RESUMO
Although several testicular alterations promoted by coronavirus infection have been demonstrated, the extent, causes, and players of testicular pathogenesis are not totally understood. The present study aimed to investigate the short-term effects on male fertility of intranasally administered murine hepatitis virus strain 3 (MHV-3), a member of the genus Betacoronavirus, which causes a severe systemic acute infection. This mouse model might be used as a in vivo prototype for investigating the impact of betacoronavirus on the endocrine and exocrine testicular functions with the advantage to be performed in a biosafety level 2 condition. Herein, we performed virological, histopathological, and molecular studies regarding the testicular spermatogenesis and the spermatic quality analyses in an MHV-3-infected C57BL/6 mice. The main outcomes showed that MHV-3 infects mouse testis and induces a testicular inflammatory state, impairing the steroidogenic pathway. The infection led to several alterations in the testicular parenchyma, such as: seminiferous epithelium sloughing, retention of residual bodies, germ cell apoptosis, alterations in intercellular junction proteins, and worse spermatogenic parameters. Moreover, the levels of plasmatic testosterone as well as the quality of sperm production reduced. Therefore, the present data suggest that the viral/inflammatory impairment of the steroidogenic pathway and the consequent imbalance of androgen levels is critical in testicular pathology, disturbing the SC barrier function and the germ cell differentiation. Our study is important for comprehending the effects of beta coronavirus infections on testis function in order to develop treatments that could prevent virus-mediated male infertility.
Assuntos
Camundongos Endogâmicos C57BL , Vírus da Hepatite Murina , Espermatogênese , Espermatozoides , Testículo , Animais , Masculino , Camundongos , Testículo/virologia , Testículo/patologia , Testículo/imunologia , Espermatozoides/virologia , Espermatozoides/imunologia , Espermatozoides/patologia , Modelos Animais de Doenças , Infecções por Coronavirus/patologia , Infecções por Coronavirus/virologia , Infecções por Coronavirus/imunologia , Infertilidade Masculina/virologia , Infertilidade Masculina/imunologia , Infertilidade Masculina/patologia , Infertilidade Masculina/etiologia , Testosterona/sangue , HumanosRESUMO
O exercício físico reduz risco de doenças cardiovasculares, metabólicas e está relacionada a aumento do bem-estar e longevidade. Alguns estudos sugerem redução do risco de arritmias, como a fibrilação atrial, em até 19% em homens e 9% em mulheres. Contudo, observa-se prevalência superior, de até 3,5 vezes, de desenvolvimento de fibrilação atrial em praticantes de exercícios de muito alta intensidade ou competitiva, tornando essa a arritmia mais frequente no atleta. Os indivíduos sob maior risco são homens, praticantes de endurance de alta intensidade e com alto volume. A presença de fibrilação atrial, ainda que paroxística, impacta negativamente sobre a capacidade funcional e performance nesses indivíduos, seja pela redução do débito cardíaco pela perda da contração atrial ou pela perda de controle da frequência cardíaca pelo sistema nervoso autônomo. A evidência atual disponível para guiar o manejo desses pacientes se baseia em estudos randomizados em pacientes portadores de FA não atletas, estudos menores em atletas ou em consenso de especialista e o tratamento se baseia nos pilares de controle de ritmo farmacológico ou intervencionista por meio de ablação por radiofrequência ou destrainamento. Esse relato de caso tem como objetivo apresentar a evolução de paciente atleta com fibrilação atrial tratado de forma não invasiva, com destreinamento, de forma a revisar e ampliar o conhecimento sobre o tema. RELATO DE CASO: Paciente, sexo masculino, 42 anos, sem comorbidades prévias, pratica esporte competitivo desde os 15 anos nas modalidades: mountain bike, triátlon e maratona. Procura atendimento médico, sem queixas, solicitando liberação para realização de prova triathlon ironman. Ao exame físico apresentava ausculta cardíaca com frequência de 50 bpm e ritmo irregular, sem outras alterações. O eletrocardiograma apresentava ritmo de fibrilação atrial com baixa resposta ventricular. Foi realizada investigação de cardiopatia estrutural com ecocardiograma que revelou átrio esquerdo aumentado, com volume indexado de 40ml/ m2. Função biventricular preservada. Sem outros achados. Em teste ergométrico, apresentava resposta adequada da frequência cardíaca ao esforço, com excelente capacidade funcional e sem alterações sugestivas de isquemia. Holter evidenciava apenas presença de fibrilação atrial. Foi optado então por tratamento com destreinamento por 3 meses. Após, paciente realizou holter que apresentava ritmo sinusal. Foi mantido seguimento por um ano, com repetição de holter 24h que se manteve em ritmo sinusal.
Assuntos
Fibrilação Atrial , Doenças Cardiovasculares , Exercício Físico , Eletrocardiografia , Ablação por RadiofrequênciaRESUMO
Paciente 18 anos, sexo masculino, sem outras comorbidades, ex-atleta amador praticante de Rugby, interrompeu a prática esportiva por orientação médica após o diagnóstico de estenose subvalvar aórtica grave, com gradiente médio de 81 mmHg e máximo de 158 mmHg em membrana subvalvar. Foi realizada correção cirúrgica com ressecção da membrana subaórtica associada à ressecção muscular da via de saída do ventrículo esquerdo e plastia da valva tricúspide. Após recuperação cirúrgica paciente, mantém-se assintomático e retorna periodicamente para avaliação quanto a prática de atividade física e esportiva competitiva. Três anos após cirurgia, em avaliação complementar, ao ecocardiograma, observava-se persistência de prega ventrículo-infundibular e resquício de membrana, determinando estreitamento da via de saída do ventrículo esquerdo (VE), com aceleração de fluxo gerando gradiente sistólico máximo entre VE e aorta de 42 mmHg e médio de 24 mmHg. Refluxo aórtico discreto a moderado. Função sistólica biventricular preservada, hipertrofia ventricular esquerda discreta. Foi solicitado também ecocardiograma com estresse físico que não mostrou sinais de isquemia miocárdica. Membrana subaórtica gerou obstrução importante com repercussão hemodinâmica ao esforço físico. Por fim, realizou teste ergométrico, que apresentou Infradesnivelamento de segmento ST de 2,5mm horizontam em MC5, sem dor, com comportamento adequado da pressão e da frequência cardíaca durante o esforço e capacidade funcional estimada de 13 METs. Após exames complementares, foi realizado reunião com especialistas em cardiologia do esporte e liberado para a prática de atividade física moderada, com cálculo de frequência máxima até 60% da FC reserva e resistiva com até 50% da força máxima. A estenose subvalvar aórtica é uma cardiopatia congênita relativamente frequente que resulta de uma anormalidade subjacente na arquitetura da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE), com fluxo turbilhonado levando à fibrose progressiva dessa região. Obstrução significativa da VSVE leva à hipertrofia ventricular e função hiperdinâmica. É a segunda causa mais comum de estenose aórtica na população pediátrica e muitos pacientes têm regurgitação aórtica associada. A correção cirúrgica geralmente é indicada a partir da 2ª década de vida e 20 até 30% dos pacientes evoluem com recorrência da obstrução. Em virtude da prevalência dessa condição em indivíduos jovens, além de outras condições de risco, a avaliação médica por especialista antes da prática esportiva competitiva torna-se essencial.
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Estenose Aórtica Subvalvar , Estenose da Valva Aórtica , Exercício Físico , AtletasRESUMO
Insuficiência cardíaca é das principais doenças resultando em redução da capacidade física, sendo a doença arterial coronariana sua principal causa, especialmente em atletas acima de 35 anos. Será que insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida após infarto agudo miocárdio teria espaço no esporte? Paciente masculino, 56 anos, com antecedente de hipertensão arterial sistêmica, previamente atleta de corrida de rua desde 38 anos de idade (meia maratona com pace médio de 3:50 min/km) procurou atendimento em pronto socorro em março de 2016 por angina típica em repouso. Ficou em observação e liberado após analgesia. Por manter dispneia iniciou acompanhamento com cardiologista e, 2 meses após episódio de dor torácica, realizou cintilografia de perfusão miocárdica com tecnécio sestamibi associado a teste ergométrico, evidenciando hipocaptação persistente extensa em parede anterosseptal, inferosseptal e ápice de ventrículo esquerdo (VE), sem hipocaptação transitória e com fração de ejeção de VE (FEVE) de 30%. Realizada estratificação invasiva mostrando lesão de 99% em segmento médio de artéria descendente anterior com aspecto de recanalização e fluxo TIMI um com acinesia de parede anterior discinesia de parede apical. Paciente encaminhado ao serviço terciário e optado por realizar cintilografia miocárdica com tálio-201 e estresse com teste ergométrico que resultou em ausência de isquemia e de viabilidade miocárdica. Portanto, paciente foi mantido em tratamento clínico e reabilitação cardiovascular. Em acompanhamento ambulatorial após seis anos do evento, atualmente praticando corrida dois a três vezes por semana (10 a 12 km com pace 6:15 min/km), com ecocardiograma transtorácico com aumento biatrial e discreto de VE, FEVE 38% com acinesia do segmento médio do septo e do segmento apical de todas as paredes, insuficiência mitral discreta a moderada por remodelamento ventricular. Teste ergométrico realizado com protocolo de Ellestad, interrompido após 12'45" por exaustão e atingindo 98% da frequência cardíaca máxima preconizada pela idade, sem alterações sugestivas de isquemia, extrassístoles ventriculares isoladas e raras e consumo máximo estimado de oxigênio de 56 ml/kg/min, em uso de betabloqueador. Apesar do paciente apresentar excelente aptidão cardiorrespiratória, foi orientado manter atividades de leve a moderada intensidade (70% da reserva cronotrópica) devido a FEVE reduzida. Portanto, há espaço para esses pacientes no esporte não competitivo: após reabilitação cardiovascular, estratificação de risco e contínuo acompanhamento médico e multidisciplinar.
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Aptidão Cardiorrespiratória , Corrida de Maratona , Insuficiência Cardíaca , Infarto do Miocárdio , Dor no PeitoRESUMO
Seminiferous tubules physically connect to the rete testis through short segments called the transition region (TR). During fetal development, this specialized junction is considered the initial site where testis cords begin to form and to grow in length well beyond birth and into adulthood and form convoluted tubular cores. Mitotic activity of the Sertoli cell, the somatic cell of the epithelium, ceases before puberty, but modified Sertoli cells in the TR remain immature and capable of proliferation. This review presents what is known about this specialized region of the testis, with an emphasis on the morphological, molecular and physiological features, which support the hypothesis that this short region of epithelial transition serves as a specialized niche for undifferentiated Sertoli cells and spermatogonial stem cells. Also, the region is populated by an elevated number of immune cells, suggesting an important activity in monitoring and responding to any leakage of autoantigens, as sperm enter the rete testis. Several structure/function characteristics of the transition region are discussed and compared across species.
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Células de Sertoli/citologia , Espermatogônias/citologia , Nicho de Células-Tronco , Animais , Masculino , Células de Sertoli/metabolismo , Espermatogênese , Espermatogônias/metabolismo , Junções Íntimas/metabolismo , Junções Íntimas/ultraestruturaRESUMO
The monocyte chemoattractant protein 1 (MCP-1) belongs to the CC chemokine family and acts in the recruitment of C-C motif chemokine receptor 2 (CCR2)-positive immune cell types to inflammation sites. In testis, the MCP-1/CCR2 axis has been associated with the macrophage population's functional regulation, which presents significant functions supporting germ cell development. In this context, herein, we aimed to investigate the role of the chemokine receptor CCR2 in mice testicular environment and its impact on male sperm production. Using adult transgenic mice strain that had the CCR2 gene replaced by a red fluorescent protein gene, we showed a stage-dependent expression of CCR2 in type B spermatogonia and early primary spermatocytes. Several parameters related to sperm production were reduced in the absence of CCR2 protein, such as Sertoli cell efficiency, meiotic index, and overall yield of spermatogenesis. Daily sperm production decreased by almost 40%, and several damages in the seminiferous tubules were observed. Significant reduction in the expression of important genes related to the Sertoli cell function (Cnx43, Vim, Ocln, Spna2) and meiosis initiation (Stra8, Pcna, Prdm9, Msh5) occurred in comparison to controls. Also, the number of macrophages significantly decreased in the absence of CCR2 protein, along with a disturbance in Leydig cell steroidogenic activity. In summary, our results show that the non-activation of the MCP-1/CCR2 axis disturbs the testicular homeostasis, interfering in macrophage population, meiosis initiation, blood-testis barrier function, and androgen synthesis, leading to the malfunction of seminiferous tubules, decreased testosterone levels, defective sperm production, and lower fertility index.
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Proteínas de Ciclo Celular/metabolismo , Macrófagos/metabolismo , Receptores de Quimiocinas/metabolismo , Espermatogênese/fisiologia , Testículo/fisiologia , Animais , Feminino , Humanos , Masculino , CamundongosRESUMO
Leopardus pardalis é uma das espécies de felinos neotropicais mais estudadas em seus aspectos ecológicos, porém informações de questões morfofisiológicas do trato digestório não são encontradas na literatura. Visando contribuir com tais informações, o objetivo deste artigo foi caracterizar a morfologia do estômago dessa espécie. Nesta pesquisa, foram utilizados cinco exemplares adultos, coletados após óbito por atropelamento ou doados pelo IBAMA ao Laboratório de Zoologia e Morfologia Animal da Universidade do Estado de Mato Grosso - Alta Floresta. Os animais foram fixados com solução aquosa de formaldeído a 10%, dissecados por meio de técnicas anatômicas. Além dos estudos anatômicos, também foram coletados tecidos para microscopia. As análises macroscópicas revelaram que o estômago era do tipo unicavitário, com presença de pequena e grande curvatura, localizado no antímero esquerdo e constituído pelas regiões características do órgão. Em seus aspectos microscópicos, mostrou-se formado pelas quatro túnicas usuais do tubo digestório: túnica mucosa, submucosa, muscular e serosa, cada uma com as particularidades características de cada região, principalmente na túnica mucosa. O estômago de L. pardalis revelou uma morfologia semelhante às espécies domésticas e selvagens, com particularidades histomorfológicas na região pilórica. Esse padrão pode estar relacionado a adaptações evolutivas no processo digestivo dessa espécie.(AU)
The species Leopardus pardalis is one of the species of neotropical felines more studied in its ecological aspects, however, information of morphophysiological questions of the digestive tract are not found in the literature. Aiming to contribute with such information, the objective of this work was to characterize the morphology of the stomach of this species. Five adult specimens, collected after death by trampling, or donated by IBAMA to the Laboratory of Zoology and Animal Morphology of the University of the State of Mato Grosso - Alta Floresta, were used in this research. The animals were fixed with aqueous solution of formaldehyde 10%, dissected through the basic techniques and instruments of anatomy, and later the material was collected for microscopy. The macroscopic analysis revealed that the stomach was of the unicavitary type, with small and great curvature, located in the left antimer and constituted by the characteristic regions of the organ. In its microscopic aspects it was formed by the four usual tunics of the digestive tube: tunica mucosa, submucosa, muscular and serosa, each one with the peculiarities characteristic of each region, mainly in the tunica mucosa. The stomach of L. pardalis revealed similar morphology to the domestic and wild species, with small histomorphological peculiarities in the pyloric region, which may be related to evolutionary adaptations in the digestive process of this species.(AU)
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Animais , Estômago/anatomia & histologia , Estômago/ultraestrutura , Felidae/anatomia & histologia , Piloro/anatomia & histologiaRESUMO
Leopardus pardalis é uma das espécies de felinos neotropicais mais estudadas em seus aspectos ecológicos, porém informações de questões morfofisiológicas do trato digestório não são encontradas na literatura. Visando contribuir com tais informações, o objetivo deste artigo foi caracterizar a morfologia do estômago dessa espécie. Nesta pesquisa, foram utilizados cinco exemplares adultos, coletados após óbito por atropelamento ou doados pelo IBAMA ao Laboratório de Zoologia e Morfologia Animal da Universidade do Estado de Mato Grosso - Alta Floresta. Os animais foram fixados com solução aquosa de formaldeído a 10%, dissecados por meio de técnicas anatômicas. Além dos estudos anatômicos, também foram coletados tecidos para microscopia. As análises macroscópicas revelaram que o estômago era do tipo unicavitário, com presença de pequena e grande curvatura, localizado no antímero esquerdo e constituído pelas regiões características do órgão. Em seus aspectos microscópicos, mostrou-se formado pelas quatro túnicas usuais do tubo digestório: túnica mucosa, submucosa, muscular e serosa, cada uma com as particularidades características de cada região, principalmente na túnica mucosa. O estômago de L. pardalis revelou uma morfologia semelhante às espécies domésticas e selvagens, com particularidades histomorfológicas na região pilórica. Esse padrão pode estar relacionado a adaptações evolutivas no processo digestivo dessa espécie.(AU)
The species Leopardus pardalis is one of the species of neotropical felines more studied in its ecological aspects, however, information of morphophysiological questions of the digestive tract are not found in the literature. Aiming to contribute with such information, the objective of this work was to characterize the morphology of the stomach of this species. Five adult specimens, collected after death by trampling, or donated by IBAMA to the Laboratory of Zoology and Animal Morphology of the University of the State of Mato Grosso - Alta Floresta, were used in this research. The animals were fixed with aqueous solution of formaldehyde 10%, dissected through the basic techniques and instruments of anatomy, and later the material was collected for microscopy. The macroscopic analysis revealed that the stomach was of the unicavitary type, with small and great curvature, located in the left antimer and constituted by the characteristic regions of the organ. In its microscopic aspects it was formed by the four usual tunics of the digestive tube: tunica mucosa, submucosa, muscular and serosa, each one with the peculiarities characteristic of each region, mainly in the tunica mucosa. The stomach of L. pardalis revealed similar morphology to the domestic and wild species, with small histomorphological peculiarities in the pyloric region, which may be related to evolutionary adaptations in the digestive process of this species.(AU)
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Animais , Estômago/anatomia & histologia , Estômago/ultraestrutura , Felidae/anatomia & histologia , Piloro/anatomia & histologiaRESUMO
Spermatogenesis is a process driven by stem cell, where germ cell cycle is under the control of a specific genotype species. Considering that Jundiá (Rhamdia quelen) is a Neotropical catfish with great economical importance and useful experimental model, little information is available on basic aspects of its reproductive biology, especially on spermatogenesis. As a result, this study aimed to characterize the male germ cells, estimate the duration of spermatogenesis and evaluate the expression of selected stem cell genes in Jundiá testis. Similar to other fish species, our results showed a remarkable decrease of germ cell nuclear volume during Jundiá spermatogenesis, particularly from type A undifferentiated to late type B spermatogonia and from diplotene to late spermatids. Using a S-phase marker, bromodeoxyuridine (BrdU), the combined duration of meiotic and spermiogenic phases in this species was estimated in approximately 7â¯days. This is considered very short when compared to mammals, where spermatogenesis last from 30 to 74â¯days. Selected stem cell genes were partially sequenced and characterized in Jundiá testis. Expression analysis showed higher plzf and pou5f3 mRNA levels in the cell fractions enriched by type A undifferentiated spermatogonia. These results were further confirmed by in situ hybridization that showed strong signal of plzf and pou5f3 mRNA in type A undifferentiated spermatogonia. Altogether, these information will expand our knowledge of the reproductive biology of this species, contributing to improve its production and management, and also for biotechnological applications, such as germ cell transplantation.
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Biomarcadores/metabolismo , Peixes-Gato/metabolismo , Espermatogênese , Espermatogônias/citologia , Células-Tronco/metabolismo , Clima Tropical , Animais , Peixes-Gato/genética , Regulação da Expressão Gênica no Desenvolvimento , Masculino , RNA Mensageiro/genética , RNA Mensageiro/metabolismo , Reprodução , Espermátides/metabolismo , Espermatogênese/genética , Espermatogônias/metabolismo , Espermatozoides/citologia , Espermatozoides/metabolismo , Distribuição TecidualRESUMO
Undifferentiated spermatogonia (Aund) or spermatogonial stem cells (SSCs) are committed to the establishment and maintenance of spermatogenesis and fertility throughout a male's life and are located in a highly specialized microenvironment called niche that regulates their fate. Although several studies have been developed on SSCs in mammalian testis, little is known about other vertebrate classes. The present study is the first to perform a more detailed investigation on the spermatogonial cells and their niche in a reptilian species. Thus, we characterized Aund/SSCs and evaluated the existence of SSCs niche in the Kinosternon scorpioides, a freshwater turtle found from Mexico to northern and central South America. Our results showed that, in this species, Aund/SSCs exhibited a nuclear morphological pattern similar to those described for other mammalian species already investigated. However, in comparison to other spermatogonial cell types, Aund/SSCs presented the largest nuclear volume in this turtle. Similar to some mammalian and fish species investigated, both GFRA1 and CSF1 receptors were expressed in Aund/SSCs in K. scorpioides. Also, as K. scorpioides Aund/SSCs were preferentially located near blood vessels, it can be suggested that this niche characteristic is a well conserved feature during evolution. Besides being valuable for comparative reproductive biology, our findings represent an important step towards the understanding of SSCs biology and the development of valuable systems/tools for SSCs culture and cryopreservation in turtles. Moreover, we expect that the above-mentioned results will be useful for reproductive biotechnologies as well as for governmental programs aiming at reptilian species conservation.