in both clinical groups. DISCUSSION: sALS and ALS8 patients demonstrated similar deficits in most cognitive domains and had comparable behavioral profiles. These findings should be considered in the care of patients.


Assuntos
Esclerose Lateral Amiotrófica , Apatia , Masculino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Esclerose Lateral Amiotrófica/diagnóstico , Função Executiva , Cognição , Testes Neuropsicológicos
2.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 13(1)fev., 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1442308

RESUMO

O rápido envelhecimento populacional brasileiro mudou nosso cenário de saúde, o que exige que o profissional fisioterapeuta esteja preparado para lidar com as especificidades desta população. A Associação Brasileira de Fisioterapia em Gerontologia (ABRAFIGE), que tem a missão de fortalecer a especialidade e promover assistência qualificada em Fisioterapia em Gerontologia, propõe uma relação das competências fundamentais para formação no ensino nos cursos de graduação em Fisioterapia e de pósgraduação lato sensu em Fisioterapia em Gerontologia. Essa iniciativa visa auxiliar os gestores das Instituições de Ensino Superior das diversas regiões brasileiras no planejamento de tais cursos de forma a melhorar a qualidade da formação dos fisioterapeutas nessa área.


The rapid aging of the Brazilian population has changed the health scenario. Such a change requires physiotherapists to be prepared to deal with the specificities of this population. The Associação Brasileira de Fisioterapia em Gerontologia - ABRAFIGE (Brazilian Association of Physical Therapy in Gerontology), which has the mission of strengthening the specialty and the purpose of promoting qualified assistance in physical therapy in gerontology, proposes fundamental skills for training in teaching in undergraduate and graduate courses in physical therapy in gerontology. This initiative aims to assist administrators at higher education institutions in different regions of Brazil in the planning of such courses to improve the quality of the education of physiotherapists in this field.


Assuntos
Modalidades de Fisioterapia , Dinâmica Populacional , Geriatria
3.
Arq Neuropsiquiatr ; 80(10): 1045-1051, 2022 10.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36535289

RESUMO

BACKGROUND: Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a fatal neurodegenerative disease that leads to muscle weakness and paralysis. Fatigue is a disabling symptom, frequently reported in ALS, but remains under-investigated in this population. Thus, an accurate investigation of this symptom and possible associated factors in this clinical condition is needed to assist in the establishment of an adequate treatment approach. OBJECTIVE: To investigate the presence of fatigue in individuals with ALS and possible factors correlated with this symptom. METHODS: Sixty-five individuals with sporadic ALS participated in the present study. Demographic, clinical, and functional aspects were investigated. Evaluations involved the Fatigue Severity Scale (FSS), ALS Functional Scale (ALSRFS-R), and Quality of Life (QoL) questionnaire (ALSAQ-40). Descriptive and correlation analyses were performed with SPSS statistical program for Windows version 19.0 (IBM Corp., Armonk, NY, USA). RESULTS: Among the 65 individuals evaluated, 44.6% (n = 29) presented fatigue based on the FSS. The mean fatigue intensity was 5.4 ± 1.2 and only 10.4% used a specific medication for fatigue. Differences between the groups with and without fatigue were found regarding sex (p = 0.049), pain intensity (p = 0.026), functioning (p = 0.004), disease severity (p = 0.029), and QoL (p = 0.000). Fatigue was correlated with pain intensity (r = 0.425; p = 0.001), muscle strength (r = - 0.356; p = 0.004), functioning (r = - 0.363; p = 0.003), and QoL (r = 0.481; p = 0.000). No correlations were found with age, time since diagnosis, cramps, or other mobility parameters. CONCLUSIONS: Fatigue is a common symptom among individuals with ALS and may be present in all stages of the disease. This symptom was correlated with worse functioning, poorer QoL, greater pain intensity, disease severity, muscle weakness, and the female sex in individuals with ALS.


ANTECEDENTES: Esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa fatal que leva à fraqueza muscular e paralisia. Fadiga é um sintoma incapacitante, frequentemente relatado na ELA, mas permanece pouco investigado nessa população. Assim, uma investigação acurada deste sintoma e dos possíveis fatores associados é necessária para auxiliar em uma abordagem terapêutica adequada. OBJETIVO: Investigar a presença de fadiga em indivíduos com ELA e possíveis fatores correlacionados a este sintoma. MéTODOS: Participaram 65 indivíduos com ELA esporádica. Aspectos demográficos, clínicos e funcionais foram investigados. Foram utilizadas: Escala de Severidade de Fadiga (FSS, na sigla em inglês), Escala Funcional de ELA (ALSRFS-R, na sigla em inglês) e questionário de Qualidade de Vida (QV) (ALSAQ-40, na sigla em inglês). Análises descritivas e de correlação foram realizadas no programa SPSS para Windows versão 19.0 (IBM Corp., Armonk, NY, USA). RESULTADOS: Dos 65 indivíduos avaliados, 44,6% (n = 29) apresentaram fadiga pela FSS. A intensidade da fadiga foi 5,4 ± 1,2 e apenas 10,4% usavam medicamento específico para fadiga. Diferenças entre os grupos com e sem fadiga foram encontradas em relação ao sexo (p = 0,049), intensidade da dor (p = 0,026), funcionalidade (p = 0,004), gravidade da doença (p = 0,029) e QV (p = 0,000). A fadiga foi correlacionada com a intensidade da dor (r = 0,425; p = 0,001), força muscular (r = - 0,356; p = 0,004), funcionalidade (r = - 0,363; p = 0,003) e QV (r = 0,481; p = 0,000). Não foram encontradas correlações com idade, tempo de diagnóstico, cãibras ou outros parâmetros de mobilidade. CONCLUSõES: A fadiga é um sintoma comum entre os indivíduos com ELA e pode estar presente em todos os estágios da doença. Este sintoma estava correlacionado à pior funcionalidade, pior QV, gravidade, intensidade da dor, fraqueza muscular e sexo feminino em indivíduos com ELA.


Assuntos
Esclerose Lateral Amiotrófica , Doenças Neurodegenerativas , Feminino , Humanos , Esclerose Lateral Amiotrófica/complicações , Fadiga/complicações , Debilidade Muscular , Qualidade de Vida , Masculino
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(10): 1045-1051, Oct. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420230

RESUMO

Abstract Background Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a fatal neurodegenerative disease that leads to muscle weakness and paralysis. Fatigue is a disabling symptom, frequently reported in ALS, but remains under-investigated in this population. Thus, an accurate investigation of this symptom and possible associated factors in this clinical condition is needed to assist in the establishment of an adequate treatment approach. Objective To investigate the presence of fatigue in individuals with ALS and possible factors correlated with this symptom. Methods Sixty-five individuals with sporadic ALS participated in the present study. Demographic, clinical, and functional aspects were investigated. Evaluations involved the Fatigue Severity Scale (FSS), ALS Functional Scale (ALSRFS-R), and Quality of Life (QoL) questionnaire (ALSAQ-40). Descriptive and correlation analyses were performed with SPSS statistical program for Windows version 19.0 (IBM Corp., Armonk, NY, USA). Results Among the 65 individuals evaluated, 44.6% (n = 29) presented fatigue based on the FSS. The mean fatigue intensity was 5.4 ± 1.2 and only 10.4% used a specific medication for fatigue. Differences between the groups with and without fatigue were found regarding sex (p = 0.049), pain intensity (p = 0.026), functioning (p = 0.004), disease severity (p = 0.029), and QoL (p = 0.000). Fatigue was correlated with pain intensity (r = 0.425; p = 0.001), muscle strength (r = - 0.356; p = 0.004), functioning (r = - 0.363; p = 0.003), and QoL (r = 0.481; p = 0.000). No correlations were found with age, time since diagnosis, cramps, or other mobility parameters. Conclusions Fatigue is a common symptom among individuals with ALS and may be present in all stages of the disease. This symptom was correlated with worse functioning, poorer QoL, greater pain intensity, disease severity, muscle weakness, and the female sex in individuals with ALS.


Resumo Antecedentes Esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa fatal que leva à fraqueza muscular e paralisia. Fadiga é um sintoma incapacitante, frequentemente relatado na ELA, mas permanece pouco investigado nessa população. Assim, uma investigação acurada deste sintoma e dos possíveis fatores associados é necessária para auxiliar em uma abordagem terapêutica adequada. Objetivo Investigar a presença de fadiga em indivíduos com ELA e possíveis fatores correlacionados a este sintoma. Métodos Participaram 65 indivíduos com ELA esporádica. Aspectos demográficos, clínicos e funcionais foram investigados. Foram utilizadas: Escala de Severidade de Fadiga (FSS, na sigla em inglês), Escala Funcional de ELA (ALSRFS-R, na sigla em inglês) e questionário de Qualidade de Vida (QV) (ALSAQ-40, na sigla em inglês). Análises descritivas e de correlação foram realizadas no programa SPSS para Windows versão 19.0 (IBM Corp., Armonk, NY, USA). Resultados Dos 65 indivíduos avaliados, 44,6% (n = 29) apresentaram fadiga pela FSS. A intensidade da fadiga foi 5,4 ± 1,2 e apenas 10,4% usavam medicamento específico para fadiga. Diferenças entre os grupos com e sem fadiga foram encontradas em relação ao sexo (p = 0,049), intensidade da dor (p = 0,026), funcionalidade (p = 0,004), gravidade da doença (p = 0,029) e QV (p = 0,000). A fadiga foi correlacionada com a intensidade da dor (r = 0,425; p = 0,001), força muscular (r = - 0,356; p = 0,004), funcionalidade (r = - 0,363; p = 0,003) e QV (r = 0,481; p = 0,000). Não foram encontradas correlações com idade, tempo de diagnóstico, cãibras ou outros parâmetros de mobilidade. Conclusões A fadiga é um sintoma comum entre os indivíduos com ELA e pode estar presente em todos os estágios da doença. Este sintoma estava correlacionado à pior funcionalidade, pior QV, gravidade, intensidade da dor, fraqueza muscular e sexo feminino em indivíduos com ELA.

5.
Arq Neuropsiquiatr ; 80(3): 255-261, 2022 03.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34932653

RESUMO

BACKGROUND: Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a motor neuron disease that results in a progressive increase in dysfunctions, limitations and restrictions over time, which can impact on quality of life (QoL). Therefore, expanding knowledge on QoL and possible factors associated with ALS can enable the development of actions to ensure greater wellbeing for the population. OBJECTIVE: To investigate QoL in ALS and determine associations with demographic, functional and clinical aspects. METHODS: Forty-five individuals with ALS (56.4±11.1 years) participated in the study. Demographic, clinical and functional aspects were investigated. Functioning and QoL were assessed using disease-specific tools (ALS Functional Ranting Scale-Revised/ALSFRS-R and ALS Assessment Questionnaire/ALSAQ-40). Fatigue was assessed using the Fatigue Severity Scale. Descriptive, correlation and stepwise multiple linear regression analyses were performed with the aid of the SPSS. RESULTS: The mean ALSAQ-40 score was 279.0±118.3. QoL was significantly worse among women (p=0.001) and poor QoL was associated with the inability to walk (p=0.014), pain (p=0.021) and disease severity (p≤0.002). QoL was strongly correlated with the ALSFRS-R score (r=-0.82). Moderate to weak correlations were found for mobility [turning in bed (r=-0.62), locomotion (r=-0.33) and sit to stand (r=-0.40)], strength (r=-0.49), fatigue (r=0.35) and pain (r=-0.32) (p<0.03). The regression analysis revealed that the ALSFRS-R score (ß=-0.76; p=0.00) and fatigue (ß=0.20; p=0.04) were predictors of QoL. CONCLUSIONS: QoL was worse in women, older people, severe stages of ALS, patients with impaired mobility, those with a poorer physical performance and those who reported pain. Functional status and fatigue are predictors of QoL in ALS.


