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1.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1429003

RESUMO

Introduction: HPV infection is the most frequent sexually transmitted infection in women. The high oncogenic risk HPV, associated with others factors, there are a risk of progressing to a precancerous lesion of the cervix and even cancer. This evolution is related to the persistence of the infection and other factors, mainly those that interfere with the woman's immunity. The immunosuppression caused by HIV infection is an important factor for viral persistence and the appearance of these lesions. Objectives: To compare the prevalence of HPV infection and cervical intraepithelial lesions in HIV-positive and negative women and describe the possible associated risk factors. Methods: The sample consisted of 50 HIV positive women (study group) and 50 HIV negative women (control group) recruited from the public health system of Florianópolis during the months of January to April 2022. Cervical samples were collected for cytological analysis and for detection of high-risk oncogenic HPV DNA by polymerase chain reaction (PCR). Categorical variables were compared using the chi-square test, with a significance level set at 5% Results: HPV infection was more prevalent in the control group, however, HIV positive women had a higher frequency of intraepithelial lesions diagnosed on cytology. Factors such as greater number of sexual partners, depression and smoking were more frequent in the group of HIV positive women. The number of CD4 T cells less than 200 cels/mm3 was associated with a higher number of altered Pap smears and a positive HPV DNA test. The use of combination antiretroviral therapy and undetectable viral load were associated with a greater number of normal cytology and undetected HPV DNA. Conclusion: The prevalence of cervical intraepithelial lesions in HIV-infected women is higher than in women without infection. The presence of HIV infection was the most important risk factor associated with the development of cervical lesions. (AU)


Introdução: O Papilomavírus Humano (HPV) é a infecção de transmissão sexual mais frequente na mulher. O HPV de alto risco oncogênico, associado a outros fatores, apresenta risco de evoluir para uma lesão pré-cancerosa do colo de útero e até mesmo para o câncer. Essa evolução está relacionada à persistência da infecção e outros fatores, principalmente os que interferem na imunidade da mulher. A imunossupressão causada pela infecção HIV é um fator importante para a persistência viral e o aparecimento destas lesões. Objetivos: Comparar a prevalência da infecção pelo HPV e das lesões intraepiteliais do colo de útero em mulheres HIV positivas e negativas, e descrever os possíveis fatores de risco associados. Métodos: A amostra foi composta por 50 mulheres HIV positivas (grupo de estudo) e 50 mulheres HIV negativas (grupo controle) recrutadas no sistema público de saúde de Florianópolis durante os meses de janeiro a abril de 2022. Foram coletadas amostras cervicais para análise citológica e para detecção do DNA HPV de alto risco oncogênico por reação em cadeia da polimerase (PCR). As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste qui-quadrado, com nível de significância estabelecido em 5%. Resultados: A infecção pelo HPV foi mais prevalente no grupo controle, entretanto, as mulheres HIV positivas tiveram uma maior frequência de lesões intraepiteliais diagnosticadas na citologia. Os fatores como maior número de parceiros sexuais, depressão e tabagismo foram mais frequentes no grupo de mulheres HIV positivas. O número de células TCD4 inferior a 200 células/mm3 esteve associado a maior número de colpocitologias alteradas e teste DNA HPV positivo. O uso da terapia antirretroviral combinada e a carga viral indetectável estiveram associadas a um número elevado de citologias normais e DNA HPV não detectado. Conclusão: A prevalência de lesões intraepiteliais do colo do útero em mulheres infectadas pelo HIV foi maior que em mulheres soronegativas. A presença de infecção pelo HIV foi o fator de risco mais importante associado ao desenvolvimento de lesões cervicais.Palavras-chave: HPV. HIV. coinfecção. lesões intraepiteliais escamosas cervicais. prevalência.. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Displasia do Colo do Útero/epidemiologia , Infecções por Papillomavirus/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Displasia do Colo do Útero/virologia , Prevalência , Fatores de Risco , Infecções por Papillomavirus/complicações
2.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1429004

