Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 58
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
3.
Psicol. ciênc. prof ; 42: e234060, 2022.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1360638

RESUMO

Neste trabalho objetiva-se compartilhar e analisar uma experiência de ensino-aprendizagem que buscou articular a formação acadêmica de estudantes de graduação em psicologia com a formação profissional de trabalhadores(as) da Política Nacional de Assistência Social, configurando-se simultaneamente como processo político-pedagógico e de intervenção. A experiência foi desenvolvida no âmbito de uma disciplina do curso de graduação em psicologia de uma universidade federal no Nordeste do Brasil, considerando preceitos relativos à prática da extensão universitária como ação política e epistemológica da universidade, bem como a Política Nacional de Formação Permanente do Sistema Único de Assistência Social. Utilizamos uma metodologia dialógica de construção do trabalho, que passou por várias etapas de negociação envolvendo docentes, gestores(as), discentes e trabalhadores(as), que é aqui apresentada. Os encontros realizados foram marcados pela indissociabilidade entre prática e teoria. As reflexões evidenciaram a importância da qualificação e politização das práticas de ensino-aprendizagem da psicologia e da atuação de profissionais inseridos(as) na política de assistência social. Do mesmo modo, pontuou-se as complexidades que caracterizam o trabalho com populações que vivem em situações de desigualdade e exclusão social, detendo-se nas especificidades do contexto brasileiro e local, com a abordagem de questões como a racialização e generificação da pobreza. A avaliação da experiência realizada nos permite afirmar que é possível fazer da sala de aula um espaço de compartilhamento de práticas e saberes, integrado aos campos de exercício profissional, com a criação de processos de aprendizagem contra-hegemônicos com relação às perspectivas tradicionais, fazendo de todos(as) copartícipes de sua própria formação.(AU)


In this work, we intend to share and analyze a teaching-learning experience that tried to articulate the academic formation of undergraduates in Psychology with the professional formation of workers of the Social Assistance National Policy, configuring itself simultaneously as a political-pedagogic and an intervention process. The experience was developed within a discipline of the Psychology undergraduate course in a federal university in Brazil Northeast region, considering precepts related to the practice of university extension as political and epistemological action, and to the National Policy of Permanent Education of the Unified Social Assistance System. We used a dialogical methodology to construct the work, which entailed several negotiation stages involving teachers, managers, students, and workers, as shown in this text. The meetings were marked by the indissociability between practice and theory. The reflections highlighted the importance of qualification and politicization of teaching-learning practices in Psychology and of the action of workers inserted in the social assistance policy. Likewise, they pointed out the complexities that characterize the work with populations that live in situation of inequality and social exclusion, concentrating on the specificities of both Brazilian and local contexts, approaching issues such as racialization and gendering of poverty. The evaluation of the experience carried out allows us to state that turning the classroom into a space for sharing practices and knowledges, integrated to the fields of professional practice, with the creation of counter-hegemonic learning processes against the traditional perspectives, making everyone co-participant in their own education, is possible.(AU)


Este trabajo tiene por objetivo compartir y analizar una experiencia de enseñanza-aprendizaje que buscó articular la formación académica de estudiantes de pregrado en psicología con la formación profesional de los/as trabajadores/as de la Política Nacional de Asistencia Social, configurándose simultáneamente como proceso político-pedagógico y de intervención. Se desarrolló la experiencia en una asignatura en el curso de pregrado de psicología en una universidad federal en el Nordeste de Brasil, considerando los supuestos relacionados con la extensión universitaria como acción política y epistemológica de la universidad, así como Política Nacional para la Formación Continua del Sistema Unificado de Asistencia Social. Se aplicó una metodología dialógica de construcción del trabajo, que pasó por varias etapas de negociación con la participación de maestros/as, gerentes, estudiantes y trabajadores/as. Los encuentros realizados estuvieron marcados por la inseparabilidad entre la práctica y la teoría. Las reflexiones mostraron la importancia de calificar y politizar las prácticas de enseñanza-aprendizaje de la psicología y la acción de profesionales insertados en la política de asistencia social. Asimismo, se resaltaron las complejidades que caracterizan el trabajo con poblaciones que viven en situaciones de desigualdad y exclusión social, centrándose en las especificidades del contexto brasileño y local, abordando cuestiones como la racialización y la generificación de la pobreza. La evaluación de la experiencia realizada nos permite afirmar que es posible hacer de las clases un espacio para compartir prácticas y conocimientos, integrado con los campos de la práctica profesional, con la creación de procesos de aprendizaje contrahegemónicos a las perspectivas tradicionales, haciendo de todos/as coparticipantes en su propia formación.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicologia , Política Pública , Apoio Social , Ensino , Conhecimento , Estudantes , Universidades , Características Culturais , Metodologia como Assunto , Cursos , Docentes , Aprendizagem
5.
Barbarói ; (56): 84-103, jan.-jun. 2020.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos, LILACS | ID: biblio-1148405

RESUMO

Diante da publicação da Resolução nº 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta a ética em pesquisa com seres humanos nas ciências humanas e sociais (CHS), este artigo propõe uma reflexão sobre os limites de se pensar a ética em pesquisa a partir da ênfase na regulamentação e no controle dos procedimentos metodológicos da pesquisa, dissociada de uma política epistemológica. Argumenta-se que nosso modelo de regulamentação atual reitera a prevalência de uma lógica positivista e individualista que tem sido, com frequência, restritiva de estratégias de pesquisa e, muitas vezes, levado ao esvaziamento da reflexão ética. Ademais, o engessamento em torno de procedimentos burocratizados e regulamentações pode também produzir um apagamento de diferenças entre distintas abordagens teóricas e epistemológicas nas CHS. Diante dessas questões são desenvolvidos dois argumentos principais: a) que a ética não é passível de institucionalização e normalização; e b) que não é possível dissociar ética da política epistemológica da pesquisa. Conclui-se afirmando a necessidade de um investimento intelectual e político na desnaturalização do modelo vigente de regulamentação. Nesse sentido, indica-se a importância da inclusão de outros atores em um diálogo mais amplo e horizontal sobre a ética em pesquisa. Sugere-se pensar a ética a partir de coletivos não institucionalizados que envolvam mais do que participantes e pesquisadores, e promover sua constituição como alternativa ao modelo naturalizado dos comitês. Simultaneamente, necessita-se ampliar a reflexão ético-política na formação e nas práticas de pesquisa para pensar os sentidos e limites da produção científica.(AU)


In view of the publication of the Resolution nº 510/2016 by the National Health Council, that regulates ethics in research with human beings in social and human sciences (SHS), this article proposes a reflection on the limits of thinking about ethics in research from the emphasis on the regulation and on the control of the research methodological procedures, dissociated from an epistemological policy. It is argued that our present regulation model reiterates the prevalence of a positivist and individualistic logic that has been often restrictive on research strategies and, many times, has led to the emptying of the ethical reflection. Moreover, the stiffening around bureaucratized procedures and regulations can also produce an erasing of differences between distinct theoretical and epistemological approaches in the SHS. In the face of those issues two main arguments are developed: a) that the ethics is not susceptible of institutionalization and normalization; and b) that it is not possible to dissociate ethics from research epistemological policy. This work concludes stating the need of an intellectual and political investment in the denaturalization of the current regulation model. In this regard, it indicates the importance of including other actors in a wider and horizontal dialogue on research ethics. It is suggested to think about ethics from non-institutionalized collectives that involve more than participants and researchers, and to promote their constitution as an alternative to the naturalized model of the committees. Simultaneously, it is necessary to expand the ethical-political reflection in the education and in the research practices in order to think about the senses and the limits of the scientific production.(AU)


En vista de la publicación de la Resolución nº 510/2016 del Consejo Nacional de Salud, que regula la ética de la investigación con seres humanos en las ciencias humanas y sociales (CHS), este artículo propone una reflexión sobre los límites de se pensar la ética en la investigación desde la énfasis en la regulación y el control de los procedimientos metodológicos de investigación, disociado de una política epistemológica. Se argumenta que nuestro modelo regulatorio actual reitera la prevalencia de una lógica positivista e individualista que, a menudo, ha sido restrictivo de estrategias de investigación y, muchas veces, condujeron al vaciado de la reflexión ética. Además, el endurecimiento en torno a los procedimientos burocráticos y reglamentos puede también borrar las diferencias entre los distintos enfoques teóricos y epistemológicos en CHS. En vista de estos problemas, se desarrollan dos argumentos principales: a) que la ética no está sujeta a institucionalización y normalización; y b) que no es posible disociar la ética de la política epistemológica de investigación. Se concluye afirmando la necesidad de una inversión intelectual y política en la desnaturalización del modelo regulatorio actual. En este sentido, se indica la importancia de incluir a otros actores en un diálogo más amplio y horizontal sobre ética de la investigación. Se sugiere pensar la ética desde colectivos no institucionalizados que involucran más que participantes e investigadores, y promover su constitución como alternativa al modelo naturalizado de los comités. Al mismo tiempo, es necesario ampliar la reflexión ético-política en la formación y en las prácticas de investigación para pensar sobre los significados y los límites de la producción científica.(AU)


Assuntos
Humanos , Ciências Sociais , Ética em Pesquisa , Políticas , Ciências Humanas
6.
Psicol. ciênc. prof ; 40: 1-16, jan.-maio 2020.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1177227

RESUMO

Neste artigo buscamos problematizar a função das narrativas e da ideia de vulnerabilidade nos modos de construir conhecimento em psicologia social. A construção de conhecimento tem sido deslocada da noção de experiência, associando-se à contagem numérica e a uma pretensa habilidade do pesquisador em objetificar seu campo de estudo. Propomos fazer da experiência em acompanhar equipes de saúde nos campos de pesquisa um elemento para a análise da construção de outra objetividade na pesquisa, principalmente quando estas práticas se direcionam à efetivação de políticas públicas. Ao acompanhar equipes que atendem territórios vulneráveis, destacamos aspectos e condições para se pensar os processos urbanos e seu governo. Para isto, primeiro formulamos narrativas do contexto socioambiental desses territórios, em seguida apresentamos contribuições de Walter Benjamin para se pensar o uso dos fragmentos na pesquisa, e então discutimos alguns posicionamentos referentes à força analítica das citações nas pesquisas. Concluímos assinalando os territórios vulneráveis como lugar de produção de saber e de resistência na cidade. Os resultados apontam para a compreensão dos elementos marginalizados como garantidores da cognoscibilidade dos aspectos urbanos das cidades brasileiras, atravessados pelo afeto e pelo caráter dialógico das relações entre diferentes componentes sociais....(AU)


In this article we analyze the function and space constructed by narratives and the vulnerability in the ways of building knowledge in social psychology. Production of knowledge has become increasingly displaced from the notion of experience, being recently associated with numerical counting and a presumed ability of the researcher to objectify their field of study. We propose to make the experience of accompanying health teams in the fields of research an element of analysis and construction of a different objectivity in research, especially when these practices are directed to the production and criticism of public policies. In this way, we follow health teams that serve territories in situations of social vulnerability in the Brazilian Northeast region, stressing aspects and conditions to investigate the urban processes and governance of these populations. For such, we first present narratives about the socioenvironmental context of these territories, then some contributions of Walter Benjamin concerning the use of fragments in this paper, only then formulating stances regarding the analytical force of citations in studies. We conclude by indicating vulnerable territories as spaces of production of knowledge and resistance in urban regions. The results point out marginalized elements as ensuring the ability to know urban aspects of Brazilian cities, crossed by the affection and dialogical nature of the relations between different social actors....(AU)


En este artículo buscamos problematizar la función de las narrativas y las vulnerabilidades en los modos de construir conocimiento en psicología social. La construcción de conocimiento es cada vez más desplazada de la noción de experiencia, y recientemente está asociada a la cuenta numérica y a una supuesta habilidad del investigador en objetivar su campo de estudio. Lo que proponemos es hacer de la experiencia en acompañar a equipos de salud en los campos de investigación un elemento de análisis y de construcción de otra objetividad en la investigación, principalmente cuando estas prácticas se dirigen a la eficacia de las políticas públicas. Acompañamos a equipos de salud que atienden territorios en situación de vulnerabilidad social y señalamos aspectos y condiciones para pensar los procesos urbanos y gubernamentales. Para ello, formulamos en un primer momento narrativas acerca del contexto socioambiental de esos territorios, a continuación presentamos algunas contribuciones de Walter Benjamin para pensar el uso de los fragmentos en la investigación, y después discutimos algunos posicionamientos referentes a la fuerza analítica de las citas en las investigaciones. Como conclusión, destacamos los territorios vulnerables como lugar de producción de saber y de resistencia en la ciudad. Los resultados apuntan a la comprensión de los elementos marginados como garantizadores de la capacidad de conocer los aspectos urbanos de las ciudades brasileñas, atravesados por el afecto y el carácter dialógico de las relaciones entre diferentes actores sociales....(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicologia Social , Conhecimento , Vulnerabilidade Social , Política Pública , Afeto , Fragilidade/psicologia
9.
Fractal rev. psicol ; 31(spe): 179-184, set.-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1056226

RESUMO

O problema abordado neste artigo é como podemos produzir fraturas no modelo normatizado de escrita acadêmica ao qual estamos historicamente familiarizadas. Considerando esta questão, apresentamos um ensaio teórico e uma experiência de escrita que se ancora na ideia de afrontarmos a fórmula objetividade-neutralidade-universalidade que engessa nossas práticas científicas há séculos. Buscamos seguir os rastros das diferentes vozes que nos constituem, de modo a performarmos escritas de si polifônicas e descolonizadas. Amparadas em escritoras, teóricas e nas mulheres com as quais partilhamos nosso dia a dia, defendemos o pressuposto de que a hegemonia de uma monocultura narrativa - nortecêntrica, masculinista - dentro da academia, tem como finalidade última emudecer as vozes das mulheres que produzem conhecimento. Neste ensaio enfatizamos os rastros apagados dessas vozes e escritas, diminuindo a distância entre os verdes gramados acadêmicos e os tortuosos cascalhos do cotidiano. Concluímos afirmando que epistemologias contra-hegemônicas, constituindo políticas de escrita, de narrativas e produção de conhecimentos, acolhedoras da polifonia da vida, só podem ser radicalmente não-disciplinares e insurgentemente indisciplinadas.(AU)


The problem addressed in this article is how we can produce fissures in the normatized model of academic writing with which we are historically familiar. Considering this question, we present a theoretical essay and a writing experience that lies on the idea of us confronting the formula objectivity-neutrality-universality that has plastered our scientific practices for centuries. We seek to follow the trails of the different voices that constitute us, so that we can perform polyphonic and decolonized self-writings. Supported by female writers and theorists and by women with whom we share our day-to-day lives, we defend the assumption that the hegemony of a narrative monoculture - north-centered, masculinist - inside the academy, has as final purpose to mute the voices of the women who produce knowledge. In this essay, we emphasize the erased trails of those voices and writings, decreasing the distance between the green academic lawn and the tortuous gravel tracks of the everyday life. We conclude stating that counter-hegemonic epistemologies, constituting writing and narrative policies and the production of knowledge that are welcoming to the polyphony of life, must be therefore radically non-disciplinary and insurgently undisciplined.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Pesquisa , Conhecimento , Escrita Manual
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA