Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 78
Filtrar
1.
Arq Neuropsiquiatr ; 81(9): 795-802, 2023 09.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37793401

RESUMO

BACKGROUND: Genetic variants play a pathophysiological role in headaches, especially in migraine. The Mennonite group (MG) has been geographically and genetically isolated throughout its history, harboring a distinctive distribution of diseases. OBJECTIVE: To determine the characteristics of headaches in a group with direct Mennonite ancestry contrasting with other urban community members (control group [CG]). METHODS: Subjects with headaches were asked to complete a questionnaire covering: the type of headache, presence of aura, frequency and duration of attacks, pain location and severity, analgesic consumption, premonitory and postdromic manifestations, Depressive Thoughts Scale, Epworth Sleepiness Scale (ESS), General Anxiety Disorder-7, Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), Migraine Disability Assessment, and Composite Autonomic System Score. RESULTS: We included 103 participants (CG: 45, Mennonite group [MG]: 58). Migraine was the most common headache (CG: 91.1%; MG: 81.0%; p = 0.172), followed by tension-type headache (CG: 8.9%; MG: 15.5%; p = 0.381). Aura was identified by 44.4% and 39.7% in the CG and MG, respectively (p = 0.689). The groups differed only concerning the frequency of retro-orbital pain (CG: 55.6%; MG: 32.8%; p = 0.027), PHQ-9 (CG: median 7, range 0 to 22; MG: median 5, range 0 to 19; p = 0.031) and ESS (CG: median 0, range 0 to 270; MG: median 0, range 0 to 108; p = 0.048) scores. CONCLUSION: There were no major differences in the prevalence and clinical characterization of headaches between the MG and the CG. However, the latter showed more diffuse pain, sleepiness, and depressive symptoms. Specific genetic or epigenetic variants in Mennonite descendants might account for these differences.


ANTECEDENTES: Variantes genéticas desempenham um papel fisiopatológico nas cefaleias, especialmente na migrânea. O grupo menonita (GM) tem estado geográfica e geneticamente isolado ao longo de sua história, abrigando uma distribuição distinta de doenças. OBJETIVO: Determinar as características das cefaleias em um grupo com ascendência menonita direta, comparando-as com as de outros membros da comunidade urbana (grupo controle [GC]). MéTODOS: Participantes com cefaleia foram convidados a preencher um questionário abrangendo: tipo de cefaleia; presença de aura; frequência e duração dos ataques; localização e gravidade da dor; consumo de analgésicos; manifestações premonitórias e posdrômicas; Escala de Pensamentos Depressivos; Escala de Sonolência de Epworth (ESS); Transtorno de Ansiedade Geral-7 (GAD-7); Questionário de Saúde do Paciente-9 (PHQ-9); Avaliação de Incapacidade da Migrânea (MIDAS) e Escore do Sistema Autônomo Composto (COMPASS-31). RESULTADOS: Incluímos 103 participantes (GC: 45, GM: 58). A migrânea foi a cefaleia mais frequente (GC: 91,1%; GM: 81,0%; p = 0,172), seguida pela cefaleia tensional (GC: 8,9%; GM: 15,5%; p = 0,381). Aura foi identificada por 44,4% e 39,7% nos GC e GM, respectivamente (p = 0,689). Os grupos diferiram apenas com relação à frequência de dor retro-orbitária (GC: 55,6%; GM: 32,8%; p = 0,027), PHQ-9 (GC: mediana 7, amplitude 0 a 22; GM: mediana 5, amplitude 0 a 19; p = 0,031) e ESS (GC: mediana 0, amplitude 0 a 270; GM: mediana 0, amplitude 0 a 108; p = 0,048). CONCLUSãO: Não houve diferenças significativas na prevalência e caracterização clínica das cefaleias nos GM e GC. Entretanto, o último grupo mostrou mais dor difusa, sonolência e sintomas depressivos. Variantes genéticas ou epigenéticas específicas em descendentes de menonitas podem justificar tais diferenças.


Assuntos
Epilepsia , Transtornos de Enxaqueca , Humanos , Sonolência , Brasil/epidemiologia , Cefaleia/epidemiologia , Transtornos de Enxaqueca/epidemiologia , Transtornos de Enxaqueca/genética , Dor/epidemiologia
2.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(9): 795-802, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520259

RESUMO

Abstract Background Genetic variants play a pathophysiological role in headaches, especially in migraine. The Mennonite group (MG) has been geographically and genetically isolated throughout its history, harboring a distinctive distribution of diseases. Objective To determine the characteristics of headaches in a group with direct Mennonite ancestry contrasting with other urban community members (control group [CG]). Methods Subjects with headaches were asked to complete a questionnaire covering: the type of headache, presence of aura, frequency and duration of attacks, pain location and severity, analgesic consumption, premonitory and postdromic manifestations, Depressive Thoughts Scale, Epworth Sleepiness Scale (ESS), General Anxiety Disorder-7, Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), Migraine Disability Assessment, and Composite Autonomic System Score. Results We included 103 participants (CG: 45, Mennonite group [MG]: 58). Migraine was the most common headache (CG: 91.1%; MG: 81.0%; p = 0.172), followed by tension-type headache (CG: 8.9%; MG: 15.5%; p = 0.381). Aura was identified by 44.4% and 39.7% in the CG and MG, respectively (p = 0.689). The groups differed only concerning the frequency of retro-orbital pain (CG: 55.6%; MG: 32.8%; p = 0.027), PHQ-9 (CG: median 7, range 0 to 22; MG: median 5, range 0 to 19; p = 0.031) and ESS (CG: median 0, range 0 to 270; MG: median 0, range 0 to 108; p = 0.048) scores. Conclusion There were no major differences in the prevalence and clinical characterization of headaches between the MG and the CG. However, the latter showed more diffuse pain, sleepiness, and depressive symptoms. Specific genetic or epigenetic variants in Mennonite descendants might account for these differences.


Resumo Antecedentes Variantes genéticas desempenham um papel fisiopatológico nas cefaleias, especialmente na migrânea. O grupo menonita (GM) tem estado geográfica e geneticamente isolado ao longo de sua história, abrigando uma distribuição distinta de doenças. Objetivo Determinar as características das cefaleias em um grupo com ascendência menonita direta, comparando-as com as de outros membros da comunidade urbana (grupo controle [GC]). Métodos Participantes com cefaleia foram convidados a preencher um questionário abrangendo: tipo de cefaleia; presença de aura; frequência e duração dos ataques; localização e gravidade da dor; consumo de analgésicos; manifestações premonitórias e posdrômicas; Escala de Pensamentos Depressivos; Escala de Sonolência de Epworth (ESS); Transtorno de Ansiedade Geral-7 (GAD-7); Questionário de Saúde do Paciente-9 (PHQ-9); Avaliação de Incapacidade da Migrânea (MIDAS) e Escore do Sistema Autônomo Composto (COMPASS-31). Resultados Incluímos 103 participantes (GC: 45, GM: 58). A migrânea foi a cefaleia mais frequente (GC: 91,1%; GM: 81,0%; p = 0,172), seguida pela cefaleia tensional (GC: 8,9%; GM: 15,5%; p = 0,381). Aura foi identificada por 44,4% e 39,7% nos GC e GM, respectivamente (p = 0,689). Os grupos diferiram apenas com relação à frequência de dor retro-orbitária (GC: 55,6%; GM: 32,8%; p = 0,027), PHQ-9 (GC: mediana 7, amplitude 0 a 22; GM: mediana 5, amplitude 0 a 19; p = 0,031) e ESS (GC: mediana 0, amplitude 0 a 270; GM: mediana 0, amplitude 0 a 108; p = 0,048). Conclusão Não houve diferenças significativas na prevalência e caracterização clínica das cefaleias nos GM e GC. Entretanto, o último grupo mostrou mais dor difusa, sonolência e sintomas depressivos. Variantes genéticas ou epigenéticas específicas em descendentes de menonitas podem justificar tais diferenças.