RESUMO

Cervical cancer is still one of the leading causes of cancer and mortality in women, especially in low- and middle-income countries. Normally, the prevention of its occurrence is done through efficient screening and treatment programs for high-grade epithelial lesions, which are pre-malignant lesions. Cheaper diagnostic techniques ensure greater access to women, which can prevent a large number of cancer cases worldwide. Objective: The aim of the study was to evaluate the accuracy of visual inspection either with acetic acid or with Lugol's iodine, cervical cytology and colposcopy in the diagnosis of cervical intraepithelial neoplasia 2 and 3. Methods: This is a study of diagnostic accuracy. We evaluated 115 women with high-grade squamous intraepithelial lesion confirmed by biopsy, 54 with cervical intraepithelial neoplasia 2 and 61 with cervical intraepithelial neoplasia 3, from January 2016 to December 2018 at the Lower Genital Tract Pathology and Colposcopy Service of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Porto Alegre, Brazil. A comparative analysis of the visual inspection, Pap smear and colposcopy diagnostic methods was performed. Results: The average age was 33.1 years (standard deviation=9.83) for cervical intraepithelial neoplasia 2 cases and 35.2 years (standard deviation=7.97) for cervical intraepithelial neoplasia 3. In the cervical intraepithelial neoplasia 2 group, visual inspection tests were positive for high-grade squamous intraepithelial lesion in 98.1% of the cases with acetic acid and 94.4% with Lugol's iodine. Colposcopy identified a probable high-grade squamous intraepithelial lesion in 94.4% of the cases, while cytology only in 42.6%. In the cervical intraepithelial neoplasia 3 group, the visual inspection tests were positive for high-grade squamous intraepithelial lesion in 91.8% of the cases with acetic acid and 95.1% with Lugol's iodine. Colposcopy identified a probable high-grade squamous intraepithelial lesion in 93.5% of the cases, while cytology in 65.6%. Conclusion: Visual inspection with acetic acid and Lugol's iodine, and colposcopy test were more accurate for the diagnosis of cervical intraepithelial neoplasia 2 and 3 than through cytopathology. (AU)


Introdução: O câncer do colo de útero ainda é uma das principais causas de câncer e mortalidade em mulheres, especialmente em países de baixa e média renda. Normalmente, a prevenção de sua ocorrência é feita por meio de programas eficientes de triagem e tratamento de lesões epiteliais de alto grau, que são as lesões pré-malignas. Técnicas diagnósticas mais baratas garantem maior acesso às mulheres, podendo evitar um grande número de casos de câncer no mundo inteiro. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia da inspeção visual (com ácido acético e com solução de lugol), da citologia cervical e da colposcopia no diagnóstico de neoplasias intraepiteliais cervicais 2/3. Métodos: Trata-se de um estudo de acurácia diagnóstica. Foram avaliadas 115 mulheres com lesão intraepitelial escamosa de alto grau confirmada por biópsia, 54 com neoplasias intraepiteliais cervicais 2 e 61 com neoplasias intraepiteliais cervicais 3, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018 no Serviço de Patologia e Colposcopia do Trato Genital Inferior do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, em Porto Alegre, Brasil. Foi realizada análise comparativa dos métodos de diagnóstico Inspeção visual com ácido acético, Inspeção visual com Solução de Lugol, colpocitologia oncótica e colposcopia. Resultados: A média de idade foi de 33,11 anos (DP 9,83) para os casos de neoplasias intraepiteliais cervicais 2 e de 35,28 anos (DP 7,97) para neoplasias intraepiteliais cervicais 3. No grupo de neoplasias intraepiteliais cervicais 2, os testes de inspeção visual foram positivos para tratamento de lesões epiteliais de alto grau em 98,1% dos casos com Inspeção visual com ácido acético e em 94,4% daqueles com Inspeção visual com Solução de Lugol. A colposcopia identificou provável tratamento de lesões epiteliais de alto grau em 94,4% dos casos, enquanto a citologia apenas 42,6%. No grupo neoplasias intraepiteliais cervicais 3, os testes de inspeção visual foram positivos para tratamento de lesões epiteliais de alto grau em 91,8% dos casos com Inspeção visual com ácido acético e em 95,1% daqueles com Inspeção visual com Solução de Lugol. A colposcopia identificou provável tratamento de lesões epiteliais de alto grau em 93,5% dos casos, enquanto a citologia em 65,6%. Conclusão: A inspeção visual (com ácido acético e com Solução de Lugol) e a colposcopia foram mais precisas para o diagnóstico de neoplasias intraepiteliais cervicais 2/3 do que a citopatologia. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Displasia do Colo do Útero/diagnóstico , Colposcopia , Teste de Papanicolaou , Reprodutibilidade dos Testes , Sensibilidade e Especificidade , Detecção Precoce de Câncer
3.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 35jan. 31, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1510614

