Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 22
Filtrar
1.
Cad Saude Publica ; 40(6): e00094622, 2024.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-39082566

RESUMO

This cross-sectional study aims to identify the perspective of healthcare professionals and residents regarding the challenges faced in providing care to Indigenous users in a reference hospital in Mato Grosso do Sul, a Brazilian state with the second-largest Indigenous population in the country. The study used a semi-structured online questionnaire emailed to each worker between June and August 2020. The discrete variables were summarized as mean and standard deviation and median and interquartile range (5% significance level). Two hundred thirty healthcare professionals and 29 residents participated in the study. Among the findings, only 14.7% of participants knew the ethnicities served, and 60.2% had never witnessed traditional practices in the hospital, indicating low articulation between biomedical and Indigenous forms of care. When comparing responses from residents and professionals, residents were noted to have a more positive view of approaching the Indigenous context, suggesting that they consider it essential to improve this articulation. When comparing professional categories, some differences of opinion among the medical category stand out concerning assistance. In addition, professionals and residents demonstrated some level of difficulty in caring for the Indigenous population. The results highlight the centrality of the biomedical model, the professionals' lack of knowledge about the context of the communities served, and the devaluation of their practices. The findings contribute to discussions about healthcare policies at different levels of care and management and the qualification of hospital care for Indigenous people.


Trata-se de estudo transversal com o objetivo de identificar a perspectiva dos profissionais de saúde e residentes acerca dos desafios enfrentados no atendimento aos usuários indígenas em um hospital referência no Mato Grosso do Sul, estado brasileiro que comporta a segunda maior população indígena do país. O estudo utilizou questionário semiestruturado online, enviado por e-mail a cada trabalhador(a) no período entre junho e agosto de 2020. As variáveis discretas foram sintetizadas em média e desvio padrão e mediana e intervalo interquartil (nível de significância de 5%). Participaram do estudo 230 profissionais de saúde e 29 residentes. Entre eles, apenas 14,7% conheciam as etnias atendidas, e 60,2% nunca havia presenciado práticas tradicionais no hospital, indicando baixa articulação entre as formas de cuidado biomédico e indígena. Ao confrontar respostas dos residentes e profissionais, observou-se que residentes têm uma visão mais positiva acerca da aproximação com o contexto indígena, sugerindo que consideram importante melhorar essa articulação. Na comparação entre categorias profissionais, destacam-se algumas divergências de opiniões da categoria médica em relação à assistência. Além disso, profissionais e residentes demonstraram sentir algum nível de dificuldade no atendimento à população indígena. Os resultados evidenciam a centralidade do modelo biomédico, o desconhecimento dos profissionais sobre o contexto das comunidades atendidas e a desvalorização de suas práticas. Além disso, contribuem para discussões sobre as políticas de saúde nos diversos níveis de atenção e gestão, bem como na qualificação da assistência hospitalar aos indígenas.


Se trata de un estudio transversal con el objetivo de identificar la perspectiva de los profesionales de la salud y los médicos residentes sobre los desafíos que enfrentan en la atención a los usuarios indígenas en un hospital de referencia en Mato Grosso del Sur, el estado brasileño que tiene la segunda población indígena más grande del país. El estudio utilizó un cuestionario semiestructurado en línea, enviado por correo electrónico para cada trabajador y trabajadora entre los meses de junio y agosto de 2020. Se sintetizaron las variables discretas en media y desviación estándar, y mediana y rango intercuartílico (nivel de significación del 5%). Participaron del estudio 230 profesionales de la salud y 29 médicos residentes. En los resultados, solo el 14,7% de los participantes conocían las etnias atendidas, y el 60,2% nunca había presenciado prácticas tradicionales en el hospital, lo que indica una baja articulación entre las formas de atención biomédica e indígena. Al confrontar respuestas de los médicos residentes y los profesionales, se constató que los médicos residentes tienen una perspectiva más positiva sobre el acercamiento al contexto indígena, lo que sugiere que ellos consideran importante mejorar esta articulación. Al comparar las categorías profesionales, se destacan algunas divergencias de opinión de la categoría médica en relación con la asistencia. Además, los profesionales y los médicos residentes demostraron un cierto nivel de dificultad en la atención a la población indígena. Los resultados demuestran la centralidad del modelo biomédico, la falta de conocimiento de los profesionales sobre el contexto de las comunidades atendidas y la desvalorización de sus prácticas. Los resultados contribuyen a las discusiones sobre las políticas de salud en varios niveles de atención y gestión, así como en la calificación de la atención hospitalaria a los indígenas.


Assuntos
Atitude do Pessoal de Saúde , Pessoal de Saúde , Serviços de Saúde do Indígena , Humanos , Brasil , Estudos Transversais , Masculino , Feminino , Inquéritos e Questionários , Adulto , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem
2.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38397646

RESUMO

Within the 2030 Sustainable Development Agenda, large hydropower dams are positioned as a sustainable energy source, notwithstanding their adverse impacts on societies and ecosystems. This study contributed to ongoing discussions about the persistence of critical social issues, even after the investments of large amounts of resources in areas impacted by the construction of large hydropower dams. Our study focused on food insecurity and evaluated this issue in the city of Altamira in the Brazilian Amazon, which has been profoundly socially and economically impacted by the construction, between 2011 and 2015, of Brazil's second-largest dam, namely, Belo Monte. A survey in Altamira city featured a 500-household random sample. Structural equation modeling showed conditioning factors of 60% of the population experiencing varying food insecurity degrees. Poverty, female-led households, lower education, youth, and unemployment were strongly linked to higher food insecurity. Crowded, officially impacted, and resettled households also faced heightened food insecurity. Our findings underscore the food insecurity conditions in the region impacted by the Belo Monte dam, emphasizing the need to take into account this crucial issue while planning and implementing hydropower dams.


Assuntos
Ecossistema , Pobreza , Adolescente , Humanos , Feminino , Brasil , Cidades , Insegurança Alimentar , Abastecimento de Alimentos
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(6): e00094622, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564237

RESUMO

Resumo: Trata-se de estudo transversal com o objetivo de identificar a perspectiva dos profissionais de saúde e residentes acerca dos desafios enfrentados no atendimento aos usuários indígenas em um hospital referência no Mato Grosso do Sul, estado brasileiro que comporta a segunda maior população indígena do país. O estudo utilizou questionário semiestruturado online, enviado por e-mail a cada trabalhador(a) no período entre junho e agosto de 2020. As variáveis discretas foram sintetizadas em média e desvio padrão e mediana e intervalo interquartil (nível de significância de 5%). Participaram do estudo 230 profissionais de saúde e 29 residentes. Entre eles, apenas 14,7% conheciam as etnias atendidas, e 60,2% nunca havia presenciado práticas tradicionais no hospital, indicando baixa articulação entre as formas de cuidado biomédico e indígena. Ao confrontar respostas dos residentes e profissionais, observou-se que residentes têm uma visão mais positiva acerca da aproximação com o contexto indígena, sugerindo que consideram importante melhorar essa articulação. Na comparação entre categorias profissionais, destacam-se algumas divergências de opiniões da categoria médica em relação à assistência. Além disso, profissionais e residentes demonstraram sentir algum nível de dificuldade no atendimento à população indígena. Os resultados evidenciam a centralidade do modelo biomédico, o desconhecimento dos profissionais sobre o contexto das comunidades atendidas e a desvalorização de suas práticas. Além disso, contribuem para discussões sobre as políticas de saúde nos diversos níveis de atenção e gestão, bem como na qualificação da assistência hospitalar aos indígenas.


Abstract: This cross-sectional study aims to identify the perspective of healthcare professionals and residents regarding the challenges faced in providing care to Indigenous users in a reference hospital in Mato Grosso do Sul, a Brazilian state with the second-largest Indigenous population in the country. The study used a semi-structured online questionnaire emailed to each worker between June and August 2020. The discrete variables were summarized as mean and standard deviation and median and interquartile range (5% significance level). Two hundred thirty healthcare professionals and 29 residents participated in the study. Among the findings, only 14.7% of participants knew the ethnicities served, and 60.2% had never witnessed traditional practices in the hospital, indicating low articulation between biomedical and Indigenous forms of care. When comparing responses from residents and professionals, residents were noted to have a more positive view of approaching the Indigenous context, suggesting that they consider it essential to improve this articulation. When comparing professional categories, some differences of opinion among the medical category stand out concerning assistance. In addition, professionals and residents demonstrated some level of difficulty in caring for the Indigenous population. The results highlight the centrality of the biomedical model, the professionals' lack of knowledge about the context of the communities served, and the devaluation of their practices. The findings contribute to discussions about healthcare policies at different levels of care and management and the qualification of hospital care for Indigenous people.


Resumen: Se trata de un estudio transversal con el objetivo de identificar la perspectiva de los profesionales de la salud y los médicos residentes sobre los desafíos que enfrentan en la atención a los usuarios indígenas en un hospital de referencia en Mato Grosso del Sur, el estado brasileño que tiene la segunda población indígena más grande del país. El estudio utilizó un cuestionario semiestructurado en línea, enviado por correo electrónico para cada trabajador y trabajadora entre los meses de junio y agosto de 2020. Se sintetizaron las variables discretas en media y desviación estándar, y mediana y rango intercuartílico (nivel de significación del 5%). Participaron del estudio 230 profesionales de la salud y 29 médicos residentes. En los resultados, solo el 14,7% de los participantes conocían las etnias atendidas, y el 60,2% nunca había presenciado prácticas tradicionales en el hospital, lo que indica una baja articulación entre las formas de atención biomédica e indígena. Al confrontar respuestas de los médicos residentes y los profesionales, se constató que los médicos residentes tienen una perspectiva más positiva sobre el acercamiento al contexto indígena, lo que sugiere que ellos consideran importante mejorar esta articulación. Al comparar las categorías profesionales, se destacan algunas divergencias de opinión de la categoría médica en relación con la asistencia. Además, los profesionales y los médicos residentes demostraron un cierto nivel de dificultad en la atención a la población indígena. Los resultados demuestran la centralidad del modelo biomédico, la falta de conocimiento de los profesionales sobre el contexto de las comunidades atendidas y la desvalorización de sus prácticas. Los resultados contribuyen a las discusiones sobre las políticas de salud en varios niveles de atención y gestión, así como en la calificación de la atención hospitalaria a los indígenas.

4.
Cad Saude Publica ; 38(12): e00110321, 2022.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-36542009

RESUMO

This study aimed to investigate and to compare the working conditions of Indigenous healthcare professionals in the largest Base Center in Brazil. This is a cross-sectional study conducted with all the healthcare professionals (N = 124) of the Dourados Base Center, Mato Grosso do Sul State, in 2020 who performed direct care in the territory, by a semi-structured questionnaire, with sociodemographic, economic, and work questions. The statistical analyses were performed by Pearson's chi-square test or Fisher's exact test, with a 5% significance level. The professionals working in the fixed teams had a higher frequency of taking work home (p = 0.047) and work on the weekend hindered rest (p = 0.018) when compared to the mobile teams. Workers with shorter service time reported higher work overload (p = 0.022), taking work home and working on the weekend, whereas professionals with longer service time reported more work accidents (p = 0.004). indigenous healthcare and sanitation agents worked more on weekends (p < 0.001) and had more problems with service users (p = 0.021). Regardless of the categories studied, most professionals presented insecurity with labor ties (72.5%), lack of job and career plan (86.3%), weekend work (78.6%), occurrence of health risks (78.6%), accidents (65%), witnessed (73.2%) and suffered (54.7%) violence in the work environment, late payment (95.7%), and wage dissatisfaction (86.4%). Therefore, more investments and professionals in Indigenous healthcare become essential for developing better working conditions.


O objetivo deste estudo foi investigar e comparar as condições de trabalho dos profissionais da saúde indígena no maior Polo Base do Brasil. Trata-se de um estudo transversal realizado com todos os profissionais de saúde (N = 124) do Polo Base de Dourados, Mato Grosso do Sul, em 2020 que realizavam atendimento direto no território, por meio de questionário semiestruturado, com questões sociodemográficas, econômicas e de trabalho. As análises estatísticas foram feitas por teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher, com nível de 5% de significância. Os profissionais atuantes nas equipes fixas obtiveram maior frequência em levar trabalho para casa (p = 0,047), e o trabalho no fim de semana atrapalhou o descanso (p = 0,018) em comparação aos de equipes volantes. Os trabalhadores com menor tempo de serviço referiram maior sobrecarga de trabalho (p = 0,022), levar trabalho para casa e trabalhar no fim de semana, enquanto os profissionais com maior tempo de serviço relataram mais acidentes de trabalho (p = 0,004). Os agentes indígenas de saúde (AIS) e de saneamento (AISAN) trabalhavam mais aos finais de semana (p < 0,001) e tiveram mais problemas com usuários do serviço (p = 0,021). Independentemente das categorias estudadas, a maioria dos profissionais apresentou insegurança com vínculo trabalhista (72,5%), carência de plano de cargo e carreira (86,3%), trabalho no fim de semana (78,6%), ocorrência de riscos à saúde (78,6%), acidentes (65%), violências presenciadas (73,2%) e sofridas (54,7%) no ambiente laboral, pagamento atrasado (95,7%) e insatisfação salarial (86,4%). Portanto, tornam-se essenciais mais investimentos e profissionais na saúde indígena para o desenvolvimento de melhores condições de trabalho.


El objetivo de este estudio fue investigar y comparar las condiciones de trabajo de los profesionales de la salud indígena en la mayor Polo Base de Brasil. Se trata de un estudio transversal realizado con todos los profesionales sanitarios (N = 124) del Polo Base de Dourados, Mato Grosso do Sul, en 2020 que realizaban atención directa en el territorio, a través de un cuestionario semiestructurado, con preguntas sociodemográficas, económicas y laborales. Los análisis estadísticos se realizaron mediante la prueba de chi-cuadrado de Pearson o la prueba exacta de Fisher, con un nivel del 5% de significación. Los profesionales actuantes en los equipos fijos obtuvieron una mayor frecuencia en llevarse el trabajo a casa (p = 0,047) y el trabajo en el fin de semana atrajo el descanso (p = 0,018) cuando se comparó con los de equipos volantes. Los trabajadores con menos tiempo de servicio declararon una mayor sobrecarga de trabajo (p = 0,022), llevarse el trabajo a casa y trabajar el fin de semana, mientras que los profesionales con más tiempo de servicio declararon más accidentes laborales (p = 0,004). Los agentes indígenas de salud y saneamiento trabajaron más los fines de semana (p < 0,001) y tuvieron más problemas con los usuarios del servicio (p = 0,021). Independientemente de las categorías estudiadas, la mayoría de los profesionales mostraron inseguridad con el contrato laboral (72,5%), falta de un plan de puesto y carrera (86,3%), trabajo en fin de semana (78,6%), presencia de riesgos para la salud (78,6%), accidentes (65%), violencia presenciada (73,2%) y sufrida (54,7%) en el entorno laboral, retraso en el pago (95,7%) e insatisfacción salarial (86,4%). Por lo tanto, es esencial que se realicen más inversiones y se cuente con más profesionales en el ámbito de la salud indígena para desarrollar mejores condiciones de trabajo.


Assuntos
Atenção à Saúde , Condições de Trabalho , Humanos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Ocupações
5.
Saúde Redes ; 8(Supl. 2): 85-101, 20221119.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1411486

RESUMO

Trabalhar com a saúde dos povos indígenas significa estar disposto/a abrir mão dos conhecimentos hegemônicos para ser afetado/a por grupos com concepções de mundo, saúde e corpo próprias. Este é um relato de experiência de uma psicóloga estudante da Residência Multiprofissional em Saúde Indígena (RMSI) do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados. Serão utilizadas as anotações de Diário de Campo feitas ao final de cada campo de prática da Residência em diálogo com a literatura da Saúde Coletiva, Antropologia da Saúde e Psicologia Social Comunitária. Contextualizou-se o lugar de fala da autora, bem como o contexto da Reserva Indígena de Dourados e suas imediações, além do histórico da saúde indigenista no Brasil. As discussões foram feitas em três eixos, o primeiro apresentou as problemáticas da gestão da atenção básica e hospitalar na efetivação da atenção diferenciada e seus impactos na assistência aos/às indígenas. O segundo trouxe as vivências nos serviços de saúde, com ênfase nas relações entre trabalhadores/as e usuários/as. E o terceiro evidenciou a saúde na perspectiva dos/das Kaiowás e Guaranis, pela participação em cerimônias tradicionais. Conclui-se que as normativas que orientam este segmento não são efetivadas no cotidiano da assistência, e afirma-se que a saúde se dá nos encontros, em que é necessário respeitar as formas de ser e estar no mundo destes povos, para produzir cuidado e potência de vida, e não violações. Por fim, reitera o papel da RMSI como espaço privilegiado, e questiona-se os processos de seleção e formação dos/das residentes.Palavras-chave: Capacitação de Recursos Humanos em Saúde; Educação Continuada; Saúde de Populações Indígenas; Saúde Pública.

6.
Physis (Rio J.) ; 32(3): e320304, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1406234

RESUMO

Resumo A Educação Baseada em Competências propõe o uso de um currículo derivado da construção de um perfil de competências, o que se torna norteador para a formação acadêmica de uma determinada profissão. As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) no Brasil têm apontado para a construção de currículos com foco em competências. Buscando contribuir com esse debate, o objetivo deste estudo foi construir um perfil de competências para os nutricionistas na Atenção Primária à Saúde (APS) a partir da revisão sobre as competências gerais dos profissionais de saúde nesse âmbito de atenção. Trata-se de estudo qualitativo e exploratório, com seleção de consensos e estudos sobre a formação profissional, incluindo diretrizes e resoluções; o material selecionado foi submetido à análise temática. As categorias de análise encontradas foram assim agrupadas: competências relativas ao sistema de saúde e ao modelo de atenção; competências relativas à atenção à saúde; competências humanísticas e culturais; competências sociais e de comunicação; e competências técnicas e metodológicas. Os resultados permitiram traçar um perfil de competências de acordo com os objetivos pretendidos, podendo colaborar com a definição de diretrizes para a formação dos nutricionistas, com foco na APS.


Abstract Competency-Based Education proposes the use of a curriculum derived from the construction of a profile of competencies, which becomes a guide for the academic formation of a particular profession. The National Curriculum Guidelines (DCN) in Brazil have pointed to the construction of curricula with a focus on competencies. Seeking to contribute to this debate, this study aimed to build a profile of competencies for nutritionists in Primary Health Care (PHC) based on a review of the general competencies of health professionals in this area of care. This is a qualitative and exploratory study, with selection of consensus and studies on professional training, including guidelines and resolutions; the selected material was submitted to thematic analysis. The analysis categories found were grouped as follows: competencies related to the health system and the care model; competencies related to health care; humanistic and cultural competencies; social and communication skills; and technical and methodological skills. The results made it possible to draw a profile of competencies according to the intended objectives, being able to collaborate with the definition of guidelines for the training of nutritionists, with a focus on PHC.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Competência Profissional , Educação Baseada em Competências/métodos , Nutricionistas/educação , Sistema Único de Saúde , Brasil , Pessoal de Saúde/educação
7.
Demetra (Rio J.) ; 15(1): 48711, jan.- mar.2020. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1361826

RESUMO

Introdução: A segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira utiliza a classificação NOVA de alimentos nas recomendações para uma alimentação saudável. Essa classificação, portanto, desempenha importante papel na formação de nutricionistas. Objetivo: Comparar o conhecimento da classificação NOVA de alimentos entre estudantes ingressantes e concluintes de Nutrição. Métodos: Estudo transversal realizado em 2016 com estudantes ingressantes e concluintes de um curso de Nutrição do Mato Grosso do Sul. Questionário contendo 30 alimentos foi aplicado com estudantes que os classificaram em: in natura ou minimamente processado, ingrediente culinário processado, processado ou ultraprocessado. O conhecimento foi avaliado por meio de escore de classificações corretas, global e por grupo alimentar. Para análise comparativa, foi utilizado teste U de Mann-Whitney (significância p≤0,05). Resultados: Participaram 69 estudantes (64% ingressantes). O escore global de classificações corretas foi significativamente maior (p=0,000) nos concluintes (mediana=17) comparado aos ingressantes (mediana=14). O escore de classificações corretas entre ingressantes e concluintes apresentou diferenças significativas para todos os grupos alimentares, excetuando ingredientes culinários (p=0,117). Entre todos estudantes, o grupo ingrediente culinário obteve o menor percentual de acertos (24,1%), e ultraprocessado, obteve o maior percentual (77,8%). Conclusão: Apesar do maior conhecimento dos concluintes em relação aos ingressantes, identificou-se um conhecimento insatisfatório sobre a classificação NOVA em ambos. É importante garantir o aprendizado de estudantes de Nutrição quanto à NOVA, uma vez que esta classificação é central na orientação nutricional da população brasileira e, portanto, passa a ser ferramenta fundamental na atuação do profissional nutricionista. (AU)


Introduction: The second edition of the Dietary Guidelines for the Brazilian population uses the NOVA food classification for healthy diet recommendations. Therefore, this classification plays an important role in the training of nutritionists. Objective: To compare the knowledge of the NOVA food classification among incoming and outgoing Nutrition students. Methods: A cross-sectional study was conducted in 2016 involving the incoming and outgoing students of an undergraduate Nutrition course in Mato Grosso do Sul. A questionnaire containing 30 food items was administered to the students, who classified them into: unprocessed or minimally processed, processed culinary ingredients, processed, and ultra-processed food. The students' knowledge was then evaluated using a score of correct classifications, overall and by food group. The Mann­Whitney U test was used for comparative analysis (significant when p≤0,05). Results: A total of 69 students participated (64% were incoming). The overall score of correct classifications was significantly higher (p=0.000) in outgoing students (median=17) than in incoming students (median=14). The score difference of correct classifications between the incoming and outgoing student groups showed significant differences for all food groups, except culinary ingredients (p=0.117). The culinary ingredient group obtained the lowest percentage of correct answers (24.1%), and the ultra-processed food group obtained the highest percentage (77.8%) among all students. Conclusion: Although outgoing students had greater knowledge than incoming students, unsatisfactory knowledge was identified on the NOVA classification in both groups. It is important to assure that the Nutrition students learn about the NOVA classification, since this classification is central to the nutritional guidance of the Brazilian population and, therefore, becomes a fundamental tool in the work of the professional nutritionist. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Guias Alimentares , Alimentos/classificação , Estudantes de Ciências da Saúde , Estudos Transversais , Conhecimento , Ciências da Nutrição/educação
8.
Cad Saude Publica ; 34(5): e00063917, 2018 05 10.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29768583

RESUMO

Self-reported measures have been used to obtain weight and height information in some epidemiological surveys. The validation of such information is necessary to guarantee data quality. This study assessed the validity of self-reported weight and height to determine weight status. Data were obtained in the Brazilian National Health Survey, a Brazilian household-based nationwide survey carried out in 2013. In this survey, 40,366 individuals (aged ≥ 18 years) provided self-reported and measured information about weight and height. Student's paired t-test was used to verify the differences between self-reported and measured data. The agreement between measurements was obtained using the intraclass correlation coefficient (ICC) and Bland-Altman method. To evaluate variations in weight status categorizations, the weighted kappa coefficient and exact agreement were used. Sensitivity and specificity were estimated for the self-reported information to classify overweight and obese individuals. There was high agreement between self-reported and measured weight, height, and body mass index (ICC > 0.88). The mean agreements estimated by the Bland-Altman method were 99.6% for weight and 100.6% for height. The weighted kappa coefficient showed substantial agreement among the weight status categories (> 0.66); the exact agreement was 77%. Sensibility and specificity for overweight (83% and 87.5%, respectively) and obesity (73.4% and 96.7%, respectively) were considered high for the sociodemographic characteristics evaluated. According to our results, self-reported measurements of weight and height can be used cautiously as valid alternatives to determine weight status.


Assuntos
Estatura , Peso Corporal , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Autorrelato , Adolescente , Adulto , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Escolaridade , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Sobrepeso/epidemiologia , Reprodutibilidade dos Testes , População Rural/estatística & dados numéricos , Sensibilidade e Especificidade , População Urbana/estatística & dados numéricos , Adulto Jovem
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(5): e00063917, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889987

RESUMO

Self-reported measures have been used to obtain weight and height information in some epidemiological surveys. The validation of such information is necessary to guarantee data quality. This study assessed the validity of self-reported weight and height to determine weight status. Data were obtained in the Brazilian National Health Survey, a Brazilian household-based nationwide survey carried out in 2013. In this survey, 40,366 individuals (aged ≥ 18 years) provided self-reported and measured information about weight and height. Student's paired t-test was used to verify the differences between self-reported and measured data. The agreement between measurements was obtained using the intraclass correlation coefficient (ICC) and Bland-Altman method. To evaluate variations in weight status categorizations, the weighted kappa coefficient and exact agreement were used. Sensitivity and specificity were estimated for the self-reported information to classify overweight and obese individuals. There was high agreement between self-reported and measured weight, height, and body mass index (ICC > 0.88). The mean agreements estimated by the Bland-Altman method were 99.6% for weight and 100.6% for height. The weighted kappa coefficient showed substantial agreement among the weight status categories (> 0.66); the exact agreement was 77%. Sensibility and specificity for overweight (83% and 87.5%, respectively) and obesity (73.4% and 96.7%, respectively) were considered high for the sociodemographic characteristics evaluated. According to our results, self-reported measurements of weight and height can be used cautiously as valid alternatives to determine weight status.


As medidas autorreferidas têm sido utilizadas em alguns inquéritos epidemiológicos para obter informações sobre peso e altura. A validação dessas informações é necessária para garantir a qualidade dos dados. Este estudo avaliou a validade do peso e altura autorreferidos para determinar o nível de peso corporal. Os dados foram obtidos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), um inquérito domiciliar com abrangência nacional, realizado em 2013. Na PNS, 40.366 indivíduos (idade ≥ 18 anos) forneceram dados autorreferidos sobre peso e altura. O teste t de Student foi usado para verificar as diferenças entre os dados autorreferidos e os diretamente mensurados. A concordância entre as medidas foi obtida pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e pelo método de Bland-Altman. Para avaliar as categorizações de peso corporal, foram utilizados o coeficiente kappa ponderado e a concordância exata. Foram estimadas a sensibilidade e a especificidade dos dados autorreferidos na classificação dos indivíduos com sobrepeso e obesidade. Houve alta concordância entre peso, altura e índice de massa corporal auto-referidos e os mesmos indicadores medidos diretamente (CCI > 0,88). As médias de concordância estimadas pelo método de Bland-Altman foram 99,6% para peso e 100,6% para altura. O coeficiente kappa ponderado mostrou concordância substancial entre as categorias de peso corporal (> 0,66); a concordância exata era 77%. A sensibilidade e especificidade para sobrepeso (83% e 87,5%, respectivamente) e obesidade (73,4% e 96,7%, respectivamente) foram consideradas altas para as características sociodemográficas avaliadas. De acordo com nossos resultados, o peso e altura autorreferidos podem ser utilizados com cautela, enquanto alternativas válidas para determinar o nível de peso corporal.


Las medidas autoinformadas se han usado para obtener información sobre el peso y altura en algunas encuestas epidemiológicas. La validación de tal información es necesaria para garantizar la calidad de la información. Este estudio evaluó la validez del peso y altura autoinformados para determinar el estado de peso. Los datos fueron obtenidos en la Encuesta Nacional de Salud Brasileña, una encuesta a nivel nacional, realizada en los hogares brasileños y llevada a cabo en 2013. En esta encuesta, 40.366 individuos (con una edad de ≥ 18 años) proporcionaron información autoinformada sobre su peso y altura. Se usó una prueba t de Student con el fin de verificar las diferencias entre los datos autoinformados y los datos con medición. La concordancia entre las medidas se obtuvo usando un coeficiente de correlación intraclase y el método de Bland-Altman. Para evaluar las variaciones en las categorizaciones del estado de peso, se usó coeficiente ponderado de kappa y la concordancia exacta. La sensibilidad y la especificidad se estimaron por la información autoinformada para clasificar a los individuos con sobrepeso y obesos. Hubo una alta concordancia entre quienes lo autoinformaron y a quienes se les tomó el peso y la altura, además de su índice de masa corporal (CCI > 0,88). El promedio de concordancia estimado por el método de Bland-Altman method fue de un 99,6% para el peso y 100,6% para la altura. El coeficiente de kappa ponderado mostró una concordancia sustancial entre el estado de las categorías de peso (> 0,66); la concordancia exacta fue de un 77%. La sensibilidad y especificidad para el sobrepeso (un 83% y 87,5%, respectivamente) y la obesidad (un 73,4% y 96,7%, respectivamente) fueron consideradas altas por las características sociodemográficas evaluadas. De acuerdo con nuestros resultados, las medidas autoinformadas de peso y altura pueden ser usadas con precaución como alternativas válidas para determinar el estado nutricional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Estatura , Peso Corporal , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Autorrelato , População Rural/estatística & dados numéricos , População Urbana/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Reprodutibilidade dos Testes , Sensibilidade e Especificidade , Escolaridade , Sobrepeso/epidemiologia
10.
Rev Saude Publica ; 51: 123, 2017 Dec 11.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-29236880

RESUMO

OBJECTIVE: To quantify the occurrence of deaths directly associated with urban violence among fatal work-related accidents. METHODS: Verbal autopsies were performed with the relatives and coworkers of residents of Campinas, state of São Paulo, Brazil, who died from external causes in 2015. We have also analyzed police reports and reports of the Legal Medical Institute related to these deaths. RESULTS: We have identified 82 fatal work-related accidents in Campinas in 2015, of which 25 were murders, 35 were traffic accidents not directly related to work activities, and three were suicides at work. The proportional mortality rate for homicides, traffic accidents, and suicides among fatal work-related accidents was estimated at 30.5%, 42.7%, and 3.7%, respectively. CONCLUSIONS: Urban violence accounted for three-fourths of the fatal work-related accidents recorded in the period studied.


Assuntos
Acidentes de Trabalho/mortalidade , Acidentes de Trânsito/mortalidade , Condução de Veículo/estatística & dados numéricos , População Urbana/estatística & dados numéricos , Violência , Acidentes de Trânsito/classificação , Adolescente , Adulto , Idoso , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ocupações/classificação , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA