RESUMO
BACKGROUND AND OBJECTIVE: Insulin resistance (IR) is a condition favored by metabolic and endocrine changes experienced by adipose tissue in the context of obesity. The prevalence and the presentation of both IR and obesity vary among the populations, and may be affected by ancestral genetic composition among other factors. The aim of this study was to compare the presence of IR and obesity in Amerindians of the Embera-Chamí ethnicity and Colombian mestizo population. PATIENTS AND METHODS: A sample of 630 individuals, 471 mestizos and 159 Amerindians of the Embera-Chamí ethnicity, from the general population of Colombia were studied. For each participant, anthropometric and biochemical measurements, as well as blood pressure and the Homeostatic Model Assessment (HOMA) of IR and ß-cell function (%B) were recorded. These values were compared between the two populations. RESULTS: While prevalence of central obesity was similar in both populations (48.7% and 42.6% in the mestizo and Embera groups respectively; p=0.148), body mass index (BMI) values suggested a higher prevalence of overweight in the Embera than in mestizo population (43.4% Embera, 31.8% mestizo; p=0.027). Despite the similarities in the prevalence of HOMA-IR and HOMA-%B status between both populations, the Embera population had a significantly greater pancreatic ß-cell function, higher insulin levels, and better glucose control, across BMI and central obesity categories, than the mestizo population. CONCLUSION: There are differences in aspects related to energy metabolism between the samples of the mestizo and Amerindian populations analyzed.
Assuntos
Adiposidade/etnologia , Etnicidade/estatística & dados numéricos , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Resistência à Insulina/etnologia , Adolescente , Adulto , Antropometria , Glicemia/análise , Pressão Sanguínea , Criança , Colômbia/epidemiologia , Estudos Transversais , Metabolismo Energético , Humanos , Insulina/sangue , Células Secretoras de Insulina/fisiologia , Casamento , Síndrome Metabólica/etnologia , Pessoa de Meia-Idade , Obesidade Abdominal/etnologia , População Branca , Adulto JovemRESUMO
Estudiamos la prevalencia de los factores de riesgo cardiovascular en 488 individuos mayores de 14 años, en el resguardo indígena Karmata Rúa de Cristianía. Se encontraron las siguientes frecuencias: hipertensión arterial (HTA) 18,1%; antecedente personal de diabetes mellitus 3,3%; glucemia mayor de 126 mg/dL 0,7%; hábito de fumar 15%; sobrepeso 40,2%; obesidad 8,0%; hipercolesterolemia 21,4%; hipertrigliceridemia 33,3% y dislipidemia 56,2%. El índice de masa corporal y los valores de colesterol total, glucemia, perímetro de la cintura, índice cintura/ cadera y presión arterial sistólica y diastólica presentaron correlación positiva y significativa con la edad. El grado de escolaridad mostró correlación negativa con el perímetro de la cintura, el índice cintura/cadera, la glucemia y la presión arterial. Al comparar con poblaciones indígenas y no indígenas de Colombia y de otros países, se encontró una prevalencia entre tres y cuatro veces menor de diabetes mellitus; en la población estudiada hay menos HTA aunque existe tendencia al sobrepeso. No se encontraron diferencias significativas en otros factores de riesgo; todos ellos fueron más frecuentes en mujeres, en personas de escolaridad baja y en individuos mayores. Los factores que contribuyen a estas diferencias son genéticos (homogeneidad étnica) y ambientales, como la mayor actividad física de los hombres, la dieta y la estructura demográfica.
Prevalence of cardiovascular risk factors was studied in 488 individuals over the age of 14 years in the Karmata Rua indigenous population of Cristianía, Colombia. The following rates were found: arterial hypertension 18.1%, family history of diabetes mellitus 3.3%, serum glucose over 126 mg/dL 0.7%, smoking habit 15%, overweight 40.2%, obesity 8.0%, hypercholesterolemia 21.4%, hypertriglyceridemia 33.3% and dyslipidemia 56.2%. Values of body mass index, total cholesterol, glucose, waist circumference, waist/hip index, systolic and diastolic blood pressure showed a positive and significant correlation with age. Higher level of education showed negative correlation with waist circumference, the waist/hip index, blood sugar and blood pressure. In comparison with other indigenous and non-indigenous communities of Colombia and other countries, prevalence of diabetes mellitus was between three and four times lower in the studied population; prevalence or high blood pressure was also lower despite a tendency to overweight. For other risk factors no significant differences were found, but they were more common in women, in people with low level of schooling and in elder individuals. Probably this difference is caused by genetic and environmental factors, such as increased physical activity in men, diet, and population structure.
Estudamos a prevalência dos fatores de risco cardiovascular em 488 indivíduos maiores de 14 anos, no resguardo indígena Karmata Rúa de Cristianía. Encontraram- se as seguintes frequências: hipertensão arterial (HTA) 18,1%; antecedente pessoal de diabete mellitus 3,3%; glicemia maior de 126 mg/DL 0,7%; hábito de fumar 15%; sobrepeso 40,2%; obesidade 8,0%; hipercolesterolemia 21,4%; hipertrigliceridemia 33,3% e dislipidemia 56,2%. O índice de massa corporal e os valores de colesterol total, glicemia, perímetro da cintura, índice cintura/quadril e pressão arterial sistólica e diastólica apresentaram correlação positiva e significativa com a idade. O grau de escolaridade mostrou correlação negativa com o perímetro da cintura, o índice cintura/quadril, a glicemia e a pressão arterial. Ao comparar com populações indígenas e não indígenas da Colômbia e de outros países, encontrou-se uma prevalência entre três e quatro vezes menor de diabetes mellitus; na população estudada há menos HTA ainda que existe tendência ao sobrepeso. Não se encontraram diferenças significativas em outros FR; todos eles foram mais frequentes em mulheres, em pessoas de escolaridade baixa e em indivíduos maiores. Os fatores que contribuem a estas diferenças são genéticos (homogeneidade étnica) e ambientais, como a maior atividade física dos homens, a dieta e a estrutura demográfica.