RESUMO

Introduction: Human Papillomavirus (HPV) infection is the most common sexually transmitted infection in women. About 80% of sexually active women will have contact with this virus at some age in their lives. Most infections will be transient, but when the infection becomes persistent, associated with high oncogenic risk HPV, there may be progression to cancer, especially cervical cancer. The best way to prevent HPV infection is through the use of vaccines. Objective: To assess which are the most prevalent types of HPV in the city of Florianópolis, Brazil and if the majority of the diagnosed types are contained in the HPV vaccines currently available on the market and in the public health sector. Methods: More than 14,727 HPV tests were evaluated for the diagnosis of genital HPV infection in women from Florianópolis. The prevalence of infection was evaluated according to age of the women. HPV detection was performed using molecular biology tests, such as hybrid capture (for diagnosis of the HPV group, high or low oncogenic risk) and PCR (viral genotyping) techniques. Results: The diagnosis of HPV infection was made for women between one and 102 years of age. The highest positivity of the exams was observed in women aged 20­25 years (51% of the exams). The most prevalent age group was 31­35 years old (23.5%), and the lowest was for women aged 70 and above (0.6%). High oncogenic risk HPV was detected in 94.1% of positive samples and was the most frequent in all age groups. Mixed infection (high- and low-risk HPV) was more prevalent in the 66­70 age group (25.6%). The most frequent genotypes were non-16/18 high oncogenic risk HPV (77% of positive cases). HPV 16 was found in 17.1% of positive cases, and HPV 18 in 6.5%. Conclusion: The most prevalent types of HPV in Florianópolis in the last 6 years are non-16/18 high oncogenic risk HPV types, viral types not covered by the current HPV vaccine available in the public health sector in Brazil.


Introdução: A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV)é a infecção sexualmente transmissível mais frequente na mulher. Cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão entrar em contato com este vírus em algum momento da sua vida. A maioria das infecções será transitória, mas quando a infecção se torna persistente, associada aos HPV de alto risco oncogênico, poderá haver a progressão para o câncer, principalmente o câncer de colo de útero. A melhor forma de prevenção da contaminação pelo HPV é através da utilização das vacinas. Objetivo: Avaliar quais são os tipos de HPV mais prevalentes na cidade de Florianópolis, Brasil, e se a maioria dos tipos diagnosticados estão contidos nas vacinas contra o HPV atualmente disponíveis no mercado e no setor público de saúde. Métodos: Foram avaliados 14.727 exames para diagnóstico da infecção genital pelo HPV em mulheres de Florianópolis, de acordo com a idade das mulheres. A detecção do HPV foi realizada através dos exames de biologia molecular pelas técnicas de captura híbrida (para diagnóstico do grupo de HPV, alto ou baixo risco oncogênico) e PCR (genotipagem viral). Resultados: Foram avaliados exames para diagnóstico da infecção de mulheres entre um e 102 anos de idade. A maior positividade dos exames foi observada em mulheres dos 20­25 anos (51% dos exames). A faixa etária de maior prevalência foi dos 31­35 anos (23,5%), e a menor, após os 70 anos (0,6%). O HPV de alto risco oncogênico foi detectado em 94,1% dos casos positivos e foi o mais frequente em todas as faixas etárias. A infecção mista (HPV de alto e baixo risco) foi mais prevalente na faixa etária dos 66­70 anos (25,6%). Os genótipos mais frequentes foram os HPV de alto risco oncogênico não 16/18 (77% dos casos positivos). O HPV 16 foi encontrado em 17,1% dos casos positivos, e o HPV 18 em 6,5%. Conclusão: Os tipos de HPV mais prevalentes em Florianópolis nos últimos 6 anos são os HPV de alto risco oncogênico não 16/18, tipos virais não cobertos pela atual vacina contra o HPV disponível no setor público de saúde do Brasil.Palavras-chave: HPV. Tipos de HPV. Câncer de colo de útero. Cobertura vacinal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Infecções por Papillomavirus/epidemiologia , Infecções por Papillomavirus/virologia , Infecções do Sistema Genital/epidemiologia , Infecções do Sistema Genital/virologia , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Infecções por Papillomavirus/diagnóstico , Infecções do Sistema Genital/diagnóstico
4.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 34: 1-9, fev. 02, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1402110

RESUMO

Human Papillomavirus (HPV) infection is the most common sexually transmitted infection in women. About 80% of sexually active women will have contact with this virus at some point in their lives. Most infections will be transient, but when the infection becomes persistent and associated with a high oncogenic risk of Human Papillomavirus, there may be progression to cancer, especially cervical cancer. The best way to prevent Human Papillomavirus infection is through the use of vaccines, which have been available to the public in Brazil since 2014. Objective: This study aimed to assess the most prevalent types of Human Papillomavirus in the state of Santa Catarina, Brazil, and its mesoregions and if the majority of diagnosed types are contained in the Human Papillomavirus vaccines currently available on the market. Methods: A total of 20,000 Human Papillomavirus tests were evaluated for the diagnosis of genital Human Papillomavirus infection in women from the state of Santa Catarina, Brazil. The prevalence of infection was evaluated according to age and the city of origin of the exams. Human Papillomavirus detection was performed using molecular biology tests, such as hybrid capture (for diagnosis of the Human Papillomavirus group, high or low oncogenic risk) and polymerase chain reaction (viral genotyping) techniques. Results: The diagnosis of Human Papillomavirus infection was performed on women between 1 and 102 years of age. The age with the highest Human Papillomavirus positivity, as expected, was 20­25 years (45.6%) and the lowest after 70 years (7.1%). The highest Human Papillomavirus positivity of the exams was observed in the Serrana region of Santa Catarina state (58.9% of the exams). A high-oncogenic-risk Human Papillomavirus was detected in 93% of positive samples and was the most frequent in all age groups. Mixed infection (high- and low-risk Human Papillomavirus) was more prevalent in the 66­70 age group (29.3%) and in the Southern Region of Santa Catarina (26.4%). The most frequent genotypes in the state of Santa Catarina were non-16/18 high oncogenic risk Human Papillomavirus (76.9% of positive cases). Human Papillomavirus 16 was found in 17.1% of positive cases and Human Papillomavirus 18 in 6.6%. Conclusion: The most prevalent types of Human Papillomavirus in the state of Santa Catarina in the past 6 years are the non-16/18 high oncogenic risk Human Papillomavirus types, which are viral types not covered by the current Human Papillomavirus vaccines available in Brazil.


A infecção por Papilomavírus Humano é a infecção sexualmente transmissível mais frequente na mulher. Cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas entrarão em contato com esse vírus em algum momento. A maioria das infecções será transitória, mas quando ela é persistente, associada aos Papilomavírus Humano de alto risco oncogênico, poderá progredir para câncer, principalmente de colo de útero. A melhor forma de se prevenir da contaminação pelo vírus é por meio de vacina, disponível no sistema público do Brasil desde 2014. Objetivo: Avaliar os tipos de Papilomavírus Humano mais prevalentes no estado de Santa Catarina e suas mesorregiões, e se a maioria dos tipos diagnosticados estão contidos nas vacinas contra o Papilomavírus Humano atualmente disponíveis no mercado. Métodos: Foram avaliados 20 mil exames para diagnóstico da infecção genital pelo Papilomavírus Humano em mulheres de todo o estado. A prevalência da infecção foi comparada de acordo com a idade e a procedência dos exames. A detecção do Papilomavírus Humano deu-se pelos exames de biologia molecular pelas técnicas de captura híbrida (para diagnóstico do grupo de Papilomavírus Humano, alto ou baixo riscos oncogênicos) e de PCR (genotipagem viral). Resultados: Foram avaliados exames para diagnóstico da infecção de mulheres entre um e 102 anos de idade. A faixa etária de maior positividade, como era de ser esperado, foi dos 20 aos 25 anos (45.6%) e a menor depois dos 70 anos (7.1%). A maior positividade dos exames foi observada na região Serrana do estado (58.9% dos exames). O Papilomavírus Humano de alto risco oncogênico foi detectado em 93% dos casos positivos e foi o mais frequente em todas as faixas etárias. A infecção mista (Papilomavírus Humano de alto e baixo riscos) foi mais prevalente na faixa etária dos 66 aos 70 anos (29.3%) e na região Sul Catarinense (26.4%). Os genótipos mais frequentes no estado foram os Papilomavírus Humano de alto risco oncogênico não 16/18 (76.9% dos casos positivos). O Papilomavírus Humano 16 foi encontrado em 17.1% dos casos positivos e o Papilomavírus Humano 18 em 6.6%. Conclusão:Os tipos de Papilomavírus Humano mais prevalentes no estado de Santa Catarina, nos últimos seis anos, são os Papilomavírus Humano de alto risco oncogênico não 16/18, tipos virais não cobertos pelas atuais vacinas contra o Papilomavírus Humano disponíveis no Brasil.


Assuntos
Humanos , Alphapapillomavirus , Vacinas contra Papillomavirus , Infecções do Sistema Genital , Vírus Oncogênicos , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Colo do Útero
5.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 32: 1-7, jan. 12, 2020.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1130023

RESUMO

Introduction: Human papillomavirus (HPV) infection can be considered an epidemic in the world and in Brazil. This infection accounts for virtually all cases of cervical cancer, most malignant anal, vaginal and oropharyngeal tumors, and a large number of cases of cancer of the penis and vulva. The most effective way to prevent this infection is through vaccination. Several countries, including Brazil, have already introduced this vaccine into the public vaccination programs and are observing the real-life results of decreasing HPV-associated diseases. Objective: To evaluate the effectiveness of HPV vaccination in preventing virus-induced diseases in countries that have adopted it for a longer time, in a different scenario from clinical studies. Methods: This is a bibliographic review study in journal databases PubMed, LILACS, SciELO and Scopus, with publications dated from 2000 to 2019. The research was restricted to articles in English and Portuguese and studies conducted in humans. Ten studies that were considered relevant were selected. Furthermore, additional articles found by free search were selected. After this phase, the chosen publications were obtained in full for reassessment of their methodology and results. Results: The HPV vaccine demonstrated its effectiveness in reducing the incidence of HPV infection and/or anogenital warts and/or precancerous lesions in the seven countries analyzed by the study: Australia, Brazil, Denmark, United States of America, New Zealand, Czech Republic and Sweden. The impact was bigger in countries that introduced it earlier, such as Australia, where the vaccine virtually eliminated the incidence of genital warts in women aged under 21 years. Although Brazil implemented the vaccine a few years ago, a preliminary study was conducted in Campos dos Goytacazes, RJ, where the vaccine was implemented in 2010, showing a 55% reduction in the incidence of genital warts for women aged under 21 years old, between 2007 and 2012. Conclusion: The HPV vaccine is highly effective in protecting against HPV infection and disease in the countries where it has been implemented, with better results than those seen in clinical trials


Introdução: A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) pode ser considerada uma epidemia no mundo e no Brasil. Essa infecção responde por virtualmente todos os casos de câncer de colo de útero, pela maioria dos tumores malignos anais, vaginais e orofaríngeos e por um grande número dos casos de câncer de pênis e vulva. A forma mais eficaz de prevenção dessa infecção é por meio da vacinação. Vários países, entre eles o Brasil, já introduziram essa vacina na rede pública e começaram a observar os resultados na vida real de diminuição das doenças HPV induzidas. Objetivo: Avaliar a eficácia da vacinação contra o HPV na prevenção de doenças induzidas pelo vírus em países que a adotaram há mais tempo, em um cenário diferente dos estudos clínicos. Métodos: Estudo de revisão bibliográfica em bases de dados de periódicos PubMed, LILACS, SciELO e Scopus, com publicações no período de 2000 a 2019. A pesquisa restringiu-se a artigos de língua inglesa e portuguesa e com estudos realizados em seres humanos. Foram selecionados dez trabalhos considerados relevantes. Além disso, foram escolhidos artigos adicionais pesquisados por busca livre. Após essa fase, as publicações selecionadas foram obtidas na íntegra para reavaliação da metodologia e dos resultados. Resultados: A vacina contra o HPV demonstrou sua eficácia na redução da incidência de infecção pelo HPV e/ou verrugas anogenitais e/ou lesões pré-cancerosas nos sete países analisados pelo estudo: Austrália, Brasil, Dinamarca, Estados Unidos da América, Nova Zelândia, República Tcheca e Suécia. O impacto foi maior em países que introduziram a vacina mais precocemente, como na Austrália, onde ela virtualmente eliminou a incidência de verrugas genitais em mulheres abaixo de 21 anos. Ainda que o Brasil tenha implementado a vacina há poucos anos, um estudo preliminar foi realizado no município de Campos dos Goytacazes (RJ), onde a vacina foi introduzida em 2010, demonstrando redução na incidência de verrugas genitais em 55% para mulheres abaixo de 21 anos de idade, no período entre 2007 e 2012. Conclusão: A vacina contra o HPV é muito eficaz na proteção contra a infecção e as doenças induzidas pelo HPV nos países em que foi implementada, com resultados melhores que os observados nos ensaios clínicos.


Assuntos
Humanos , Neoplasias Penianas , Neoplasias do Colo do Útero , Neoplasias do Colo , Vacinas , Infecções por Papillomavirus , Neoplasias
6.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 31(2): 39-42, jun. 30, 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1118431

RESUMO

Genital Human papillomavirus (HPV) infection is the most common sexually transmitted infection worldwide. It presents from latent infection to anogenital and oropharyngeal carcinoma in both men and women. Cervical cancer is still the most prevalent cancer associated with HPV and in many countries, such as Brazil, is considered an epidemic, although Pap smears are available in public and considered a way of prevention of the disease. However, in Brazil, the coverage of this test is very low, reflecting the maintenance of high mortality for this disease for decades. The most effective way to prevent this disease, of course, is to prevent HPV infection with vaccination. High vaccine coverage using the 4HPV vaccine, which is available in Brazil, would provide a significant reduction in cancer in our country, whereas the use of 9HPV would prevent almost all high-grade lesions, true precursors of cervical cancer.


A infecção genital pelo papilomavírus humano (HPV) é a infecção de transmissão sexual mais frequente no mundo inteiro. Ela se apresenta desde a infecção latente até o carcinoma da área anogenital e orofaringe em homens e mulheres. O câncer de colo de útero ainda é o mais prevalente associado ao HPV e em muitos países, como no Brasil, é considerado uma epidemia, apesar de o exame de Papanicolaou estar disponível nas redes públicas e ser considerado uma forma de prevenção da doença. No entanto, no Brasil, a cobertura deste exame é muito baixa, refletindo na manutenção da alta mortalidade por esta doença há décadas. A forma mais eficaz de prevenção desta doença, sem dúvida, é a prevenção da infecção pelo HPV através das vacinas. Uma alta cobertura vacinal, utilizando a vacina 4HPV, que é a disponível no Brasil, proporcionaria uma redução importante do câncer em nosso meio, ao passo que a utilização da 9HPV, preveniria a quase a totalidade das lesões de alto grau, verdadeiras precursoras do câncer de colo de útero.


Assuntos
Humanos , Papillomaviridae , Vacinas , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Carcinoma , Transmissão de Doença Infecciosa , Infecções por Papillomavirus
8.
In. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Programa vacinal para mulheres. São Paulo, FEBRASGO, 2017. p.102-109.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-HMLMBACERVO | ID: biblio-1086554
9.
In. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Programa vacinal para mulheres. São Paulo, FEBRASGO, 2017. p.94-101.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-HMLMBACERVO | ID: biblio-1086553
10.
In. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Programa vacinal para mulheres. São Paulo, FEBRASGO, 2017. p.51-62, tab.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-HMLMBACERVO | ID: biblio-1086549
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