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1.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 195-195, set.2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568293

RESUMO

INTRODUÇÃO: A arterite de Takayasu é uma vasculite de grandes vasos, crônica, granulomatosa, mais comum no adulto. É caracterizada por estenose, oclusão e aneurisma da aorta e seus principais ramos. A apresentação clínica pode variar, sendo mais comum a forma mais insidiosa, com sintomas como febre, fadiga, claudicação, diminuição de pulso. Contudo, pode apresentar-se de maneira atípica e mais catastrófica, como em acidente vascular encefálico (AVC), perda visual aguda ou dissecção de aorta. RELATO DO CASO: Paciente feminina, 44 anos, previamente hipertensa sem tratamento. Admitida em serviço terciário de cardiologia com quadro de dispneia e dor torácica de início no mesmo dia. Diagnosticada dissecção de aorta Stanford A. Prontamente abordada para correção de arco aórtico com implante de tubo supracoronariano, sendo a abordagem do segmento descendente postergada após compensação clínica. Paciente evolui com sonolência, confusão mental, plaquetopenia importante e hemiplegia direita. Em angiotomografia de aorta de controle, apresentou isquemia esplênica e renal à esquerda e espessamento de parede de artérias renais e aorta, além de espessamento de carótidas bilateralmente. Aventada a hipótese de arterite de Takayasu diante dos sinais e sintomas, realizada pulsoterapia com metilprednisolona por 3 dias e manutenção com prednisona e ciclofosfamida, apresentou melhora expressiva do quadro neurológico. DISCUSSÃO: O diagnóstico da arterite de Takayasu é um desafio e envolve elementos clínicos e radiológicos. Classicamente dividida em duas fases: a "pré-oclusiva" - caracterizada por sintomas gerais sistêmicos - e a "oclusiva" ou "vascular" - que envolve estenoses arteriais ou aneurismas. A dissecção de aorta é uma apresentação rara da arterite de Takayasu, correspondendo a 5% das complicações dos aneurismas de aorta secundários à esta doença. Neste cenário, a dissecção de aorta tipo Stanford B é mais frequente que a tipo A. A hipertensão arterial é um dos fatores de risco mais importantes, juntamente com a inflamação do vaso, para dissecção da aorta. Em nosso caso, paciente apresentava hipertensão de longa data mal controlada associada a arterite de Takayasu em atividade e sem diagnóstico prévio. CONCLUSÃO: A arterite de Takayasu é a vasculite de grandes vasos mais comum em adultos, contudo por seus sintomas insidiosos apresenta baixo diagnóstico. A dissecção de aorta consiste em uma das complicações raras e pode ser a manifestação inicial.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Dissecção Aórtica
2.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 224-224, set.2024. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568418

RESUMO

INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização miocárdica continua sendo realizada em grande número de pacientes. Apesar dos enxertos arteriais serem preferidos devido sua patência, enxertos de veia safena continuam sendo usados regularmente. Os aneurismas de enxertos venosos são uma rara complicação cirúrgica tardia, aprensentandose em média 10 anos após a revascularização. A maioria dos pacientes com aneurisma são assintomáticos e suas principais complicações são embolização distal, IAM e formação de fístula e rotura. RELATO DE CASO: Paciente feminina, 65 anos, com antecedente de RVM com ponte mamária para coronária descendente anterior (MIE-DA) e pontes safena para diagonal, primeiro e segundo marginal e coronária direita. Em cateterismo 2023, ponte MIE-DA estava pérvia, com oclusão das demais. Relatou dor torácica típica, com piora do padrão há 15 dias. Apresentou ECG com padrão de isquemia circunferencial e curva ascendente de troponina, sendo Internada por IAMSSST. No ecocardiograma visualizou-se aumento da porção distal de aorta ascendente com grande dilatação e formação de uma neocavidade medindo 63x57mm, adjacente a parede posterior da aorta ascendente próximo a junção sinotubular com fluxo, rechaçando a parede do átrio esquerdo e o anel valvar mitral e possível compressão do tronco da coronária esquerda e artéria pulmonar. À ressonância cardíaca evidenciou neocavidade junto à raiz da aorta e porção ascendente com sinais de compressão extrínseca importante das artérias pulmonares. Foi considerado como hipótese diagnóstica um aneurisma do enxerto Ao-MG2, com compressão extrínseca da circulação coronariana causando dor e isquemia. DISCUSSÃO: Aneurisma de enxertos venosos geralmente são assintomáticos, mesmo quando possuem diâmetros entre 5 e 10 cm. A compressão do leito coronariano nativo por efeito de massa pode levar a IAM, até mesmo com alteração de ECG, como observado no caso relatado. O tratamento mais comumente proposto é a correção cirúrgica, contudo, em pacientes com múltiplas toracotomias e alto risco cirúrgico, pode-se optar pela embolização percutânea. CONCLUSÃO: Apesar de complicação relativamente rara, os aneurismas de enxertos venosos devem ser considerados diante de episódio de dor torácica em pacientes previamente submetidos à revascularização miocárdica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Veia Safena/cirurgia , Doença da Artéria Coronariana , Aneurisma/complicações , Dor no Peito , Isquemia , Revascularização Miocárdica
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 122-122, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561545

RESUMO

INTRODUÇÃO: A miocardite é caracterizada pela esposa inflamatória do miocárdio frente à uma agressão infecciosa ou por ativação do sistema imunológico secundária ao uso de quimioterápicos, periparto e drogas. Estima-se a incidência anual global seja de 22 casos para cada 100.000. O prognóstico pode ser determinado pela gravidade do quadro clínico inicial, pela etiologia e por condições inerentes de cada paciente. Na literatura encontram- -se raros relatos de casos de miocardite induzida pelo uso de Isoniazida ­ uma medicação de uso amplamente difundido no Brasil, visto a alta prevalência de tuberculose. RELATO DE CASO: Masculino, 72 anos, ex-tabagista e portador de DM2. Encaminhado para avaliação por dispneia progressiva e edema generalizado há 3 meses. Refere que há 1 ano foi diagnosticado com tuberculose latente por quadro de sudorese noturna. Após 1 mês de tratamento, evoluiu com icterícia e suspensa a isoniazida por hepatotoxicidade. Nessa mesma ocasião, apresentou síndrome edemigênica e foi diagnosticado com ICFEr com FEVE 14%. Após investigação completa das etiologias da disfunção ventricular, a ressonância magnética demonstra realce tardio de padrão não coronariano mesocárdico, septal médio e basal, sugestivo de fibrose miocárdica, podendo corresponder à miocardiopatia inflamatória prévia. Iniciado tratamento medicamentoso otimizado para ICFEr. DISCUSSÃO: A miocardite é caracterizada pela presença de infiltrado inflamatório associada a degeneração e necrose de cardiomiócitos de origem não isquêmica. A miocardite induzida por drogas é explicada pela hipersensibilidade a componentes quimicamente reativos que se ligam a proteínas causando modificações estruturais, sendo fagocitadas e ocorrendo liberação de interleucina 5, que promove um grande infiltrado eosinofílico levando a lesão miocárdica. A isoniazida faz parte da terapia para tuberculose, tanto ativa como a forma latente, doença muito prevalente no Brasil. CONCLUSÃO: A miocardite, por ser ocasionada por diversas etiologias, muitas vezes assintomáticas durante o curso da doença, possui diagnóstico desafiador e prognóstico distinto. Embora na maioria das vezes de curso autolimitado, pode evoluir com disfunção ventricular, sintomas refratários e até necessidade de transplante cardíaco. Diante disso, a investigação da etiologia, tratamento precoce e acompanhamento especializados são imprescindíveis para redução de desfechos desfavoráveis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Tuberculose Latente , Isoniazida , Cardiomiopatias , Disfunção Ventricular
4.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 31-31, jul.-set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512685

RESUMO

INTRODUÇÃO: O infarto do miocárdio (IAM) sem lesões coronárias significativas (< 50%) denominado MINOCA representa 6% dos IAM tipo 1, sendo mais frequente em mulheres. Não é benigno e tem fisiopatologia complexa, envolvendo dissecção coronária aguda, erosão/ruputura de placa,espasmo dos vasos epicárdicos e disfunção da microcirculação. OBJETIVOS: Verificar as características clínicas e angiográficas das pacientes do sexo feminino admitidas em nosso serviço com diagnóstico de IAM tipo 1. MÉTODOS: Estudo observacional, retrospectivo, utilizando o banco de dados do laboratório de hemodinâmica de um hospital terciário. Foram incluídas 44 pacientes do sexo feminino, no período de 01/2023 a 05/2023, com diagnostico confirmado de IAM (4º Definição Universal de infarto), com cinecoronariografia sem evidências de lesão significativas (> 50%). RESULTADOS: Nas 44 mulheres a média de idade foi 58 anos, sendo 73% hipertensas, 52% dislipidêmicas,41% com diabetes, 50% tabagistas e 52% com sobrepeso / obesidade. Todas com diagnostico de SCA, sendo 80% IAM sem supradesnivelamento ST, 16% IAM com supradesnivelamento ST e 4% com angina instável, a maioria assintomática após o evento. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) foi normal em 53%, sendo que apenas 11,3% apresentavam disfunção com FEVE ≤40%. Métodos não invasivos para avaliação de alterações segmentares de contratilidade foram ecocardiograma transtorácico (77,2%), eco com estresse (2,3%) e ressonância cardíaca (RC:2,3%). A cinecoronariografia (CC) revelou lesões < 50% em todas as 44 pacientes analisadas e métodos de imagem invasivos como ultrassom coronário (USIC) e tomografia de coerência óptica (TCO) não foram utilizados de rotina. CONCLUSÕES: MINOCA acomete mais mulheres, mais jovens, com menos fatores de risco tradicionais e sua confirmação diagnóstica inclui além do quadro clínico, elevação dos marcadores de necrose e ausência de lesões > 50% na CC. Idealmente seu diagnóstico envolve a realização de RC para confirmar ou descartar o IAM e métodos de imagem invasivos como USIC/ para caracterizar a placa e os mecanismos fisiopatológicos envolvidos.

5.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 51-52, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512826

RESUMO

Decision Making Non-culprit LM lesion after PCI of RCA in an ACS - Low Syntax Score: Syntax Score I: 13 and Syntax score 2020: 17,1; with low risk of bleeding: PRECISE-DAPT: 14 - Heart Team determined: LM should be treated by PCI - It was predetermine: PCI guided by IVUS - Initial planning: Implant a DES in LM > DA; provisional technique. Clinical Evolution after PCI - PCI was sucesful without any complications - Patient was discharge after 24 hours in optimal conditions Conclusions - STEMI is associated with multivessel disease in aprox. 40% of cases - Non-culprit lesion of LM is always a challenge - PCI guided by IVUS was useful to maintain the initial plan (provisional technique) and determine the non important lesion in LCX ostium - IVUS after PCI help in the optimization of the LM PCI - POT is one of the most important steps in any bifurcation PCI - If possible every LM PCI should be guided by IVUS.

6.
J. Transcatheter Interv ; 31(supl.1): 52-53, jul.-set. 2023. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1512828

RESUMO

Identificação 66 anos, sexo feminino Antecedentes Patológicos Hipertensão Tabagista ativa Diabetes não dependente de insulina. Quadro Clinico Procura nosso Pronto-Socorro devido dor torácica iniciada 2 horas antes em 03/05/2023 Realizado ECG onde foi evidenciado supradesnivelamento do segmento ST de V1-V6, DI e aVL. Sinais de má perfusão periférica na admissão. Encaminhada imediatamente para a sala de hemodinâmica. Tomada de decisão IAMCSST com delta T de 2 horas que exibe oclusão em terço distal do TCE - Após injeção paciente apresenta PCR em TV revertida após 1 ciclo de RCP - Caso grave, anatomia complexa em SCACSST com PCR de 2 minutos optado por realizar ICP primaria imediatamente. Evolução Pós-Intervenção -Na injeção de controle: DA com oclusão do leito distal; com imagem sugestiva de trombo. -Realizado Tirofiban intracoronariano. - Paciente foi admitida na UCO assintomática e estável. -Durante internação até alta apresenta evolução satisfatória e sem complicações. Conclusões Caso grave com anatomia complexa no contexto de uma SCACSST com indicação de ICP de emergência. - Apesar do cenário conseguimos realizar técnica provisional de bifurcação com rapidez e segurança - POT foi fundamental para restaurar e preservar o fluxo da ACX.

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