3.
Arq Neuropsiquiatr ; 80(9): 953-969, 2022 09.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36257618

RESUMO

BACKGROUND: Migraine affects 1 billion people worldwide and > 30 million Brazilians; besides, it is an underdiagnosed and undertreated disorder. OBJECTIVE: The need to disseminate knowledge about the prophylactic treatment of migraine is known, so the Brazilian Headache Society (SBCe, in the Portuguese acronym) appointed a committee of authors with the objective of establishing a consensus with recommendations on the prophylactic treatment of episodic migraine based on articles from the world literature as well as from personal experience. METHODS: Meetings were held entirely online, with the participation of 12 groups that reviewed and wrote about the pharmacological categories of drugs and, at the end, met to read and finish the document. The drug classes studied in part II of this Consensus were: antihypertensives, selective serotonin reuptake inhibitors, serotonin and norepinephrine reuptake inhibitors, calcium channel blockers, other drugs, and rational polytherapy. RESULTS: From this list of drugs, only candesartan has been established as effective in controlling episodic migraine. Flunarizine, venlafaxine, duloxetine, and pizotifen were defined as likely to be effective, while lisinopril, enalapril, escitalopram, fluvoxamine, quetiapine, atorvastatin, simvastatin, cyproheptadine, and melatonin were possibly effective in prophylaxis of the disease. CONCLUSIONS: Despite an effort by the scientific community to find really effective drugs in the treatment of migraine, given the large number of drugs tested for this purpose, we still have few therapeutic options.


ANTECEDENTES: Migrânea afeta um bilhão de pessoas em todo o mundo e mais de 30 milhões de brasileiros; além disso, é um distúrbio subdiagnosticado e subtratado. OBJETIVO: Sabe-se sobre a necessidade de difundir o conhecimento sobre o tratamento profilático da migrânea; por isso, a Sociedade Brasileira de Cefaleias (SBCe) nomeou um comitê de autores com o objetivo de estabelecer um consenso com recomendações sobre o tratamento profilático da migrânea episódica com base em artigos da literatura mundial, assim como da experiência pessoal. MéTODOS: As reuniões foram realizadas inteiramente online, com a participação de 12 grupos que revisaram e escreveram sobre as categorias farmacológicas dos medicamentos e, ao final, reuniram-se para a leitura e conclusão do documento. As classes de medicamentos estudadas na parte II deste Consenso foram: anti-hipertensivos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina, inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina, bloqueadores dos canais de cálcio, outros medicamentos e politerapia racional. RESULTADOS: Desta lista de medicamentos, apenas o candesartan foi estabelecido como eficaz no controle da migrânea episódica. Flunarizina, venlafaxina, duloxetina e pizotifeno foram definidos como provavelmente eficazes, enquanto lisinopril, enalapril, escitalopram, fluvoxamina, quetiapina, atorvastatina, sinvastatina, ciproheptadina e melatonina foram possivelmente eficazes na profilaxia da doença. CONCLUSõES: Apesar do esforço da comunidade científica em encontrar medicamentos realmente eficazes no tratamento da migrânea, dado o grande número de medicamentos testados para este fim, ainda dispomos de poucas opções terapêuticas.


Assuntos
Transtornos de Enxaqueca , Humanos , Brasil , Consenso , Transtornos de Enxaqueca/tratamento farmacológico , Transtornos de Enxaqueca/prevenção & controle , Transtornos de Enxaqueca/diagnóstico , Cloridrato de Venlafaxina/uso terapêutico , Cefaleia
4.
Arq Neuropsiquiatr ; 80(8): 845-861, 2022 08.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-36252594

RESUMO

The Brazilian Headache Society (Sociedade Brasileira de Cefaleia, SBCe, in Portuguese) nominated a Committee of Authors with the aim of establishing a consensus with recommendations regarding prophylactic treatment for episodic migraine based on articles published in the worldwide literature, as well as personal experience. Migraine affects 1 billion people around the world and more than 30 million Brazilians. In addition, it is an underdiagnosed and undertreated disorder. It is well known within the medical community of neurologists, and especially among headache specialists, that there is a need to disseminate knowledge about prophylactic treatment for migraine. For this purpose, together with the need for drug updates and to expand knowledge of the disease itself (frequency, intensity, duration, impact and perhaps the progression of migraine), this Consensus was developed, following a full online methodology, by 12 groups who reviewed and wrote about the pharmacological categories of the drugs used and, at the end of the process, met to read and establish conclusions for this document. The drug classes studied were: anticonvulsants, tricyclic antidepressants, monoclonal anti-calcitonin gene-related peptide (anti-CGRP) antibodies, beta-blockers, antihypertensives, calcium channel inhibitors, other antidepressants (selective serotonin reuptake inhibitors, SSRIs, and dual-action antidepressants), other drugs, and polytherapy. Hormonal treatment and anti-inflammatories and triptans in minimum prophylaxis schemes (miniprophylaxis) will be covered in a specific chapter. The drug classes studied for part I of the Consensus were: anticonvulsants, tricyclic antidepressants, monoclonal anti-CGRP antibodies, and beta-blockers.


A Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) nomeou um Comitê de Autores com o objetivo de estabelecer um consenso com recomendações sobre o tratamento profilático da enxaqueca episódica com base em artigos da literatura mundial e da experiência pessoal. A enxaqueca é um distúrbio subdiagnosticado e subtratado que acomete um bilhão de pessoas no mundo e mais de 30 milhões de brasileiros. É conhecido na comunidade médica de neurologistas e, sobretudo, dos especialistas em cefaleia, a necessidade de se divulgar o conhecimento sobre o tratamento profilático da enxaqueca. Com esta finalidade, aliada às necessidades de atualizações de drogas e de se aumentar o conhecimento sobre a doença em si (frequência, intensidade, duração, impacto e talvez a progressão da enxaqueca), foi elaborado este Consenso, com metodologia totalmente on-line, por 12 grupos que revisaram e escreveram sobre as categorias farmacológicas das drogas e, ao final, reuniram-se para a leitura e conclusão do documento. As classes de drogas estudadas para este Consenso foram: anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos, anticorpos monoclonais do antipeptídeo relacionado ao gene da calcitonina (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina ­ anti-CGRP), betabloqueadores, anti-hipertensivos, inibidores dos canais de cálcio, outros antidepressivos (inibidores seletivos de recaptação de serotonina, ISRSs, e antidepressivos de ação dual), outras drogas, e politerapia. O tratamento hormonal, bem como anti-inflamatórios e triptanas em esquema de profilaxia mínima (miniprofilaxia), será abordado em um capítulo próprio. As classes de drogas estudadas na parte I do Consenso foram: anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos, anticorpos monoclonais anti-CGRP, e betabloqueadores.


Assuntos
Transtornos de Enxaqueca , Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina , Humanos , Anticonvulsivantes/uso terapêutico , Antidepressivos/uso terapêutico , Antidepressivos Tricíclicos/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Brasil , Peptídeo Relacionado com Gene de Calcitonina/antagonistas & inibidores , Consenso , Cefaleia/tratamento farmacológico , Transtornos de Enxaqueca/tratamento farmacológico , Transtornos de Enxaqueca/prevenção & controle , Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina/uso terapêutico , Triptaminas/uso terapêutico , Bloqueadores dos Canais de Cálcio/uso terapêutico
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(9): 953-969, Sept. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420236

RESUMO

Abstract Background Migraine affects 1 billion people worldwide and > 30 million Brazilians; besides, it is an underdiagnosed and undertreated disorder. Objective The need to disseminate knowledge about the prophylactic treatment of migraine is known, so the Brazilian Headache Society (SBCe, in the Portuguese acronym) appointed a committee of authors with the objective of establishing a consensus with recommendations on the prophylactic treatment of episodic migraine based on articles from the world literature as well as from personal experience. Methods Meetings were held entirely online, with the participation of 12 groups that reviewed and wrote about the pharmacological categories of drugs and, at the end, met to read and finish the document. The drug classes studied in part II of this Consensus were: antihypertensives, selective serotonin reuptake inhibitors, serotonin and norepinephrine reuptake inhibitors, calcium channel blockers, other drugs, and rational polytherapy. Results From this list of drugs, only candesartan has been established as effective in controlling episodic migraine. Flunarizine, venlafaxine, duloxetine, and pizotifen were defined as likely to be effective, while lisinopril, enalapril, escitalopram, fluvoxamine, quetiapine, atorvastatin, simvastatin, cyproheptadine, and melatonin were possibly effective in prophylaxis of the disease. Conclusions Despite an effort by the scientific community to find really effective drugs in the treatment of migraine, given the large number of drugs tested for this purpose, we still have few therapeutic options.


Resumo Antecedentes Migrânea afeta um bilhão de pessoas em todo o mundo e mais de 30 milhões de brasileiros; além disso, é um distúrbio subdiagnosticado e subtratado. Objetivo Sabe-se sobre a necessidade de difundir o conhecimento sobre o tratamento profilático da migrânea; por isso, a Sociedade Brasileira de Cefaleias (SBCe) nomeou um comitê de autores com o objetivo de estabelecer um consenso com recomendações sobre o tratamento profilático da migrânea episódica com base em artigos da literatura mundial, assim como da experiência pessoal. Métodos As reuniões foram realizadas inteiramente online, com a participação de 12 grupos que revisaram e escreveram sobre as categorias farmacológicas dos medicamentos e, ao final, reuniram-se para a leitura e conclusão do documento. As classes de medicamentos estudadas na parte II deste Consenso foram: anti-hipertensivos, inibidores seletivos de recaptação de serotonina, inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina, bloqueadores dos canais de cálcio, outros medicamentos e politerapia racional. Resultados Desta lista de medicamentos, apenas o candesartan foi estabelecido como eficaz no controle da migrânea episódica. Flunarizina, venlafaxina, duloxetina e pizotifeno foram definidos como provavelmente eficazes, enquanto lisinopril, enalapril, escitalopram, fluvoxamina, quetiapina, atorvastatina, sinvastatina, ciproheptadina e melatonina foram possivelmente eficazes na profilaxia da doença. Conclusões Apesar do esforço da comunidade científica em encontrarmedicamentos realmente eficazes no tratamento da migrânea, dado o grande número de medicamentos testados para este fim, ainda dispomos de poucas opções terapêuticas.

6.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(8): 845-861, Aug. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403540

RESUMO

Abstract The Brazilian Headache Society (Sociedade Brasileira de Cefaleia, SBCe, in Portuguese) nominated a Committee of Authors with the aim of establishing a consensus with recommendations regarding prophylactic treatment for episodic migraine based on articles published in the worldwide literature, as well as personal experience. Migraine affects 1 billion people around the world and more than 30 million Brazilians. In addition, it is an underdiagnosed and undertreated disorder. It is well known within the medical community of neurologists, and especially among headache specialists, that there is a need to disseminate knowledge about prophylactic treatment for migraine. For this purpose, together with the need for drug updates and to expand knowledge of the disease itself (frequency, intensity, duration, impact and perhaps the progression of migraine), this Consensus was developed, following a full online methodology, by 12 groups who reviewed and wrote about the pharmacological categories of the drugs used and, at the end of the process, met to read and establish conclusions for this document. The drug classes studied were: anticonvulsants, tricyclic antidepressants, monoclonal anti-calcitonin gene-related peptide (anti-CGRP) antibodies, beta-blockers, antihypertensives, calcium channel inhibitors, other antidepressants (selective serotonin reuptake inhibitors, SSRIs, and dual-action antidepressants), other drugs, and polytherapy. Hormonal treatment and anti-inflammatories and triptans in minimum prophylaxis schemes (miniprophylaxis) will be covered in a specific chapter. The drug classes studied for part I of the Consensus were: anticonvulsants, tricyclic antidepressants, monoclonal anti-CGRP antibodies, and beta-blockers.


Resumo A Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) nomeou um Comitê de Autores com o objetivo de estabelecer um consenso com recomendações sobre o tratamento profilático da enxaqueca episódica com base em artigos da literatura mundial e da experiência pessoal. A enxaqueca é um distúrbio subdiagnosticado e subtratado que acomete um bilhão de pessoas no mundo e mais de 30 milhões de brasileiros. É conhecido na comunidade médica de neurologistas e, sobretudo, dos especialistas em cefaleia, a necessidade de se divulgar o conhecimento sobre o tratamento profilático da enxaqueca. Com esta finalidade, aliada às necessidades de atualizações de drogas e de se aumentar o conhecimento sobre a doença em si (frequência, intensidade, duração, impacto e talvez a progressão da enxaqueca), foi elaborado este Consenso, com metodologia totalmente on-line, por 12 grupos que revisaram e escreveram sobre as categorias farmacológicas das drogas e, ao final, reuniram-se para a leitura e conclusão do documento. As classes de drogas estudadas para este Consenso foram: anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos, anticorpos monoclonais do antipeptídeo relacionado ao gene da calcitonina (peptídeo relacionado ao gene da calcitonina — anti-CGRP), betabloqueadores, anti-hipertensivos, inibidores dos canais de cálcio, outros antidepressivos (inibidores seletivos de recaptação de serotonina, ISRSs, e antidepressivos de ação dual), outras drogas, e politerapia. O tratamento hormonal, bem como anti-inflamatórios e triptanas em esquema de profilaxia mínima (miniprofilaxia), será abordado em um capítulo próprio. As classes de drogas estudadas na parte I do Consenso foram: anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos, anticorpos monoclonais anti-CGRP, e betabloqueadores.

7.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(5): 482-489, May 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383869

RESUMO

Abstract Background: Migraine pain location and trigeminocervical convergence have limited diagnostic value and have usually been assessed using non-standard verbal descriptors in a small number of centers. Objective: To use non-verbal descriptors of migraine pain location to determine the prevalence of trigeminocervical convergence mechanisms in patients with episodic and chronic migraine. In addition, we explored the factors associated with the presence of convergence. Methods: A multicenter study was carried out. The explicit pain location was explored by asking subjects to indicate, on an electronic form, three points on the anterolateral side and three points on the posterolateral side of the head and neck that represented the common locations of their migraine pain. We evaluated associations of the pain pattern with demographic and psychological features, comorbidities, lifestyle and other headache characteristics. Results: 97 episodic and 113 chronic migraine patients were included. Convergence was present in 116 migraineurs (55%) who indicated dominance of pain in the posterior cervical region. This site was more often involved in the chronic migraine group (21 vs. 33%; p=0.034). The number of migrainous/altered sensitivity symptoms (OR=1.39; 95%CI 1.14-1.71) was associated with convergence independently of the chronification status. In this symptom group, there were statistical associations between convergence and vomiting (p=0.045), tactile allodynia (p<0.001), nuchal rigidity (p<0.001) and movement allodynia (p=0.031). Conclusions: Trigeminocervical convergence is common in migraineurs and, in practice, it might be found frequently in chronic migraineurs. Some features commonly found in this group, such as altered sensitivity symptoms, are associated with this phenomenon.


