RESUMO
Objetivo: identificar o nível de estresse ocupacional de nutricionistas atuantes na alimentação coletiva. Método: estudo transversal e quantitativo realizado com nutricionistas da área de alimentação coletiva, de ambos os sexos. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de questionário online, auto preenchido pelo voluntário. Resultados: verificou-se nível moderado e alto de estresse nos nutricionistas estudados. Esses resultados são preocupantes, sendo necessário ações aliadas a programas de prevenção. Os principais estressores são: deficiência nos treinamentos e pouca perspectiva de crescimento na carreira. A variável estresse apresentou associação estatística com as variáveis filhos (p=0,0152) e renda mensal (p=0,0387). Conclusão: torna-se fundamental consolidar ações de intervenções visando prevenir e minimizar tal resultado, por meio de ações de orientação no processo de formação ao ingressar na organização bem como no desenvolvimento de habilidades de enfrentamento.
Objective: to identify the level of occupational stress of nutritionists working in collective feeding. Method: cross-sectional and quantitative study carried out with nutritionists in the área of collective feeding, of both sex. Data were obtained through the application of an online questionnaire, self-completed by the volunteer. Results: moderate and high levels of stress were found in the nutritionists studied. These results are worrying, requiring actions combined with prevention programs. The main stressors are: deficiency in training and little prospecto f career growth. The stress variable showed a statistical association with the child variables (p=0.0152) and monthly income (p=0.0387). Conclusion: it becomes essential to consolidate intervention actions aimed at preventing and minimizing this result, through guidance actions in the training process when joining the organization as well as in the development of coping skills.
Objetivo: identificar el nivel de estrés laboral de nutricionistas que trabajan en alimentación colectiva. Método: estudio transversal y cuantitativo realizado con nutricionistas del área de alimentación colectiva, de ambos sexos. Los datos se obtuvieron mediante la aplicación de un cuestionario em línea, autocompletado por el voluntario. Resultados: se encontraron niveles moderados y altos de estrés em los nutricionistas estudiados. Estos resultados son preocupantes, requiriendo acciones combinadas con programas de prevención. Los principales factores de estrés son: deficiencia em la formación y pocas perspectivas de crecimiento profesional. La variable estrés mostro asociación estadística com las variables hijo (p=0,0152) e ingresso mensual (p=0,0387). Conclusión: se hace imprescindible consolidar acciones de intervención encaminadas a prevenir y minimizar este resultado, a través de acciones de orientación en el proceso de formación al ingresso a la organización así como em el desarrollo de habilidades de afrontamiento.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Nutricionistas/estatística & dados numéricos , Serviços de Alimentação/estatística & dados numéricos , Estresse Ocupacional/epidemiologia , Riscos Ocupacionais , Estudos Transversais , Saúde OcupacionalRESUMO
Demanda-se dentro de uma unidade de alimentação e nutrição (UAN) condições higiênicossanitárias apropriadas e que estejam de acordo com a legislação, a fim de manter o alimento inócuo e em perfeitas condições de higiene, para que não sejam prejudiciais à saúde do indivíduo. Assim, a adoção de boas práticas é uma das formas de redução de riscos à saúde do consumidor. Tendo em vista o manipulador como principal via de contaminação, o presente artigo objetivou avaliar a capacitação de manipuladores abordando temas como boas práticas de manipulação, doenças transmitidas por alimentos, contaminantes alimentares, manipulação higiênica dos alimentos e controle da temperatura de exposição dos alimentos (binômio tempo/temperatura). A capacitação foi elaborada de acordo com a RDC 216, a CVS 05/2013 e o manual de boas práticas da ANVISA.
Assuntos
Humanos , Boas Práticas de Fabricação , Capacitação Profissional , Higiene dos Alimentos , Manipulação de Alimentos/legislação & jurisprudência , Educação em Saúde , Lista de ChecagemRESUMO
Este trabalho teve como objetivo analisar a qualidade global das refeições de uma unidade de alimentação e nutrição offshore. Foram avaliados o cardápio e as fichas técnicas das preparações do almoço. Para avaliação do cardápio foram utilizados o AQPC e IQR. Avaliou-se também a adequação ao PAT. O AQPC revelou positivamente a oferta de folhosos e frutas, uma baixíssima oferta de frituras e fritura associada a doces, regular monotonia de carnes gordurosas, e excesso de alimentos sulfurados e doces. O IQR obteve pontuação de 44,2 pontos, indicando inadequação. Pelo PAT foi encontrado um excesso de calorias, sub oferta de carboidratos e uma super oferta de gorduras. Para as proteínas o percentual encontrado foi 16,59%. Conclui-se que o cardápio está inadequado e necessita de ajustes para fornecer refeições equilibradas.
Assuntos
Humanos , Alimentação Coletiva , Planejamento de Cardápio , Qualidade dos Alimentos , Recomendações Nutricionais , Serviços de AlimentaçãoRESUMO
O controle higiênicossanitário de uma unidade hospitalar merece atenção, pois atende a comensais enfermos e o desperdício devem ser monitorados, pois indicam mau planejamento. O objetivo foi comparar a qualidade de fornecedores de hortifrutícolas de unidade hospitalar em Macaé-RJ. As hortifrutícolas perdidas foram pesadas e o preço real para cada fornecedor (FA, FB e FC) foi calculado após desconto do descarte. A adequação sanitária foi avaliada com lista de verificação. O FA teve aproveitamento quase total, além do maior percentual de adequação. O FB entregou goiabas com apenas 78,5% de aproveitamento, possível reflexo da inadequação no item "Matérias-primas". Já o FC teve apresentou 72,4% de adequação sanitária. O FA foi o melhor nas análises quantitativa e qualitativa, o FB melhorou seu desempenho, enquanto a qualidade do FC decaiu.
Assuntos
Perda e Desperdício de Alimentos , Distribuição de Produtos , Serviços de Alimentação/economia , Controle de Qualidade , Serviços Técnicos HospitalaresRESUMO
É importante o controle das etapas de produção de refeições para a garantia da qualidade, sendo fundamental o controle de estoque. Trabalho realizado em concessionária de alimentação coletiva, avaliou o grau de conformidade do estoque de UAN hospitalar, antes e após intervenções, utilizando instrumento de checagem elaborado para este fim. Utilizou-se a ferramenta 5w2h para diagnosticar a situação e propor um plano de ação. Foi adaptada uma lista de checagem baseada em legislações para identificar as não conformidades do estoque da UAN, composta por 35 itens subdivididos em 8 categorias, com as respostas do tipo Sim, Não ou NA (não se aplica). Com base no resultado foram propostas intervenções a baixo custo e em seguida utilizou-se novamente a lista de checagem adaptada para verificação do grau de conformidade e eficácia das intervenções. O grau de conformidade aumentou de 40% (14) para 62,8% (22), comprovando-se a importância deste tipo de monitoramento na produção de refeições.
Assuntos
Humanos , Alimentação Coletiva , Armazenamento de Alimentos/legislação & jurisprudência , Boas Práticas de Distribuição , Serviços de Alimentação/legislação & jurisprudência , Lista de Checagem , Serviços Técnicos HospitalaresRESUMO
Estudos na área de alimentação e nutrição em unidade offshore são escassos. Este trabalho teve como objetivo desenvolver um checklist para ser utilizado no controle de qualidade dos alimentos enviados e recebidos em unidades marítimas. Estudo descritivo observacional quantitativo, desenvolvido através de elaboração de um roteiro de inspeção com base nas legislações: Resolução RDC 216/04 e RDC 275/02 da ANVISA e Portaria CVS 05/13 da Secretaria de Estado da Saúde/SP. Foram abordados itens para controle de qualidade do rancho enviado e recebido em unidades de alimentação (UAN) offshore. Após o desenvolvimento do checklist o mesmo foi aplicado em uma UAN offshore para classificação da mesma. Após aplicação do checklist a empresa obteve 85% dos itens avaliados em conformidade, sendo classificada no grupo 1 de atendimento aos itens avaliados.
Assuntos
Humanos , Ambiente Marinho , Boas Práticas de Fabricação , Lista de Checagem/métodos , Serviços de Alimentação/legislação & jurisprudência , Controle de QualidadeRESUMO
As Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) institucionais são estabelecimentos onde a produção e distribuição de refeições ocorre dentro dos padrões dietéticos e higiênicossanitários, sob aspectos sensoriais e nutricionalmente equilibrados. Todas as áreas de uma UAN devem estar em conformidade para o bom funcionamento da unidade e adequada segurança dos funcionários e do alimento servido. O presente trabalho teve como objetivo elaborar um novo checklist de verificação de boas práticas para uma UAN localizada em Macaé. Trata-se de um estudo observacional, realizado no período de Agosto a Outubro de 2018 em 3 etapas. Dos 86 itens avaliados, 74 foram considerados conformes e 12 não conformes, o que representa 86% e 14%, respectivamente. Em comparação ao checklist que a unidade já possuía este novo se mostrou mais completo e de fácil aplicação.
Assuntos
Humanos , Boas Práticas de Fabricação , Lista de Checagem/métodos , Serviços de Alimentação/legislação & jurisprudência , Alimentação Coletiva , Controle de QualidadeRESUMO
Em alimentação coletiva, é preciso a adoção de medidas de prevenção contra a veiculação de possíveis agentes patogênicos e as boas práticas. O presente trabalho teve o objetivo de implantar um programa de atualização de treinamento aos colaboradores. Foi realizado dentre o período de Maio-Julho de 2018 um estudo transversal na UAN, verificando a necessidade em atualizar o treinamento dos colaboradores. O treinamento teve uma duração aproximada de 50 min, participaram 7 colaboradores. Dos participantes, somente 2 conseguiram ficar com as mãos completamente limpas após a dinâmica. Mesmo com os movimentos corretos, eles encontraram dificuldade em retirar todo o conteúdo, possibilitando assim a conscientização planejada com essa dinâmica. Dessa forma ressalta-se a vital importância da atualização de treinamentos, como uma ferramenta eficaz.
Assuntos
Humanos , Boas Práticas de Fabricação , Desenvolvimento de Pessoal , Manipulação de Alimentos , Tutoria , Serviços de Alimentação/normasRESUMO
Os rótulos presentes nas embalagens de alimentos industrializados são elementos identificadores que, além da função publicitária, devem fundamentalmente ser um meio de informação que permita ao consumidor uma escolha adequada. O presente trabalho teve como objetivo analisar as informações obrigatórias de rotulagem, em amostras de néctares de diferentes marcas e sabores. Sendo essas amostras coletadas em estabelecimentos comerciais no Município do Rio de Janeiro, em meados de 2017 e inicio de 2018. A grande maioria das bebidas foi fabricada em Minas Gerais. Não foram encontradas irregularidades na declaração das informações obrigatórias de rotulagem. Levando em conta as várias categorias de bebidas derivadas de frutas e as regulamentações que as diferenciam, foi possível através deste estudo obter o entendimento sobre as diferenças entre estas, identificando ainda as opções mais saudáveis.
Assuntos
Sucos de Frutas e Vegetais/análise , Rotulagem de Alimentos/normas , Padrão de Identidade e Qualidade para Produtos e ServiçosRESUMO
Demanda-se dentro de uma unidade de alimentação e nutrição (UAN) condições higiênicossanitárias apropriadas e que estejam de acordo com a legislação, a fim de manter o alimento inócuo e em perfeitas condições de higiene, para que não sejam prejudiciais à saúde do indivíduo. Assim, a adoção de boas práticas é uma das formas de redução de riscos à saúde do consumidor. Tendo em vista o manipulador como principal via de contaminação, o presente artigo objetivou avaliar a capacitação de manipuladores abordando temas como boas práticas de manipulação, doenças transmitidas por alimentos, contaminantes alimentares, manipulação higiênica dos alimentos e controle da temperatura de exposição dos alimentos (binômio tempo/temperatura). A capacitação foi elaborada de acordo com a RDC 216, a CVS 05/2013 e o manual de boas práticas da ANVISA.(AU)