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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 186-186, abr. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438106

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os quadros de Síncope habitualmente se iniciam na adolescência. Aproximadamente 20% da população experimenta o primeiro episódio de desmaio entre 10 e 20 anos. Apesar de extremamente angustiantes estes nem sempre são investigados. Apenas 25 a 50% dos pacientes são avaliados nos serviços de saúde. Entretanto alguns casos merecem tratamento pelo risco de eventos e necessitam de acompanhamento especializado, inclusive para monitorização da indicação de dispositivos de marcapasso (MP) em caso de refratariedade ao tratamento clínico. Isto ocorre em alguns caos de síncope de padrão neuromediado do tipo cardioinibitória com pausa (Síncope cardioinibitória 2b ao Teste de Inclinação) OBJETIVO: Descrever o caso de uma paciente púbere pós com Síndrome de Down e síncopes de repetição de início recente com teste de inclinação (TI) positivo (resposta 2b). DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente 13 anos feminina, Síndrome de Down portadora de defeito do septo AV total em fase pós operatória de correção total com bom resultado cirúrgico. Iniciou concomitante a menarca quadro de sincope recorrente com pródromos (dor abdominal e palidez). Apresenta Holter sem alterações arrítmicas e ecocardiograma com FEVD no limite inferior da normalidade. Analise do ECG com sinais de bloqueio divisional ântero superior direito. Foi submetido a avaliação por TI. Realizou protocolo de inclinação passivo a 70 graus não sensibilizado. Após 5 minutos de repouso foi inclinada e se manteve estável por 7 minutos e no oitavo minuto de inclinação apresentou dor abdominal, seguida de sincope com resposta cardioinibitória 2b e pausa de 48 segundos (fig 1) apesar do retorno a posição de Trendelenburgo (-30 graus). Houve retorno dos batimentos cardíacos com recuperação imediata do nível de consciência. Iniciado tratamento clínico com orientação de aumento da ingesta hídrica, suspender fatores desencadeantes (ortostase prolongada, ambientes quentes por exemplo) e mantido a monitorização rigorosa com intuito de avaliar a refratariedade e a necessidade de indicação de MP. CONCLUSÃO: 1) Os quadros de síncope neuromediada são particularmente frequentes durante a adolescência, principalmente após o estirão do crescimento 2) As respostas cardioinibitórias podem se instalar subitamente e serem de grande repercussão. Apesar deste fato o tratamento clínico deve ser sempre priorizado; 3) O paciente deve ser monitorizado quanto as recorrências e refratariedade ao tratamento clínico para indicação precisa de MP em pacientes com síncope cardioinibitória 2b com grandes pausas refratária à medidas gerais.


Assuntos
Animais , Feminino , Adolescente , Síncope , Cardiopatias Congênitas
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 171-171, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377835

RESUMO

INTRODUÇÃO: Fístula de Gerbode é uma comunicação entre o ventrículo esquerdo e o átrio direito (VE-AD). O defeito é raro, pode ser congênito ou adquirido. A forma adquirida é mais frequentemente observada após cirurgia valvar, endocardite ou infarto. Relataremos 2 casos de pacientes com fístula de Gerbode adquirida pós-intervenção valvar. Caso 1: Mulher, 56 anos, com diagnóstico pré-operatório de insuficiência mitral (IM) importante, fibrilação atrial, hipertensão pulmonar (HP) e insuficiência tricúspide (IT) discreta. Foi submetida à plastia mitral, tricúspide e exclusão de ambas as auriculetas. Um ano após a cirurgia, paciente assintomática, sem sinais de insuficiência cardíaca (IC), porém foi auscultado um sopro sistólico rude em borda esternal esquerda (BEE). O ecocardiograma transesofágico (ETE) demonstrou presença da fístula com 3,5mm do VE para o AD com gradiente de VE-AD de 95 mmHg, redução da HP (de 50 para 36 mmHg) e função do VD normal. A paciente foi mantido em observação. Caso 2: Homem, 61 anos, diagnóstico pré-operatório de IM importante primária, HP importante (PSAP 116mmHg) e IT moderada. Foi submetido a implante de bioprótese mitral e plastia tricúspide. Evoluiu com melhora sintomática e redução da HP. Foi observado sopro sistólico rude em BEE. O ETE demonstrou uma fístula VE-AD, com gradiente de 92 mmHg. Paciente assintomático, sem repercussão hemodinâmica, mantido em tratamento conservador. DISCUSSÃO: Na literatura, a evolução de casos com a fístula varia desde assintomáticos até desfechos desfavoráveis como insuficiência cardíaca, endocardite e necessidade de oclusão da fístula. Apesar de ser relatado como defeito raro, a incidência está aumentando devido ao maior número de intervenção cirúrgica. O diagnóstico é difícil e muitas vezes necessário complementação com ETE para melhor definição do tamanho e localização do defeito e para melhor programação da correção quando houver indicação. A intervenção pode ser cirúrgica ou percutânea. Em paciente assintomáticos, defeitos pequenos e sem sobrecarga de VD podem ser mantidos em conduta conservadora desde que com acompanhamento frequente. CONCLUSÃO: Foram relatados dois casos de fístula de Gerbode (comunicação entre o VE e o AD) adquiridas após cirurgia de correção valvar. Ambos os pacientes relatados foram tratados clinicamente, estão em CF I, sem alterações das câmaras cardíacas.


Assuntos
Comunicação Interatrial , Comunicação Interventricular , Fibrilação Atrial , Hipertensão Pulmonar , Insuficiência da Valva Mitral
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