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1.
Ciênc. vet. tróp ; 19(2, supl): 11-11, mai.-ago. 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1480740

RESUMO

As formigas podem atuar como vetores de microrganismos patogênicos, contribuindo para a transmissão de doenças infecciosas. Objetivou-se isolar, identificar fungos e bactérias e traçar o perfil de resistência dos microrganismos veiculadas por formigas de hospitais humanos, veterinários e residências de Viçosa, Alagoas. Obteve-se 600 amostras de formigas, sendo 200 em hospital humano, 200 em hospital veterinário e 200 em residências. Realizou-se um pool de amostras, as quais passaram por um processo de maceração, foram imersas em caldo BHI e incubadas a 37°C. Para isolamento fúngico, o material foi inoculado em placas com Agar Sabouraud, incubadas a 25°C. Os fungos isolados foram corados e identificados. Para detecção de bactérias, as amostras foram semeadas em placas com Agar sangue e incubadas a 37°C. Foram selecionadas 12 espécies de bactérias para avaliação de resistência, frente aos antimicrobianos Gentamicina (10ug), Penicilina (10ug), Eritromicina (15ug), Sulfa+Trimetropim (25ug), Cefalotina (30 ug) e Amoxicilina (10ug). Foi feita a leitura através da medida dos halos. Detectou-se 7 espécies de fungos em hospitais humanos, sendo 4 Aspergillus sp, 1 Fusarium sp, 1 Dermatofito sp e 1 Sporothix sp. Em hospitais veterinários observou-se duas amostras, sendo 1 Penicillium sp e 1 Sporothix sp. E nas residências identificou-se 8 amostras, sendo 3 Aspergillus sp, 3 Dermatofito sp, 1 Fusarium sp e 1 Curvalina sp. Na análise microbiológica das amostras de hospitais humanos foram identificadas 9 gêneros e espécies bacterianas, sendo 5 Enterobacter sp, 3 Pseudomonas spel Salmonella sp. Nas amostras obtidas em hospitais veterinários, identificou-se 5 gêneros e espécies, onde 2 isolados de Pseudomonas sp, 1 de Salmonella sp, 1 Enterobacter coaclae e 1 Providencia sp, já nas amostras oriundas de residências, 7 foram o total de gêneros identificados, no qual foram 2 Proteus sp, Enterobacter sp, 1 Salmonella sp, Pseudomonas sp e Providencia sp. Na avaliação da resistência bacteriana, todas as amostras de Pseudomonas sp (2/2), Salmonella sp (2/2), Enterobacter sp(2/2), Enterobacter aerogenas (2/2) e Proteus vulgaris (2/2) apresentaram resistência a Penicilina, Eritromicina, Sulfa+Trimetropim, Cefalotina e Amoxilina, exceto a Gentamicina, no qual todas as amostras apresentaram sensibilidade. A bactéria Providencia sp (2/2) apresentou resistência a Penicilina, Eritromicina, Amoxicilina e Cefalotina, sendo sensível a Gentamicina e Sulfa+Trimetropim. Enterobacter coaclae demonstrou (1/1) resistência a Penicilina, Eritromicina e Amoxicilina, e sensibilidade a Gentamicina (1/4), Cefalotina (3/4) e Sulfa+Trimetropim (2/4). Os fungos identificados provenientes de hospitais humanos e veterinários evidenciam o risco de transmissão de micoses sistêmicas, subcutâneas, e superficiais para pacientes internados. Observou-se o isolamento de bactérias com elevada virulência, importantes para a saúde única. Verifica-se que Pseudomonas sp, foi isolado em hospitais humanos e veterinários. E apresentou multirresistência em alguns gêneros bacterianos, destacando a resistência de Pseudomonas sp a todos os antibióticos avaliados.


Assuntos
Animais , Fatores de Risco , Formigas/microbiologia , Saúde Pública Veterinária
2.
Ciênc. vet. tróp ; 19(2, supl): 17-17, mai.-ago. 2016.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1480746

RESUMO

A otite resulta de qualquer inflamação do conduto auditivo, com numerosos agentes etiológicos envolvidos e diferentes fatores predisponentes, figurando dentre as infecções mais frequentes em cães, em qualquer faixa etária. Objetivou-se nesse estudo, identificar e comparar a frequência de agentes etiológicos da otite em cães domiciliados e errantes, bem como avaliar a susceptibilidade a antimicrobianos utilizados na clínica veterinária. As colheitas foram realizadas no município de Viçosa, Alagoas, com o auxílio de swabs esterelizados, na região média dos dois ouvidos de cada animal, sendo 10 cães errantes e 10 cães domiciliados, totalizando 40 amostras, as quais foram submetidas a exame direto e microbiológico. As bactérias isoladas foram submetidas ao teste de sensibilidade microbiana in vitro, utilizando o método de difusão com discos antimicrobianos de: Cefalexina (30ug), Eritromicina (15ug), Tobramicina (10ug), Azitromicina (15ug) e Sulfazotrin (25ug). No exame microbiológico foram identificados Staphylococcus sp., Streptococcus sp., Bacillus sp. e Malassezia sp., e a frequência de animais domiciliados positivos neste mesmo exame foi de 50% (5/10), enquanto nos errantes foi de 70% (7/10). A incidência de agentes patogênicos da otite em cães errantes supera a de cães domiciliados por estes estarem sujeitos a várias en- fermidades e supressões do sistema imunológico, que são fatores primários para a otite. Nos cães domiciliados, 60% (3/5) apresentaram agentes, sendo estes Staphylococcus sp. e Bacillus sp., resistentes a todos os antimicrobianos, tendo os outros 40% (2/5) Sta- phylococcus sp.com susceptibilidade intermediária somente ao Cefalexina. Já nos cães errantes, 85,72% (6/7) apresentaram agentes, sendo estes Staphylococcus sp., Steptococcus sp. e Bacillus sp., resistentes a todos os antimicrobianos, enquanto 14,28% (1/7) também apresentaram Staphylococcus sp. com susceptibilidade intermediária somente a Cefalexina, sendo este antibiótico, portanto, o mais eficaz desse estudo. A maior frequência de bactérias resistentes em cães errantes pode ser justificada pelo fato destes se infectarem e as propagarem entre si, uma vez que os microrganismos resistentes podem passar os genes da resistência à sua descendência, onde as bactérias que transferem ou recebem estes genes podem ser até mesmo de gêneros diferentes. Nos animais do- miciliados a frequência de bactérias resistentes foi menor, porém, a multirresistência aos antibióticos evidencia a importância do controle do uso de antibióticos, bem como o uso de exames laboratoriais para a avaliação da susceptibilidade a antimicrobianos pelo médico veterinário, a fim de obter maior sucesso na cura e diminuir a seleção de microrganismos resistente.


Assuntos
Animais , Cães , Cães/microbiologia , Farmacorresistência Bacteriana , Flora/análise , Microbiota , Otite
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