RESUMO
OBJETIVO: Avaliação dos resultados da utilização de enxerto de espessura parcial de esclera autóloga para o tratamento das úlceras esclerais profundas, como complicação tardia da exérese de pterígio associada à betaterapia. MÉTODOS: Foram tratados doze olhos de doze pacientes, nove femininos e três masculinos, com idade variando entre 48 e 82 anos, média 65,2 anos. RESULTADOS: Houve boa integração do enxerto em todos os casos, com resultado funcional e cosmético favorável e sem complicações. CONCLUSÃO: Várias técnicas de enxertia tem sido propostas para o tratamento da úlcera escleral: esclera e dura-máter homólogas, derme, cartilagem auricular e periósteo autólogos. No entanto, o procedimento com esclera autóloga apresenta reais vantagens em relaçâo aos enxertos empregados anteriormente. Não há referências na literatura quanto ao emprego de enxerto de esclera autóloga de espessura parcial para o tratamento da úlcera escleral.
OBJETICVE: The authors describes a surgical technique that utilizes autologus delaminated scleral graft for the management of deep scleral ulcers. METHODS: In this technique that were perfomed in 12 eyes of 12 patients, 9 female, 3 male, age from 48 to 82 years, mean age 65.2 years. RESULTS: Occurred good integration of the grafting in all cases without any complications. CONCLUSION: Many techniques have been proposed for the management of scleral ulcers: sclera and dura-mater, autologus derme, auricular cartilage and autologus periosteum.There is no reference in relation to autologus scleral grafting with partial thickness for the treatment of scleral ulcers, as proposed in this study.