Assuntos
Esclerose Lateral Amiotrófica , Qualidade de Vida , Idoso , Esclerose Lateral Amiotrófica/complicações , Fadiga/complicações , Feminino , Humanos , Masculino , Dor/complicações , Inquéritos e Questionários
6.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35: e35127, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384938

RESUMO

Abstract Introduction: Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a disabling neurodegenerative disease, which compromises locomotion and functional independence. As the goal of physical therapy is to maintain the individual's locomotion capacity and independence as long as possible, it is necessary to gain a better understanding of the possible factors associated with the loss of this capacity. Objective: To evaluate functional ambulation in patients with ALS and possible factors associated with its decline. Methods: A cross-sectional study was conducted with sporadic ALS patients. Demographic and clinical/functional aspects were evaluated. ALS Functional Rating Scale-Revised (ALSFRS-R), Functional Ambulation Category, Medical Research Council scale and Fatigue Severity Scale were used. Descriptive and comparative analyses were conducted of the groups capable and incapable of functional ambulation. Binary logistic regression (stepwise forward method) was performed to determine potential factors associated with the loss of functional ambulation. Results: Among the 55 patients (mean age: 56.9 ± 11.2 years), 74.5% were able to walk functionally. Differences were found between groups regarding time of diagnosis, number of falls, pain, use of noninvasive ventilation, gastrostomy, ability to turn in bed, mobility aids, home adaptations, functional performance, muscle strength and fatigue. The possible predictors of walking disability were overall muscle strength (OR = 0.837; p = 0.003) and fatigue (OR =1.653; p = 0.034). Conclusion: Muscle strength and fatigue are associated with the decline in ambulation capacity in patients with ALS. In view of the complexity of elements involved in walking, further studies are needed to investigate the influence of these aspects in this population.


Resumo Introdução: A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa incapacitante, que compromete a locomoção e a independência funcional. Como o objetivo da fisioterapia é manter a capacidade de locomoção e independência do indivíduo pelo maior tempo possível, é necessário conhecer melhor os possíveis fatores associados à perda dessa capacidade. Objetivo: Avaliar a deambulação funcional em pacientes com ELA e possíveis fatores associados ao seu declínio. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com ELA esporádica. Aspectos demográficos e clínicos/funcionais foram avaliados. A Escala Funcional de ELA (ALSFRS-R), a Escala de Categoria de Deambulação Funcional (FAC), a Medical Research Council Scale e a Escala de Severidade de Fadiga (FSS) foram usadas. Foram realizadas análises descritivas e comparativas dos grupos capazes e incapazes de deambulação funcional. A regressão logística binária (método stepwise forward) foi realizada para determinar os potenciais fatores associados à perda da deambulação funcional. Resultados: Entre os 55 pacientes (média de idade: 56,9 ± 11,2 anos), 74,5% eram capazes de deambular funcionalmente. Encontraram-se diferenças entre os grupos quanto ao tempo de diagnóstico, número de quedas, dor, uso de ventilação não invasiva, gastrostomia, capacidade de se virar no leito, auxiliares de locomoção, adaptações domiciliares, desempenho funcional, força muscular e fadiga. Os possíveis preditores de incapacidade de locomoção foram força muscular geral (OR = 0,837; p = 0,003) e fadiga (OR = 1,653; p = 0,034). Conclusão: A força muscular e a fadiga estão associadas ao declínio da capacidade de deambulação em pacientes com ELA. Diante da complexidade dos elementos envolvidos na caminhada, são necessários mais estudos que investiguem a influência desses aspectos nessa população.

7.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 23(4): e200088, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1288527

RESUMO

Resumo Objetivo Investigar a influência da escolaridade nos ganhos de função executiva após o treinamento com dupla tarefa (DT). Método Estudo exploratório realizado com 31 idosas, com escolaridade ≥3 anos e sem alterações das funções cognitivas rastreadas pelo Miniexame do Estado Mental (MEEM). As participantes foram distribuídas em dois grupos a partir do critério escolaridade, sendo o Grupo 1 com escolaridade de três a sete anos (n=17) e o Grupo 2 com escolaridade igual e superior a oito anos (n=14). Foram avaliadas as funções executivas antes e após o treinamento através dos testes Stroop, Exame Cognitivo de Addenbrooke - Revisado (ACE-R) e Trilhas B. O protocolo de intervenção consistiu em três sessões semanais, duração de 50 minutos cada, com a realização de atividades de DT cognitiva e motora, associadas à caminhada, por 12 semanas. Resultados A ANOVA indicou que o treinamento de DT melhorou significativamente o desempenho nos testes Stroop (F=5,95; p=0,02) e ACE-R (F=18,33; p<0,0001), independentemente da escolaridade. Foi verificado efeito do grupo nos testes ACE-R (F=14,65; p<0,001) e Trilhas B (F=18,74; p<0,001). Em nenhum dos testes analisados, foi observado efeito da interação grupo x tempo (0,04<F<2,14; 0,15<p<0,95). Conclusão O treinamento de DT pode melhorar significativamente a função executiva de idosas, independente do nível de escolaridade, podendo ser utilizado na prática clínica como uma proposta de intervenção, visando o ganho de função executiva.


Abstract Objective Investigate the influence of education levels on gains in executive function after dual-task (DT) training. Method Exploratory study carried-out with 31 old women, who had ≥3 years of education and without cognitive deficits, as screened by the Mini-Mental State (MMS). The participants were distributed in two groups: group 1: 3 to 7 years of education (n=17) and group 2: ≥8 years of education (n=14). Measures of executive function (Stroop, Addenbrooke's Cognitive Examination - Revised (ACE-R), and Trail Making Test - B (B-Trails)) were obtained before and after training. The intervention protocol consisted of three weekly sessions of 50 minutes each and included cognitive and motor DT training, associated with walking, over 12 weeks. Results ANOVA indicates that DT training improved the performance of Stroop (F=5.95; p=0.02) and ACE-R (F=18.33; p<0.0001) tests, regardless of the education level. The effect of the ACE-R test group (F=14.65; p<0.001) and B-Trails (F=18.74; p<0.001) was verified. In none of the investigated tests, the interaction effects between groups and time (0.04<F<2.14; 0.15<p<0.95) was observed. Conclusion DT training has the potential to generate effects and can positively improve the executive function of older women, regardless of educational level and may be used within clinical practice, aiming at improving executive function.

8.
Fisioter. Mov. (Online) ; 33: e003319, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1090395

RESUMO

Abstract Introduction: Rheumatoid arthritis (RA) is a progressive disease that causes deformation and constant joint damage. Handgrip strength (HGS) has been used by several health professionals in clinical practice as a mechanism for assessing muscle strength and overall performance. Objective: To perform the concordance analysis of handgrip strength measurements using a pneumatic dynamometer (Bulb) and a hydraulic dynamometer (Jamar) in women with rheumatoid arthritis. Method: The HGS measurements by the two dynamometers followed the norms of the American Society of Hand Therapists. The concordance between measurements was performed by the Bland-Altman method. Significance level was 5%. Results: In total, 41 women (60.63 ± 8.35 years) participated in the study. Analysis showed that the measures between the two dynamometers were not concordant (bias = 9.04, p < 0.01), there was a linear relationship between the difference of the measures and the mean (r = 0.73, p < 0.01), and the limits of agreement were very extensive (−2.74 to 20.81). Conclusion: Assuming that the rheumatoid arthritis compromises the hands, with a consequent decrease in HGS, further exploration of the subject is suggested in future studies to define the best measure for clinical practice at the different levels of health care. However, since there are many different dynamometers, we suggest to better explore the agreement between the measurements obtained by them in populations under different conditions.


Resumo Introdução: Artrite reumatóide (AR) é uma doença progressiva que causa deformação e comprometimento articular. A força de preensão palmar (FPP) tem sido usada por vários profissionais de saúde, na prática clínica, para avaliar força muscular e desempenho. Objetivo: Analisar a concordância das medidas de força de preensão palmar usando o dinamômetro pneumático (Bulbo) e hidráulico (Jamar) em mulheres com artrite reumatoide. Método: As medidas de FPP pelos dois dinamômetros seguiram as normas da American Society of Hand Therapists. A concordância entre as medidas foi por meio do método de Bland-Altman. Nível de significância de 5%. Resultados: Participaram 41 mulheres (60,63 ± 8,35 anos). A análise entre os dois dinamômetros demonstrou não haver concordância (bias = 9,04, p < 0,01), com uma relação linear entre a diferença das medidas e a média (r = 0,73, p < 0,01) e, os limites de concordância foram muito extensos (-2,74 to 20,81). Conclusão: Como a artrite reumatoide compromete as mãos com consequente diminuição da FPP, é importante explorar melhor este tema para definir a melhor medida para a prática clínica nos diferentes níveis de atenção à saúde. No entanto, devido ao grande número de tipo de dinamômetros, sugere-se novos estudos sobre a concordância destas medidas em populações de diferentes condições.


Resumen Introducción: La artritis reumatoide (AR) es una enfermedad progresiva que causa deformación y compromiso articular. La fuerza de prensión palmar (FPP) ha sido utilizada por varios profesionales de la salud, en la práctica clínica, para evaluar la fuerza muscular y el rendimiento. Objetivo: Analizar la concordancia de las medidas de fuerza de prensión palmar usando el dinamómetro neumático (Bulbo) e hidráulico (Jamar) en mujeres con artritis reumatoide. Método: Las medidas de FPP por los dos dinamómetros siguieron las normas de la American Society of Hand Therapists. La concordancia entre las medidas fue mediante el método de Bland-Altman. Nivel de significancia del 5%. Resultados: Participaron 41 mujeres (60,63 ± 8,35 años). El análisis entre los dos dinamómetros demostró no haber concordancia (bias = 9,04, p < 0,01), con una relación lineal entre la diferencia de las medidas y la media (r = 0,73, p < 0,01), los límites de concordancia fueron muy extensos (-2,74 a 20,81). Conclusión: Como la artritis reumatoide compromete las manos con consecuente disminución de la FPP, es importante explorar mejor este tema para definir la mejor medida para la práctica clínica en los diferentes niveles de atención a la salud. Sin embargo, debido al gran número de dinamómetros, se sugiere nuevos estudios sobre la concordancia de estas medidas en poblaciones de diferentes condiciones.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Artrite Reumatoide , Dinamômetro de Força Muscular , Força Muscular , Articulações
9.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 12(2): 89-95, abr.-jun.2018.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-914967

RESUMO

Alteração cognitiva e fragilidade são frequentemente encontradas em idosos e parece haver uma relação entre elas. Entretanto, pouco se sabe sobre a prevalência e a transição para a fragilidade nos idosos com alteração cognitiva, principalmente para a população brasileira. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência e a transição entre os estados de fragilidade em um grupo de idosos com alteração cognitiva em uma coorte prospectiva de um ano. Neste estudo de coorte foram avaliados 59 idosos comunitários com alteração cognitiva (≥ 65 anos). O indivíduo frágil foi identificado por apresentar pelo menos três dos seguintes critérios: perda de peso não intencional, fraqueza da força de preensão palmar, exaustão, lentidão na marcha e baixo nível de atividade física. Quando o indivíduo apresentou um ou dois critérios, foi considerado pré-frágil; quando não apresentou nenhum critério, foi considerado não frágil. A função cognitiva foi avaliada pelo Mini Exame do Estado Mental e a gravidade, pela Clinical Dementia Rating Scale. Do total de 59 idosos avaliados na linha de base, 28 (47,5%) eram frágeis, a mesma quantidade era de pré-frágeis e apenas 3 idosos eram não frágeis. Em 12 meses, verificou-se uma transição para fragilidade de 33,3%. Este estudo mostrou que a prevalência de fragilidade é alta entre os idosos com alteração cognitiva e, em um período de 12 meses, novos casos de fragilidade ocorreram entre os idosos com alteração cognitiva. Entretanto, mais estudos são necessários para investigar com melhor precisão uma relação existente entre o declínio cognitivo e a fragilidade


Cognitive impairment and frailty are often found in older people, and they appear to be related to each other. However, little is known about the prevalence and transition to frailty in older adults with cognitive impairment, especially in the Brazilian population. The present study aimed to determine the prevalence and transitions between frailty states in a cohort of older adults with cognitive impairment followed prospectively for 1 year. A cohort of 59 community-dwelling older adults (aged ≥ 65 years) with cognitive impairment was evaluated. Individuals were classified as frail by the presence of 3 or more of the following criteria: unintentional weight loss; reduced grip strength; exhaustion; slowness; and low physical activity level. Individuals meeting 1 or 2 criteria were classified as prefrail, and those meeting 0 criteria as nonfrail. Cognitive function was assessed by the Mini-Mental State Examination, and severity, by the Clinical Dementia Rating scale. Of 59 older adults evaluated at baseline, 28 (47.5%) were classified as frail, 28 (47.5%) as prefrail, and only 3 (5%) as nonfrail. Over 12 months, 33.3% of participants transitioned from prefrail to frail. The present study showed a high prevalence of frailty in older adults with cognitive impairment and, within 12 months, new cases of frailty were identified in this population. Therefore, more research is needed to further investigate the relationship between cognitive decline and frailty.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso Fragilizado , Disfunção Cognitiva/epidemiologia , Fragilidade/epidemiologia , Prevalência , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Disfunção Cognitiva/complicações , Disfunção Cognitiva/diagnóstico , Fatores Sociológicos , Fragilidade/complicações , Fragilidade/diagnóstico , Testes Neuropsicológicos
10.
Fisioter. mov ; 29(4): 787-794, Out.-Dec. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-828797

RESUMO

Abstract Introduction: Analyze muscle co-contraction using electromyographic signals, which are normalized to compare individuals, muscles and studies. Maximum voluntary isometric contraction (MVIC) and peak electrical activity (PEA) during movement are the most widely used forms of normalization. Objective: Compare inter-subject variability and investigate the association between the co-contraction indices of the vastus lateralis and biceps femoris during gait, normalized by MVIC and PEA. Methods: Thirty elderly women, aged 70.33 ± 3.69 years took part. Electrical muscle activity during MVIC and gait was recorded using a Biopac MP100 electromyograph. MVIC was performed in a Biodex isokinetic dynamometer. For normalization, the signals were divided by the Root Mean Square values of MVIC and PEA of gait. Results: The coefficient of variation of non-normalized data was 69.3%, and those normalized by PEA and MVIC were 30.4% and 48.9% respectively. Linear regression analysis resulted in a prediction model: PEA = 0.04 + 0.16 x MVIC. The goodness of fit of the regression model was statistically significant (p=0.02). The confidence interval (95% CI) for the intercept was between 0.02 and 0.29 and for MVIC between 0.03 and 0.06. Conclusions: The data normalized by PEA showed less variation than those normalized by MVIC. A 100% variation in data normalized by MVIC resulted in a 16% variation in data normalized by PEA, while variation in normalization by MVIC accounts for 17% of the variation in normalization by PEA and vice versa.


Resumo Introdução: Analisa-se co-contração muscular através dos sinais eletromiográficos, os quais são normalizados para permitir comparação entre indivíduos, músculos e estudos. A contração voluntária máxima isométrica (CVMi) e o pico da atividade elétrica (PAE) durante o ato motor são as formas de normalização mais utilizadas. Objetivos: Comparar a variabilidade inter-sujeitos e investigar a associação entre os índices de co-contração, do vasto lateral e bíceps femoral durante a marcha, normalizados pela CVMi e PAE. Métodos: Participaram 30 idosas, idade 70,33 ± 3,69 anos. A atividade elétrica dos músculos durante a CVMi e na marcha foi registrada pelo eletromiógrafo Biopac MP100. A CVMi foi realizada no dinamômetro isocinético Biodex. Para normalização, os sinais foram divididos pelos valores do Root Mean Square da CVMi e pelo PAE da marcha. Resultados: O coeficiente de variação dos dados não normalizados foi 69,3%, e dos normalizados pelo PAE e CVMi foram 30,4% e 48,9% respectivamente. A análise de regressão linear produziu o modelo de predição: PAE = 0,04 + 0,16 x CVMi. O ajuste do modelo de regressão foi estatisticamente significante (p=0,02). O intervalo de confiança (IC95%) para o intercepto foi de 0,02 a 0,29 e para a CVMi foi de 0,03 a 0,06. Conclusão: Os dados normalizados pelo PAE apresentaram menor variação que os normalizados pela CVMi. Uma variação de 100% nos dados normalizados pela CVMi resulta em 16% de variação nos dados normalizados pelo PAE, enquanto a variação da normalização pela CVMi é responsável por 17% de variação da normalização pelo PAE e vice-versa.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA