Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 49
Filtrar
1.
Rev Bras Epidemiol ; 26: e230043, 2023.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37820193

RESUMO

The 11th International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems (ICD-11) represents an advance in the focus on knowledge and new disease approaches. The ICD is used for different practical purposes, enabling assessment of progress in the global health agenda, resource allocation, patient safety, health care qualification, and health insurance reimbursement. It is entirely digital, with technological resources that allow periodic updating. In early 2022, ICD-11 entered into official force, having been made available in several official ICD languages such as Arabic, Chinese, Spanish, French, and English. The translation process into Brazilian Portuguese, coordinated by the Federal University of Minas Gerais (UFMG), with support from the Brazilian Ministry of Health (MS) and PAHO/WHO, is presented here. The work was carried out in three stages between August 2021 and December 2022 by translators with different backgrounds: medical specialists (49), physiotherapists (1), pharmacologists (1), and dentists (1). This methodological article aims to broaden the discussion of perspectives on implementing the ICD-11 in Brazil and build an opportunity for its adaptation and use by other Portuguese-speaking countries.


A 11a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde representa um avanço no enfoque do conhecimento e em novas abordagens das doenças. A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde é utilizada para diferentes finalidades práticas, possibilitando avaliação do avanço da agenda de saúde global, alocação de recursos, segurança do paciente, qualificação da assistência à saúde e reembolso de seguros de saúde. É inteiramente digital, com recursos tecnológicos que permitem sua atualização periódica. No início de 2022, a 11a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde entrou em vigência oficial, tendo sido disponibilizada em vários de seus idiomas oficiais, como o árabe, chinês, espanhol, francês e inglês. Apresenta-se aqui o processo de tradução para a língua portuguesa em uso no Brasil, coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais, com apoio do Ministério da Saúde do Brasil e da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde. O trabalho foi realizado em três etapas entre agosto de 2021 e dezembro de 2022 por tradutores com diferentes formações: médicos especialistas (49), fisioterapeuta (1), farmacologista (1) e odontologista (1). Com este artigo metodológico, almeja-se ampliar a discussão de perspectivas para implementação da 11a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde no Brasil e construir uma oportunidade para sua adaptação e uso por outros países de língua oficial portuguesa.


Assuntos
Classificação Internacional de Doenças , Humanos , Portugal , Brasil , Inquéritos e Questionários
3.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230043, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515045

RESUMO

RESUMO A 11a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde representa um avanço no enfoque do conhecimento e em novas abordagens das doenças. A Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde é utilizada para diferentes finalidades práticas, possibilitando avaliação do avanço da agenda de saúde global, alocação de recursos, segurança do paciente, qualificação da assistência à saúde e reembolso de seguros de saúde. É inteiramente digital, com recursos tecnológicos que permitem sua atualização periódica. No início de 2022, a 11a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde entrou em vigência oficial, tendo sido disponibilizada em vários de seus idiomas oficiais, como o árabe, chinês, espanhol, francês e inglês. Apresenta-se aqui o processo de tradução para a língua portuguesa em uso no Brasil, coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais, com apoio do Ministério da Saúde do Brasil e da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde. O trabalho foi realizado em três etapas entre agosto de 2021 e dezembro de 2022 por tradutores com diferentes formações: médicos especialistas (49), fisioterapeuta (1), farmacologista (1) e odontologista (1). Com este artigo metodológico, almeja-se ampliar a discussão de perspectivas para implementação da 11a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde no Brasil e construir uma oportunidade para sua adaptação e uso por outros países de língua oficial portuguesa.


ABSTRACT The 11th International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems (ICD-11) represents an advance in the focus on knowledge and new disease approaches. The ICD is used for different practical purposes, enabling assessment of progress in the global health agenda, resource allocation, patient safety, health care qualification, and health insurance reimbursement. It is entirely digital, with technological resources that allow periodic updating. In early 2022, ICD-11 entered into official force, having been made available in several official ICD languages such as Arabic, Chinese, Spanish, French, and English. The translation process into Brazilian Portuguese, coordinated by the Federal University of Minas Gerais (UFMG), with support from the Brazilian Ministry of Health (MS) and PAHO/WHO, is presented here. The work was carried out in three stages between August 2021 and December 2022 by translators with different backgrounds: medical specialists (49), physiotherapists (1), pharmacologists (1), and dentists (1). This methodological article aims to broaden the discussion of perspectives on implementing the ICD-11 in Brazil and build an opportunity for its adaptation and use by other Portuguese-speaking countries.

5.
REME rev. min. enferm ; 26: e1475, abr.2022. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1422471

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever a evolução temporal pela tripla carga de doenças no Brasil, comparando a mortalidade do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do estudo de Carga Global de Doenças (GBD). Método: estudo descritivo e exploratório sobre a evolução temporal das taxas e a distribuição proporcional de óbitos para doenças infecciosas, crônicas não transmissíveis (DCNT) e causas externas, usando duas fontes de dados de 1990 a 2021. As taxas no SIM foram ajustadas pelo método direto por idade e suavizadas por média móvel. As estimativas do GBD corrigem sub registro e causas garbage. Resultados: o Brasil registrou 817.284 óbitos (1990) e 1.349.801 (2019) no SIM, corrigidos em 17,7% e 1,9% no GBD para os respectivos anos. Nesse período, as taxas de mortalidade diminuíram nas duas fontes, respectivamente: DCNT -16,8% (433,7 a 360,7) e -34% (720,5 a 474,6); infeciosas -20,2% (86 para 68,6) e -57,2% (198,5 para 84,9); causas externas -17,3% (77,4 para 64) e -27% (100,9 para 73,7). O SIM mostrou redução -79,2% (138,6 para 28,8) para as taxas de causas mal definidas (CMD). Os fatores de correção do GBD foram maiores nos anos anteriores a 2005. Após 2019, as taxas infeciosas e CMD no SIM aumentaram respectivamente 207% (68,6 para 210,7) e 30,2% (28,8 para 37,5). Conclusão: o avanço da transição epidemiológica da carga de doenças e a melhoria da qualidade do dado de óbito no Brasil foram interrompidos pela covid-19, aumentando a carga das doenças infecciosas.


RESUMEN Objetivo: describir la evolución temporal de la triple carga de las enfermedades en Brasil, comparando la mortalidad del Sistema de Información de Mortalidad (SIM) y del estudio de la Carga Global de las Enfermedades (GBD). Método: estudio descriptivo y exploratorio sobre la evolución temporal de las tasas y la distribución proporcional de las defunciones por enfermedades infecciosas, enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) y causas externas, utilizando dos fuentes de datos, de 1990 a 2021. Las tasas en SIM se ajustaron por el método directo por edad y se suavizaron por media móvil. Las estimaciones de la GBD corregían el subregistro y las causas de la basura. Resultados: Brasil registró 817.284 muertes (1990) y 1.349.801 (2019) en el SIM, corregidas en 17,7% y 1,9% en el GBD para los respectivos años. En este periodo, las tasas de mortalidad disminuyeron en las dos fuentes, respectivamente: ECNT -16,8% (433,7 a 360,7) y -34% (720,5 a 474,6); infecciosas -20,2% (86 a 68,6) y -57,2% (198,5 a 84,9); causas externas -17,3% (77,4 a 64) y -27% (100,9 a 73,7). El SIM mostró una reducción del 79,2% (de 138,6 a 28,8) en las tasas de causas mal definidas (CMD). Los factores de corrección de la GBD fueron mayores en los años anteriores a 2005. Después de 2019, las tasas de infecciosas y de CMD en el SIM aumentaron respectivamente un 207% (68,6 a 210,7) y un 30,2% (28,8 a 37,5). Conclusión: el progreso de la transición epidemiológica de la carga de la enfermedad y la mejora de la calidad de los datos de mortalidad en Brasil fueron interrumpidos por COVID-19, aumentando la carga de las enfermedades infecciosas.


ABSTRACT Objective: to describe the time evolution by the triple burden of diseases in Brazil, comparing the mortality data from the Mortality Information System (Sistema de Informação de Mortalidade, SIM) and from the Global Burden of Disease (GBD) study. Method: a descriptive and exploratory study on the time evolution of the rates and the proportional distribution of deaths for infectious diseases, chronic non-communicable diseases (CNCDs) and external causes, using two data sources and encompassing the period from 1990 to 2021. The SIM rates were adjusted by means of the direct method by age and smoothed by the mobile mean. The GBD estimates correct under-recording and garbage causes. Results: Brazil recorded 817,284 (1990) and 1,349,801 (2019) deaths in the SIM, corrected by 17.7% and 1.9% in the GBD for each year. During this period, the mortality rates decreased in both sources, respectively: CNCDs -16.8% (from 433.7 to 360.7) and -34% (from 720.5 to 474.6); infectious diseases -20.2% (from 86 to 68.6) and -57.2% (from 198.5 to 84.9); external causes -17.3% (from 77.4 to 64) and -27% (from 100.9 to 73.7). The SIM showed a 79.2% reduction (from 138.6 to 28.8) for the ill-defined causes (IDCs). The GBD correction factors were higher in the years before 2015. After 2019, the rates corresponding to infectious diseases and IDCs in the SIM were increased by 207% (from 68.6 to 210.7) and by 30.2% (from 28.8 to 37.5), respectively. Conclusion: the advances in the epidemiological transition of the burden of disease and improvement in the death data in Brazil were interrupted by COVID-19, thus increasing the burden of infectious diseases.


