Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
Rev Bras Ter Intensiva ; 34(2): 227-236, 2022.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35946653

RESUMO

OBJECTIVE: To establish current Portuguese critical care practices regarding analgesia, sedation, and delirium based on a comparison between the activities reported and daily clinical practice. METHODS: A national survey was conducted among physicians invited to report their practice toward analgesia, sedation, and delirium in intensive care units. A point prevalence study was performed to analyze daily practices. RESULTS: A total of 117 physicians answered the survey, and 192 patients were included in the point prevalence study. Survey and point prevalence studies reflect a high sedation assessment (92%; 88.5%), with the Richmond Agitated Sedation Scale being the most reported and used scale (41.7%; 58.2%) and propofol being the most reported and used medication (91.4%; 58.6%). Midazolam prescribing was reported by 68.4% of responders, but a point prevalence study revealed a use of 27.6%.Although 46.4% of responders reported oversedation, this was actually documented in 32% of the patients. The survey reports the daily assessment of pain (92%) using standardized scales (71%). The same was identified in the point prevalence study, with 91.1% of analgesia assessment mainly with the Behavioral Pain Scale. In the survey, opioids were reported as the first analgesic. In clinical practice, acetaminophen was the first option (34.6%), followed by opioids. Delirium assessment was reported by 70% of physicians but was performed in less than 10% of the patients. CONCLUSION: The results from the survey did not accurately reflect the common practices in Portuguese intensive care units, as reported in the point prevalence study. Efforts should be made specifically to avoid oversedation and to promote delirium assessment.


OBJETIVO: Determinar as práticas atuais de cuidados intensivos em Portugal quanto à analgesia, à sedação e ao delirium, com base em uma comparação entre as atividades relatadas e a prática clínica diária. MÉTODOS: Inquérito nacional em que os médicos foram convidados a relatar sua prática em relação à analgesia, à sedação e ao delirium em unidades de terapia intensiva. Para analisar a prática diária, realizou-se um estudo de prevalência pontual. RESULTADOS: Responderam ao inquérito 117 médicos, e 192 pacientes foram incluídos no estudo de prevalência pontual. O inquérito e o estudo de prevalência mostraram uma avaliação generalizada do nível de sedação (92%; 88,5%). A Escala de Agitação e Sedação de Richmond foi a mais reportada e utilizada (41,7%; 58,2%), e o propofol foi o medicamento mais reportado e utilizado (91,4%; 58,6%). A prescrição de midazolam foi relatada por 68,4% dos respondentes, mas o estudo de prevalência pontual revelou a sua utilização em 27,6%.Embora 46,4% dos respondentes tenham relatado excesso de sedação, na realidade foi documentado em 32% dos pacientes. O inquérito relatou avaliação diária de dor (92%) com uso de escalas padronizadas (71%). Identificou-se resultado semelhante no estudo de prevalência pontual, com 91,1% de avaliação da analgesia feita principalmente com a Escala Comportamental de Dor. No inquérito, os opioides foram relatados como analgésicos de primeira linha. Na prática clínica, o paracetamol foi a primeira opção (34,6%), seguido de opioides. A avaliação do delirium foi relatada por 70% dos médicos, embora tenha sido realizada em menos de 10% dos pacientes. CONCLUSÃO: Os resultados do inquérito não refletiram com precisão as práticas habituais nas unidades de terapia intensiva portuguesas, tal como relatado no estudo de prevalência pontual. Devem ser feitos esforços principalmente para evitar o excesso de sedação e promover a avaliação do delirium.


Assuntos
Analgesia , Delírio , Analgésicos Opioides , Estudos Transversais , Delírio/epidemiologia , Humanos , Hipnóticos e Sedativos/uso terapêutico , Unidades de Terapia Intensiva , Dor/tratamento farmacológico , Dor/epidemiologia , Portugal/epidemiologia , Prevalência
3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(2): 227-236, abr.-jun. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394906

RESUMO

RESUMO Objetivo: Determinar as práticas atuais de cuidados intensivos em Portugal quanto à analgesia, à sedação e ao delirium, com base em uma comparação entre as atividades relatadas e a prática clínica diária. Métodos: Inquérito nacional em que os médicos foram convidados a relatar sua prática em relação à analgesia, à sedação e ao delirium em unidades de terapia intensiva. Para analisar a prática diária, realizou-se um estudo de prevalência pontual. Resultados: Responderam ao inquérito 117 médicos, e 192 pacientes foram incluídos no estudo de prevalência pontual. O inquérito e o estudo de prevalência mostraram uma avaliação generalizada do nível de sedação (92%; 88,5%). A Escala de Agitação e Sedação de Richmond foi a mais reportada e utilizada (41,7%; 58,2%), e o propofol foi o medicamento mais reportado e utilizado (91,4%; 58,6%). A prescrição de midazolam foi relatada por 68,4% dos respondentes, mas o estudo de prevalência pontual revelou a sua utilização em 27,6%. Embora 46,4% dos respondentes tenham relatado excesso de sedação, na realidade foi documentado em 32% dos pacientes. O inquérito relatou avaliação diária de dor (92%) com uso de escalas padronizadas (71%). Identificou-se resultado semelhante no estudo de prevalência pontual, com 91,1% de avaliação da analgesia feita principalmente com a Escala Comportamental de Dor. No inquérito, os opioides foram relatados como analgésicos de primeira linha. Na prática clínica, o paracetamol foi a primeira opção (34,6%), seguido de opioides. A avaliação do delirium foi relatada por 70% dos médicos, embora tenha sido realizada em menos de 10% dos pacientes. Conclusão: Os resultados do inquérito não refletiram com precisão as práticas habituais nas unidades de terapia intensiva portuguesas, tal como relatado no estudo de prevalência pontual. Devem ser feitos esforços principalmente para evitar o excesso de sedação e promover a avaliação do delirium.


ABSTRACT Objective: To establish current Portuguese critical care practices regarding analgesia, sedation, and delirium based on a comparison between the activities reported and daily clinical practice. Methods: A national survey was conducted among physicians invited to report their practice toward analgesia, sedation, and delirium in intensive care units. A point prevalence study was performed to analyze daily practices. Results: A total of 117 physicians answered the survey, and 192 patients were included in the point prevalence study. Survey and point prevalence studies reflect a high sedation assessment (92%; 88.5%), with the Richmond Agitated Sedation Scale being the most reported and used scale (41.7%; 58.2%) and propofol being the most reported and used medication (91.4%; 58.6%). Midazolam prescribing was reported by 68.4% of responders, but a point prevalence study revealed a use of 27.6%. Although 46.4% of responders reported oversedation, this was actually documented in 32% of the patients. The survey reports the daily assessment of pain (92%) using standardized scales (71%). The same was identified in the point prevalence study, with 91.1% of analgesia assessment mainly with the Behavioral Pain Scale. In the survey, opioids were reported as the first analgesic. In clinical practice, acetaminophen was the first option (34.6%), followed by opioids. Delirium assessment was reported by 70% of physicians but was performed in less than 10% of the patients. Conclusion: The results from the survey did not accurately reflect the common practices in Portuguese intensive care units, as reported in the point prevalence study. Efforts should be made specifically to avoid oversedation and to promote delirium assessment.

6.
Crit Care ; 21(1): 179, 2017 Jul 12.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28697802

RESUMO

BACKGROUND: Subsyndromal delirium (SSD) is a frequent condition and has been commonly described as an intermediate stage between delirium and normal cognition. However, the true frequency of SSD and its impact on clinically relevant outcomes in the intensive care unit (ICU) remains unclear. METHODS: We performed a systematic search in PubMed, Embase, CINAHL, Cochrane Library, and PsychINFO, with no language restrictions, up to 1 October 2016 to identify publications that evaluated SSD in ICU patients. RESULTS: The six eligible studies were evaluated. SSD was present in 950 (36%) patients. Four studies evaluated only surgical patients. Four studies used the Intensive Care Delirium Screening Checklist (ICDSC) and two used the Confusion Assessment Method (CAM) score to diagnose SSD. The meta-analysis showed an increased hospital length of stay (LOS) in SSD patients (0.31, 0.12-0.51, p = 0.002; I 2 = 34%). Hospital mortality was described in two studies but it was not significant (hazard ratio 0.97, 0.61-1.55, p = 0.90 and 5% vs 9%, p = 0.05). The use of antipsychotics in SSD patients to prevent delirium was evaluated in two studies but it did not modify ICU LOS (6.5 (4-8) vs 7 (4-9) days, p = 0.66 and 2 (2-3) vs 3 (2-3) days, p = 0.517) or mortality (9 (26.5%) vs 7 (20.6%), p = 0.55). CONCLUSIONS: SSD occurs in one-third of the ICU patients and has limited impact on the outcomes. The current literature concerning SSD is composed of small-sample studies with methodological differences, impairing a clear conclusion about the association between SSD and progression to delirium or worse ICU clinical outcomes.


Assuntos
Lista de Checagem/normas , Técnicas de Apoio para a Decisão , Delírio/mortalidade , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Adulto , Estado Terminal/epidemiologia , Estado Terminal/mortalidade , Delírio/complicações , Mortalidade Hospitalar , Humanos , Unidades de Terapia Intensiva/organização & administração
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA