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1.
Rev Panam Salud Publica ; 17(1): 30-7, 2005 Jan.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-15720879

RESUMO

OBJECTIVE: To determine the prevalence of liver changes in workers at an oil refinery located in the state of Bahia, Brazil, as compared to a reference population with no occupational exposure to chemical products, and to describe the factors associated with the observed differences in prevalence. METHODS: We studied workers at the refinery and at the company's central management office located in the city of Salvador, which is the state capital. Blood samples of 692 refinery workers and 377 workers from the reference population were analyzed. Cases were defined as individuals presenting high serum levels of both gammaglutamyltransferase (GGT) and alanine aminotransferase (ALT) (GGT > 50 U/L for males and > 32 U/L for females; ALT > 50 U/L). Data were collected on age, sex, weight, height, years working for the company, use of alcohol, smoking habits, physical exercise, occupational exposure to chemical products, use of personal safety equipment, and medical history of hepatitis, jaundice, and obesity. RESULTS: The prevalence of liver changes among refinery workers was 15.3% (95% CI: 12.5 to 18.1), vs. 3.8% (95% CI: 1,8 to 5,8) in the reference population. According to multiple logistic regression analysis, the prevalence of liver changes among refinery workers was 3.56 times greater (95% CI: 1,99 to 6,38) than in the reference population, regardless of the presence of other relevant co-variables, such as obesity, exercise, smoking, and alcohol consumption. CONCLUSIONS: These results suggest that occupational exposure may play a major role in the development of liver changes among workers at the oil refinery where the study was carried out.


Assuntos
Doença Hepática Induzida por Substâncias e Drogas , Exposição Ocupacional , Petróleo/efeitos adversos , Adulto , Idoso , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Feminino , Humanos , Hepatopatias/sangue , Hepatopatias/epidemiologia , Testes de Função Hepática , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Profissionais/epidemiologia , Prevalência , Análise de Regressão , Fatores de Risco
2.
Rev. panam. salud pública ; 17(1): 30-37, ene. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-402880

RESUMO

Objetivo. Determinar a prevalência de alterações nas enzimas hepáticas de trabalhadores de uma refinaria de petróleo localizada no Estado da Bahia em comparação a uma população de referência não ocupacionalmente exposta a produtos químicos, e descrever os fatores associados à variação nessa prevalência. Método. Foram avaliados os trabalhadores da refinaria e os funcionários do escritório da gerência administrativa da empresa, situada em Salvador, capital do Estado da Bahia. Estudaram-se amostras de sangue de 692 trabalhadores da refinaria e de 377 trabalhadores da população de referência. Classificaram-se como casos de alterações hepáticas indivíduos que apresentaram valo res acima dos padrões de referência simultaneamente para gama-glutamiltransferase (GGT) (> 50 U/L para o sexo masculino e > 32 U/L para o sexo feminino) e alanina aminotrans ferase (ALT) (> 50 U/L). Foram coletadas informações sobre idade, sexo, peso, altura, tempo de serviço, uso de álcool, hábito de fumar, exercício físico, exposição ocupacional a produtos químicos, uso de equipamento de proteção individual e antecedentes médicos de hepatite, icterícia e obesidade. Resultados. A prevalência de alterações hepáticas na refinaria foi de 15,3% (IC95%: 12,5 a 18,1), contra 3,8% (IC95%: 1,8 a 5,8) na população de referência. A análise de regressão logística múltipla estimou que os trabalhadores da refinaria apresentavam uma prevalência de alterações hepáticas 3,56 vezes maior (IC95%: 1,99 a 6,38) do que a prevalência observada na população de referência, independentemente de outras covariáveis relevantes, como obesidade, prática de exercícios físicos, fumo e bebida alcoólica. Conclusões. Os resultados sugerem que a exposição ocupacional desempenha um papel importante na determinação das alterações hepáticas nos trabalhadores dessa refinaria de petróleo


Objective. To determine the prevalence of liver changes in workers at an oil refinery located in the state of Bahia, Brazil, as compared to a reference population with no occupational exposure to chemical products, and to describe the factors associated with the observed differences in prevalence. Methods. We studied workers at the refinery and at the company's central management office located in the city of Salvador, which is the state capital. Blood samples of 692 refinery workers and 377 workers from the reference population were analyzed. Cases were defined as individuals presenting high serum levels of both gammaglutamyltransferase (GGT) and alanine aminotransferase (ALT) (GGT > 50 U/L for males and > 32 U/L for females; ALT > 50 U/L). Data were collected on age, sex, weight, height, years working for the company, use of alcohol, smoking habits, physical exercise, occupational exposure to chemical products, use of personal safety equipment, and medical history of hepatitis, jaundice, and obesity. Results. The prevalence of liver changes among refinery workers was 15.3% (95% CI: 12.5 to 18.1), vs. 3.8% (95% CI: 1,8 to 5,8) in the reference population. According to multiple logistic regression analysis, the prevalence of liver changes among refinery workers was 3.56 times greater (95% CI: 1,99 to 6,38) than in the reference population, regardless of the presence of other relevant co-variables, such as obesity, exercise, smoking, and alcohol consumption. Conclusions. These results suggest that occupational exposure may play a major role in the development of liver changes among workers at the oil refinery where the study was carried out


Assuntos
Alanina Transaminase , Exposição Ocupacional , Indústria de Petróleo e Gás , Brasil
4.
Rev. baiana saúde pública ; 28(2): 167-179, jul.-dez.2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-404564

RESUMO

São descritas características clínicas, epidemiológicas e laboratoriais de 548 casos com alterações hepáticas laboratoriais em trabalhadores de uma refinaria de petróleo na Bahia, Brasil. Os "casos" foram definidos por uma alteração acima de 10por cento do valor de referência nas dosagens de aspartato-amino-transferase (AST), alanina-amino-transferase (ALT), gama-glutamiltranspeptidase (GGT), bilirrubina direta (BD), bilirrubina indireta (BI) ou fosfatase alcalina (FA). A alteração de GGT isoladamente e a combinação GGT + ALT foram as mais freqüentes, encontradas em 72,4por cento e 41,4por cento do grupo, respectivamente. Cerca de 30por cento apresentaram elevação de GGT+ALT+AST. A média de idade foi de 38,5 mais ou menos 7,2 anos e 92,5por cento trabalhavam em setores de produção; cerca de 78,3por cento referiram exposição a produtos químicos e 36,5por cento tinham mais de 20 anos de trabalho na refinaria. Consumo de álcool foi relatado por 90,5por cento dos casos e o teste C.A.G.E. foi positivo para 15,7por cento do grupo estudado. Foram anotados os antecedentes médicos referidos de hepatite (8,6por cento), icterícia (7,1por cento), esquistossomose mansoni (23,2por cento), transfusão sanguínea (1,4por cento), obesidade (30,1por cento) e uso diário ou freqüente de álcool (17,8por cento). Nenhuma dessas características foi referida por 26,0por cento dos trabalhadores, o que sugere a possibilidade de etiologias ocupacionais para as alterações hepáticas.


Assuntos
Humanos , Bilirrubina , Doença Hepática Induzida por Substâncias e Drogas , Gastroenterologia , Indústria de Petróleo e Gás
5.
Rev. saúde pública ; 29(6): 478-87, dez. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-162229

RESUMO

A hipótese de que a exposiçäo ao ruído ocupacional estava positivamente associada à hipertensäo arterial foi avaliada em um estudo transversal, realizado com um grupo de 276 pacientes, admitidos em um ambulatório de saúde do trabalhador do Sistema Unico de Saúde, atendidos nos primeiros seis meses de 1992. A exposiçäo ao ruído teve duas medidas: história referida de exposiçäo ocupacional ao ruído e o diagnóstico de disacusia ocupacional. A hipertensäo arterial foi definida de acordo com os critérios da OMS, incluindo-se também a referência a tratamento anti-hipertensivo. Dados obtidos através da análise estratificada e da modelagem logística näo-condicional revelam que a hipótese näo foi confirmada: näo se encontrou diferenças entre a pressäo sistólica ou diastólica ou entre as proporçöes de hipertensäo entre indivíduos expostos ou näo expostos. Todavia, verificou-se aumento estatisticamente significante (alfa=0,05) da medida de efeito quando o nível de educaçäo era baixo (até o primeiro grau completo), o que parece indicar maior intensidade ou duraçäo da exposiçäo entre os trabalhadores desse grupo. Isto pode ser outra evidência da desigualdade social subjacente à distribuiçäo da exposiçäo entre trabalhadores no ambiente de trabalho, o que deverá ser focalizado, com mais profundidade, em estudos futuros


Assuntos
Humanos , Ruído Ocupacional/efeitos adversos , Hipertensão/epidemiologia , Perda Auditiva Provocada por Ruído/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Exposição Ocupacional , Pressão Arterial
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