Assuntos
Humanos , Registros de Mortalidade , Efeitos Psicossociais da Doença , Carga Global da Doença , COVID-19 , Sistemas de Informação , Vigilância em Saúde Pública , Confiabilidade dos Dados
6.
Rev Soc Bras Med Trop ; 55(suppl 1): e0279, 2022.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35107531

RESUMO

INTRODUCTION: Maternal death continues to be one of the most challenging public health problems that needs to be addressed in low and middle-income countries. The objective of this study was to describe the problem of maternal death in Brazil, using estimates from the Global Burden of Disease Study (GBD). METHODS: This study used data from the GBD 2019 to show the numbers of deaths and the Maternal Mortality Ratio (MMR) - number of deaths/100,000 live births - in Brazil and its 27 Federated Units (FU), for ages 10 to 54 years, from 1990 to 2019. The annual variation of the MMR was estimated in 1990, 2010, and 2019. The MMR were shown for specific causes as well as for five-year age groups. The estimates were presented with 95% uncertainty intervals (UI). RESULTS: The number of maternal deaths, as well as the MMR showed a 49% reduction from 1990 to 2019. This reduction occurred heterogeneously throughout the country, and the profile of the MMR for specific causes changed between 1990 and 2019: from hypertensive gestation diseases, to indirect maternal deaths, followed by hypertensive gestation diseases. In the extreme age groups, the MMR is higher, with mortality increasing exponentially in direct proportion with age. CONCLUSIONS: Maternal deaths in Brazil have decreased substantially since 1990; however, the numbers still fall short of what was established by the World Health Organization (WHO). Indirect causes are the greatest problem in more than 60% of the FU, especially for hypertensive pregnancy diseases.


Assuntos
Mortalidade Materna , Complicações na Gravidez , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Feminino , Carga Global da Doença , Humanos , Gravidez
7.
Cad Saude Publica ; 38(1): e00003121, 2022.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-35043879

RESUMO

Perinatal mortality includes fetal mortality and early neonatal mortality (0 to 6 days of life). The study described perinatal deaths in Brazil in 2018 according to the modified Wigglesworth classification. The data sources were the Brazilian Mortality Information System and the Brazilian Information System on Live Births. Fetal mortality and perinatal mortality rates were calculated per 1,000 total births (live births plus stillbirths) and the early neonatal mortality rate per 1,000 live births, compared using their respective 95% confidence intervals (95%CI). Perinatal deaths were classified in groups of antepartum causes, congenital anomalies, prematurity, asphyxia, and specific causes. For each group of causes, the study calculated the number of deaths by weight group, in addition to mortality rates and respective 95%CI, besides the spatial distribution of mortality rates by state of Brazil. A total of 35,857 infant deaths were recorded, of which 18,866 (52.6%) were early neonatal deaths, while stillbirths totaled 27,009. Perinatal deaths totaled 45,875, for a mortality rate of 15.5‰ births. The highest mortality rate (7.6‰; 7.5‰-7.7‰) was observed in the antepartum group, followed by prematurity (3.6‰; 3.6‰-3.7‰). In the antepartum group, 14 of the 27 states (eight of which in the Northeast and four in the North) presented perinatal mortality rates above the national rate. Perinatal mortality in Brazil was high, and most deaths could have been prevented with investment in prenatal and childbirth care.


A mortalidade perinatal engloba a mortalidade fetal e a neonatal precoce (0 a 6 dias). Este estudo descreveu os óbitos perinatais ocorridos no Brasil em 2018, segundo a classificação de Wigglesworth modificada. As fontes de dados foram os Sistemas de Informações sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos. Foram calculadas as taxas de mortalidade fetal e perinatal por mil nascimentos totais (nascidos vivos mais natimortos) e a taxa de mortalidade neonatal precoce por mil nascidos vivos, e comparadas usando seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Os óbitos perinatais foram classificados nos grupos de causas anteparto, anomalias congênitas, prematuridade, asfixia e causas específicas. Foi calculado, para cada grupo de causas, o número de óbitos por faixa de peso, além das taxas de mortalidade e os respectivos IC95%, e feita a distribuição espacial das taxas de mortalidade por Unidade da Federação (UF). Foram registrados 35.857 óbitos infantis, sendo 18.866 (52,6%) neonatais precoces; os natimortos somaram 27.009. Os óbitos perinatais totalizaram 45.875, perfazendo uma taxa de mortalidade de 15,5‰ nascimentos. A maior taxa de mortalidade (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) foi observada no grupo anteparto, seguido da prematuridade (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). No grupo anteparto, 14 das 27 UFs (sendo oito na Região Nordeste e quatro na Região Norte) apresentaram as taxas de mortalidade perinatal acima da nacional. A taxa de mortalidade perinatal no Brasil mostrou-se elevada, e a maioria dos óbitos poderia ser prevenida com investimento em cuidados pré-natais e ao nascimento.


La mortalidad perinatal engloba la mortalidad fetal y neonatal precoz (0 a 6 días). Este estudio describió los óbitos perinatales ocurridos en Brasil en 2018, según la clasificación de Wigglesworth modificada. Las fuentes de datos fueron los Sistemas de Información sobre Mortalidad y sobre Nacidos Vivos. Se calcularon las tasas de mortalidad fetal y perinatal por 1.000 nacimientos totales (nacidos vivos más mortinatos) y la tasa de mortalidad neonatal precoz por 1.000 nacidos vivos, y se compararon usando sus respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). Los óbitos perinatales se clasificaron en los grupos de causas: anteparto, anomalías congénitas, prematuridad, asfixia y causas específicas. Se calculó, para cada grupo de causas, el número de óbitos por franja de peso, además de las tasas de mortalidad y los respectivos IC95%, y se realizó la distribución espacial de las tasas de mortalidad por Unidad de la Federación (UF). Se registraron 35.857 óbitos infantiles, siendo 18.866 (52,6%) neonatales precoces; los mortinatos sumaron 27.009. Los óbitos perinatales totalizaron 45.875, ascendiendo a una tasa de mortalidad de un 15,5‰ nacimientos. La mayor tasa de mortalidad (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) se observó en el grupo anteparto, seguido de la prematuridad (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). En el grupo anteparto, 14 de las 27 UFs (estando ocho en la región Nordeste y cuatro en la región Norte) presentaron tasas de mortalidad perinatal por encima de la nacional. La tasa de mortalidad perinatal en Brasil se mostró elevada y la mayoría de los óbitos podría ser prevenido con inversión en cuidados prenatales y en el nacimiento.


Assuntos
Morte Perinatal , Brasil/epidemiologia , Feminino , Humanos , Lactente , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido , Mortalidade Perinatal , Gravidez
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00003121, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355984

RESUMO

Resumo: A mortalidade perinatal engloba a mortalidade fetal e a neonatal precoce (0 a 6 dias). Este estudo descreveu os óbitos perinatais ocorridos no Brasil em 2018, segundo a classificação de Wigglesworth modificada. As fontes de dados foram os Sistemas de Informações sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos. Foram calculadas as taxas de mortalidade fetal e perinatal por mil nascimentos totais (nascidos vivos mais natimortos) e a taxa de mortalidade neonatal precoce por mil nascidos vivos, e comparadas usando seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Os óbitos perinatais foram classificados nos grupos de causas anteparto, anomalias congênitas, prematuridade, asfixia e causas específicas. Foi calculado, para cada grupo de causas, o número de óbitos por faixa de peso, além das taxas de mortalidade e os respectivos IC95%, e feita a distribuição espacial das taxas de mortalidade por Unidade da Federação (UF). Foram registrados 35.857 óbitos infantis, sendo 18.866 (52,6%) neonatais precoces; os natimortos somaram 27.009. Os óbitos perinatais totalizaram 45.875, perfazendo uma taxa de mortalidade de 15,5‰ nascimentos. A maior taxa de mortalidade (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) foi observada no grupo anteparto, seguido da prematuridade (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). No grupo anteparto, 14 das 27 UFs (sendo oito na Região Nordeste e quatro na Região Norte) apresentaram as taxas de mortalidade perinatal acima da nacional. A taxa de mortalidade perinatal no Brasil mostrou-se elevada, e a maioria dos óbitos poderia ser prevenida com investimento em cuidados pré-natais e ao nascimento.


Abstract: Perinatal mortality includes fetal mortality and early neonatal mortality (0 to 6 days of life). The study described perinatal deaths in Brazil in 2018 according to the modified Wigglesworth classification. The data sources were the Brazilian Mortality Information System and the Brazilian Information System on Live Births. Fetal mortality and perinatal mortality rates were calculated per 1,000 total births (live births plus stillbirths) and the early neonatal mortality rate per 1,000 live births, compared using their respective 95% confidence intervals (95%CI). Perinatal deaths were classified in groups of antepartum causes, congenital anomalies, prematurity, asphyxia, and specific causes. For each group of causes, the study calculated the number of deaths by weight group, in addition to mortality rates and respective 95%CI, besides the spatial distribution of mortality rates by state of Brazil. A total of 35,857 infant deaths were recorded, of which 18,866 (52.6%) were early neonatal deaths, while stillbirths totaled 27,009. Perinatal deaths totaled 45,875, for a mortality rate of 15.5‰ births. The highest mortality rate (7.6‰; 7.5‰-7.7‰) was observed in the antepartum group, followed by prematurity (3.6‰; 3.6‰-3.7‰). In the antepartum group, 14 of the 27 states (eight of which in the Northeast and four in the North) presented perinatal mortality rates above the national rate. Perinatal mortality in Brazil was high, and most deaths could have been prevented with investment in prenatal and childbirth care.


Resumen: La mortalidad perinatal engloba la mortalidad fetal y neonatal precoz (0 a 6 días). Este estudio describió los óbitos perinatales ocurridos en Brasil en 2018, según la clasificación de Wigglesworth modificada. Las fuentes de datos fueron los Sistemas de Información sobre Mortalidad y sobre Nacidos Vivos. Se calcularon las tasas de mortalidad fetal y perinatal por 1.000 nacimientos totales (nacidos vivos más mortinatos) y la tasa de mortalidad neonatal precoz por 1.000 nacidos vivos, y se compararon usando sus respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). Los óbitos perinatales se clasificaron en los grupos de causas: anteparto, anomalías congénitas, prematuridad, asfixia y causas específicas. Se calculó, para cada grupo de causas, el número de óbitos por franja de peso, además de las tasas de mortalidad y los respectivos IC95%, y se realizó la distribución espacial de las tasas de mortalidad por Unidad de la Federación (UF). Se registraron 35.857 óbitos infantiles, siendo 18.866 (52,6%) neonatales precoces; los mortinatos sumaron 27.009. Los óbitos perinatales totalizaron 45.875, ascendiendo a una tasa de mortalidad de un 15,5‰ nacimientos. La mayor tasa de mortalidad (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) se observó en el grupo anteparto, seguido de la prematuridad (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). En el grupo anteparto, 14 de las 27 UFs (estando ocho en la región Nordeste y cuatro en la región Norte) presentaron tasas de mortalidad perinatal por encima de la nacional. La tasa de mortalidad perinatal en Brasil se mostró elevada y la mayoría de los óbitos podría ser prevenido con inversión en cuidados prenatales y en el nacimiento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Morte Perinatal , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Mortalidade Infantil , Mortalidade Perinatal
9.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 55(supl.1): e0279, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1356801

RESUMO

Abstract INTRODUCTION Maternal death continues to be one of the most challenging public health problems that needs to be addressed in low and middle-income countries. The objective of this study was to describe the problem of maternal death in Brazil, using estimates from the Global Burden of Disease Study (GBD). METHODS This study used data from the GBD 2019 to show the numbers of deaths and the Maternal Mortality Ratio (MMR) - number of deaths/100,000 live births - in Brazil and its 27 Federated Units (FU), for ages 10 to 54 years, from 1990 to 2019. The annual variation of the MMR was estimated in 1990, 2010, and 2019. The MMR were shown for specific causes as well as for five-year age groups. The estimates were presented with 95% uncertainty intervals (UI). RESULTS The number of maternal deaths, as well as the MMR showed a 49% reduction from 1990 to 2019. This reduction occurred heterogeneously throughout the country, and the profile of the MMR for specific causes changed between 1990 and 2019: from hypertensive gestation diseases, to indirect maternal deaths, followed by hypertensive gestation diseases. In the extreme age groups, the MMR is higher, with mortality increasing exponentially in direct proportion with age. CONCLUSIONS Maternal deaths in Brazil have decreased substantially since 1990; however, the numbers still fall short of what was established by the World Health Organization (WHO). Indirect causes are the greatest problem in more than 60% of the FU, especially for hypertensive pregnancy diseases.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA