RESUMO
Human immunodeficiency virus (HIV) infection was considered a contraindication for solid organ transplantation (SOT) in the past. However, HIV management has improved since highly active antiretroviral therapy (HAART) became available in 1996, and the long-term survival of patients living with HIV has led many transplant programs to reevaluate their policies regarding the exclusion of patients with HIV infection.Based on the available data in the medical literature and the cumulative experience of transplantation in HIV-positive patients at our hospital, the aim of the present article is to outline the criteria for transplantation in HIV-positive patients as recommended by the Immunocompromised Host Committee of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo.
Assuntos
Infecções por HIV/cirurgia , Hospitais Universitários/normas , Transplante de Órgãos/normas , Brasil , Humanos , Seleção de Pacientes , TransplantadosRESUMO
Human immunodeficiency virus (HIV) infection was considered a contraindication for solid organ transplantation (SOT) in the past. However, HIV management has improved since highly active antiretroviral therapy (HAART) became available in 1996, and the long-term survival of patients living with HIV has led many transplant programs to reevaluate their policies regarding the exclusion of patients with HIV infection. Based on the available data in the medical literature and the cumulative experience of transplantation in HIV-positive patients at our hospital, the aim of the present article is to outline the criteria for transplantation in HIV-positive patients as recommended by the Immunocompromised Host Committee of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo.
Assuntos
Humanos , Infecções por HIV/cirurgia , Transplante de Órgãos/normas , Hospitais Universitários/normas , Brasil , Seleção de Pacientes , TransplantadosRESUMO
Epstein-Barr virus (EBV)-related post-transplant lymphoproliferative disease (PTLD) is one of the most serious complications associated with solid organ and hematopoietic stem cell transplantation. PTLD is most frequently seen with primary EBV infection post-transplant, a common scenario for pediatric solid organ recipients. Risk factors for infection or reactivation of EBV following solid organ transplant are stronger immunosuppressive therapy regimens, and being seronegative for receptor. For hematopoietic stem cell transplantation, the risk factors relate to the type of transplant, human leukocyte antigen disparity, the use of stronger immunosuppressants, T-cell depletion, and severe graft-versus-host disease. Mortality is high, and most frequent in patients who develop PTLD in the first six months post-transplant. The primary goal of this article is to provide an overview of the clinical manifestations, diagnosis, accepted therapies, and management of EBV infection in transplant recipients, and to suggest that the adoption of monitoring protocols could contribute to a reduction in related complications.
Assuntos
Humanos , Infecções por Vírus Epstein-Barr , Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas/efeitos adversos , Transtornos Linfoproliferativos/virologia , Transplante de Órgãos/efeitos adversos , Infecções por Vírus Epstein-Barr/complicações , Infecções por Vírus Epstein-Barr/prevenção & controle , Infecções por Vírus Epstein-Barr/terapia , Terapia de Imunossupressão/métodos , Imunossupressores/uso terapêutico , Fatores de RiscoRESUMO
A presente carta ao Editor aborda os artigos de Silva et al. Õ e de Castro et al. ² que nos levam a dois tipos de comentários: o primeiro de ordem linguística, e o segundo referente a aspectos médicos.
The present letter to the Editor regards the articles by de Silva et al. Õ and de Castro et al. ² that lead us to two kinds of comments, the first refers to the language, and the second comment refers to the medical aspects.
Assuntos
Humanos , Agulhas , Derivação Arteriovenosa Cirúrgica/métodos , Capacitação em Serviço/métodos , Cateterismo/métodos , Equipe de Enfermagem/métodos , Diálise Renal/métodos , Terminologia como AssuntoRESUMO
Insuficiência renal crônica secundária à amiloidose renal é rara, acometendo cerca de 0,5% dos urêmicos terminais. Säo muitas as doenças sistêmicas que podem produzir amiloidose renal. No Brasil a hanseníase é causa freqüente. Até há alguns anos tais pacientes eram recusados nos programas de diálise e transplante renal, como, em geral, todos aqueles portadores de doenças sistêmicas. Atualmente näo existem mais tais restriçöes e o sucesso de tais terapêuticas substitutivas tem sido relatado. A evoluçäo do paciente com amiloidose submetido a transplante renal é melhor do que quando mantido em diálise crônica, embora em ambos os casos seja inferior à populaçäo geral. A recidiva da amiloidose no rim transplantado é freqüente, pode ser precoce e ter evoluçäo longa. Näo foi descrita ainda perda do enxerto decorrente de recidiva. Nos pacientes portadores de hanseníase ela pode ocorrer precocemente, mesmo quando a doença esteja quiescente. A colchicina parece ser benéfica na profilaxia da recidiva em pacientes com febre familiar do Mediterrâneo. Nos demais casos seu papel ainda está para ser demonstrado. Complicaçöes infecciosas no paciente transplantado parecem ser mais freqüentes no paciente com amiloidose do que naqueles da populaçäo geral. A amiloidose sistêmica pode ser um risco adicional para o paciente. Em suma, apesar da possibilidade de recidiva, de uma possível maior predisposiçäo a infecçöes e dos riscos adicionais trazidos pela amiloidose sistêmcia, o transplante renal em portadores de amiloidose é uma modalidade terapêutica satisfatória e superior à diálise crônica. Sobrevidas superiores a dez anos têm sido descritas
Assuntos
Humanos , Amiloidose/cirurgia , Falência Renal Crônica/cirurgia , Rim/transplante , Amiloidose/complicações , Amiloide/metabolismo , Nefropatias/etiologia , Glomérulos Renais/metabolismo , RecidivaRESUMO
Na Unidade de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo, 12 pacientes portadores de lúpus eritematoso disseminado foram submetidos a 14 transplantes renais no período de 1975 a 1985. Onze pacientes eram do sexo feminino. O transplante foi realizado, em média, aos 28 anos, após cerca de nove anos de doença. A sobrevida atuarial dos pacientes foi de 81%, do 1§ ao 4§ ano, e do enxerto, 64%, 59% e 59% no 1§, 2§ e 4§ ano de seguimento. Três pacientes perderam os rins e retornaram para a diálise. Três pacientes faleceram, dois precocemente e um após seis anos do transplante. Dois rins foram perdidos por rejeiçäo hiperaguda. Uma paciente teve atividade sistêmica da doença caracterizada por plaquetopenia e hipocomplementemia, sem comprometimento renal, e outra teve recidiva da nefropatia no 5§ mês pós-transplante, evoluindo para uremia após quatro anos e meio. Conclui-se, após análise da casuística e revisäo da literatura, que o transplante renal é a terapêutica de escolha para o paciente lúpico em uremia
Assuntos
Adolescente , Adulto , Humanos , Masculino , Feminino , Rim/transplante , Nefrite Lúpica/cirurgia , Análise Atuarial , Diálise , Rejeição de Enxerto , Complicações Pós-Operatórias , RecidivaRESUMO
Tuberculose (TB) foi diagnosticada em 25 de 466 pacientes submetidos a transplante renal. A TB surgiu entre 1 mês e 9 anos pós-transplante. O pulmäo foi acometido em 76% dos casos, isoladamente (56%), ou associado a outras localizaçöes (20%). Os outros órgäos envolvidos foram: pele, articulaçöes, testículos, trato urinário, sistema nervoso central e linfonodos. O diagnóstico foi confirmado por biópsia em 64% dos casos, pela identificaçäo do bacilo em 24% e apenas à necrópsia em 12%. Três formas histológicas foram identificadas: exudativa (nos casos de aparecimento precoce e de maior gravidade) granulomatosa (naqueles benignos e de aparecimento tardio) e mista (naqueles intermediários). As doses de azotioprina foram constantes ao longo do período pós-transplante, tanto no grupo tyberculoso como no controle, bem como nos pacientes tuberculosos que faleceram e que se curaram. O número de crises de rejeiçäo tratadas foi maior no grupo TB do que no grupo controle. As doses de prednisoma e o número de crises de rejeiçäo foram maiores nos pacientes tuberculosos que faleceram do que naqueles que sobreviveram. Quinze pacientes se curaram e 10 faleceram, oito de causas relacionadas à TB. Seis destes óbitos ocorreram nos 6 primeiros meses pós-transplante. Em um paciente a TB foi transmitida pelo enxerto
Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Rim/transplante , Complicações Pós-Operatórias , Transplante/efeitos adversos , Tuberculose Pulmonar/etiologia , Tuberculose/etiologia , Terapia de ImunossupressãoRESUMO
É feita revisäo da literatura sobre nefropatia e transplante renal na púrpura de Henock-Schönlein e säo descritos dois casos de transplante renal em portadores dessa doença. Ambos eram crianças que haviam evoluído rapidamente para uremia após o início da púrpura e que receberam rins, uma do pai e a outra de cadáver. O primeiro paciente evoluiu bem, apesar de crises de rejeiçäo terem ocorrido. A segunda paciente teve rejeiçäo humoral grave duas semanas após o transplante, retornando à diálise. Näo houve evidências de recidiva, tanto do quadro sistêmico como da nefropatia