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1.
Neotrop. ichthyol ; 20(4): e220006, 2022. tab, graf, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1406141

RESUMO

The variability of fish assemblage structure with respect to seasonality in salinity and productivity remains to be elucidate to many Neotropical estuaries. In this study, we hypothesized that salinity gradient and a set of variables related to ecosystem productivity drive community parameters in the shallow-water fish assemblage of the north-south axis of the Paranaguá Estuarine Complex (Southern Brazilian coast). Samples were taken with beach seine monthly from May 2000 to April 2001. Supporting our hypothesis, richness and abundance increased with turbidity, warmer waters of the rainier summer seasons, which are more productive. This environmental setting favors reproduction, as well as juvenile recruitment and growth, whose intensities are highest in this period. Highest abundance was found in inner areas, which may be explained by greater food and habitat availability. Richness was higher in more saline waters, due to the proximity of the rich pool of marine fish species. We suggest that local human interventions (e.g., dredging) should be avoided during the rainy seasons that are critical for species life cycles. Salinization, low estuarine productivity, and warmer waters, which are expected with climate change and human impacts in the local watershed, could affect the integrity of the local fish assemblage.


A variabilidade da estrutura de assembleia de peixes em relação à sazonalidade da salinidade e produtividade ainda não foi elucidada para muitos estuários Neotropicais. Neste estudo, testamos a hipótese de que um conjunto de variáveis relacionadas à produtividade e ao gradiente de salinidade estuarino determina a estrutura da ictiofauna de habitats rasos do eixo norte-sul do Complexo Estuarino de Paranaguá (litoral sul brasileiro). As amostras foram obtidas mensalmente com "picaré", entre maio de 2000 e abril de 2001. Corroborando com a hipótese, riqueza e abundância aumentaram em águas mais turvas e quentes nas estações chuvosas e produtivas de verão, favorecendo reprodução, bem como recrutamento e crescimento juvenil que são mais intensos neste período. Abundância foi maior nas zonas internas, devido à maior oferta de alimento e habitat. Riqueza foi maior em águas mais salinas, devido à proximidade da ictiofauna marinha, que é mais rica. Sugerimos que intervenções humanas locais (como dragagem) sejam evitadas nas estações chuvosas que são críticas para o ciclo de vida das espécies. Salinização, redução da produtividade estuarina e águas mais quentes, esperadas com a mudança climática global e impactos humanos na bacia hidrográfica local, poderão afetar a integridade da ictiofauna local.


Assuntos
Animais , Águas Salinas/análise , Estação Seca , Estação Chuvosa , Peixes/crescimento & desenvolvimento , Clima Tropical , Mudança Climática , Brasil
2.
Porto Velho; s.n; 01/04/2012. 77 p.
Tese em Português | VETINDEX | ID: biblio-1504859

RESUMO

O pirarucu apresenta um alto valor comercial e grande potencial para a piscicultura continental, porém, exige altos níveis de proteína na sua alimentação o que eleva os custos da sua produção. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi determinar o requerimento protéico de juvenis de pirarucu, buscando formular dietas adequadas e altamente digestíveis com o mínimo de proteína que proporcionem o máximo crescimento e boas condições fisiológicas para a espécie. As dietas experimentais foram formuladas em lotes individuais para conter níveis crescentes (36%, 39%, 42%, 45% e 48%) de proteína bruta (PB) com uma relação de energia:proteína de 9 kcal.g-1. Seguindo um delineamento inteiramente casualizado, 150 juvenis de pirarucu foram distribuídos em 15 tanques cônicos (280 L) e alimentados quatro vezes ao dia até a saciedade aparente. As dietas foram misturadas com 0,5% de oxido de cromo usado como marcador inerte para analise de digestibilidade aparente (CDA) pelo método indireto. As coletas de sangue foram feitas tanto no início como no final do experimento. Foram avaliados o ganho de peso (GP), conversão alimentar aparente (CAA), taxa de crescimento específico (TCE), fator de Condição (FC), taxa de eficiência protéica (TEP), taxa de sobrevivência (TS), índice hepato-somático (IHS), índice de gordura víscero-somático (IGVS), e composição centesimal do filé e do fígado dos peixes. Os resultados dos parâmetros de desempenho indicaram que houve diferenças significativas entre os tratamentos, exceto para o fator de condição. Os peixes alimentados com dietas contendo 44,9 e 49,6% de proteína bruta apresentaram os melhores resultados para CAA, GP e TCE. Por sua vez, os maiores valores de IHS, IGVS e acúmulo de lipídios no fígado foram registrados nos peixes alimentados com 49,6 e 52,3% de PB. Segundo a regressão polinomial, a concentração ótima de proteína bruta para o máximo crescimento dos juvenis de pirarucu foi de 45,8%. As dietas experimentais foram consideradas altamente digestíveis pelos peixes, sendo as rações com 40 e 44,9% de PB as que apresentaram os melhores CDAs. Os peixes alimentados com as dietas contendo 36,5; 40 e 44,9% de PB apresentaram melhor perfil fisiológico ao final do estudo. O nível mínimo de proteína bruta na alimentação que garantiu um ótimo desempenho zootécnico e condição fisiológica dos juvenis de pirarucu foi de 44,9% de PB


Assuntos
Animais , Peixes/fisiologia , Ração Animal/análise
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