RESUMO

Planejar uma reabilitação protética nos casos de edentulismo em estruturas ósseas atróficas envolve uma alta e extensa complexidade. Os implantes-suportados precisam de uma espessura óssea que acomode a fixação do implante funcionalmente e, nos casos de atrofia óssea, reabilitações com implantes convencionais (10mm) envolvem técnicas cirúrgicas de aumento do rebordo, que são mais invasivas e apresentam maiores riscos. Atualmente, a literatura apresenta os implantes curtos (<10mm) e ultracurtos (4mm) como uma alternativa mais segura e econômica, que tem mostrado eficiência e um bom prognóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar as taxas de sobrevivência de próteses totais sobre implantes curtos/ultracurtos com carga imediata em estruturas ósseas atróficas. Na maioria dos casos, o carregamento imediato tem sido um pré -requisito para os pacientes e os resultados têm sido promissores. O tratamento de superfície do implante atrelado a um minucioso planejamento da prótese, viabilizam esta condição. Entretanto, o que determina o sucesso clínico é a estabilidade primária, a resposta biológica óssea e o número de implantes a serem instalados.