Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 73
Filtrar
1.
Rev. bras. saúde ocup ; 49: e12, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565417

RESUMO

Resumo Objetivo: investigar os efeitos de intervenções no ambiente laboral para prevenção de distúrbios musculoesqueléticos. Métodos: revisão sistemática que incluiu ensaios randomizados, individuados ou comunitários, que investigaram efeitos de intervenções no trabalho para prevenir distúrbios musculoesqueléticos, relatados em artigos publicados entre 2015 e 2020 e indexados nas bases de dados: Lilacs, Medline/Pubmed, PEDro e Web of Science. Os estudos foram categorizados conforme a modalidade de intervenção e avaliados quanto à qualidade metodológica. Resultados: dos 58 estudos selecionados, 15 atenderam satisfatoriamente aos critérios de qualidade, abordando diferentes modalidades de exercícios físicos e/ou abordagem cognitivo-comportamental, aplicadas de forma única ou combinada; nenhum estudo abordou intervenções organizacionais. Apesar da heterogeneidade de intervenções e desfechos, exercícios físicos realizados nos locais de trabalho resultaram em diminuição da dor musculoesquelética, do uso de analgésicos e do afastamento do trabalho por distúrbios musculoesqueléticos, no entanto, combinados às intervenções comportamentais não mostraram os resultados esperados. Os resultados com a Ergonomia Participativa ratificaram o papel fundamental dos trabalhadores na realização de intervenções em seus ambientes de trabalho. Conclusão: apesar de benefícios observados, salienta-se que os estudos revisados não produziram evidências consolidadas acerca das intervenções mais eficazes para prevenir distúrbios musculoesqueléticos entre trabalhadores.


Abstract Objective: to investigate the effects of workplace interventions aiming to prevent musculoskeletal disorders. Methods: systematic review that included randomized, individual or community trials, which investigated the effects of workplace interventions aiming to prevent musculoskeletal disorders, reported in articles published between 2015 and 2020 and indexed in the following databases: Lilacs, Medline/Pubmed, PEDro, and Web of Science. Studies were categorized according to the type of intervention and evaluated in terms of methodological quality. Results: of all 58 studies selected, 15 satisfactorily met the quality criteria, addressing different types of physical exercise and/or cognitive-behavioral approaches, applied alone or in combination. No study addressed organizational interventions. Despite the heterogeneity of interventions and outcomes, physical exercises performed in the workplace led to reduction in musculoskeletal pain, use of analgesics, and absence from work due to musculoskeletal disorders; however, combined with behavioral interventions, they did not show the expected results. The results with participatory ergonomics confirmed the critical role of workers in performing interventions in the workplace. Conclusion: despite the benefits observed, the studies reviewed did not produce consolidated evidence about the most effective interventions to prevent musculoskeletal disorders among workers.

2.
Rev Saude Publica ; 57: 72, 2023.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37878858

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze risk factors for sickness absence due to mental disorders among judicial workers in Bahia, Brazil. METHODS: Retrospective cohort with follow-up from 2011 to 2016 with 2,660 workers of a judicial sector in Bahia, Brazil. The main outcome measures were survival curves estimated for the independent variables using the Kaplan-Meier product limit estimator and risk factors for the first episode of sickness absence calculated based on the Cox regression model. RESULTS: The survival estimate of the population of this study for the event was 0.90 and from the Cox model the risk factors for the first episode of sickness absence due to mental disorders were: female (HR = 1.81), occupation of magistrate (HR = 1.80), and age over 30 years old (HR = 1.84). In addition, the risk for new cases of sickness absence among women reached 4.0 times the risk for men, in 2015. The estimated relative risks of sickness absence and the observed survival reduction behavior over time add information to the literature on sociodemographic and occupational factors associated with sickness absence due to mental disorders in the public sector. CONCLUSION: These results highlight the need for further research to more precisely identify vulnerable groups at risk of preventable mental health-related sickness absence in the workplace, better identify the workplace organizational factors that contribute to these disorders as well as studies on the effectiveness of workplace interventions to improve mental health among judicial and other public sectors workers.


Assuntos
Absenteísmo , Transtornos Mentais , Masculino , Humanos , Feminino , Adulto , Estudos de Coortes , Estudos Retrospectivos , Licença Médica , Brasil/epidemiologia , Transtornos Mentais/epidemiologia
3.
Cad Saude Publica ; 39(4): e00100522, 2023.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-37194846

RESUMO

This essay aims to discuss the flexibilization of work, which has been accentuated during the COVID-19 pandemic, leading to an expansion of precarious work. Additionally, the essay seeks to explore theoretical models and methodological challenges for the study of precarious work, its dimensions, and its effects on workers' health. The health and economic crisis has heightened the social vulnerability of workers, introduced by the global flexibilization and the Brazilian Labor Reform. The setbacks materialize in precarious work, a multidimensional construct that encompasses the characteristics of this flexibilization in its three dimensions: (1) unstable work relationships resulting from insecure hiring, temporary contracts, involuntary part-time work, and outsourcing; (2) inadequate and unstable income; and (3) insufficient rights and protection, with reduced collective representation of workers, resulting in low power to react to degrading working conditions, lack of social security, and setbacks in regulatory support for labor safety. Repercussions of precarious work on health - work accidents, musculoskeletal and mental disorders - are evidenced in epidemiological studies, highlighting the theoretical and methodological limitations that still exist. The conclusion is that if the current bases of social protection and work insertion for workers are maintained, the future will see an expansion of precarious work. Thus, highlighting the causal relationships between precarious work and health is a contemporary challenge of the research and public policy agenda that is imposed upon society, with a focus on workers' health services.


Este ensaio objetivou discutir a flexibilização do trabalho, acentuada no curso da pandemia de COVID-19, com ampliação do trabalho precário; e discutir modelos teóricos e desafios metodológicos para o estudo do trabalho precário, suas dimensões e os efeitos à saúde de trabalhadoras(es). A crise sanitária e econômica ampliou a vulnerabilidade social de trabalhadoras(es), já em curso em decorrência das mudanças trazidas pela flexibilização, globalmente, e pela Reforma Trabalhista brasileira. Os retrocessos se concretizam no trabalho precário, construto multidimensional que engloba as características dessa flexibilização, em suas três dimensões: (1) relações de trabalho instáveis, decorrentes de contratação insegura, contrato temporário, trabalho parcial involuntário, terceirização; (2) renda inadequada e instável; e (3) insuficiência de direitos e de proteção, com reduzida representação coletiva de trabalhadoras(es), que implica baixo poder de reação às condições aviltantes de trabalho, falta de seguridade social, e retrocessos no apoio regulatório em segurança laboral. Repercussões do trabalho precário na saúde - acidentes de trabalho, distúrbios musculoesqueléticos e transtornos mentais - são evidenciadas em estudos epidemiológicos, destacando-se as limitações teóricas e metodológicas ainda existentes. Conclui-se, que mantidas as bases atuais da inserção de trabalhadoras(es) sem proteção social e do trabalho, o futuro será de ampliação do trabalho precário. Destarte, evidenciar as relações causais entre trabalho precário e saúde é desafio contemporâneo da agenda de pesquisa e de políticas públicas que se impõe na sociedade, com destaque para serviços de saúde do trabalhador.


Este ensayo tuvo como objetivo discutir la flexibilización del trabajo, acentuada en el transcurso de la pandemia de la COVID-19, con la expansión del trabajo precario; y discutir modelos teóricos y desafíos metodológicos para el estudio del trabajo precario, sus dimensiones y los efectos sobre la salud de las trabajadoras(es). La crisis sanitaria y económica aumentó la vulnerabilidad social de los trabajadoras(es) ya en marcha, como resultado de los cambios provocados por la flexibilización, a nivel mundial, y por la Reforma Laboral brasileña. Los retrocesos se concretan en el trabajo precario, constructo multidimensional que engloba las características de esa flexibilización, en sus tres dimensiones: (1) relaciones laborales inestables, derivadas de contratación insegura, contrato temporal, trabajo parcial involuntario, tercerización; (2) ingresos inadecuados e inestables; y (3) insuficiencia de derechos y de protección, con reducida representación colectiva de trabajadoras(es), lo que implica un bajo poder de reacción ante condiciones de trabajo degradantes, falta de seguridad social y retrocesos en el apoyo normativo a la seguridad laboral. Las repercusiones del trabajo precario en la salud -accidentes de trabajo, trastornos musculoesqueléticos y trastornos mentales- se evidencian en estudios epidemiológicos, destacando las limitaciones teóricas y metodológicas que aún existen. Se concluye que de mantenerse las bases actuales para la inserción de trabajadoras(es) sin protección social y laboral, el futuro será de expansión del trabajo precario. Por lo tanto, evidenciar las relaciones causales entre trabajo precario y salud es desafío contemporáneo de la agenda de investigación y de políticas públicas que se impone en la sociedad, con destaque para servicios de salud del trabajador.


Assuntos
COVID-19 , Pandemias , Humanos , Pandemias/prevenção & controle , COVID-19/epidemiologia , Brasil , Emprego , Renda
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(4): e00100522, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439765

RESUMO

Este ensaio objetivou discutir a flexibilização do trabalho, acentuada no curso da pandemia de COVID-19, com ampliação do trabalho precário; e discutir modelos teóricos e desafios metodológicos para o estudo do trabalho precário, suas dimensões e os efeitos à saúde de trabalhadoras(es). A crise sanitária e econômica ampliou a vulnerabilidade social de trabalhadoras(es), já em curso em decorrência das mudanças trazidas pela flexibilização, globalmente, e pela Reforma Trabalhista brasileira. Os retrocessos se concretizam no trabalho precário, construto multidimensional que engloba as características dessa flexibilização, em suas três dimensões: (1) relações de trabalho instáveis, decorrentes de contratação insegura, contrato temporário, trabalho parcial involuntário, terceirização; (2) renda inadequada e instável; e (3) insuficiência de direitos e de proteção, com reduzida representação coletiva de trabalhadoras(es), que implica baixo poder de reação às condições aviltantes de trabalho, falta de seguridade social, e retrocessos no apoio regulatório em segurança laboral. Repercussões do trabalho precário na saúde - acidentes de trabalho, distúrbios musculoesqueléticos e transtornos mentais - são evidenciadas em estudos epidemiológicos, destacando-se as limitações teóricas e metodológicas ainda existentes. Conclui-se, que mantidas as bases atuais da inserção de trabalhadoras(es) sem proteção social e do trabalho, o futuro será de ampliação do trabalho precário. Destarte, evidenciar as relações causais entre trabalho precário e saúde é desafio contemporâneo da agenda de pesquisa e de políticas públicas que se impõe na sociedade, com destaque para serviços de saúde do trabalhador.


Este ensayo tuvo como objetivo discutir la flexibilización del trabajo, acentuada en el transcurso de la pandemia de la COVID-19, con la expansión del trabajo precario; y discutir modelos teóricos y desafíos metodológicos para el estudio del trabajo precario, sus dimensiones y los efectos sobre la salud de las trabajadoras(es). La crisis sanitaria y económica aumentó la vulnerabilidad social de los trabajadoras(es) ya en marcha, como resultado de los cambios provocados por la flexibilización, a nivel mundial, y por la Reforma Laboral brasileña. Los retrocesos se concretan en el trabajo precario, constructo multidimensional que engloba las características de esa flexibilización, en sus tres dimensiones: (1) relaciones laborales inestables, derivadas de contratación insegura, contrato temporal, trabajo parcial involuntario, tercerización; (2) ingresos inadecuados e inestables; y (3) insuficiencia de derechos y de protección, con reducida representación colectiva de trabajadoras(es), lo que implica un bajo poder de reacción ante condiciones de trabajo degradantes, falta de seguridad social y retrocesos en el apoyo normativo a la seguridad laboral. Las repercusiones del trabajo precario en la salud -accidentes de trabajo, trastornos musculoesqueléticos y trastornos mentales- se evidencian en estudios epidemiológicos, destacando las limitaciones teóricas y metodológicas que aún existen. Se concluye que de mantenerse las bases actuales para la inserción de trabajadoras(es) sin protección social y laboral, el futuro será de expansión del trabajo precario. Por lo tanto, evidenciar las relaciones causales entre trabajo precario y salud es desafío contemporáneo de la agenda de investigación y de políticas públicas que se impone en la sociedad, con destaque para servicios de salud del trabajador.


This essay aims to discuss the flexibilization of work, which has been accentuated during the COVID-19 pandemic, leading to an expansion of precarious work. Additionally, the essay seeks to explore theoretical models and methodological challenges for the study of precarious work, its dimensions, and its effects on workers' health. The health and economic crisis has heightened the social vulnerability of workers, introduced by the global flexibilization and the Brazilian Labor Reform. The setbacks materialize in precarious work, a multidimensional construct that encompasses the characteristics of this flexibilization in its three dimensions: (1) unstable work relationships resulting from insecure hiring, temporary contracts, involuntary part-time work, and outsourcing; (2) inadequate and unstable income; and (3) insufficient rights and protection, with reduced collective representation of workers, resulting in low power to react to degrading working conditions, lack of social security, and setbacks in regulatory support for labor safety. Repercussions of precarious work on health − work accidents, musculoskeletal and mental disorders - are evidenced in epidemiological studies, highlighting the theoretical and methodological limitations that still exist. The conclusion is that if the current bases of social protection and work insertion for workers are maintained, the future will see an expansion of precarious work. Thus, highlighting the causal relationships between precarious work and health is a contemporary challenge of the research and public policy agenda that is imposed upon society, with a focus on workers' health services.

5.
Rev. bras. educ. méd ; 47(4): e117, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521694

RESUMO

Abstract Objectives: This study aimed to estimate the prevalence of Common Mental Disorders (CMD) among medical students and identify the factors associated with this disorder. Methods: A cross-sectional study was conducted with all medical students, enrolled from the 1st to the 8th semesters in a public university, in the state of Bahia, Brazil. We used a self-administered questionnaire that included SRQ-20 (Self-Reporting Questionnaire), IPAQ (International Physical Activity Questionnaire - long form) and sociodemographic, school, occupational and health variables. The multivariate analysis was performed using COX Regression for cross-sectional studies. Results: We evaluated 556 students (289 women and 267 men), representing 90.2% of the target population. The overall prevalence of CMD found was 53.3%, 78.8% of students reported feeling nervous, 56.8% experienced poor sleep quality, and 6.5% had suicidal thoughts. After the multivariate analysis, the following factors maintained their association with a higher prevalence of CMD: having no previous undergraduate degree (PR=1.49), having an unfavorable self-perception of health (PR=1.53), not having failed disciplines (PR=1.20), and being a smoker (PR=1.19). Physical activity did not have a protective effect on CMD in this study. Conclusions: The prevalence of CMD among medical students was high and mainly associated with an unfavorable self-perception of health. The results highlight the need for strengthening institutional policies aimed at preventing psychological distress among students.


Resumo Objetivo: Este estudo teve como objetivo estimar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) entre estudantes de Medicina e os fatores associados a esse agravo. Método: Trata-se de um estudo de corte transversal, do tipo censo, realizado com estudantes de Medicina, do primeiro ao oitavo semestre, de uma universidade pública na Bahia. Utilizou-se um questionário autoaplicável contendo Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ - forma longa) e variáveis sociodemográficas, escolares, ocupacionais e de saúde. A análise multivariada foi efetuada usando a regressão de Cox para estudos transversais. Resultado: Avaliaram-se 556 estudantes (289 mulheres e 267 homens), o que representa 90,2% da população-alvo. A prevalência geral de TMC encontrada foi de 53,3%, 78,8% dos estudantes afirmaram que se sentem nervosos, 56,8% mencionaram que dormem mal, e 6,5% apontaram que têm ideias de acabar com a própria vida. Após análise multivariada, os seguintes fatores mantiveram associação com maior prevalência de TMC: não possuir graduação prévia (49% a mais de TMC), ter uma autopercepção de saúde desfavorável (53%), não ser dessemestralizado (20%) e fazer uso de tabaco (19%). Neste estudo, atividade física não teve efeito protetor para os TMC. Conclusão: A prevalência de TMC entre os estudantes de Medicina mostrou-se elevada e se associou principalmente à autopercepção de saúde desfavorável. Os resultados obtidos demonstram a necessidade de que as políticas institucionais voltadas à saúde mental e à diminuição do sofrimento psíquico dos estudantes sejam mantidas e ampliadas.

6.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(2): e31020421, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1447810

RESUMO

Resumo Introdução O monitoramento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) é realizado no Brasil, fundamentado no autorrelato, por meio do sistema VIGITEL. Tendo em vista lacunas acerca desse agravo em populações de trabalhadores, estas devem ser alvo da ação ampliada para o seu diagnóstico epidemiológico. Objetivo Testar a validade de critério do autorrelato de HAS, comparando-o com medidas aferidas de pressão arterial (PA). Método Realizou-se estudo de corte transversal com amostra aleatória do universo de 1.561 trabalhadores de um serviço judiciário na Bahia. Calcularam-se sensibilidade, especificidade, valores preditivos e razões de probabilidade para o autorrelato de HAS, comparando-os com a aferição direta da PA, medida de referência. O diagnóstico de HAS foi a média de duas aferições com PA sistólica ≥ 140 mmHg, e/ou PA diastólica ≥ 90 mmHg, e/ou uso regular de anti-hipertensivos. Resultados Em amostra de 391 trabalhadores, verificou-se sensibilidade de 66,4% (57,1-74,6%), especificidade de 87,9% (83,2-91,4%), valor preditivo positivo de 70,5% (61,1-78,6%), valor preditivo negativo de 85,7% (80,9-89,4%), razões de probabilidade positiva e negativa de 5,5 (3,88-7,72) e de 0,4 (0,30-0,49), respectivamente. Conclusão Este estudo evidenciou o autorrelato como medida válida para o diagnóstico epidemiológico da HAS entre trabalhadores, recomendando seu uso. No entanto, esta validade depende do diagnóstico prévio do agravo.


Abstract Background Monitoring of hypertension, based on self-report, has been performed in Brazil through VIGITEL. In view of the gaps about this problem in worker populations, these should be the targets of the expanded action of epidemiological diagnosis of hypertension. Objective To test the validity of hypertension self-report in comparison to blood pressure (BP) measurements. Method A cross-sectional study was conducted on a random sample of 1561 workers from a Judicial Service in Bahia. Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values, and positive and negative likelihood ratios were calculated for the hypertension self-report in comparison with direct BP measurement (reference). Hypertensive cases presented the mean of two BP measurements, with systolic BP ≥ 140 mmHg, and/or diastolic BP ≥ 90 mmHg and/or regular use of antihypertensive drugs. Results In a sample of 391 workers, there was a sensitivity of 66.4% (57.1-74.6%), a specificity of 87.9% (83.2-91.4%), a positive predictive value of 70.5% (61.1- 78.6%), a negative predictive value of 85.7% (80.9-89.4%), a positive and negative likelihood ratio of 5.5 (3.88-7.72) and 0.4 (0.30-0.49) respectively. Conclusion This study showed self-report as a valid measure to implement the epidemiological diagnosis of hypertension among workers, recommending its use. However, its validity depends on the previous diagnosis.


Assuntos
Autorrelato , Hipertensão/diagnóstico , Hipertensão/epidemiologia
7.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 72, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1515547

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze risk factors for sickness absence due to mental disorders among judicial workers in Bahia, Brazil. METHODS Retrospective cohort with follow-up from 2011 to 2016 with 2,660 workers of a judicial sector in Bahia, Brazil. The main outcome measures were survival curves estimated for the independent variables using the Kaplan-Meier product limit estimator and risk factors for the first episode of sickness absence calculated based on the Cox regression model. RESULTS The survival estimate of the population of this study for the event was 0.90 and from the Cox model the risk factors for the first episode of sickness absence due to mental disorders were: female (HR = 1.81), occupation of magistrate (HR = 1.80), and age over 30 years old (HR = 1.84). In addition, the risk for new cases of sickness absence among women reached 4.0 times the risk for men, in 2015. The estimated relative risks of sickness absence and the observed survival reduction behavior over time add information to the literature on sociodemographic and occupational factors associated with sickness absence due to mental disorders in the public sector. CONCLUSION These results highlight the need for further research to more precisely identify vulnerable groups at risk of preventable mental health-related sickness absence in the workplace, better identify the workplace organizational factors that contribute to these disorders as well as studies on the effectiveness of workplace interventions to improve mental health among judicial and other public sectors workers.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Saúde Mental , Fatores de Risco , Saúde Ocupacional , Licença Médica , Absenteísmo , Transtornos Mentais/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes
8.
Rev. bras. saúde ocup ; 47: e9, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1376805

RESUMO

Resumo Objetivo: descrever indicadores de absenteísmo-doença entre trabalhadores de indústria de petróleo. Métodos: estudo de coorte retrospectiva, realizado de 2012 a 2016, com dados secundários de prontuários médicos e de bases de dados da empresa. Foram calculados indicadores de absenteísmo por morbidade, características sociodemográficas e ocupacionais. Resultados: participaram 2.028 trabalhadores, do sexo masculino (87,6%), com idade maior ou igual a 50 anos (46,9%), nível médio de escolaridade (49,2%) e que trabalhavam em atividade não-operacional (65,1%). A incidência acumulada de afastamento do trabalho foi de 71,5% e a taxa de incidência de 25,8/100 pessoas-ano. Maiores taxas foram observadas entre mulheres (31,6), trabalhadores com 50 ou mais anos (29,9), 30 ou mais anos de serviço (31,9), menor escolaridade (29,2), em atividade operacional (27,9) e horário regular (26,1). Doenças osteomusculares (n=2001), respiratórias (n=1016) e digestivas (n=967) foram responsáveis pelo maior número de licenças. Os maiores números de dias de ausência ao trabalho foram por doenças osteomusculares (n=11640), lesões por causas externas (n=6267) e transtornos mentais (n=5042). Dor lombar foi o diagnóstico com maior número de dias de absenteísmo (n=3632). Conclusão: mulheres, trabalhadores com mais tempo de serviço e de menor escolaridade devem ser alvo de programas de saúde que visem o controle das morbidades identificadas.


Abstract Objective: to describe the incidence of sickness absence among workers of an oil industry in Brazil. Methods: retrospective cohort study conducted with 2,028 workers. Study data were obtained from workers' medical records from 2012 to 2016. Indicators of absenteeism were calculated by sociodemographic characteristics, occupational characteristics, and morbidity. Results: of the participants, 87.6% were men, 49.2% with high school educational level, 46.9% aged 50 years or older, 65.1% worked in non-operational activities. The cumulative incidence of sick leave was 71.5% and its incidence rate, 25.8 per 100 person-years. We found the highest incidence rates amongst women (31.6), workers aged 50 years or older (29.9), lower educational attainment (29.2), work experience spanned 30 years or more (31.9), working in operational activities (27.9), and regular work schedule (26.1). Musculoskeletal (n=2,001), respiratory (n=1,016), and digestive diseases (n=967) were responsible for the largest number of sick leaves. The highest number of absence days was due to musculoskeletal diseases (n=11,640), followed by injuries (n=6,267) and mental disorders (n=5,042). Low back pain diagnostic was responsible for the greatest number of absence days (n=3,632). Conclusions: health programs aimed at controlling the identified morbidities should target women, those with longer work experiences, and those with lower educational attainment.

9.
Rev. bras. saúde ocup ; 47: e2, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1360937

RESUMO

Resumo Objetivo: descrever as características do trabalho e investigar a prevalência e os fatores associados à dor em membros inferiores em trabalhadores da limpeza urbana. Métodos: estudo de corte transversal, realizado na Bahia. Dados coletados entre 2009 e 2010. A dor foi avaliada por meio do Nordic Musculoskeletal Questionnaire, enquanto as demandas psicossociais no trabalho foram medidas pelo Job Content Questionnaire. Também foram avaliadas as demandas físicas, incluindo posturas gerais e manuseio de carga. A análise de regressão logística múltipla foi utilizada para identificar fatores associados à dor em membros inferiores. Resultados: 624 trabalhadores participaram da pesquisa. Constatou-se alta prevalência de dor em membros inferiores nos últimos sete dias (23,7%) e nos últimos doze meses (42,1%), sendo maior entre agentes de limpeza e coletores. A dor em membros inferiores foi associada a: mais de três anos de trabalho na empresa (OR = 1,34); alta exposição ao manuseio de cargas (OR = 1,35); demanda psicológica no trabalho (OR = 1,87); e condicionamento físico insuficiente (OR = 1,67). O trabalho na limpeza urbana envolveu grande sobrecarga física, com pressão de tempo para sua execução. Conclusão: evidenciou-se a necessidade de medidas para redução do manuseio de cargas e de mudanças na organização do trabalho, incluindo pausas durante a jornada e adequação das tarefas ao tempo disponível, a fim de evitar sobrecargas física e psicológica dos trabalhadores.


Abstract Objective: to describe the characteristics of the urban cleaning workers' job and investigate the prevalence and factors associated with pain in their lower limbs. Methods: cross-sectional study carried out in Bahia, Brazil. Data collected between 2009 and 2010. Pain was assessed using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire, while psychosocial demands at work were measured using the Job Content Questionnaire. Physical demands were also evaluated, including general postures and cargo handling. We used multiple logistic regression analysis to identify factors associated with lower limb pain. Results: 624 workers participated. There was a high prevalence of pain in the lower limbs in the last seven days (23.7%) and in the last twelve months (42.1%), being higher among cleaning workers and collectors. Lower limb pain was associated with the following: longer than three years working for the company (OR = 1.34); high exposure to cargo handling (OR = 1.35); psychological demand at work (OR = 1.87); and poor physical conditioning (OR = 1.67). Working at urban cleaning involved great physical overload, being produced under time pressure. Conclusion: The results evidenced the need for measures to reduce cargo handling and changes in work organization, including breaks during the day and adjusting tasks to the available time, in order to avoid workers' physical and psychological overload.

10.
Rev. bras. saúde ocup ; 47: e3, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1360938

RESUMO

Resumo Objetivo: descrever os indicadores de afastamento por transtornos mentais de servidores públicos do setor judiciário da Bahia. Métodos: estudo descritivo com dados de uma coorte retrospectiva sobre a casuística de absenteísmo-doença no período de 2011 a 2016. Foi traçado o perfil sociodemográfico e ocupacional, assim como foram estimados os indicadores epidemiológicos. O evento foi caracterizado a partir da frequência e duração dos afastamentos e dos diagnósticos clínicos. Resultados: registraram-se 1.023 eventos, com maior quantidade de episódios entre servidores com mais de 10 anos de serviço. As mulheres constituíram o grupo mais afetado, com prevalências superiores a dos homens em todo o período (76,50/1.000 trabalhadores em 2016). Em 2016, a incidência cumulativa foi de 12,72 casos novos/1.000 trabalhadores entre as mulheres e 5,58 casos novos/1.000 trabalhadores entre os homens. Os transtornos do humor, neuróticos e relacionados ao estresse foram os diagnósticos clínicos mais prevalentes associados ao absenteísmo-doença. Conclusão: o perfil e a dinâmica das ocorrências de absenteísmo-doença entre servidores públicos do setor judiciário da Bahia mostram semelhanças com outros serviços, validando sua externalidade e suscitando desafios para os serviços de saúde, principalmente quanto à detecção precoce do risco de afastamento e da monitorização das condições de trabalho.


Abstract Objective: to describe the indicators of sick leave due to mental disorders among civil servants of the Judiciary Branch in Bahia, Brazil. Methods: descriptive study conducted with data from a retrospective cohort on the casuistry of illness-related absenteeism from 2011 to 2016. We collected data on the participants' sociodemographic and occupational profile, and estimated their epidemiological indicators. The event was characterized based on the frequency and duration of absences, as well as the clinical diagnoses. Results: 1,023 absence events were recorded, most of which among civil servants in service for more than 10 years. Women were the most affected group, with higher prevalence than men in the entire period (76.50/1000 workers in 2016). In 2016, the cumulative incidence was 12.72 new cases/1000 workers among women and 5.58 new cases/1000 workers among men. Mood, neurotic, and stress-related disorders were the most prevalent clinical diagnoses associated with absenteeism. Conclusion: the profile and dynamics of the illness-related absenteeism among civil servants of the Judiciary Branch in Bahia are similar to those verified in other services, validating the externality of such events and posing challenges for health services, especially regarding early detection of sick leave risk, as well as working conditions monitoring.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA