RESUMO
The objective of this study was to evaluate the use of the Kowa HA-2 applanation tonometer in measuring intraocular pressure (IOP) in dogs. Twenty eyes were used in an ex vivo study in which the calibration curve for manometry vs. tonometry was determined by artificially raising the IOP in 5 mmHg increments up to 60 mmHg (10-60 mmHg). Both eyes of 10 anesthetized dogs were studied in vivo to compare manometry vs. tonometry. In the ambulatory study, 168 healthy eyes, 74 eyes with glaucoma and 60 eyes with uveitis were evaluated by tonometry, which was performed with topical anesthesia and 1% fluorescein eye drops for the formation of fluorescein semicircles. The ex vivo study showed an excellent correlation coefficient (r2= 0.993) between the aneroid manometer and the Kowa HA-2 tonometer. In the in vivo study, there was no significant difference (P>0.05) between the IOP values by manometry and tonometry, showing the excellent accuracy of the Kowa HA-2 tonometer. In the ambulatory study using the Kowa HA-2 tonometer, the IOP values (mean±SD, in mmHg) were 15.1±1.8 (12.0 20.0) for the healthy eyes, 25.2±4.0 (20.0 38.0) for glaucomatous eyes and 10.1±2.3 (5.0 13.7) for eyes with uveitis. There was a strong correlation between the IOP values obtained by direct ocular manometry and those from the Kowa HA-2 tonometer. In the ambulatory study, the IOP values measured by the tonometer were compatible for healthy eyes and for eyes with glaucoma or uveitis. We conclude that Kowa HA-2 applanation tonometer is accurate and practical for IOP measurement in dogs.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar o uso do tonômetro de aplanação Kowa HA-2 na medição da pressão intraocular (PIO) em cães. Vinte olhos foram utilizados no estudo ex vivo onde a curva de calibração para a manometria versus tonometria foi determinada aumentando artificialmente a PIO em 5 mmHg até 60 mmHg (10 60 mmHg). Ambos os olhos de 10 cães anestesiados foram estudados no estudo in vivo para comparação da manometria versus tonometria. No estudo ambulatorial, 168 olhos saudáveis, 74 olhos com glaucoma e 60 olhos com uveíte foram avaliados pela tonometria, que foi realizada com anestesia tópica e colírio de fluoresceína 1% para a formação de semicírculos de fluoresceína. O estudo ex vivo mostrou um excelente coeficiente de correlação (r2= 0,993) entre o manômetro aneroide e o tonômetro Kowa HA-2. No estudo in vivo, não houve diferença significativa (P>0,05) entre os valores de PIO da manometria e os da tonometria demonstrando uma excelente acurácia. No estudo ambulatorial, utilizando o tonômetro Kowa HA-2, os valores de PIO (média±desvio padrão, em mmHg) foram para os olhos sadios 15,1±1,8 (12,0 20,0), para os olhos com glaucoma 25,2±4,0 (20,0 38,0), e para os olhos com uveíte,10,1±2,3 (5,0 13,7). Houve uma forte correlação dos valores de PIO obtidos pela manometria ocular direta com os obtidos com o tonômetro Kowa HA-2. No estudo ambulatorial, os valores mensurados pelo tonômetro foram compatíveis para olhos saudáveis e com glaucoma e uveíte. Nós concluímos que o tonômetro de aplanação Kowa HA-2 é acurado e prático para a mensuração da PIO em cães.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Tonometria Ocular/veterinária , Tonometria Ocular/métodos , Pressão Intraocular , Glaucoma/diagnóstico , Uveíte/diagnósticoRESUMO
The objective of this study was to evaluate the use of the Kowa HA-2 applanation tonometer in measuring intraocular pressure (IOP) in dogs. Twenty eyes were used in an ex vivo study in which the calibration curve for manometry vs. tonometry was determined by artificially raising the IOP in 5 mmHg increments up to 60 mmHg (10-60 mmHg). Both eyes of 10 anesthetized dogs were studied in vivo to compare manometry vs. tonometry. In the ambulatory study, 168 healthy eyes, 74 eyes with glaucoma and 60 eyes with uveitis were evaluated by tonometry, which was performed with topical anesthesia and 1% fluorescein eye drops for the formation of fluorescein semicircles. The ex vivo study showed an excellent correlation coefficient (r2= 0.993) between the aneroid manometer and the Kowa HA-2 tonometer. In the in vivo study, there was no significant difference (P>0.05) between the IOP values by manometry and tonometry, showing the excellent accuracy of the Kowa HA-2 tonometer. In the ambulatory study using the Kowa HA-2 tonometer, the IOP values (mean±SD, in mmHg) were 15.1±1.8 (12.0 20.0) for the healthy eyes, 25.2±4.0 (20.0 38.0) for glaucomatous eyes and 10.1±2.3 (5.0 13.7) for eyes with uveitis. There was a strong correlation between the IOP values obtained by direct ocular manometry and those from the Kowa HA-2 tonometer. In the ambulatory study, the IOP values measured by the tonometer were compatible for healthy eyes and for eyes with glaucoma or uveitis. We conclude that Kowa HA-2 applanation tonometer is accurate and practical for IOP measurement in dogs.
O objetivo deste estudo foi avaliar o uso do tonômetro de aplanação Kowa HA-2 na medição da pressão intraocular (PIO) em cães. Vinte olhos foram utilizados no estudo ex vivo onde a curva de calibração para a manometria versus tonometria foi determinada aumentando artificialmente a PIO em 5 mmHg até 60 mmHg (10 60 mmHg). Ambos os olhos de 10 cães anestesiados foram estudados no estudo in vivo para comparação da manometria versus tonometria. No estudo ambulatorial, 168 olhos saudáveis, 74 olhos com glaucoma e 60 olhos com uveíte foram avaliados pela tonometria, que foi realizada com anestesia tópica e colírio de fluoresceína 1% para a formação de semicírculos de fluoresceína. O estudo ex vivo mostrou um excelente coeficiente de correlação (r2= 0,993) entre o manômetro aneroide e o tonômetro Kowa HA-2. No estudo in vivo, não houve diferença significativa (P>0,05) entre os valores de PIO da manometria e os da tonometria demonstrando uma excelente acurácia. No estudo ambulatorial, utilizando o tonômetro Kowa HA-2, os valores de PIO (média±desvio padrão, em mmHg) foram para os olhos sadios 15,1±1,8 (12,0 20,0), para os olhos com glaucoma 25,2±4,0 (20,0 38,0), e para os olhos com uveíte,10,1±2,3 (5,0 13,7). Houve uma forte correlação dos valores de PIO obtidos pela manometria ocular direta com os obtidos com o tonômetro Kowa HA-2. No estudo ambulatorial, os valores mensurados pelo tonômetro foram compatíveis para olhos saudáveis e com glaucoma e uveíte. Nós concluímos que o tonômetro de aplanação Kowa HA-2 é acurado e prático para a mensuração da PIO em cães.
Assuntos
Animais , Cães , Glaucoma/diagnóstico , Pressão Intraocular , Tonometria Ocular/métodos , Tonometria Ocular/veterinária , Uveíte/diagnósticoRESUMO
The transmissible venereal tumor (TVT) is a contagious neoplasm of round cells that frequently affect dogs. The treatment consists of chemotherapy being more effective the vincristine alone, however the resistance emergence to this agent due multidrug resistance of the P-glycoprotein (P-gp), a transporter protein encoded by the MDR1 gene, has been taking the association with other drugs. Recent studies demonstrated the antitumoral effect of the avermectins when associated to the vincristine in the treatment of some neoplasms. Therefore, the objective of the present study was to compare the effectiveness of standard treatment of TVT with vincristine only as compared to combined treatment with vincristine and ivermectin, evaluated through number of applications of the two protocols, histopathological and cytological analysis from 50 dogs diagnosed with TVT during the period of 2007 to 2010. The combined protocol significant reduces the number of applications and cytological and histopathological findings collaborate with the hypothesis that the combination of vincristine and ivermectin promotes faster healing than the use of vincristine alone. Combination treatment with vincristine and ivermectin could be in the future an excellent therapeutic alternative for the treatment of TVT for probably reducing the resistance to vincristine, simultaneously reducing the cost of TVT treatmen
RESUMO
The transmissible venereal tumor (TVT) is a contagious neoplasm of round cells that frequently affect dogs. The treatment consists of chemotherapy being more effective the vincristine alone, however the resistance emergence to this agent due multidrug resistance of the P-glycoprotein (P-gp), a transporter protein encoded by the MDR1 gene, has been taking the association with other drugs. Recent studies demonstrated the antitumoral effect of the avermectins when associated to the vincristine in the treatment of some neoplasms. Therefore, the objective of the present study was to compare the effectiveness of standard treatment of TVT with vincristine only as compared to combined treatment with vincristine and ivermectin, evaluated through number of applications of the two protocols, histopathological and cytological analysis from 50 dogs diagnosed with TVT during the period of 2007 to 2010. The combined protocol significant reduces the number of applications and cytological and histopathological findings collaborate with the hypothesis that the combination of vincristine and ivermectin promotes faster healing than the use of vincristine alone. Combination treatment with vincristine and ivermectin could be in the future an excellent therapeutic alternative for the treatment of TVT for probably reducing the resistance to vincristine, simultaneously reducing the cost of TVT treatmen
RESUMO
The objectives of this study were to compare the clinical effects and glycemia induced by medetomidine and xylazine in healthy cats and to demonstrate the reversal of the effects by atipamezole. A prospective blinded randomized experimental trial was used with twenty-four healthy adult cats. The animals were allocated into 4 groups of 6 animals each to receive by intramuscular route (IM): Group M (medetomidine - 50 g/ kg); Group X (xylazine - 1.1 mg/kg); Group MA (medetomidine - 50 g/kg and 60 minutes later atipamezole - 0.2 mg/kg); Group XA (xylazine - 1.1 mg/kg and 60 minutes later atipamezole - 0.2 mg/kg). Rectal temperature, respiratory rate, heart rate, systolic arterial pressure, electrocardiogram, intraocular pressure, degree of sedation were measured at 0, 30, 60, 120 and 180 minutes, and the serum glucose concentration was measured at 0, 60, 120 and 180 minutes. The xylazine at a dose of 1.1 mg/kg and medetomidine at a dose of 50 g/kg (both intramuscular) induced hypothermia, decreased heart rate, respiration and blood pressure and also 1st-degree A-V block in some cats, but it did not interfere significantly with intraocular pressure. The medetomidine induced a more pronounced hypothermia, sedation and hyperglycemia than xylazine in cats. The atipamezole was an excellent antagonist of the effects induced by medetomidine and xylazine in cats. Also, it did not interf
RESUMO
The objectives of this study were to compare the clinical effects and glycemia induced by medetomidine and xylazine in healthy cats and to demonstrate the reversal of the effects by atipamezole. A prospective blinded randomized experimental trial was used with twenty-four healthy adult cats. The animals were allocated into 4 groups of 6 animals each to receive by intramuscular route (IM): Group M (medetomidine - 50 g/ kg); Group X (xylazine - 1.1 mg/kg); Group MA (medetomidine - 50 g/kg and 60 minutes later atipamezole - 0.2 mg/kg); Group XA (xylazine - 1.1 mg/kg and 60 minutes later atipamezole - 0.2 mg/kg). Rectal temperature, respiratory rate, heart rate, systolic arterial pressure, electrocardiogram, intraocular pressure, degree of sedation were measured at 0, 30, 60, 120 and 180 minutes, and the serum glucose concentration was measured at 0, 60, 120 and 180 minutes. The xylazine at a dose of 1.1 mg/kg and medetomidine at a dose of 50 g/kg (both intramuscular) induced hypothermia, decreased heart rate, respiration and blood pressure and also 1st-degree A-V block in some cats, but it did not interfere significantly with intraocular pressure. The medetomidine induced a more pronounced hypothermia, sedation and hyperglycemia than xylazine in cats. The atipamezole was an excellent antagonist of the effects induced by medetomidine and xylazine in cats. Also, it did not interf
RESUMO
A anemia hemolítica imunomediada (AHIM) é definida como uma redução do número de eritrócitos em decorrência da destruição dos mesmos pelo sistema imune devido à presença de imunoglobulinas (IgM e IgG) na membrana do eritrócito. Foram atendidos dois casos desta enfermidade, os quais foram diagnosticados pela somatória historia clínica, resultados dos exames e evolução positiva mediante tratamento clínico efetivo. Esse relato tem por objetivo fazer uma breve revisão do assunto e contribuir com mais dados sobre essa doença.
RESUMO
A anemia hemolítica imunomediada (AHIM) é definida como uma redução do número de eritrócitos em decorrência da destruição dos mesmos pelo sistema imune devido à presença de imunoglobulinas (IgM e IgG) na membrana do eritrócito. Foram atendidos dois casos desta enfermidade, os quais foram diagnosticados pela somatória historia clínica, resultados dos exames e evolução positiva mediante tratamento clínico efetivo. Esse relato tem por objetivo fazer uma breve revisão do assunto e contribuir com mais dados sobre essa doença.
RESUMO
O amitraz é um acaricida e carrapaticida com ação agonista 2 adrenérgica. O tratamento desta intoxicação consiste no uso de antagonistas 2 adrenérgicos, tais como a ioimbina. Apesar de não ser aprovado o seu uso em gatos, a literatura cita que é eficiente no tratamento de escabiose e demodicose felina, porém não há estudos da intoxicação deste produto por via tópica, nem do seu tratamento nessa espécie. Desta maneira, o presente trabalho teve como objetivo simular um quadro de intoxicação com o amitraz por via tópica, através de banho, na concentração de 0,4% e avaliar a eficiência da ioimbina. Foram analisados os seguintes parâmetros: freqüência cardíaca, eletrocardiograma, pressão arterial sistólica, freqüência respiratória, temperatura retal, diâmetro pupilar, grau de sedação, dosagem de glicose, insulina e cortisol. Após 4 horas do banho com amitraz foi administrado ioimbina na dose de 0,1 mg/kg, IM. Foram observados após o banho, diminuição da pressão arterial, hipotermia, vômito, salivação, midríase, grau de sedação moderada e aumento no nível de glicose. Após a administração do ioimbina todas as alterações induzidas pelo amitraz foram revertidas. Isto demonstra que a ioimbina é bastante eficiente no tratamento da intoxicação por amitraz em alta concentração por via tópica em gatos.
RESUMO
Foi atendido no Hospital Veterinário da UNOESTE, Presidente Prudente, SP, um gato da raça Persa de 5 anos de idade, com queixa principal de placa enegrecida em córnea direita que estava aumentando progressivamente de forma lenta há cerca de três meses, intenso desconforto ocular, epífora, dor e blefaroespasmo. No exame clínico foi observada placa enegrecida de característica amorfa no centro da córnea, edema corneano e neovascularização. O animal foi diagnosticado como seqüestro corneano felino e sugerido o tratamento cirúrgico. A técnica cirúrgica utilizada foi de ceratectomia superficial, retirando-se toda a área enegrecida presente na córnea. Após a ceratectomia, foi realizado um flap conjuntival pediculado com o intuito de reparar a lesão causada na córnea. O tratamento prescrito constou com a instilação de colírio a base de sulfato de condroitina A associado com ciprofloxacina e diclofenaco. O animal voltou a cada semana, durante seis semanas, para reavaliação oftálmica. Com 30 dias de pós-cirúrgico o flap pediculado foi resseccionado apresentando boa cicatrização corneana. O presente relato teve como objetivo colaborar com o fornecimento de mais dados para a oftalmologia veterinária sobre o diagnóstico e tratamento do seqüestro corneano felino.