Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 224-224, set.2024. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568418

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização miocárdica continua sendo realizada em grande número de pacientes. Apesar dos enxertos arteriais serem preferidos devido sua patência, enxertos de veia safena continuam sendo usados regularmente. Os aneurismas de enxertos venosos são uma rara complicação cirúrgica tardia, aprensentandose em média 10 anos após a revascularização. A maioria dos pacientes com aneurisma são assintomáticos e suas principais complicações são embolização distal, IAM e formação de fístula e rotura. RELATO DE CASO: Paciente feminina, 65 anos, com antecedente de RVM com ponte mamária para coronária descendente anterior (MIE-DA) e pontes safena para diagonal, primeiro e segundo marginal e coronária direita. Em cateterismo 2023, ponte MIE-DA estava pérvia, com oclusão das demais. Relatou dor torácica típica, com piora do padrão há 15 dias. Apresentou ECG com padrão de isquemia circunferencial e curva ascendente de troponina, sendo Internada por IAMSSST. No ecocardiograma visualizou-se aumento da porção distal de aorta ascendente com grande dilatação e formação de uma neocavidade medindo 63x57mm, adjacente a parede posterior da aorta ascendente próximo a junção sinotubular com fluxo, rechaçando a parede do átrio esquerdo e o anel valvar mitral e possível compressão do tronco da coronária esquerda e artéria pulmonar. À ressonância cardíaca evidenciou neocavidade junto à raiz da aorta e porção ascendente com sinais de compressão extrínseca importante das artérias pulmonares. Foi considerado como hipótese diagnóstica um aneurisma do enxerto Ao-MG2, com compressão extrínseca da circulação coronariana causando dor e isquemia. DISCUSSÃO: Aneurisma de enxertos venosos geralmente são assintomáticos, mesmo quando possuem diâmetros entre 5 e 10 cm. A compressão do leito coronariano nativo por efeito de massa pode levar a IAM, até mesmo com alteração de ECG, como observado no caso relatado. O tratamento mais comumente proposto é a correção cirúrgica, contudo, em pacientes com múltiplas toracotomias e alto risco cirúrgico, pode-se optar pela embolização percutânea. CONCLUSÃO: Apesar de complicação relativamente rara, os aneurismas de enxertos venosos devem ser considerados diante de episódio de dor torácica em pacientes previamente submetidos à revascularização miocárdica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Veia Safena/cirurgia , Doença da Artéria Coronariana , Aneurisma/complicações , Dor no Peito , Isquemia , Revascularização Miocárdica
2.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(3 supl. 1): 10-10, jul.-set. 2024.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1566689

RESUMO

CASE REPORT: A 13yo patient, with a history of Kawasaki disease at the age of 2yo, diagnosed at the time with coronary artery aneurysm, treated with immunoglobulin and continued dual antiplatelet. Without follow-up, remained asymptomatic until January 2024, when has began to develop sporadic episodes of short-term chest pain, without well-identified triggering factors. He underwent Cardiac Computed Tomography Angiography (CCTA) demonstrating partially thrombosed aneurysm and calcified walls in the middle segment of the Right Coronary Artery (RCA), measuring 23 mm length and diameters of 12 x 10.5mm, with slight luminal reduction (Figure 1); There was also evidence of an aneurysm at the origin of the Circumflex Artery (ACx) with diameters of 7 x 6 mm without signs of a thrombus (Figure 2). After the test results, antithrombotic therapy and outpatient follow-up care was estabilished. In subsequent evaluations, the patient reported absent of new episodes of chest pain. DISCUSSION: An aneurism of coronary artery is an uncomun lesion, wich is defined as a 50% or greater increase in coronary artery diameter compared with an adjacent arterial segment. The number of complications related to coronary aneurysm are many, and includes embolic phenomenon, thrombosis, spasm, arteriovenous fistulization, and rupture. Kawasaki desease is a granulomatous inflammatory vasculitis wich can affect different anatomic regions of the heart, including the coronary arteries in 20-40% of the cases leading to stenosis or aneurysms. To date, there is no consensus on the most assertive method for diagnosing Kawasaki disease when transthoracic echocardiography is limitated. However, CCTA has been shown to be highly specific and sensitive for the accurate detection of coronary artery aneurysms. It can be considered a better and safer strategy, since it doesn't expose this population, pediatric in most cases, to the risk of possible procedural and vascular complications associated with invasive coronary angiography; and it has been also shownd to be superior to transthoracic echocardiogram. CONCLUSION: Based on the results demonstrated by imaging exams illustrated in the case described, we can highlight that CCTA can be considered a superior diagnostic instrument. As it is a non-invasive method, it offers a better safety profile for the diagnosis and long-term follow-up of patients with coronary artery aneurysm, to quickly guide appropriate management in order to avoid complications.


Assuntos
Síndrome de Linfonodos Mucocutâneos , Aneurisma Coronário
3.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(3 supl. 1): 14-14, jul.-set. 2024.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1566700

RESUMO

CASE: We present the case of a 58yo woman, with a history of rheumatic mitral valve disease and Atrial Fibrillation (AF), who underwent mitral valve replacement surgery with bioprosthesis implanted in 1992. Since 2021, she presented symptoms of heart failure, with evidence of severe tricuspid valve insufficiency, mitral prothesis dysfunction (insufficiency) and biatrial enlargement; echocardiography showed left atrium (LA) indexed volume of 178 ml/m² and anteroposterior measurement of 64mm. Due to COVID-19 pandemic related delays, she awaited surgery until 2024, when cardiac magnetic resonance (CMR) was performed to interoperative programming. CMR showed an increase in LA measures, with an anteroposterior diameter of 75 mm and indexed volume of 263 ml/m² by the biplanar method and 333 ml/m² by volumetry. No thrombi were visualized at the LA. DISCUSSION: A giant left atrium (GLA) is a rare condition, more commonly related to rheumatic mitral valve disease. The most used definition is an anteroposterior size of 65mm in the parasternal long axis view on echocardiogram; this view is mimicked in the CMR, with higher space resolution, as a 3-chamber scan. At CMR, the estimation of the total volume of the LA using the biplanar method in scenarios of great deformation of the cavity is less accurate, hence volumetry is a more reliable measurement. However, when less accurate methods are implemented, GLA can be mistaken with tumors and pericardial effusion, leading to interventions such as biopsies or pericardiocentesis, that can be particularly dangerous in this setting. The consequences of GLA involve symptoms related to extra-cardiac compression, refractory thrombus formation and AF. The main indication to perform LA volume reduction surgery is generally related to the occurrence of such complications; otherwise, the mitral valve replacement itself showed to be capable of eventual reduction of the LA size. CONCLUSION: GLA is a rare condition that can be mistaken with a few possible differential diagnoses when less accurate methods are implemented, which may lead particularly dangerous procedures in this setting. Advanced cardiovascular imaging methods such as CMR can be useful in this differentiation and offer high spatial resolution, enabling the correct diagnosis and surgical programming. Furthermore, GLA quantitative evaluation by volumetry instead of the biplanar method in these cases of large deformity ensures better accuracy of the values obtained.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Pericardiocentese
4.
ABC., imagem cardiovasc ; 37(3 supl. 1): 21-21, jul.-set. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1566802

RESUMO

APRESENTAÇÃO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 38 anos, hipertensa, procurou atendimento com queixa de dispneia de início recente. Relata diagnóstico de fibrilação atrial e trombo em ventrículo esquerdo, com início de anticoagulação oral. Na internação foi realizada ressonância magnética cardíaca (RMC) que evidenciou preenchimento da cavidade do ventrículo esquerdo com tecido fibrótico na porção apical e dos segmentos inferior e inferolateral médios, causando obliteração apical e realce tardio subendocárdico na porção apical ("morfologia em V"). Além disso, observou-se aumento do átrio esquerdo, fração de ejeção ventricular esquerda preservada e insuficiência mitral. Os achados foram sugestivos de endomiocardiofibrose. Foi introduzido tratamento medicamentoso para insuficiência cardíaca, além da manutenção de terapia anticoagulante. DISCUSSÃO: A endomiocardiofibrose (EMC) é uma forma de cardiomiopatia restritiva de etiologia desconhecida, caracterizada por fibrose endocárdica dos ápices e vias de entrada de um ou ambos os ventrículos, levando à obliteração da cavidade ventricular e regurgitação das valvas atrioventriculares. É predominante nas regiões tropicais e subtropicais, afetando a população mais jovem. Fatores dietéticos, ambientais e infecciosos também podem estar associados, levando a um processo inflamatório e hipereosinofílico. A característica marcante da doença consiste no depósito de colágeno e proliferação de fibroblastos, levando a obliteração fibrótica do ventrículo e consequentemente à cardiomiopatia restritiva. As imagens de RMC são capazes de fornecer os volumes cardíacos e a função sistólica ventricular, além de distinguir a EMF de outras cardiomiopatias restritivas pela presença de fibrose subendocárdica e obliteração apical, podendo também demonstrar o padrão típico de realce tardio e a presença de trombo no ápice do ventrículo. O realce tardio estende-se da região subvalvar até o ápice dos ventrículos, onde é mais proeminente. Possui uma aparência de 3 camadas (sinal do duplo V), com uma camada interna sem perfusão devido à presença de trombo, uma camada intermediária refletindo o tecido fibrótico e uma camada externa de miocárdio quase normal. CONCLUSÃO: A EMF é uma doença com etiopatogenia não totalmente compreendida que consiste em uma das causas de cardimiopatia restritiva. A RMC é um exame de extrema importância para o diagnóstico de EMF, capaz de fornecer informações sobre a morfologia ventricular e caracterização tecidual.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Fibrose Endomiocárdica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA