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1.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 114-114, set.2024. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568107

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) é a doença cardíaca genética mais comum, com prevalência em 1 a cada 500 pessoas. A principal característica é a hipertrofia ventricular esquerda na ausência de patologias que justifiquem tal alteração. A CMH pode apresentar desde formas assintomáticas até insuficiência cardíaca refratária e morte súbita cardíaca (MSC). Possui padrão de herança autossômica dominante com expressividade e penetrância variáveis. Para diagnóstico e estratificação do risco de MSC dispõe-se do Eletrocardiograma (ECG), Ecocardiograma (ECOTT), Holter 24h, Teste Ergométrico (TE), Ressonância Magnética (RM) e Testes Genéticos. RELATO DE CASO: A.O.A, 60 anos, natural de SP, dislipidêmico, ex- atleta profissional de corridas de curta distância, que se aposentou aos 40 anos. Encaminhado ao ambulatório de Cardiologia do Esporte do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia para avaliação. Praticante de corridas de rua 3x/semana, treinos de 10-12km. Negou sintomas, assim como histórico de doenças cardiovasculares na família. ECG: Ritmo sinusal, sinais de sobrecarga ventricular esquerda com alterações da repolarização ventricular difusas (ondas T's profundas). Exame físico sem alterações. Aventada hipótese diagnóstica de CMH e optado por suspender atividades físicas até realização dos exames. ECOTT evidenciou cavidades normais, espessura miocárdica preservada, função preservada, sem anormalidades valvares. RM fibrose ou hipertrofia miocárdica. TE mostrou boa capacidade funcional e ausência de arritmias esforço induzidas. Alterações eletrocardiográficas persistentes apesar do destreinamento. Mantido acompanhamento regular devido à possibilidade de manifestação de CMH. Após 6 anos, novo ECOTT evidenciou hipertrofia assimétrica, septo 12mm e parede posterior de 9mm. Realizada RM, a qual mostrou hipertrofia septal simétrica apical (14mm) com padrão de fibrose mesocárdica na porção apical da parede inferior. CONCLUSÃO: No presente relato, apesar do ECG muito sugestivo de CMH, demais exames não apresentaram alterações significativas. Todavia a doença possui expressividade e penetrância variáveis, podendo se manifestar ao longo da vida e as alterações eletrocardiográficas podem anteceder as alterações estruturais cardíacas. Por isso, é de extrema importância acompanhar esses pacientes e, assim, atuar na prevenção da MSC. No presente relato de caso as alterações eletrocardiográficas antecederam em 6 anos as alterações apresentadas na segunda RM.


Assuntos
Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico
2.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 154-154, set.2024. tab
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568109

RESUMO

INTRODUÇÃO: O teste ergométrico (TE) na investigação de doença arterial coronariana (DAC), demonstra, na literatura, sensibilidade entre 61% e 73% e especificidade entre 69% e 81%. O valor preditivo positivo do TE se mostra maior em homens, em todas as faixas etárias, devido à alta prevalência de DAC. As mulheres, em geral, apresentam menor prevalência de DAC e, portanto, maior presença de testes falso-positivos em relação aos homens. O TE é indicação classe I B na diretriz Brasileira de cardiologia do Exercício e do Esporte para atletas profissionais ≥ 60 anos e classe IIa B para esportistas de 35-59 anos que praticam atividade física de alta intensidade e competição esportiva. OBJETIVO: Avaliar a acurácia de TE para isquemia em atletas de uma instituição de referência em cardiologia do esporte do estado de São Paulo. MÉTODOS: Estudo observacional, retrospectivo e unicêntrico, com seleção de pacientes atletas atendidos em um ambulatório de cardiologia esportiva de abril de 2023 a abril de 2024. RESULTADOS: Foram incluídos 218 pacientes que realizaram TE, onde 66 apresentaram isquemia associado a alteração do segmento ST (sensibilidade 30%), sendo submetidos a cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) e/ou angiotomografia das artérias coronárias para seguimento de investigação. Dos 66 pacientes, 14 apresentaram angiotomografias alteradas e 2 com CPM sugestivas de isquemia, totalizando 24% com resultados positivos para doença aterosclerótica. A média de idade da população geral foi de 59 anos, da população feminina de 58 anos (variação de 32 a 77 anos), da masculina 61 anos (variação de 39 a 81 anos). Do total de paciente, aproximadamente 25% eram do sexo feminino (55 pacientes), com 18 TE com alteração isquêmica (32%), sendo que, desses pacientes, nenhum apresentava CPM alterada e 2 com angiotomografia alteradas, totalizando 1% verdadeiro positivo. 163 pacientes do sexo masculino, com 49 TE com isquemia (30%), sendo 2 CPM e 13 angiotomografias alteradas, totalizando 30% verdadeiros positivos. Média de equivalente metabólico da população geral foi de 15,5 MET's, da população masculina com TE alterado foi de 15,8 MET's, e da feminina 15,2 MET's. CONCLUSÃO: O presente trabalho demonstra a limitação do TE para diagnóstico de DAC, principalmente em atletas que possuem uma boa capacidade funcional. Já em relação ao gênero feminino, a capacidade do teste ergométrico em diagnosticar DAC é ainda menor, com 99% de resultados falsos positivos nesta presente análise


Assuntos
Teste de Esforço
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 108-108, abr-jun. 2024. tab
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561484

RESUMO

INTRODUÇÃO: A realização de atividades físicas competitivas em nível amador ou profissional têm aumentado consideravelmente em nosso meio, graças ao estímulo à prática esportiva para obtenção de um modo de vida saudável. Frente a isso, aumenta também a prevalência de indivíduos com comorbidades crônicas não infecciosas (CCNI) que almejam realizar tais práticas, os quais podem ou não apresentar alterações eletrocardiográficas (AECG). OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de CCNI e AECG em uma população de atletas que acompanham em um ambulatório de Cardiologia do Esporte de hospital terciário. MÉTODOS: Análise retrospectiva de prontuários do ambulatório de Cardiologia do Esporte de um hospital terciário. RESULTADOS: Avaliamos 108 pacientes que mantêm ao menos uma avaliação anual em nosso ambulatório do período de dezembro de 2023 a março 2024. Nossa média de idade foi de 51,04 anos, sendo a menor 15 e a maior 74 anos. A presença de dislipidemia (60,75%) e HAS (42,06%) foram as CCNI mais prevalentes entre a população estudada. A presença de arritmias, (14,02%), ex-tabagistas (14,02%) e portadores de miocardiopatias (12,15%) seguiram em proporções menores. Houveram também pacientes hígidos em nossa amostra, também em menor escala (13,08%). Em contrapartida, dentre esses pacientes, aqueles com padrão eletrocardiográfico dentro dos limites da normalidade foram os mais prevalentes (43,98%), seguidos por aqueles que demonstraram repolarização precoce (12,15%) e BRD (8,41%). Fibrilação atrial foi vista em apenas 3,74% da amostra. CONCLUSÕES: A alta prevalência das CCNI não reflete AECG de maneira equitativa na amostra estudada. Um dos possíveis motivos para tal achado deve-se ao fato da baixa quantidade de pacientes com condições que alterem estruturalmente ou eletricamente o coração, tais como miocardiopatias e arritmias. Hipertensão e dislipidemia foram as maiores CCNI observadas, refletindo também a magnitude da prevalência dessas comorbidades na população geral.


Assuntos
Eletrocardiografia
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 109-109, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561487

RESUMO

INTRODUÇÃO: O principal objetivo da avaliação pré-participação (APP) é mitigar o risco de morte súbita (MS) durante a prática de exercício físico. A partir da experiencia italiana com grande redução da incidência de MS dos atletas (89%) com introdução do eletrocardiograma (ECG) nesta triagem investigativa, em grande parte das sociedades médicas e federações esportivas do mundo, o ECG se tornou um dos pilares desta avaliação, conjuntamente com a história clínica e o exame físico. Um dos achados frequentes nesta triagem é a inversão da onda T no ECG de repouso. Porém múltiplos fatores podem influenciar no resultado e na importância deste achado nos atletas OJETIVO: Avaliar a importância clínica da presença de inversão da onda T nos achados do ECG dos atletas de ambulatório de Cardiologia do Esportes do Município de São Paulo Metodologia: Realizado APP com realização de ECG em atletas de 10 diferentes modalidades esportivas, entre 10 e 87 anos, como a exigência de inversão de onda T presente no mínimo em 2 derivações contíguas em ECG de 12 derivações com o paciente em decúbito dorsal e descanso de no mínimo 10 minutos RESULTADO: Foram avaliados 145 atletas, sendo 110 do sexo masculino, com 18 atletas apresentando inversão de onda T (12,4%). 11 destes atletas com inversão de onda T com padrão afrocaribenho/juvenil. 7 (4,8%) atletas apresentaram inversão de onda T necessárias a investigação adicional (inversão de onda T em região inferior e lateral. Destes 1 (0,68%) com posterior diagnóstico de Não Compactação do Ventrículo Esquerdo, 2 (1,37%) com diagnóstico de Miocardite, 2 (1,37%) com uso prévio de drogas ilícitas e anabolizantes e 2 (1,37%) com exaustiva investigação adicional porém sem achados de doença estrutural a despeito da presença de inversão de onda T em região inferior(semelhança entre estes pacientes era a afrodescendência). Dos 7 atletas que apresentaram inversão da onda T que necessitaram de investigação adicional, segundo as recomendações internacionais para interpretação do ECG do atleta, 5 (71,4%) atletas, de fato, apresentaram alterações cuja a prática esportiva em alta intensidade, indubitavelmente, lhes aumentava o risco de MS e suas inelegibilidades ao menos temporária se faziam necessárias CONCLUSÃO: A despeito da baixa prevalência da inversão da onda T no atletas de nosso estudo, quando presente, principalmente em região inferior e lateral mostrou-se relevante marcador de doenças subjacente cuja prática de esportes em alta intensidade poderia aumentar o risco de MS, sendo então importante colaborador na APP desses atletas


Assuntos
Anabolizantes , Miocardite
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 109-109, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561492

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) é a doença cardíaca genética mais comum, com prevalência em 1 a cada 500 pessoas, possui padrão de herança autossômica dominante com expressividade e penetrância variáveis. A principal característica consiste na hipertrofia ventricular esquerda na ausência de outras patologias que justifiquem tal alteração. A CMH pode apresentar desde formas assintomáticas até insuficiência cardíaca refratária e morte súbita cardíaca (MSC). Para diagnóstico e estratificação do risco de MSC dispõe-se do Eletrocardiograma, Ecocardiograma, Holter 24h, Teste Ergométrico, Ressonância Magnética e Testes Genéticos. RELATO DE CASO: M.R.P, 47 anos, natural e procedente de SP, sem comorbidades prévias ou histórico familiar de doenças cardiovasculares, ex-atleta profissional de futsal, que se aposentou aos 36 anos. Encaminhado ao ambulatório de Cardiologia do Esporte do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia para avaliação.Praticante de futsal 3x/semana, negou sintomatologia durante prática de exercício físico.Realizado eletrocardiograma de 12 derivações em ritmo sinusal, sinais de sobrecarga ventricular esquerda com alterações da repolarização ventricular difusas (ondas T's profundas). Exame físico sem alterações.Avaliado hipótese diagnóstica de CMH e optado por orientar a não praticar atividades físicas até realização dos exames complementares. Ecocardiograma Transtorácico evidenciando cavidades cardíacas e espessura dentro da normalidade, funções sistólica e diastólica preservadas, sem anormalidades valvares. Ressonância Magnética do coração sem sinais de fibrose ou hipertrofia miocárdica. Prosseguida investigação com teste genético com ausência de variantes clinicamente significativas nos genes analisados.Teste Ergométrico realizado evidenciando boa capacidade funcional e ausência de arritmias esforço induzidas. Alterações eletrocardiográficas persistentes apesar do destreinamento. CONCLUSÃO: No presente relato, apesar do eletrocardiograma muito sugestivo de CMH, demais exames complementares sem alterações, inclusive o teste genético. Todavia, sabemos que os pacientes com CMH apresentam alterações genéticas apenas em aproximadamente metade dos casos.Ainda, a doença possui expressividade e penetrância variáveis, podendo manifestar-se ao longo da vida do indivíduo, podendo as alterações eletrocardiográficas antecederem as alterações estruturais cardíacas. Exatamente por isso, é de extrema importância fazer acompanhamento desses doentes e, assim, atuar na prevenção da MSC.


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Hipertrofia Ventricular Esquerda
6.
Arq. bras. cardiol ; 120(9 supl. 1): 111-111, set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1510966

RESUMO

INTRODUÇÃO: A maioria dos estudos epidemiológicos sobre doença cardiovascular baseia-se em modelos masculinos, e seus resultados têm sido extrapolados para a população feminina. Contudo, observa-se que as mulheres possuem peculiaridades relacionadas à doença arterial coronária e cirurgia de revascularização miocárdica (CRM). OBJETIVO: Análise das características clínicas, resultados e sobrevida em mulheres que realizaram a CRM isolada antes dos 45 anos de idade. MÉTODOS: Análise transversal de 91 pacientes do sexo feminino que foram consecutivamente submetidas à CRM isolada no período de 1999 a 2011 com base no banco de dados de hospital terciário especializado em cardiologia na última década. Análise Estatística: Medidas quantitativas foram descritas por média, mediana e desvio padrão. Curva de sobrevida através de Kaplan-Meier. RESULTADOS: No período analisado 91 pacientes do sexo feminino foram submetidas a cirurgia, sendo a idade média de 41,9 anos (DP 3,4 anos) e mediana de 43 anos; portadoras de hipertensão arterial (82,4%), diabetes melitus (31,9%), tabagismo (41,8%), história familiar positiva (30,8%), infarto prévio (57,1%). A maioria era triarterial (35,2%), lesão de tronco presente em 20,9%, lesão uniarterial (14,3%) e biarterial (29,7%). Na fase hospitalar, ocorreram 4 óbitos. Principais complicações relacionadas foram infarto perioperatório (6,6%), síndrome de baixo débito (7,7%), arritmia (5,5%). A curva de sobrevida em 10 anos neste grupo foi de 88%. O tempo médio de acompanhamento das pacientes pós-cirurgia foi de 5,5 anos. O tempo máximo de seguimento foi de 23 anos. CONCLUSÃO: População exclusivamente feminina com DAC grave apresentou evolução tardia satisfatória após CRM. Entender as características clínicas e os possíveis fatores relacionados à morbimortalidade após cirurgia são essenciais para tecer estratégias em busca de melhores resultados.


Assuntos
Diabetes Mellitus
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