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1.
Mastology (Online) ; 32: 1-4, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393049

RESUMO

Breast cancer is one of the leading causes of death worldwide. Among the risk factors related to this disease, lifestyle and unhealthy diet have important relevance. In the present report, we describe the case of an indigenous villager who consumed processed foods, such as snacks, soft drinks, artificial juice and biscuits. Therefore, we were able to observe a transition in habits of the indigenous population with possible epidemiological repercussions.

2.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e2020763, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | Sec. Est. Saúde SP, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1142941

RESUMO

Objetivo: Descrever as características dos óbitos por COVID-19 no estado de Rondônia. Métodos: Estudo descritivo, com dados do Sistema Estratégia de Informatização do Sistema Único de Saúde Vigilância Epidemiológica (E-SUS-VE), notificados entre 1º de janeiro e 20 de agosto de 2020. Foram aplicados testes estatísticos (qui-quadrado e procedimento de Marascuilo), considerando-se como diferenças significantes quando os testes apresentaram p-valor <0,05. Resultados: Foram notificados 184.146 casos suspeitos, dos quais 49.804 foram confirmados como COVID-19, e 1.020 evoluíram para óbito (letalidade 2,1%). Observaram-se diferenças significantes estatisticamente entre as faixas etárias e a letalidade (p-valor <0,001); maior letalidade quanto maior a idade (procedimento de Marascuilo, significativo na comparação entre maiores de 60 anos com as demais faixas etárias); maior óbito no sexo masculino (letalidade de 2,7%); e maior letalidade entre as pessoas de cor preta (3,0%). Conclusão: Em Rondônia, observou-se maior letalidade entre idosos, homens e pessoas pardas e pretas.


Objetivo: Describir las características de los óbitos debidos a COVID-19 en Rondônia. Métodos: Estudio descriptivo, con datos del Sistema de Estrategia de Computación del Sistema Unificado de Salud de Vigilancia Epidemiológica (E-SUS-VE), notificados entre el 1 de enero y el 20 de agosto de 2020. Se aplicaron pruebas estadísticas (procedimiento Chi-cuadrado y Marascuilo), considerando significativas cuando las pruebas presentaron valor p<0,05. Resultados: se notificaron 184.146 casos sospechosos, con 49.804 confirmados como COVID-19 y 1.020 muertes (letalidad 2,1%). Se observaron diferencias estadísticamente significativas entre grupos de edad y letalidad (valor p <0,001); a mayor edad mayor letalidad (procedimiento de Marascuilo, significativo en la comparación entre mayores de 60 años con los otros grupos de edad); mayor óbito en el sexo masculino (letalidad del 2,7%); y mayor letalidad entre la raza negra (3,0%). Conclusión: En Rondônia, hubo una mayor letalidad entre los adultos mayores, hombres y pardos y negros.


Objective: To describe the characteristics of deaths due to COVID-19 in the state of Rondônia. Methods: This was a descriptive study, with data from the Brazilian National Health System Epidemiological Surveillance System Computerization Strategy (E-SUS-VE, notified between January 1 and August 20, 2020. Statistical tests (Chi-square and Marascuilo procedure) were applied, where differences were considered to be significant when p< 0.05. Results 184,146 suspected cases were reported, of which 49,804 were confirmed as COVID-19, and 1,020 died (lethality 2.1%). Statistically significant differences were observed between age groups and lethality (p-value <0.001); lethality was greater as age increased (Marascuilo procedure, significant in the comparison between the over 60s and the other age groups); death was higher among males (2.7% lethality); and lethality was higher among Black people (3.0%). Conclusion: Lethality was greater among the elderly, males and people of brown and black skin color in Rondônia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Mortalidade/tendências , Infecções por Coronavirus/mortalidade , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Programas Nacionais de Saúde , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Vigilância da População , Epidemiologia Descritiva , Fatores Etários , Pandemias/estatística & dados numéricos , Fatores Raciais/estatística & dados numéricos
3.
Epidemiol Serv Saude ; 30(1): e2020763, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-33331602

