RESUMO
Tubas uterinas de 21 novilhas mestiças Bos taurus taurus x Bos taurus indicus, em diferentes fases do ciclo estral natural (estro, metaestro e diestro) ou induzido pelo tratamento superovulatório (estro e metaestro superovulados), foram avaliadas quanto à presença de cistos intra-epiteliais e à caracterização histoquímica de seu conteúdo. Verificou-se a ocorrência de cistos intra-epiteliais nas tubas uterinas em todos os animais, mais freqüentes nas regiões do infundíbulo e ampola. Eles ocorreram nos lados direito e esquerdo, ipsi- e contralateral ao ovário ativo (folículo pré-ovulatório ou corpo lúteo), nas fases estrogênica e progesterônica do ciclo. No conteúdo cístico, houve predominância de mucinas neutras e ácidas carboxiladas, sendo as mucinas sulfatadas presentes em menor intensidade, e não se observou glicogênio. Os resultados sustentam a hipótese de que esses cistos formam-se pela fusão de luminações intracitoplasmáticas e/ou vacúolos ciliados do epitélio tubário. (AU)
Uterine tubes from 21 crossbred heifers (Bos taurus taurus × Bos taurus indicus) at different phases of the natural estrus cycle (estrus, metaestrus and diestrus) or submitted to superovulation (superovulated estrus and metaestrus) were evaluated for the presence of intraepithelial cysts and for histochemical labelling of its contents. All studied animals had intraepithelial cysts mainly in the infundibular and ampullary regions. Such cysts were present regardless of the side of the uterine tube, ipsi- or contralateral to the active ovary (preovulatory follicle or corpus luteum) or of the cycle phase (estrogenic or progesteronic). Histochemical analysis revealed that neutral and acid mucins were the major substances found within the cysts. Sulphated mucins were present in low amounts and glycogen was absent. These results suggest that these cysts are probably formed by the fusion of intracytoplasmic lumina and/or ciliated vacuoles of the uterine tube epithelium.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Tubas Uterinas/fisiopatologia , Cistos/fisiopatologia , Bovinos , Cistos/epidemiologia , Tubas Uterinas/anatomia & histologiaRESUMO
Tubas uterinas de 21 novilhas mestiças Bos taurus taurus Bos taurus indicus, em diferentes fases do ciclo estral natural (estro, metaestro e diestro) ou induzido pelo tratamento superovulatório (estro e metaestro superovulados), foram avaliadas quanto à presença de cistos intra-epiteliais e à caracterização histoquímica de seu conteúdo. Verificou-se a ocorrência de cistos intra-epiteliais nas tubas uterinas em todos os animais, mais freqüentes nas regiões do infundíbulo e ampola. Eles ocorreram nos lados direito e esquerdo, ipsi- e contralateral ao ovário ativo (folículo pré-ovulatório ou corpo lúteo), nas fases estrogênica e progesterônica do ciclo. No conteúdo cístico, houve predominância de mucinas neutras e ácidas carboxiladas, sendo as mucinas sulfatadas presentes em menor intensidade, e não se observou glicogênio. Os resultados sustentam a hipótese de que esses cistos formam-se pela fusão de luminações intracitoplasmáticas e/ou vacúolos ciliados do epitélio tubário.
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Cistos/epidemiologia , Cistos/fisiopatologia , Tubas UterinasRESUMO
Foram utilizadas 126 vacas zebu primíparas, mantidas a pasto durante a estaçäo de monta, divididas em dois grupos, suplementado (72 animais) e controle (54 animais), com o objetivo de estudar a influência da suplementaçäo com cromo (Cr) sobre algumas características reprodutivas. Utilizou-se como fonte de cromo a levedura Sacharomices cerevisae adicionada à mistura mineral (0,017 por cento Cr). Näo houve diferença significativa nos pesos das crias ao nascer e ao final do experimento. O peso final das vacas foi maior no grupo suplementado (4283,5Kg vs. 380,5Kg). A porcentagem de animais em estro foi maior no grupo suplementado (98,6 por cento vs. 88,7 por cento) e a porcentagem total de prenhez apresentou apenas tendência em ser maior no grupo suplementado (87,5 por cento vs. 75,47 por cento). O intervalo parto-primeiro cio foi menor nos animais que receberam Cr (120,5 dias vs. 142,8 dias). O número de doses de sêmen por vaca inseminada (1,57) e por vaca gestante (1,85) no grupo controle foi semelhante ao de vacas inseminadas (1,69) e gestantes (1,90) no grupo suplementado
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Cromo , ReproduçãoRESUMO
One hundred and twenty six grazing primiparous Zebu cows were assigned to one of two treatments, supplemental chromium (Cr) (72 cows) and control (54 cows), in order to evaluate the effects of Cr supplementation on reproductive performance of cows. Chromium was supplemented as high-Cr yeast Sacharomices cerevisae added to mineral premix (0.017% Cr). Chromium had no effect on calf weight, whereas final weight of cows was higher for the supplemented group (428.5kg vs. 380.5kg).The percentage of detected estrus was higher for Cr supplemented group than for control group (98.6 vs. 88.7%) A tendency for higher pregnancy rate was showed by the Cr supplemented group (87.5% vs. 75.47%). The calving - first estrus interval of the Cr supplemented cows was lower than control cows (120.5 vs. 142.8 days). Supplementation of chromium had neither effect on service rate (1.57 vs. 1.69 doses of semen) nor on pregnancy (1.85 vs. 1.90 doses of semen).
Foram utilizadas 126 vacas zebu primíparas, mantidas a pasto durante a estação de monta, divididas em dois grupos, suplementado (72 animais) e controle (54 animais), com o objetivo de estudar a influência da suplementação com cromo (Cr) sobre algumas características reprodutivas. Utilizou-se como fonte de cromo a levedura Sacharomices cerevisae adicionada à mistura mineral (0,017% Cr). Não houve diferença significativa nos pesos das crias ao nascer e ao final do experimento. O peso final das vacas foi maior no grupo suplementado (428,5kg vs. 380,5kg). A porcentagem de animais em estro foi maior no grupo suplementado (98,6% vs. 88,7%) e a porcentagem total de prenhez apresentou apenas tendência em ser maior no grupo suplementado (87,5% vs. 75,47%). O intervalo parto-primeiro cio foi menor nos animais que receberam Cr (120,5 dias vs. 142,8 dias). O número de doses de sêmen por vaca inseminada (1,57) e por vaca gestante (1,85) no grupo controle foi semelhante ao de vacas inseminadas (1,69) e gestantes (1,90) no grupo suplementado.
RESUMO
Estudou-se o efeito da monensina adicionada ao suplemento mineral sobre o peso de bovinos mestiços, criados sob pastejo, e seus efeitos sobre os rendimentos da carcaça. O trabalho foi conduzido no município de Carlos Chagas, MG, de agosto de 1994 a janeiro de 1995. Utilizaram-se 82 animais inteiros, mestiços Zebu X Europeu (14 1/4 europeu, filhos de touro P; 32 1/2 europeu, filhos de touros L e 36 1/4 europeu, filhos de touro SS) com peso e idade médios iniciais, respectivamente, de 350kg e 18 meses. Os 82 animais foram seqüencialmente sorteados dentro de peso inicial, touro ou grau de sangue em três tratamentos: T1 (n=28), grupo-controle; T2 (n=26), recebendo 3 por cento de rumensin (10 por cento de monensina) adicionado ao suplemento mineral (18 por cento de NaCl, 16 por cento de farelo de algodäo, 15 por cento de farelo de milho, 5 por cento de melaço, 20 por cento de uréia, 12 por cento de farinha de osso, 12,8 por cento de ortofosfato e 1,2 por cento de microminerais); T3 (n=28), idem ao T2, adicionado de 3 por cento de levedura de cana de açúcar (palatabilizante). Todos os animais permaneceram em pastagens de coloniäo. Näo houve diferença (P>0,05) no peso final dos animais dos grupos T1 e T2, mas os do grupo T3 apresentaram ganho de peso superior (P<0,01). O peso médio final foi de 510,19ñ3,01kg para T1; 505,84ñ3,14kg para T2 e 522,47ñ3,00kg para T3 (P<0,01). Animais filhos do touro P apresentaram peso médio final de 516,78ñ4,24kg comparado com 515,55ñ2,73 e 506,16ñ2,64kg, respectivamente, para touros L e SS (P<0,05). Näo se observou efeito da monensina (P>0,05) sobre o rendimento da carcaça
Assuntos
Animais , Masculino , Antibacterianos , BovinosRESUMO
O experimento foi realizado durante os primeiros 63 dias (d) de uma estaçäo de monta (EM) de 120d. Cento e vinte e oito vacas primíparas Zebu, do 29§ ao 47§d pós-parto (pp) foram distribuídas entre os tratamentos (T): T1 (n=34)...