RESUMO Antecedentes: A localização da dor da migrânea e a convergência trigeminocervical têm valor diagnóstico limitado geralmente sendo avaliadas por meio de descritores verbais não padronizados em um pequeno número de centros. Objetivo: Usar descritores não verbais da localização da dor migranosa para determinar a prevalência de mecanismos de convergência trigeminocervical em pacientes com migrânea episódica e crônica. Além disso, exploramos os fatores associados à presença de convergência. Métodos: Um estudo multicêntrico foi realizado. A localização explícita da dor foi explorada solicitando aos migranosos que indicassem, em um formulário eletrônico, três pontos no lado anterolateral e três pontos no lado posterolateral da cabeça e pescoço representando a localização comum de sua dor migranosa. Avaliamos a associação do padrão de dor com características demográficas e psicológicas, comorbidades, estilo de vida e outras características da cefaleia. Resultados: 97 pacientes com migrânea episódica e 113 com migrânea crônica foram incluídos. A convergência esteve presente em 116 migranosos (55%) que indicaram um predomínio da dor na região cervical posterior. Este local estava mais frequentemente envolvido no grupo migrânea crônica (21 vs. 33%; p=0,034). O número de sintomas de migrânea/sensibilidade alterada (OR=1,39; IC95% 1,14-1,71) foi associado à convergência independentemente do estado de cronificação. Nesse grupo de sintomas, houve associações entre convergência e vômito (p=0,045), alodinia tátil (p<0,001), rigidez de nuca (p<0,001) e alodinia ao movimento (p=0,0031). Conclusões: A convergência trigeminocervical é comum em pacientes com migrânea e, na prática, podemos encontrá-la com frequência em pacientes com migrânea crônica. Algumas características comumente encontradas nesse grupo, como sintomas de sensibilidade alterada, estão associadas a esse fenômeno.

8.
Arq Neuropsiquiatr ; 80(5): 482-489, 2022 05.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35239801

RESUMO

BACKGROUND: Migraine pain location and trigeminocervical convergence have limited diagnostic value and have usually been assessed using non-standard verbal descriptors in a small number of centers. OBJECTIVE: To use non-verbal descriptors of migraine pain location to determine the prevalence of trigeminocervical convergence mechanisms in patients with episodic and chronic migraine. In addition, we explored the factors associated with the presence of convergence. METHODS: A multicenter study was carried out. The explicit pain location was explored by asking subjects to indicate, on an electronic form, three points on the anterolateral side and three points on the posterolateral side of the head and neck that represented the common locations of their migraine pain. We evaluated associations of the pain pattern with demographic and psychological features, comorbidities, lifestyle and other headache characteristics. RESULTS: 97 episodic and 113 chronic migraine patients were included. Convergence was present in 116 migraineurs (55%) who indicated dominance of pain in the posterior cervical region. This site was more often involved in the chronic migraine group (21 vs. 33%; p=0.034). The number of migrainous/altered sensitivity symptoms (OR=1.39; 95%CI 1.14-1.71) was associated with convergence independently of the chronification status. In this symptom group, there were statistical associations between convergence and vomiting (p=0.045), tactile allodynia (p<0.001), nuchal rigidity (p<0.001) and movement allodynia (p=0.031). CONCLUSIONS: Trigeminocervical convergence is common in migraineurs and, in practice, it might be found frequently in chronic migraineurs. Some features commonly found in this group, such as altered sensitivity symptoms, are associated with this phenomenon.


Assuntos
Transtornos de Enxaqueca , Cefaleia , Humanos , Hiperalgesia , Transtornos de Enxaqueca/diagnóstico , Dor , Prevalência
9.
Acta Neurol Scand ; 145(2): 193-199, 2022 Feb.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34542909

RESUMO

OBJECTIVES: To determine the effectiveness of botulinum toxin in a sample of patients diagnosed with greater occipital nerve neuralgia. MATERIAL AND METHODS: Twenty-nine patients (28 females, 1 male) were treated for greater occipital nerve neuralgia with onabotulinum toxin type A; the Visual Analog Pain Scale was used to determine pain severity at treatment and again 12 weeks after application. RESULTS: Average doses of onabotulinum toxin type A of 18.66±6.44 U per nerve and 35.96±12.89 U per patient were utilized. Average pain severity among the sample was 9.81±0.89 prior to botulinum toxin application and 3.68±2.31 points (p<0.0001) twelve weeks after application. Pain frequency decreased from 29.93±0.37 to 12.17±11.05 days with pain per month (p<0.0001). Six patients reported absence of pain after application (p=0.023). Dose did not correlate with the degree of clinical response observed, and no side effects were reported. CONCLUSION: Our findings suggest onabotulinum toxin type A is a safe and effective treatment alternative for patients suffering from refractory greater occipital nerve neuralgia.


Assuntos
Toxinas Botulínicas Tipo A , Neuralgia , Feminino , Cefaleia , Humanos , Masculino , Neuralgia/tratamento farmacológico , Nervos Espinhais , Resultado do Tratamento
10.
Rev. Psicol. Saúde ; 13(2): 33-49, abr,-jun. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1347078

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estudos mostram baixas taxas de abstinência pós-AVC. OBJETIVOS: Descrever o desenvolvimento e apresentar os resultados preliminares de uma intervenção para cessação do tabagismo em pacientes internados com AVC. MÉTODO: Baseado na Teoria Social Cognitiva. Foram incluídos 15 pacientes. Foram analisadas as taxas de abstinência 15 dias após a alta hospitalar, com monoximetria, e, 12 meses depois, por contato telefônico. RESULTADOS: Desenvolvidas cinco cartilhas para o paciente, uma para os familiares e um guia para o profissional de saúde. As taxas de cessação em 15 dias foram de 46,7% (7/15) e, após 12 meses, de 40% (6/15). CONCLUSÕES: Este estudo demonstrou os passos para o desenvolvimento de uma intervenção para cessação de tabagismo em pacientes internados com AVC, e que uma intervenção baseada em teoria e personalizada pode impactar favoravelmente a taxa de cessação após a alta hospitalar.


INTRODUCTION: Studies have shown low post-stroke smoking abstinence rates. OBJECTIVES: To describe the development and present the preliminary results of a smoking cessation intervention in stroke patients. METHOD: Based on Cognitive Social Theory. Fifteen patients were included. Smoking abstinence was analyzed 15 days after hospital discharge, through exhaled carbon monoxide assessment, and 12 months later, by telephone contact. RESULTS: Five patient booklets were developed, one for family members and one guide for the health professional. The 15-day cessation rate was 46.7% (7/15) and, after 12 months, 40% (6/15). CONCLUSIONS: This study demonstrated the steps for developing a smoking cessation intervention in stroke patients and showed that a theory-based and personalized intervention may favorably impact the cessation rate after discharge.


INTRODUCCIÓN: Estudios han demostrado bajas tasas de abstinencia post accidente cerebrovascular. OBJETIVOS: Describir el desarrollo y presentar los resultados preliminares de una intervención para cesación del tabaquismo en pacientes con accidente cerebrovascular. MÉTODO: Basado en la Teoría Social Cognitiva. Se incluyeron 15 pacientes. Las tasas de abstinencia fueron analizadas a los 15 días después del alta hospitalaria, con monoximetría, y a los 12 meses, por contacto telefónico. RESULTADOS: Se desarrollaron cinco folletos para pacientes, uno para miembros de la familia y una guía para el profesional de la salud. Las tasas de cese de 15 días fue del 46,7% (7/15) y, después de 12 meses, del 40% (6/15). CONCLUSIONES: Este estudio demostró los pasos para desarrollar una intervención para dejar de fumar en pacientes con accidente cerebrovascular, y que una intervención basada en la teoría y personalizada puede afectar favorablemente la tasa de cesación después del alta.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA