RESUMO
Foi estudada a ação do metotrexato administrado por via intramuscular sobre a cicatrização de feridas cutâneas circulares abertas em ratas, do ponto de vista histológico. Foram operadas 36 ratas, Wistar, com peso médio de 250,0 gramas. Nos 18 animais do grupo-controle (Grupo 1) foi injetado soro fisiológico 0,9 porcento por via intramuscular, em volume equivalente ao necessário ao grupo tratado, no membro traseiro esquerdo, imediatamente após a confecção de uma ferida aberta de pele, provocada com vazador de 6mm de diâmetro no dorso do animal, a cerca de 5 cm das bordas inferiores dos pavilhões auriculares. No grupo-experimento (Grupo 2) realizou-se o mesmo procedimento cirúrgico do grupo-controle e administrou-se metotrexato (1 mg/kg de peso corpóreo) por via intramuscular na mesma localização anatômica...
Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Cicatrização , Metotrexato/uso terapêutico , Pele/patologia , Técnicas Histológicas , Ratos WistarAssuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , História do Século XX , Dietilestilbestrol/efeitos adversos , Adenocarcinoma de Células Claras/induzido quimicamente , Brasil , Genitália Feminina/anormalidades , Genitália Feminina/patologia , Neoplasias do Colo do Útero/induzido quimicamente , Neoplasias Vaginais/induzido quimicamenteRESUMO
Foi estudada a açäo da cisplatina (Cis-diaminodicloroplatina-II) administrada intraperitonealmente sobre a cicatrizaçäo de anastomoses do intestino delgado do rato, do ponto de vista histológico. Foram operados 48 ratos Wistar machos, com peso médio de 315,5 gramas, no Laboratório de Cirurgia Experimental do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nos 24 animais do grupo-controle foi injetado, por via intraperitoneal, soro fisiológico a 0,9 porcento (20 porcento do peso corporal) e 24 horas após realizou-se laparotomia mediana associada à ressecçäo de 1cm de íleo e anastomose término-terminal com fio de seda 6-0 em plano único total com sutura contínua. Nos ratos do grupo-experimento foi administrada cisplatina (5 mg/kg de peso corporal) associada a soro fisiológico a 0,9 porcento na proporçäo de 20 porcento de peso corpóreo e, após um dia, foi efetuado o mesmo procedimento cirúrgico do grupo-controle. Os animais foram sacrificados nos 7§, 14§ e 21§ dias de pós-operatório. O estudo histológico com microscopia óptica evidenciou: o número de vasos/campo foi maior no grupo de ratos tratados com cisplatina (p < 0,01), e o número de fibroblastos e histiócitos em transformaçäo (núcleos, fusiformes/campo) foi maior no controle (p < 0,01) no 7§ dia de pós-operatório; o tecido de granulaçäo e a área de necrose foram maiores nos tratados com cisplatina (p < 0,01); no 21§ dia de pós-operatório o número de vasos/campo foi maior no grupo controle (p < 0,01). Concluem que a cisplatina retarda a cicatrizaçäo de anastomoses do intestino delgado em ratos.
Assuntos
Animais , Ratos , Anastomose Cirúrgica , Cicatrização , Cisplatino/administração & dosagem , Intestino Delgado/cirurgiaRESUMO
Os AA. estudaram a açao da cisplatina (cis-diaminocloroplatina-II) administrada intraperitonealmente sobre a cicatrizaçao de anastomoses do intestino delgado do rato, do ponto de vista macroscópico. Foram operados 48 ratos Wistar, machos, com peso médio de 315,5 gramas, no Laboratório de Cirurgia Experimental do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nos 24 animais do grupo-controle foi injetado por via intraperitoneal soro fisiológicos O,9 por cento (20 por cento do peso corporal) e 24 horas após realizou-se laparotomia mediana associada a ressecçao de l cm de íleo e anastomose término-terminal com fio de seda 6-O em plano único total com sutura contínua. Nos ratos do grupo-experimento foi administrada cisplatina (5 mg/kg de peso corporal associada a soro fisiológico a O,9 por cento, na proporçao de 20 por cento do peso corpóreo) e, após um dia, foi efetuado o mesmo procedimento cirúrgico no grupo-controle. Foi feita uma avaliaçao macroscópica da ferida da parede do abdome, da cavidade peritoneal e da anastomose intestinal. A presença de aderências ocorreu na totalidade dos animais operados, com distintos graus de intensidade. As aderências foram mais extensas e firmes no subgrupo-A(2) (sete dias com cisplatina). Nao foram observadas infecçao, deiscências, eventraçao ou evisceraçao da ferida cirúrgica da parede abdominal, bem como peritonite, abscessos, fístulas ou deiscências da sutura intestinal em ambos os grupos. Observou-se, macroscopicamente, que em todos os subgrupos com cisplatina foi menor a protuberância ao nível da linha de sutura intestinal do lado intraluminal do segmento do intestino delgado durante a necrópsia.
Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Antineoplásicos/farmacologia , Cicatrização , Intestino Delgado/cirurgia , Anastomose Cirúrgica , Injeções Intraperitoneais , Intestino Delgado/patologia , Ratos Wistar , Aderências Teciduais/patologiaRESUMO
Os autores elaboraram uma revisäo dos principais aspectos farmacológicos da cisplatina-II, CDDP), especialmente em relaçäo aos seguintes tópicos: bases históricas e bioquímicas, mecanismos de açäo, vías de administraçäo, uso terapêutico e efeitos adversos
Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Feminino , Cães , Coelhos , Ratos , Cisplatino/farmacologiaRESUMO
Säo analisados 73 pacientes portadores da doença de Hodgkin, submetidos a estadiamento cirúrgico no Instituto Nacional do Câncer e no Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro. As idades limítrofes foram 4 e 66 anos. O tipo histológico mais freqüente foi celularidade mista (32 casos, 43,8%), segundo os critérios da classificaçäo de Rye. Näo houve diferença estatisticamente significativa entre os tipos histológicos e idade, sexo e cor (teste do "qui quadrado"; p > 0,05). Os achados säo comparados com outros relatados na literatura médica
Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Doença de Hodgkin/patologiaRESUMO
O estadiamento cirúrgico na doença de Hodgkin é um método, devendo ser usado quando a avaliaçäo clínica é insuficiente para a orientaçäo terapêutica. Estudaram-se 15 crianças, entre 4 e 15 anos de idade, com doença de Hodgkin submetidas à laparotomia, com finalidade de estadiamento. Verificaram mudança de estádio clínico, após realizaçäo da laparotomia, em 6 pacientes, contudo näo houve mortalidade operatória. Ocorreu infecçäo tardia, em 5 pacientes imunodeprimidos, devido ao tratamento realizado, anteriormente, ao estadiamento cirúrgico-quimioterapia, esplenectomia, radioterapia e corticóides. Considerando-se o risco de infecçäo após a esplencectomia, näo recomendamos o estadiamento cirúrgico, em pacientes com idade inferior a 12 anos. A experiência adquirida nesta pequena série de crianças, submetidas ao estadiamento cirúrgico, assim como à adquirida em adultos, permite recomendar o estadiamento cirúrgico, quando indicado seletivamente
Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Humanos , Masculino , Feminino , Doença de Hodgkin/cirurgia , Estadiamento de NeoplasiasRESUMO
Os níveis plasmáticos do antígeno carcinoembrionário (CEA) foram determinados, pelo método de Hansen, em 283 indivíduos assintomáticos, que näo apresentavam história de portador de neoplasia de qualquer localizaçäo ou de doença crônica do aparelho digestivo. Havia 137 indivíduos fumantes e 146 näo fumantes. Os fumantes apresentaram níveis mais elevados que os näo fumantes e os resultados foram estatisticamente significativos. Também os indivíduos mais idosos, fumantes ou näo fumantes, tinham níveis mais elevados. O sexo masculino mostrou valores mais altos, tanto entre os fumantes como entre os näo fumantes. Foram estabelecidos os limites de normalidade de CEA de acordo com a idade, sexo e o hábito de fumar cigarros