RESUMO

OBJECTIVE: To describe the characteristics of deaths due to COVID-19 in the state of Rondônia. METHODS: This was a descriptive study, with data from the Brazilian National Health System Epidemiological Surveillance System Computerization Strategy (E-SUS-VE, notified between January 1 and August 20, 2020. Statistical tests (Chi-square and Marascuilo procedure) were applied, where differences were considered to be significant when p< 0.05. RESULTS: 184,146 suspected cases were reported, of which 49,804 were confirmed as COVID-19, and 1,020 died (lethality 2.1%). Statistically significant differences were observed between age groups and lethality (p-value <0.001); lethality was greater as age increased (Marascuilo procedure, significant in the comparison between the over 60s and the other age groups); death was higher among males (2.7% lethality); and lethality was higher among Black people (3.0%). CONCLUSION: Lethality was greater among the elderly, males and people of brown and black skin color in Rondônia.


Assuntos
COVID-19/mortalidade , Vigilância da População , Grupos Raciais/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Fatores Etários , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , COVID-19/epidemiologia , COVID-19/etnologia , Criança , Pré-Escolar , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Programas Nacionais de Saúde , Fatores Sexuais , Adulto Jovem
4.
Epidemiol Serv Saude ; 28(3): e2018231, 2019 09 09.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-31508714

RESUMO

OBJECTIVE: to investigate access to health services for tuberculosis (TB) diagnosis and treatment among indigenous peoples in Rondônia State, Brazil, 2009-2011. METHODS: we conducted a cross-sectional study with indigenous people attending Indigenous Health Care Units (Casai) between October 2009 and February 2011; geographical, economical and functional dimensions of access to TB services were evaluated through interviews and then described. RESULTS: 52 indigenous people with TB were interviewed; in the geographical dimension, lack of transportation, distance and lack of health professionals were the main obstacles; in the economic dimension, 15 indigenous people reported cost/expense as a barrier to access; in the functional dimension, 21 arrived at the Casai using their own means; 24 reported that the time between first symptoms and arriving at the Casai was > 30days; 25 reported that time between first consultation and starting treatment was >30 days; treatment was supervised in 22 cases. CONCLUSION: the difficulties found in accessing health services in the dimensions we analyzed can contribute to TB continuing to be transmitted in indigenous villages.


Assuntos
Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Indígenas Sul-Americanos , Tuberculose/terapia , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil , Criança , Pré-Escolar , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fatores de Tempo , Tuberculose/diagnóstico , Adulto Jovem
5.
Cad Saude Publica ; 35Suppl 3(Suppl 3): e00181318, 2019 Aug 19.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-31433037

RESUMO

This study assesses prenatal care for indigenous women 14-49 years of age with children under five years of age in Brazil. The First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition assessed 3,967 women who met these criteria, of whom 41.3% in the North, 21.2% in the Central, 22.2% in the Northeast, and 15% in the South/Southeast. Prenatal care was offered to 3,437 (86.6%) of these women. The North of Brazil showed the highest proportion of indigenous women who did not receive prenatal care. Coverage was 90.4%, but only some 30% began prenatal care in the first trimester, and only 60% of the eligible women were vaccinated for diphtheria and tetanus. Only 16% of indigenous pregnant women had seven or more prenatal visits. Access to at least one clinical-obstetric consultation was found in 97% of the records, except for breast examination (63%). Laboratory test rates were low (blood glucose 53.6%, urinalysis 53%, complete blood count 56.9%, Pap smear 12.9%, syphilis test 57.6%, HIV serology 44.2%, hepatitis B 53.6%, rubella 21.4%, and toxoplasmosis 32.6%), as was prescription of ferrous sulfate (44.1%). As a whole, the proportion of orders for recommended laboratory tests was only 53%. The percentages of prenatal care procedures for indigenous women are lower than for non-indigenous Brazilian women as a whole, and are even lower than among women in regions with high social vulnerability and low healthcare coverage, like the Legal Amazonia and the Northeast. The results confirm the persistence of ethnic-racial inequalities that compromise the health and well-being of indigenous mothers.


Este estudo avalia a atenção pré-natal de mulheres indígenas com idades entre 14-49 anos, com filhos menores de 60 meses no Brasil. O Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas avaliou 3.967 mulheres que atendiam a tais requisitos, sendo 41,3% da Região Norte; 21,2% do Centro-oeste; 22,2% do Nordeste; e 15% do Sul/Sudeste. O pré-natal foi ofertado a 3.437 (86,6%) delas. A Região Norte registrou a maior proporção de mulheres que não fizeram pré-natal. A cobertura alcançada foi de 90,4%, mas somente cerca de 30% iniciaram o pré-natal no 1º trimestre e apenas 60% das elegíveis foram vacinadas contra difteria e tétano. Somente 16% das gestantes indígenas realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal. Ter acesso a pelo menos um cuidado clínico-obstétrico foi observado em cerca de 97% dos registros, exceto exame de mamas (63%). Foi baixa a solicitação de exames (glicemia 53,6%, urina 53%, hemograma 56,9%, citologia oncótica 12,9%, teste de sífilis 57,6%, sorologia para HIV 44,2%, hepatite B 53,6%, rubéola 21,4% e toxoplasmose 32,6%) e prescrição de sulfato ferroso (44,1%). No conjunto, a proporção de solicitações de exames laboratoriais preconizados não ultrapassou 53%. Os percentuais de realização das ações do pré-natal das indígenas são mais baixos que os encontrados para mulheres não indígenas no conjunto do território nacional, e até mesmo para as residentes em regiões de elevada vulnerabilidade social e baixa cobertura assistencial como a Amazônia Legal e o Nordeste. Os resultados reafirmam a persistência de desigualdades étnico-raciais que comprometem a saúde e o bem-estar de mães indígenas.


Este estudio evalúa la atención prenatal a mujeres indígenas con edades comprendidas entre los 14-49 años, con hijos menores de 60 meses en Brasil. La Primera Encuesta Nacional de Salud y Nutrición de los Pueblos Indígenas evaluó a 3.967 mujeres que reunían tales requisitos, procediendo un 41,3% de la Región Norte; un 21,2% del Centro-oeste; un 22,2% del Nordeste; y un 15% del Sur/Sudeste. El servicio prenatal se le ofreció a 3.437 (86,6%) de ellas. La Región Norte registró la mayor proporción de mujeres que no realizaron el seguimiento prenatal. La cobertura alcanzada fue de un 90,4%, pero solamente cerca de un 30% comenzaron el seguimiento prenatal durante el primer trimestre y sólo un 60% de las elegibles fueron vacunadas contra la difteria y tétanos. Solamente un 16% de las gestantes indígenas realizaron 7 o más consultas de prenatal. Alrededor de un 97% de los registros se observó que tuvieron acceso a por lo menos un cuidado clínico-obstétrico, excepto el examen de mamas (63%). Fue baja la solicitud de exámenes (glucemia 53,6%, orina 53%, hemograma 56,9%, citología oncológica 12,9%, test de sífilis 57,6%, serología para VIH 44,2%, hepatitis B 53,6%, rubeola 21,4% y toxoplasmosis un 32,6%) y la prescripción de sulfato ferroso (44,1%). En conjunto, la proporción de solicitudes de exámenes de laboratorio previstos no sobrepasó el 53%. Los porcentajes de realización de acciones del seguimiento prenatal por parte de las indígenas son más bajos que los encontrados en mujeres no indígenas, en el conjunto del territorio nacional, y hasta incluso en comparación con las residentes en regiones de elevada vulnerabilidad social y baja cobertura asistencial como la Amazonia Legal y el Nordeste. Los resultados reafirman la persistencia de desigualdades étnico-raciales que comprometen la salud y el bienestar de las madres indígenas.


Assuntos
Pesquisas sobre Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde/estatística & dados numéricos , Adolescente , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Registros de Saúde Pessoal , Disparidades em Assistência à Saúde/etnologia , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Adulto Jovem
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 28(3): e2018231, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1019845

RESUMO

Objetivo: investigar o acesso aos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento da tuberculose (TB) entre indígenas atendidos no estado de Rondônia, Brasil, 2009-2011. Métodos: estudo transversal, realizado nas Casas de Saúde Indígena (Casai), entre outubro/2009 e fevereiro/2011; investigou-se, mediante entrevistas, as dimensões geográfica, econômica e funcional do acesso aos serviços de TB, apresentadas descritivamente. Resultados: foram entrevistados 52 indígenas com TB; na dimensão geográfica, transporte, distância e ausência de profissionais foram as principais barreiras; na econômica, 15 indígenas relataram custos/despesas para receber atendimento; na funcional, 21 chegaram à Casai por conta própria; o tempo entre primeiros sintomas e chegada à Casai foi >30 dias em 24 relatos, e entre primeira consulta e início do tratamento, >30 dias em 25 relatos; houve tratamento supervisionado em 22 casos. Conclusão: as dificuldades observadas para acessar os serviços de saúde, nas dimensões analisadas, podem contribuir para a manutenção da transmissão da TB nas aldeias.


Objetivo: investigar el acceso a los servicios de salud para diagnóstico y tratamiento de la tuberculosis (TB) entre indígenas en el estado de Rondônia, Brasil, entre 2009 y 2011. Métodos: estudio transversal con indígenas atendidos en las Casas de Salud Indígenas (Casai) entre octubre/2009-febrero/2011; se evaluaron las dimensiones geográficas, económicas y funcionales que fueron presentadas descriptivamente. Resultados: fueron entrevistados 52 indígenas con TB; en la dimensión geográfica, el transporte, el dinero, y la ausencia de profesionales fueran las principales barreras; en la dimensión económica, 15 relataron gastos para recibir atención; en la dimensión funcional, 21 llegaron por su cuenta; el tiempo desde los primeros síntomas y la llegada a Casai fue >30 días en 24 personas; se reportó tratamiento supervisado en 22 casos; para 25, el tiempo entre la primera consulta hasta el comienzo del tratamiento fue >30 días. Conclusión: las dificultades enfrentadas para obtener acceso a los servicios de salud en todas las dimensiones pueden contribuir con la continuidad de transmisión en las aldeas.


Objective: to investigate access to health services for tuberculosis (TB) diagnosis and treatment among indigenous peoples in Rondônia State, Brazil, 2009-2011. Methods: we conducted a cross-sectional study with indigenous people attending Indigenous Health Care Units (Casai) between October 2009 and February 2011; geographical, economical and functional dimensions of access to TB services were evaluated through interviews and then described. Results: 52 indigenous people with TB were interviewed; in the geographical dimension, lack of transportation, distance and lack of health professionals were the main obstacles; in the economic dimension, 15 indigenous people reported cost/expense as a barrier to access; in the functional dimension, 21 arrived at the Casai using their own means; 24 reported that the time between first symptoms and arriving at the Casai was > 30days; 25 reported that time between first consultation and starting treatment was >30 days; treatment was supervised in 22 cases. Conclusion: the difficulties found in accessing health services in the dimensions we analyzed can contribute to TB continuing to be transmitted in indigenous villages.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Tuberculose/diagnóstico , Tuberculose/tratamento farmacológico , Tuberculose/epidemiologia , Serviços de Diagnóstico/estatística & dados numéricos , Saúde de Populações Indígenas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Determinantes Sociais da Saúde , Barreiras ao Acesso aos Cuidados de Saúde/tendências , Povos Indígenas , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.3): e00181318, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1019649

RESUMO

Resumo: Este estudo avalia a atenção pré-natal de mulheres indígenas com idades entre 14-49 anos, com filhos menores de 60 meses no Brasil. O Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas avaliou 3.967 mulheres que atendiam a tais requisitos, sendo 41,3% da Região Norte; 21,2% do Centro-oeste; 22,2% do Nordeste; e 15% do Sul/Sudeste. O pré-natal foi ofertado a 3.437 (86,6%) delas. A Região Norte registrou a maior proporção de mulheres que não fizeram pré-natal. A cobertura alcançada foi de 90,4%, mas somente cerca de 30% iniciaram o pré-natal no 1º trimestre e apenas 60% das elegíveis foram vacinadas contra difteria e tétano. Somente 16% das gestantes indígenas realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal. Ter acesso a pelo menos um cuidado clínico-obstétrico foi observado em cerca de 97% dos registros, exceto exame de mamas (63%). Foi baixa a solicitação de exames (glicemia 53,6%, urina 53%, hemograma 56,9%, citologia oncótica 12,9%, teste de sífilis 57,6%, sorologia para HIV 44,2%, hepatite B 53,6%, rubéola 21,4% e toxoplasmose 32,6%) e prescrição de sulfato ferroso (44,1%). No conjunto, a proporção de solicitações de exames laboratoriais preconizados não ultrapassou 53%. Os percentuais de realização das ações do pré-natal das indígenas são mais baixos que os encontrados para mulheres não indígenas no conjunto do território nacional, e até mesmo para as residentes em regiões de elevada vulnerabilidade social e baixa cobertura assistencial como a Amazônia Legal e o Nordeste. Os resultados reafirmam a persistência de desigualdades étnico-raciais que comprometem a saúde e o bem-estar de mães indígenas.


Abstract: This study assesses prenatal care for indigenous women 14-49 years of age with children under five years of age in Brazil. The First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition assessed 3,967 women who met these criteria, of whom 41.3% in the North, 21.2% in the Central, 22.2% in the Northeast, and 15% in the South/Southeast. Prenatal care was offered to 3,437 (86.6%) of these women. The North of Brazil showed the highest proportion of indigenous women who did not receive prenatal care. Coverage was 90.4%, but only some 30% began prenatal care in the first trimester, and only 60% of the eligible women were vaccinated for diphtheria and tetanus. Only 16% of indigenous pregnant women had seven or more prenatal visits. Access to at least one clinical-obstetric consultation was found in 97% of the records, except for breast examination (63%). Laboratory test rates were low (blood glucose 53.6%, urinalysis 53%, complete blood count 56.9%, Pap smear 12.9%, syphilis test 57.6%, HIV serology 44.2%, hepatitis B 53.6%, rubella 21.4%, and toxoplasmosis 32.6%), as was prescription of ferrous sulfate (44.1%). As a whole, the proportion of orders for recommended laboratory tests was only 53%. The percentages of prenatal care procedures for indigenous women are lower than for non-indigenous Brazilian women as a whole, and are even lower than among women in regions with high social vulnerability and low healthcare coverage, like the Legal Amazonia and the Northeast. The results confirm the persistence of ethnic-racial inequalities that compromise the health and well-being of indigenous mothers.


Resumen: Este estudio evalúa la atención prenatal a mujeres indígenas con edades comprendidas entre los 14-49 años, con hijos menores de 60 meses en Brasil. La Primera Encuesta Nacional de Salud y Nutrición de los Pueblos Indígenas evaluó a 3.967 mujeres que reunían tales requisitos, procediendo un 41,3% de la Región Norte; un 21,2% del Centro-oeste; un 22,2% del Nordeste; y un 15% del Sur/Sudeste. El servicio prenatal se le ofreció a 3.437 (86,6%) de ellas. La Región Norte registró la mayor proporción de mujeres que no realizaron el seguimiento prenatal. La cobertura alcanzada fue de un 90,4%, pero solamente cerca de un 30% comenzaron el seguimiento prenatal durante el primer trimestre y sólo un 60% de las elegibles fueron vacunadas contra la difteria y tétanos. Solamente un 16% de las gestantes indígenas realizaron 7 o más consultas de prenatal. Alrededor de un 97% de los registros se observó que tuvieron acceso a por lo menos un cuidado clínico-obstétrico, excepto el examen de mamas (63%). Fue baja la solicitud de exámenes (glucemia 53,6%, orina 53%, hemograma 56,9%, citología oncológica 12,9%, test de sífilis 57,6%, serología para VIH 44,2%, hepatitis B 53,6%, rubeola 21,4% y toxoplasmosis un 32,6%) y la prescripción de sulfato ferroso (44,1%). En conjunto, la proporción de solicitudes de exámenes de laboratorio previstos no sobrepasó el 53%. Los porcentajes de realización de acciones del seguimiento prenatal por parte de las indígenas son más bajos que los encontrados en mujeres no indígenas, en el conjunto del territorio nacional, y hasta incluso en comparación con las residentes en regiones de elevada vulnerabilidad social y baja cobertura asistencial como la Amazonia Legal y el Nordeste. Los resultados reafirman la persistencia de desigualdades étnico-raciales que comprometen la salud y el bienestar de las madres indígenas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde/estatística & dados numéricos , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Pesquisas sobre Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Disparidades em Assistência à Saúde/etnologia , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Registros de Saúde Pessoal , Pessoa de Meia-Idade
8.
Rev. bras. educ. méd ; 41(1): 38-43, jan.-mar. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843596

RESUMO

RESUMO A Medicina Intensiva (MI) é uma especialidade que apresenta um déficit de profissionais qualificados com título em MI. Esse déficit se deve principalmente ao significativo aumento de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) nas últimas décadas. No Brasil, menos de 2% dos médicos possuem formação nessa especialidade. A legislação vigente preconiza um médico diarista/rotineiro com título de especialista em MI para cada dez leitos em cada turno. O Estado de Rondônia conta com 183 leitos de UTI e apenas 18 médicos intensivistas, segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Esse quadro coloca em risco a qualidade do serviço em MI, principalmente para o usuário. O presente estudo buscou caracterizar o perfil de formação dos médicos intensivistas que atuam nas UTI dos hospitais da rede pública e privada do Estado de Rondônia. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, com uso de questionário autoaplicável com perguntas sobre condições sociodemográficas e perfil profissional, do qual participaram 93 profissionais. Os resultados mostram que a maior proporção é do sexo masculino, na faixa etária de 30 a 40 anos, com renda mensal acima de dez salários mínimos. Cerca de um terço relatou acúmulo de dois locais de trabalho, e menos de 20% atuam apenas em UTI. A maioria dos participantes atua em UTI pública e privada, e apenas 19,4% possuem especialização em Medicina Intensiva. A participação em eventos científicos foi significativa, mas apenas um em cada cinco participa de projeto de pesquisa, e um em cada quatro publica artigos científicos. O reduzido número de especialistas que atua nas UTI compromete a qualidade dos serviços de assistência prestados aos usuários. Esforços para correção dessa deficiência devem ser estimulados por meio do aumento da oferta de vagas do programa de residência médica local, visando à melhoria na qualidade da gestão e dos profissionais médicos que atuam nessas UTI.


ABSTRACT As a specialization, Intensive Care (IC) is currently experiencing a shortage of qualified professionals with the specific IC title. This shortage is mainly due to a significant increase in the number of beds in intensive care units (ICU) in recent decades, with less than 2% of physicians trained in this specialization in Brazil. The country’s legislation calls for one daytime/routine doctor specialized in IC for every 10 beds per shift, whereas, according to the Brazilian Intensive Care Association, the State of Rondônia only has 183 ICU beds and 18 intensive care physicians. This framework puts the quality of the IC service at risk, particularly for users. The following study sought to characterize the educational profile of intensive care physicians working in intensive care units (ICU) in public and private hospitals in state of Rondônia. Completed by 93 professionals, this transversal and quantitative study featured a self-administered questionnaire containing questions on sociodemographic conditions and professional profiles. The results showed that the highest proportion were male and aged 30-40, with a monthly income over ten minimum monthly salaries. Approximately 1/3 reported working in two different places, and less than 20% worked exclusively in ICU. Most of the participants worked in public and private ICU, and only 19.4% were specialized in Intensive Care Medicine. Participation in scientific events was significant, but only 1 out of 5 took part in research projects, with only 1 out of 4 publishing scientific articles. The small number of experts working in ICU compromises the quality of care services provided to users. Efforts to correct this deficiency should be encouraged by increasing the vacancies offered on local residency programs, improving the quality of management, as well as providing better training for medical professionals working in ICU.

9.
BMC Public Health ; 15: 191, 2015 Feb 27.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-25880758

RESUMO

BACKGROUND: Globally, diarrhea is the second leading cause of death among children under five. In Brazil, mortality due to diarrhea underwent a significant reduction in recent decades principally due to expansion of the primary healthcare network, use of oral rehydration therapy, reduced child undernutrition, and improved access to safe drinking water. The First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition in Brazil, conducted in 2008-2009, was the first survey based on a nationwide representative sample to study the prevalence of diarrhea and associated factors among Indigenous children in the country. METHODS: The survey assessed the health and nutritional status of Indigenous children < 5 years of age based on a representative sample of major Brazilian geopolitical regions. A stratified probabilistic sampling was carried out for Indigenous villages. Within villages, children < 5 years of age in sampled households were included in the study. Interviews were based on a seven day recall period. Prevalence rates of acute diarrhea were calculated for independent variables and hierarchical multivariable analyses were conducted to assess associations. RESULTS: Information on diarrhea was obtained for 5,828 children (95.1% of the total sample). The overall prevalence of diarrhea was 23.5%. Regional differences were observed, with the highest rate being in the North (38.1%). Higher risk of diarrhea was observed among younger children and those who had less maternal schooling, lower household socioeconomic status, undernutrition (weight-for-age deficit), presence of another child with diarrhea in the household, and occurrence of upper respiratory infection. CONCLUSIONS: According to results of the First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition, almost a quarter of Indigenous children throughout the country had diarrhea during the previous week. This prevalence is substantially higher than that documented in 2006 for Brazilian children < 5 years generally (9.4%). Due to its exceedingly multicausal nature, the set of associated variables that remained associated with child diarrhea in the final multivariable model provide an excellent reflection of the diverse social and health inequities faced by Indigenous peoples in contemporary Brazil.


Assuntos
Diarreia/epidemiologia , Disparidades nos Níveis de Saúde , Peso Corporal , Brasil/epidemiologia , Transtornos da Nutrição Infantil/epidemiologia , Pré-Escolar , Feminino , Hidratação , Inquéritos Epidemiológicos , Humanos , Lactente , Masculino , Inquéritos Nutricionais , Grupos Populacionais , Prevalência , Infecções Respiratórias , Determinantes Sociais da Saúde
10.
Saúde debate ; 38(spe): 83-93, 10/2014. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-730712

RESUMO

Este artigo apresenta a distribuição do apoio matricial (AM) no Brasil, identificando relações entre as atividades de AM e a certificação do PMAQ-AB. Utilizaram-se dois modelos de regressão logística múltipla. As atividades de AM na Atenção Básica são significativas mas desiguais, com altos graus de AM em lugares desenvolvidos. Existe associação positiva entre o grau de apoio e o resultado obtido na certificação. Elevados graus de AM correspondem a 89%, 80%, 89% e 63% de chances de as equipes obterem uma melhor certificação na atenção à mulher, criança, hipertensão e diabetes e saúde mental, respectivamente. O AM tem ajudado a melhorar a qualidade da Atenção Básica no Brasil.


This article aims to present the distribution of matrix support (MS) in Brazil and identify relations between MS activities and PMAQ-AB certification results. Two multiple logistic regression models were run. MS activities in primary care are significant, although uneven. There is a positive association between the level of support and result obtained in certification. High degrees of MS correspond to the probabilities of 89%, 80%, 89% and 63% that teams obtain better certification on attention to woman, child, hypertension and diabetes, and to mental health, respectively. MS has progressively helped to improve primary care in Brazil.

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