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1.
Belo Horizonte; CCATES; ago. 2017.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909106

RESUMO

TECNOLOGIA: Ocrevus® (Ocrelizumabe). INDICAÇÃO NA BULA: Tratamento de pacientes com esclerose múltipla primariamente progressiva ou recorrente. PERGUNTA: Ocrelizumabe é eficaz e seguro para o tratamento da esclerose múltipla? EVIDÊNCIAS: Foram incluídos dois estudos (três ensaios clínicos randomizados) que avaliaram o ocrelizumabe para o tratamento da esclerose múltipla primariamente progressiva e recorrente. Pacientes com esclerose múltipla primariamente progressiva apresentaram taxas mais baixas para os desfechos de progressão clínica e ressonância magnética com ocrelizumabe quando comparado com o placebo. Os eventos adversos mais comuns foram os relacionadas à infusão, infecções do trato respiratório superior e infecções por herpes oral. Não houve diferenças clinicamente significativas entre os grupos nas taxas de eventos adversos graves e infecções graves. Entre os pacientes com esclerose múltipla recorrente, o ocrelizumabe foi associado a taxas mais baixas para os desfechos de atividade e progressão da doença do que a interferona beta-1a. Os eventos adversos mais frequentes foram reação relacionada à infusão, nasofaringite, infecção do trato respiratório superior, dor de cabeça e infecção do trato urinário em pacientes tratados com ocrelizumabe e doença tipo influenza, eritema no local da injeção, dor de cabeça, infecção do trato urinário e infecção do trato respiratório superior em pacientes tratados com interferona beta-1a. CONCLUSÕES: Ocrelizumabe não possui registro na ANVISA e na EMA. Pacientes com esclerose múltipla primariamente progressiva e recorrente apresentaram maior eficácia com ocrelizumabe quando comparado com o placebo ou com a nterferona beta-1a, respectivamente. Estudos que avaliem a segurança e a eficácia do ocrelizumabe à longo prazo são necessários.(AU)


Assuntos
Humanos , Anticorpos Monoclonais/uso terapêutico , Interferon beta-1a/uso terapêutico , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
2.
Belo Horizonte; CCATES; ago. 2017. tab.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909107

RESUMO

TECNOLOGIA: Alirocumabe (Praluent®). INDICAÇÃO NA BULA: Indicado em adultos com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) ou dislipidemia mista, como adjuvante à dieta: em pacientes incapazes de atingir os níveis alvos predefinidos da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) com o máximo de dose de estatina tolerada, em combinação à estatina ou à estatina associada a outras terapias hipolipemiantes ou, em pacientes intolerantes a estatina, seja como monoterapia ou em associação a outra terapia hipolipemiante. PERGUNTA: Alirocumabe é eficaz e seguro para o tratamento da dislipidemia? EVIDÊNCIAS: Foram incluídas uma revisão sistemática e uma meta-análise que avaliaram o uso de alirocumabe em comparação com placebo e ezetimibe no tratamento de diferentes tipos de dislipidemia. Não foram encontrados estudos de comparação direta com as estatinas. Uma revisão sistemática demonstrou que o uso de alirocumabe (75 mg a 150 mg por via subcutânea a cada 2 semanas) apresentou reduções significativamente maiores no colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C; -8% a -67%) em 12 a 24 semanas contra placebo ou ezetimibe em (a) pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica e (b) pacientes com risco cardiovascular (CV) elevado ou variado, que não alcançaram as metas de LDL-C em uso de terapia com estatina. A maior força de evidência foi para pacientes com alto risco CV. O alirocumabe também resultou em aumentos de colesterol de lipoproteínas de alta densidade (HDL-C) de 6 a 12%. Evidência de qualidade baixa a moderada para julgamento de eventos CV no período de 52 a 78 semanas não indicou nenhum benefício comparado a placebo ou ezetimibe. Evidência de qualidade baixa a moderada também não encontrou diferenças nos danos, exceto por mais reações no local da aplicação. Alirocumabe apresenta evidência de grande melhora nos níveis lipídicos. Estudos são necessários para confirmar os benefícios e segurança dos medicamentos à longo prazo. Uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados de fase II e fase III avaliou a eficácia e a segurança dos inibidores da PCSK-9, alirocumabe e evolocumabe. Foram incluídos 25 estudos com um total de 12.200 pacientes. As taxas de eventos adversos comuns não mostraram diferença significativa entre anticorpos anti-PCSK9 e placebo (ou ezetimibe), exceto que o alirocumabe foi associado a taxas reduzidas de mortalidade (risco relativo (RR): 0,43, intervalo de confiança de 95% (IC): 0,19 a 0,96, P = 0,04) e uma taxa aumentada de reações no local da aplicação (RR: 1,48, IC 95%: 1,05 a 2,09, P = 0,02) comparado a placebo. Alirocumabe a cada duas semanas, na dose de 50 a 150 mg, reduziu o LDL-C em -52,6% contra placebo (IC 95%: -58,2 a -47,0%) e em -29,9% contra ezetimibe (IC 95%: -32,9 a -26,9%) e aumentou HDL-C em 8,0% contra placebo (IC 95%: 4,2 a 11,7%). Alirocumabe foi considerado seguro e bem tolerado e reduziu substancialmente o nível de LDL-C em mais de 50%, aumentou o nível de HDL-C e resultou em mudanças favoráveis em outros lipídios. CONCLUSÕES: Alirocumabe apresenta eficácia e segurança para o tratamento da dislipidemia comparado a placebo e ezetimibe. O medicamento é registrado na ANVISA, EMA e FDA. Nas agências canadense e britânica de tecnologias em saúde, alirocumabe apresenta indicações de uso para subgrupos específicos e condicionado a redução de preço por não ser considerado custo-efetivo.(AU)


Assuntos
Humanos , Anticorpos Monoclonais/uso terapêutico , Dislipidemias/tratamento farmacológico , Ezetimiba/uso terapêutico , Pró-Proteína Convertase 9/antagonistas & inibidores , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
3.
Belo Horizonte; CCATES; ago. 2017.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909108

RESUMO

TECNOLOGIA: Nulojix® (belatacepte). INDICAÇÃO NA BULA: profilaxia de rejeição de órgãos em pacientes adultos que recebem um transplante de rim. Uso em combinação com indução de basiliximabe, micofenolato de mofetila e corticosteroides. PERGUNTA: belatacepte é eficaz e seguro para profilaxia de rejeição de órgãos em pacientes que recebem transplante de rim? EVIDÊNCIAS: foram incluídos um ensaio clínico randomizado com duração de 84 meses e uma revisão sistemática com metanálise, que avaliaram o belatacepte para profilaxia de rejeição de órgãos em pacientes adultos com transplante de rim, frente aos inibidores de calcineurina, ciclosporina (no ensaio clínico e na revisão sistemática) e/ou tacrolimo (na revisão sistemática). De acordo com o ensaio clínico, uma redução de 43% no risco de óbito ou perda de enxerto foi observada para os regimes de belatacepte mais intensivo e menos intensivo em comparação com o regime de ciclosporina. Em ambos os estudos, belatacepte apresentou melhor função do enxerto. Até três anos após o transplante, belatacepte e os receptores tratados com inibidores de calcineurina estavam com risco similar de óbito frente aos inibidores da calcineurina, conforme revisão sistemática, e até sete anos após o transplante, as razões de risco de óbito na comparação entre belatacepte (mais intensivo e menos intensivo) e ciclosporina não apresentaram diferenças estatisticamente significante, de acordo com o ensaio clínico. No final de sete anos, as taxas de óbito dos pacientes em uso de belatacepte mais intensivo, belatacepte menos intensivo e ciclosporina foram 9,2%, 8,2% e 14,4% e as estimativas para as taxas de perda de enxerto entre os pacientes foram 4,7%, 5,4% e 9,8%, respectivamente. As razões de risco de perda de enxerto na comparação entre belatacepte (mais intensivo e menos intensivo) não apresentaram diferenças estatisticamente significantes frente à ciclosporina. Já as taxas cumulativas de rejeição aguda comprovada por biópsia foram de 24,4%, 18,3% e 11,4% com belatacepte mais intensivo, belatacepte menos intensivo e ciclosporina, respectivamente, no ensaio clínico. De acordo com a revisão sistemática, os pacientes tratados com belatacepte apresentaram menor pressão arterial, melhor perfil lipídico (não HDL e triglicérides) e redução na incidência de diabetes em comparação com os pacientes tratados com inibidores da calcineurina. De acordo com o ensaio clínico, as frequências cumulativas de eventos adversos graves para os regimes de belatacepte mais intensivos e menos intensivos e para a ciclosporina foram de 70,8%, 68,6% e 76,0%, respectivamente. As infecções graves foram os eventos adversos mais comuns em cada grupo de tratamento. O ensaio clínico selecionado foi financiado pela indústria que produz o Nulojix®. CONCLUSÕES: belatacepte é indicado para profilaxia de rejeição de órgãos em pacientes adultos que recebem transplante de rim. Não há evidências de diferença na eficácia entre o belatacepte e os inibidores da calcineurina na prevenção de rejeição aguda, perda de enxerto e óbito em pacientes que receberam transplante renal. No entanto, o tratamento com belatacepte está associado com melhor função do rim transplantado. As infecções graves foram os eventos adversos mais comuns apresentados durante o tratamento dos pacientes com transplante renal, tanto para os que usaram belatacepte quanto para os que usaram ciclosporina. Há recomendações para que o uso do belatacepte seja direcionado para a terapia de manutenção.(AU)


Assuntos
Humanos , Inibidores de Calcineurina/administração & dosagem , Ciclosporina/administração & dosagem , Rejeição de Enxerto/prevenção & controle , Imunossupressores/administração & dosagem , Transplante de Rim , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
4.
Belo Horizonte; CCATES; jul. 2017. tab.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909095

RESUMO

TECNOLOGIA: Brintellix® (bromidrato de vortioxetina). INDICAÇÃO NA BULA: tratamento do transtorno depressivo maior em adultos. PERGUNTA: vortioxetina é eficaz e seguro para o tratamento do transtorno depressivo maior em adultos? EVIDÊNCIAS: foram incluídos dois ensaios clínicos randomizados, que avaliaram a vortioxetina para o tratamento do transtorno depressivo maior recorrente. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre vortioxetina 10mg e placebo para a maioria dos desfechos de eficácia, com exceção da pontuação pela escala de classificação da depressão Montgomery­Asberg (MADRS) em pacientes com escala de classificação de ansiedade de Hamilton na linha de base ≥ 20. Vortioxetina 20mg foi melhor do que o placebo para todos os desfechos avaliados, com exceção da remissão MADRS. Os eventos adversos graves foram relatados por dois pacientes no grupo da vortioxetina 10 mg: infecção renal e tentativa de suicídio. Os eventos adversos mais frequentes relatados foram náusea, dor de cabeça, diarreia e tontura. Outro estudo avaliou vortioxetina 15 e 20mg e duloxetina 60mg, relatando melhora estatisticamente significante nos desfechos de eficácia dos tratamentos ativos em comparação com o placebo. Entretanto, este estudo não apresenta comparações entre duloxetina e vortioxetina. Apesar disso, duloxetina parece ser melhor do que a vortioxetina tanto para os desfechos de eficácia primários como para os secundários. Os eventos adversos comuns para o grupo vortioxetina foram náuseas, dor de cabeça, diarreia, boca seca e tonturas. No grupo duloxetina, os eventos adversos com incidência superior a 5% foram náuseas, dor de cabeça, tonturas, boca seca, hiperidrose, diarreia e fadiga. Os eventos adversos graves foram relatados por cinco pacientes: dois pacientes no grupo de 20mg de vortioxetina e três pacientes no grupo duloxetina. CONCLUSÕES: a depressão geralmente é tratada com antidepressivos, psicoterapia ou com a combinação destas estratégias terapêuticas. Os antidepressivos podem ser uma forma eficaz de tratamento para depressão moderada-grave em adultos. Não foi encontrado estudo que avaliasse a eficácia e a segurança da vortioxetina em comparação com os medicamentos antidepressivos disponibilizados pelo SUS. Vortioxetina 15 e 20mg foram superiores ao placebo em todas as análises de eficácia apresentadas pelos estudos selecionados e demonstraram ser bem tolerados. No entanto, estes achados ocorreram em doses superiores à dose diária definida (DDD) de 10mg recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Há recomendações da vortioxetina como opção para o tratamento de episódio depressivo maior em adultos, cuja condição não respondeu adequadamente a dois antidepressivos no episódio corrente. Vortioxetina possui registro no Brasil para o tratamento do transtorno depressivo maior em adultos.(AU)


Assuntos
Humanos , Adulto , Antidepressivos/uso terapêutico , Transtorno Depressivo/tratamento farmacológico , Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina/uso terapêutico , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
5.
Belo Horizonte; CCATES; jul. 2017. tab.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909099

RESUMO

TECNOLOGIA: Enzalutamida (Xtandi®). INDICAÇÃO NA BULA: tratamento de câncer de próstata metastático resistente à castração em adultos que são assintomáticos ou ligeiramente sintomáticos após falha de terapia de privação androgênica. Também é indicado para o tratamento de câncer de próstata metastático resistente à castração em adultos que tenham recebido terapia com docetaxel. PERGUNTA: Enzalutamida é eficaz e segura para o tratamento do adenocarcinoma de próstata? EVIDÊNCIAS: Foram incluídas uma revisão sistemática com comparação indireta e dois ensaios clínicos randomizados de fase III que compararam enzalutamida com abiraterona ou placebo para o tratamento do câncer de próstata metastático resistente a hormonioterapia (castração). De acordo os resultados da revisão sistemática com comparação indireta, abiraterona e enzalutamida demonstraram benefícios semelhantes na sobrevida global em pacientes com câncer de próstata metastático resistentes a hormonioterapia antes e após a quimioterapia, enquanto a enzalutamida foi melhor para os desfechos secundários, incluindo o tempo para a progressão do antígeno prostático específico (PSA), sobrevida livre de progressão radiográfica, taxa de resposta do PSA, tempo para a piora da qualidade de vida e tempo para o início da quimioterapia. Nos ensaios clínicos randomizados, enzalutamida foi melhor contra o placebo para os desfechos avaliados, incluindo sobrevida global, sobrevida livre de progressão radiográfica e qualidade de vida antes e após a quimioterapia. CONCLUSÕES: Enzalutamida foi aprovada pela ANVISA, FDA e EMA. Enzalutamida demonstrou ser eficaz em comparação com o placebo. Além disso, demonstrou eficácia em comparação indireta contra abiraterona, com exceção do desfecho de sobrevida global. Estudos de comparação direta são necessários para confirmar estes resultados e demonstrar os benefícios e riscos de enzalutamida em comparação com medicamentos utilizados para o tratamento do câncer de próstata. (AU)


Assuntos
Humanos , Acetato de Abiraterona/uso terapêutico , Neoplasias da Próstata/tratamento farmacológico , Inibidores da Síntese de Esteroides/uso terapêutico , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
6.
Belo Horizonte; CCATES; jul. 2017. tab, graf.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909103

RESUMO

TECNOLOGIA: Byetta® (exenatida). INDICAÇÃO NA BULA: -Terapia adjuvante para a melhora do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 que estejam tomando metformina ou uma sulfonilureia ou uma combinação de metformina e sulfonilureia, mas que não tenham ainda atingido um controle glicêmico adequado; -Terapia adjuvante para a melhora do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 e IMC > 25kg/m2 que estejam tomando uma tiazolidinediona, ou uma combinação de tiazolidinediona e metformina, mas que não tenham ainda atingido um controle glicêmico adequado; -Melhora do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 e IMC > 25kg/m2 em combinação com uma insulina basal/longa duração com ou sem metformina e/ou uma tiazolidinediona. PERGUNTA: exenatida é eficaz e seguro para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2? EVIDÊNCIAS: foram incluídos uma revisão sistemática e metanálise em rede e um ensaio clínico randomizado, que avaliaram a exenatida para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2. A exenatida demonstrou eficácia frente ao placebo considerando os desfechos selecionados, tanto na revisão sistemática quanto no ensaio clínico. No entanto, a dose da exenatida no ensaio clínico (10mcg nas primeiras quatro semanas e 20mcg nos onze meses seguintes do estudo) foi superior à dose diária definida (DDD) recomendada pela Organização Mundial da Saúde (15mcg). Na revisão sistemática a dose de exenatida não foi especificada. A exenatida administrada conjuntamente com metformina, no ensaio clínico, demonstrou melhoria do controle glicêmico, melhorando os níveis de adipocitocina e de sensibilidade à insulina frente à metformina administrada conjuntamente com placebo. Não houve diferenças estatisticamente significantes quanto à eficácia da exenatida em comparação com insulina, sulfonilureias e metformina, na revisão sistemática. Quando comparado com insulina e sulfonilureias, na revisão sistemática, a exenatida reduziu o risco de hipoglicemia e aumentou o risco de descontinuação do tratamento. A exenatida não se destacou entre as principais alternativas de tratamento para redução dos índices de hipoglicemia, redução dos índices de descontinuação do tratamento e aumento dos índices do controle glicêmico, de acordo com a superfície sob a curva de classificação cumulativa (SUCRA) medido na revisão sistemática. Os eventos adversos relatados pelos pacientes no grupo exenatida + metformina, no ensaio clínico, foram náuseas e vômitos, acometendo quatro indivíduos dos 171 participantes. CONCLUSÕES: a exenatida é um antidiabético indicado como adjuvante no tratamento da diabetes mellitus tipo 2 com a finalidade de baixar e manter a glicemia em níveis normais. Exenatida + metformina demonstraram eficácia no controle glicêmico em comparação com metformina + placebo. Estudos sugerem não haver evidências da eficácia da exenatida frente aos medicamentos sulfonilureia, metformina e insulina, para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2. Exenatida apresentou um aumento na hipoglicemia e na descontinuação do tratamento. Náuseas e vômitos foram os eventos adversos relatados quando exenatida foi utilizada conjuntamente com metformina. Foram encontradas uma diretriz do NICE (2017) e alguns documentos do CADTH. Nenhum deles recomendou o uso da exenatida no tratamento do diabetes mellitus tipo 2.(AU)


Assuntos
Humanos , Diabetes Mellitus Tipo 2/tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Incretinas/uso terapêutico , Metformina/uso terapêutico , Brasil , Quimioterapia Adjuvante , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
7.
Belo Horizonte; CCATES; jul. 2017. tab.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909105

RESUMO

TECNOLOGIA: Tizanidina (Sirdalud®). INDICAÇÃO NA BULA: Espasmo muscular doloroso associado à distúrbios estáticos e funcionais da coluna (síndromes cervical e lombar) e após cirurgia, como por exemplo, de hérnia de disco intervertebral ou de osteoartrite do quadril. Também é indicado para a espasticidade decorrente de distúrbios neurológicos, tais como: esclerose múltipla, mielopatia crônica, doenças degenerativas da medula espinhal, acidentes cerebrovasculares e paralisia cerebral. PERGUNTA: Tizanidina é eficaz e segura para o tratamento do espasmo muscular doloroso? EVIDÊNCIAS: Foram incluídas duas revisões sistemáticas e um ensaio clínico randomizado. Uma revisão sistemática sugere que baclofeno e tizanidina têm eficácia semelhante em pacientes com espasticidade e que tizanidina está associada a maior frequencia de boca seca, enquanto baclofeno com maior fraqueza. Além disso, tizanidina foi eficaz em comparação com o placebo em pacientes com espasticidade (principalmente associada a esclerose múltipla, dor nas costas ou dor no pescoço). Outra revisão sistemática indicou que tizanidina não apresenta diferença na eficácia para baclofeno e diazepam. Em comparação com placebo, tizanidina reduziu o tônus muscular em até 34%. Os eventos adversos associados à tizanidina (que ocorreram em 60 a 88% dos pacientes) foram principalmente sonolência e boca seca, e com menor frequência, alteração nas enzimas hepáticas. O ensaio clínico randomizado demonstrou que tizanidina é eficaz contra placebo e possui eficácia comparável a tiocolchicósido no tratamento da dor lombar aguda associada a espasmos musculares. CONCLUSÕES: Com base em evidências derivadas de estudos de baixa qualidade, tizanidina demonstrou ser eficaz em comparação com o placebo e não apresenta diferença em termos de eficácia para outros comparadores ativos, como baclofeno e diazepam. O principal evento adverso associado ao medicamento foi boca seca. O medicamento não apresenta registro na EMA. Estudos mais robustos são necessários para confirmar a eficácia da tizanidina dentro da sua indicação clínica.(AU)


Assuntos
Humanos , Agonistas alfa-Adrenérgicos/uso terapêutico , Relaxantes Musculares Centrais/uso terapêutico , Espasticidade Muscular/tratamento farmacológico , Espasmo/tratamento farmacológico , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
8.
Belo Horizonte; CCATES; maio 2017.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909110

RESUMO

TECNOLOGIA: Mevatyl® (canabidiol + tetraidrocanabinol). INDICAÇÃO NA BULA: tratamento para melhoria dos sintomas de pacientes adultos com espasticidade moderada a grave devido à esclerose múltipla (EM) que não responderam adequadamente a outra medicação antiespástica e que demonstram melhoria clinicamente significativa dos sintomas relacionados à espasticidade durante um teste inicial com o tratamento. PERGUNTA: Mevatyl® é eficaz e seguro para o tratamento da espasticidade associada a esclerose múltipla? EVIDÊNCIAS: Foram incluídas duas revisões sistemáticas que avaliaram o uso de Sativex® (canabidiol + tetraidrocanabinol; nabiximols) em comparação com placebo para o tratamento da espasticidade associada a EM. Não foram encontrados estudos que avaliaram o nabiximols com comparadores ativos. Koppel et al. (2014) avaliaram seis estudos de nabiximols comparados contra placebo. Destes, três estudos apresentaram diferenças estatisticamente significantes favorecendo o nabiximols para os desfechos de melhora da espasticidade, medido por escala visual analógica (EVA) e pela escala de classificação numérica (NRS) (Estudos I e II), e para risco de falha do tratamento (Estudo IV). Os estudos I e II não apresentaram diferença entre os grupos para a Escala de Ashworth. Os estudos III, V e VI não demonstraram diferenças para os desfechos avaliados, incluindo melhora da espasticidade medida por NRS e na Escala de Ashworth. Os autores concluem que Nabiximols é provavelmente eficaz para reduzir os sintomas relatados pelo paciente em 6 semanas e provavelmente ineficaz para reduzir medidas objetivas de avaliação da doença em 6 semanas. Wade et al. (2010) conduziram uma revisão sistemática com meta-análise para avaliar a eficácia e a segurança de Sativex® para espasticidade associada a EM. Os resultados de três ensaios clínicos randomizados, controlados com placebo, duplo cego e paralelo foram combinados para análise. Um total de 666 pacientes foram analisados. Houve melhora significativa na espasticidade medida por escala visual analógica (EVA) ou escala de classificação numérica (NRS). Uma maior proporção dos pacientes tratados com nabiximols foi respondedor e houve melhora na impressão global de mudança pelo paciente, com significância estatística. Na análise dos resultados da Escala de Ashworth não houve diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos. 79,3% dos pacientes com nabiximols e 55,8% com placebo experimentaram pelo menos um evento adverso, mas a maioria foi de gravidade leve a moderada. Os autores concluem que os nabiximóis são bem tolerados e reduzem a espasticidade em pacientes com EM. CONCLUSÕES: Mevatyl® (nabiximols; sativex®) demonstrou ser mais eficaz do que o placebo com um nível tolerável de eventos adversos para os desfechos de espasticidade, taxa de resposta acima de 30% e na melhora da impressão global de mudança pelo paciente. Não houve diferenças para o desfecho de alteração na Escala Ashworth. Não foram encontrados estudos com comparadores ativos, o que limita as conclusões sobre a utilização do medicamento e o seu real benefício clínico. Avaliação internacional demonstrou que o medicamento não é custo efetivo. Baclofeno e Gabapentina são os medicamentos considerados como primeira linha para o tratamento da espasticidade generalizada associada a EM. Toxina botulínica A é uma opção em casos de espasticidade de membros inferiores associada a EM. Estudos de comparações diretas são necessários.(AU)


Assuntos
Humanos , Canabidiol/uso terapêutico , Dronabinol/uso terapêutico , Esclerose Múltipla , Espasticidade Muscular/tratamento farmacológico , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
9.
Belo Horizonte; CCATES; maio 2017. tab.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909219

RESUMO

TECNOLOGIA: Vandetanibe (Caprelsa®). INDICAÇÃO NA BULA: Tratamento de pacientes com carcinoma medular de tireoide localmente avançado irressecável ou metastático. PERGUNTA: Eficácia e segurança do vandetanibe em pacientes com câncer medular da tireoide. EVIDÊNCIAS: Vandetanibe foi melhor do que o placebo para os desfechos sobrevida livre de progressão, taxa de resposta objetiva, taxa de controle da doença e resposta bioquímica (redução dos níveis séricos de calcitonina e antígeno carcinoembrionário). Entretanto, não houve diferenças estatisticamente significativas para a sobrevida global. Outro ensaio clínico não apresentou diferenças estatisticamente significativas para a sobrevida livre de progressão entre vandetanibe e placebo. Os eventos adversos mais frequentes (qualquer grau) ocorreram em maior proporção com vandetanibe, incluindo diarreia, rash, náuseas e hipertensão. O grupo que utilizou vandetanibe apresentou maior frequência de eventos adversos sérios do que o placebo. CONCLUSÕES: Mais estudos que avaliem a eficácia e a segurança do vandetanibe, para o tratamento do câncer medular da tireoide, são necessários para uma conclusão definitiva. Há uma incerteza nos resultados de sobrevida livre de progressão e sobrevida global. Além disso, os eventos adversos são manejáveis, mas não insignificantes.(AU)


Assuntos
Humanos , Inibidores de Proteínas Quinases/uso terapêutico , Neoplasias da Glândula Tireoide/tratamento farmacológico , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
10.
Belo Horizonte; CCATES; maio 2017.
Não convencional em Português | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909225

RESUMO

TECNOLOGIA: RadicavaTM (edaravone). INDICAÇÃO NA BULA: tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA)(4) . PERGUNTA: o edaravone é eficaz e seguro para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica? EVIDÊNCIAS: foi analisado um ensaio clínico randomizado que avaliou o edaravone em pacientes com esclerose lateral amiotrófica, comparado com placebo. Tanto o desfecho primário quanto os parâmetros secundários não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos placebo e edaravone. A frequência dos eventos adversos foi elevada e semelhante entre os grupos placebo e edaravone. A disfagia, a nasofaringite, a constipação e a perturbação na marcha se destacaram entre os eventos adversos. Ocorreram cinco óbitos durante o estudo, sendo dois no grupo placebo e três no grupo edaravone, relacionados com desordem ou insuficiência respiratória. A eficácia do edaravone para o tratamento da ELA não foi demonstrada neste ensaio clínico. Os pacientes em uso de riluzol neste estudo não alteraram esta conduta durante a pesquisa. A empresa que comercializa o edaravone no Japão financiou e auxiliou na condução deste ensaio clínico. CONCLUSÕES: a esclerose lateral amiotrófica não tem cura e o seu tratamento se baseia na tentativa de manter a capacidade funcional do indivíduo e de amenizar os sintomas apresentados pelos pacientes, inclusive com o auxílio de medidas não farmacológicas. Os cuidados multidisciplinares melhoram a sobrevida em pacientes com esclerose lateral amiotrófica. Não foram encontrados estudos que avaliassem a eficácia e a segurança do edaravone frente a um comparador ativo para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica. Não foram encontrados estudos que apresentassem a eficácia e a segurança do edaravone no tratamento da esclerose lateral amiotrófica. O edaravone foi autorizado neste mês de maio, nos EUA, para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica. O edaravone não possui registro no Brasil.(AU)


Assuntos
Animais , Esclerose Lateral Amiotrófica/tratamento farmacológico , Antioxidantes/uso terapêutico , Fármacos Neuroprotetores/uso terapêutico , Brasil , Análise Custo-Benefício , Avaliação da Tecnologia Biomédica
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