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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 110-110, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437771

RESUMO

INTRODUÇÃO: A varfarina é um anticoagulante utilizado na prevenção e tratamento de doenças tromboembólicas. Nos idosos, a principal indicação é fibrilação atrial. O exame mais utilizado para controle da anticoagulação é o tempo de protrombina, através do cálculo da razão normalizada internacional (RNI), na faixa 2-3, que requerem um monitoramento especial devido a idade, dificuldades na adesão, polimedicação ou comorbidades. Embora seja conhecido que os fatores genéticos influenciam na resposta terapêutica, na maioria dos hospitais a farmacogenética ainda não é considerada no cálculo de ajuste de dose. Portadores do genótipo rs9934438 AA requerem menor dose comparado com genótipo AG ou GG. O escore SAMe- -TT2R2 obtido por meio de algumas variáveis visa predizer quais os pacientes em uso de varfarina atingirão taxas de INR aceitáveis e, por consequência, um tempo na faixa terapêutica (TFT) adequado. Apostolakis, propuseram e validaram o escore SAMe-TT2R2 (S=sexo; A =idade OBJETIVO: Visando estabelecer uma conduta terapêutica personalizada, o presente estudo tem como objetivo avaliar correlação entre o polimorfismo rs9934438 do gene VKORC1 e correlaciona-lo com o escore SAME-TT2R2 na predição da qualidade da anticoagulação em uso de varfarina. MÉTODOS e RESULTADOS: Foram incluídos 29 pacientes, idade de 81,72 (±4,07), de ambos os sexos e em uso de varfarina. A análise do polimorfismofoi realizada através da PCR em tempo real utilizando os reagentes do kit TaqMan™ Sample-to-SNP™ e o sistema de detecção TaqMan® SNP Genotyping Assay. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o pacote SPSS v. 16.0 e nível de significância adotado foi de 5% e o Escore SAME-TT2R2 foi calculado após entrevista. Os Escores Chadsvasc2 = 4,34 (±1,17), Hasbled = 2,24 (±0,68) e SAME-TT2R2 = 2,31(±1,28), a dose semanal variou de 10 a 55 mg. Apesar de ser um estudo piloto, com baixo amostra, a distribuição dos genótipos está em equilíbrio gênico, segundo Hardy-Weinberg (AA=24,3%, AG=41,3%, GG= 34,4%). Os portadores do genótipo AA necessitaram de menor dose para atingir a TFT quando comparados aos portadores do genótipo GG: 26,6 versus 39,7 mg/semana, corroborando o resultado do SAME-TT2R2 = 2 no grupo AA comparado ao GG que foi de 3. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que o polimorfismo rs9934438 está associado com a dose semanal de varfarina administrada aos pacientes idosos de pelo menos 30% e com correspondência ao Escore SAME-TT2R2 que demostrou um índice menor.


Assuntos
Anticoagulantes
2.
Porto Alegre; s.n; set. 2022. graf.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443885

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Com o aumento da expectativa de vida e maior tempo de exposição aos fatores de risco para as doenças cardiovasculares (DCVs) ocorreu aumento na prevalência de fibrilação atrial(FA) na população, especialmente em idosos, sendo seu diagnóstico importante para a prevenção de eventos cardioembólicos. OBJETIVO: Descrever a prevalência de comorbidades em idosos anticoagulados, portadores de fibrilação atrial. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo e observacional, desenvolvido a partir de dados coletados em prontuários dos pacientes portadores de FA, anticoagulados com Varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria de um hospital terciário da cidade de São Paulo-SP, no período de junho de 2019 a agosto de 2022. As variáveis foram apresentadas em forma de média e gráfico, expressos em valores percentuais. RESULTADOS: Foram analisados 107 pacientes, sendo 59 do sexo feminino (55,15%) e 48 do sexo masculino (44,85%), com média de idade de 79,08 anos; Índice de Comorbidade de CHARLSON médio de 4,3; IMC médio de 28,2 kg/m2. Foi aplicada a escala FRAIL para avaliar fragilidade e constatados 31 idosos robustos (28,9%), 32 frágeis (29,9%) e 44 pré-frágeis (41,1%). Os pacientes usavam 5,5 medicações em média. As principais comorbidades acometidas neste subgrupo de pacientes foram: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), em 103 pacientes (96,2%); Dislipidemia (DLP) 69 (64,4%), Diabetes Mellitus (DM) 37 (34,5%), Insuficiência Cardíaca de Fração de Ejeção Reduzida (ICfer) 31 (28,9%), Insuficiência Cardíaca de Fração de Ejeção Preservada (ICfep) 21 (19,6%), Artrose 24 (22,4%), Doença Arterial Coronariana (DAC) 18 (16,8%), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 14 (13%), Acidente Vascular Encefálico (AVE) 14 (13%), Hipotireoidismo em 14 (13%), Neoplasias em 06 pacientes (5,6%), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) em 06 pacientes (5,6%) e Asma em 02 pacientes (1,8%). CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou entre idosos portadores de FA, diversas outras comorbidades, tais como: HAS, DLP, IC e DAC, em valores decrescentes, além de alta prevalência de DM e Artrose. Os resultados apresentados são relevantes por sinalizaram para um grave problema de saúde pública, devido ao aumento da expectativa de vida, e com isso, as DCVs, responsáveis por grande parte da mortalidade e incapacidade em todo o mundo. A criação de políticas de saúde pública voltadas para a prevenção de tais doenças devem gerar benefícios a médio e longo prazo.

3.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443845

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A ocorrência de múltiplas doenças crônicas em idosos é uma condição muito comum. Na literatura, o conceito de multimorbidades é variável. Dentre as definições, multimorbidade pode ser considerada como presença de duas ou mais doenças crônicas ou presença de pelo menos três doenças. O fato é que várias comorbidades em um mesmo indivíduo repercutem em sua funcionalidade, qualidade e expectativa de vida, sendo o manejo adequado um desafio para os profissionais de saúde. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de multimorbidades em idosos octogenários e analisar variáveis relacionadas. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, durante o período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 80 anos ou mais, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. Considerou-se multimorbidade a presença de duas ou mais comorbidades. Também foi analisada a presença de polifarmácia. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado para comparação de variáveis independentes. RESULTADOS: Dos 62 pacientes incluídos no estudo, 30 eram do sexo feminino (48.3%) e 32 do sexo masculino (51.6%). A média de idade foi de 83 anos. Todos os pacientes apresentavam multimorbidade. As comorbidades mais frequentes foram: hipertensão arterial sistêmica (HAS) em 91.9%, fibrilação atrial (FA) em 75.8%, dislipidemia em 64.2%, insuficiência cardíaca em 45.1%, doença renal crônica em 19.3% e doença arterial coronariana (DAC) em 19.3%. A polifarmácia foi vista em 51 pacientes (82.2%), com média de 6 fármacos. Houve relação estatística significativa, quando realizado o teste qui quadrado, entre o histórico de diabetes com presença de polifarmácia (qui quadrado: p= 0.034; fisher: p= 0.042) e DAC (qui quadrado: p = 0.018; fisher: 0.042). DISCUSSÃO: Na população estudada, composta exclusivamente por octagenários, observou-se prevalência absoluta de multimorbidade e, consequentemente, alta prevalência de polifarmácia. CONCLUSÕES: As comorbidades mais frequentes foram as cardiopatias, seguidas pelas comorbidades correlacionadas (dislipidemia e doença renal crônica), perfil esperado tendo em vista se tratar de um ambulatório de cardiogeriatria.

4.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443843

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia sustentada mais frequente na prática clínica. Nos pacientes idosos, a prevalência da FA é estimada em 8%, mostrando a relação dessa arritmia com o envelhecimento. A FA é importante causa de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e de outros eventos tromboembólicos. Assim, a anticoagulação oral (ACO) é uma medida importante para reduzir o risco de AVCi. Este estudo teve como objetivo revisar a terapia de ACO com varfarina em pacientes idosos com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. MÉTODOS: Estudo observacional transversal, a partir da análise de prontuários, incluindo pacientes com 70 anos ou mais, com diagnóstico de FA, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria, realizado no período de setembro de 2020 a abril de 2021. Foram avaliados o risco para tromboembolismo pelo escore CHA2DS2VASc e o risco de sangramento pelo escore HASBLED, anteriormente calculados, e identificadas as principais causas da não prescrição de ACO. Considerou-se que o paciente apresentava adequado controle da anticoagulação quando o tempo na faixa terapêutica (TTR) era maior que 60% (método de Rosendaal). As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, desvio padrão e gráficos. RESULTADOS: Dos 221 pacientes com diagnóstico de FA avaliados, 204 (92%) recebiam tratamento com ACO (varfarina), idade média 79,5 anos (+ 5), 56% dos quais eram mulheres, CHA2DS2VASc médio de 3,6 (+ 1,15) e HASBLED médio de 2,7 (+ 0,9), e TTR médio de 52,7% (+ 18%). As principais causas de não prescrição de ACO foram: vulnerabilidade sócio-econômicas e labilidade de INR. Deste modo, 17 pacientes (8%) não recebiam ACO, destes 3 haviam submetidos a oclusão de apêndice atrial esquerdo. DISCUSSÃO: População idosa muito se beneficia com a prevenção de AVCi com ACO, em termos de manutenção de funcionalidade e qualidade de vida. No presente estudo, pacientes idosos com FA e alto risco para eventos tromboembólicos apresentaram alta taxa de anticoagulação, apesar de TTR médio abaixo do ideal, e apenas 8% de não prescrição. CONCLUSÕES: Deste modo, pode-se concluir que o emprego da anticoagulação oral com varfarina nesta população é possível de ser realizado e conta com bons resultados.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Idoso
5.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443852

RESUMO

Introdução e/ou fundamentos: A avaliação geriátrica ampla (AGA) é composta por diversos domínios e avalia a condição clínica, cognitiva, funcional, nutricional e social de pacientes idosos. Contribui para a predição de desfechos adversos e a decisão da melhor abordagem terapêutica. Assim, poderia-se considerá-la na avaliação de risco e condução de idosos portadores de fibrilação atrial (FA) com indicação de anticoagulação. Tanto no manejo da anticoagulação quanto na adequada aplicação da AGA, a equipe multiprofissional tem papel central. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como ferramenta de suporte na avaliação de idosos, portadores de FA e anticoagulados com varfarina.: Métodos: Estudo observacional transversal, a partir de dados de prontuário, analisados durante o segundo semestre de 2021. Foram incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria e para os quais a AGA havia sido aplicada durante avaliação de rotina. A AGA realizada incluía exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (Frail), funcionalidade (Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social, risco de queda e estado nutricional. Para estratificação do risco tromboembólico foi usado o escore CHA2DS2VASc. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. Resultados: Foram avaliados 119 pacientes portadores de FA e anticoagulados com varfarina. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 3,7) e predomínio do sexo feminino (52%). As comorbidades mais prevalentes, além da FA, foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (40%). O CHA2DS2VASc médio foi de 4,6 (± 1,03). O RNI encontrava-se dentro da faixa preconizada (2,0 - 3,0) em 58,4% das avaliações pelo método Rosendall. Fragilidade foi observada em 29%, funcionalidade comprometida em 78%, risco nutricional em 20%, humor deprimido em 40% e risco de quedas em 50%. Risco social não foi identificado. Discussão: A anticoagulação oral em idosos mostra-se um desafio, devendo-se pesar risco e benefício. Neste estudo, ampliou-se a avaliação clínica usual com a aplicação da AGA e esta mostrou-se uma potencial ferramenta adicional, melhor descrevendo esta população sabidamente heterogênea. Conclusões: A AGA pode ser ferramenta adicional importante na avaliação clínica desses pacientes, contribuindo para ajuste na prescrição da anticoagulação, bem como para tomada de decisão referente a sua continuidade ou suspensão.


Assuntos
Humanos , Idoso , Estenose da Valva Aórtica , Idoso , Anticoagulantes
6.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443853

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: O TTR (Time in Therapeutic Range) é um dos parâmetros utilizados para auxiliar a avaliação do tratamento de pacientes em uso de varfarina. Conceitualmente, é o intervalo de tempo em que os pacientes anticoagulados estão com o valor do INR dentro do desejado. Em idosos, sua utilização pode culminar em complicações graves, principalmente relacionadas a sangramentos; sendo cada vez mais relevante o conhecimento de fatores que podem influenciar no manejo desta medicação. O objetivo deste estudo foi avaliar se o histórico prévio de cirurgias não cardiovasculares possui alguma interferência no TTR. MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, durante o período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de fibrilação atrial (FA), em anticoagulação oral com varfarina, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. Utilizou-se para análise estatística o programa Jamovi 2.2.5 Solid. As 2 variáveis quantitativas independentes comparadas foram o histórico prévia de cirurgia não cardiovascular e TTR > 50% do tempo total de tratamento. A análise estatística específica incluiu: o teste qui quadrado, teste exato de fisher, odds ratio e risco relativo. RESULTADOS: Dentre os 107 pacientes avaliados, 85 (85.9%) tinham sido submetidos previamente a cirurgias não cardiovasculares. Ademais, 70 pacientes (65.4%) apresentaram TTR maior que 50% e 37 (34.5%), menor que 50%. DISCUSSÃO: O teste de qui quadrado (p = 0.014) e teste exato de fisher (p=0.017) resultaram em uma associação estatisticamente relevante entre as variáveis; sendo o histórico de cirurgia prévia possivelmente um fator protetor, a partir da medida de risco relativo (0.652; 0.527-0.807).CONCLUSÕES: Diante dos dados apresentados, a história prévia de cirurgia não cardiovascular pode ser considerada como fator de influência sobre o TTR em pacientes anticoagulados com varfarina. É sugerido que uma das possíveis causas desta associação seria a maior adesão ao seguimento médico regular após procedimentos invasivos. No entanto, a confirmação desta associação e suas etiologias necessitam de estudos mais específicos e robustos.


Assuntos
Anticoagulantes
7.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443857

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Caracteriza-se sarcopenia como perda acelerada e involuntária de massa, força e função muscular. É frequente em idosos e associa-se a desfechos negativos. Em paralelo, o processo de envelhecimento promove aumento progressivo da gordura corporal, predispondo à obesidade. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de sarcopenia e obesidade em idosos cardiopatas octogenários acompanhados em ambulatório. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, no período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 80 anos ou mais, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria e classificados a partir da escala SARC-F entre sarcopenia provável e sem sarcopenia. Também foram analisados: trofismo (OMS), circunferência da panturrilha e teste de preensão palmar. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado. RESULTADOS: Foram incluídos 62 pacientes - 30 do sexo feminino (48.3%) e 32 do sexo masculino (51.6%). A média de idade foi de 83 anos. Em relação ao trofismo, 37 pacientes (59.6%) foram classificados como obesos, 19 eutróficos (30.6%), 4 desnutridos (6.4%) e 2 baixo peso (3.2%). Pela escala SARC-F, 24 (38.7%) pacientes apresentavam sarcopenia provável - destes, 18 (75%) eram obesos; e 38 (61.2%) sem sarcopenia. Apenas 9 pacientes (14.7%) apresentaram circunferência de panturrilha < 31cm, sendo 3 obesos (4.8%). No teste de preensão palmar, 29 pacientes (46.7%) estavam abaixo do nível esperado para o sexo. Houve relação estatística significativa, pelo teste qui quadrado, entre o teste de preensão palmar alterado e o risco de sarcopenia nestes pacientes (p = 0.003). Apesar da maior prevalência de obesos com sarcopenia, não foi encontrada associação estatística significativa entre essas duas variáveis (p=0,051). DISCUSSÃO: Na população estudada, composta exclusivamente por octogenários, observou-se prevalência elevada de obesidade, assim como de sarcopenia provável, reforçando a importância de se rastrear ativamente a sarcopenia também entre idosos obesos. CONCLUSÕES: Dentro do cenário da obesidade, a avaliação da circunferência de panturrilha acaba tendo papel menos relevante. Por outro lado, o rastreio de sarcopenia pode ser complementado pelo teste de preensão palmar. Todavia, é necessária a realização de estudos de maior porte objetivando conclusões mais concretas sobre estas associações.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Cardiopatias
8.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443859

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: As atividades instrumentais de vida diária (AIVDs) são habilidades necessárias para um idoso conviver em sociedade de forma independente. Devido a sua complexidade, acabam sendo afetadas precocemente, contribuindo para um maior isolamento social. Assim, é importante avaliarmos quais fatores podem estar relacionados com a perda deste tipo de desempenho. A avaliação do grau de dependência para AIVDs é realizada pela escala de Pfeffer. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de dependência para as AIVDs em idosos portadores de fibrilação atrial (FA) anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, durante o ano de 2019. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA, em uso de varfarina, acompanhados em um ambulatório de cardiogeriatria. Realizou-se a classificação dos pacientes a partir da escala de Pfeffer, obtendo como possíveis resultados: independente, dependente parcial e dependente grave. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além da realização do teste qui quadrado, quando necessário. RESULTADOS: Foram avaliados 107 pacientes, sendo 59 (55.1%) mulheres e 48 (44.9%) homens. A média de idade foi de 79 anos, com idade mínima de 70 e máxima de 93 anos. A partir da escala Pfeffer, 89 pacientes (75.7%) foram classificados como independentes, 23 (21.5%) como dependentes parcialmente e 3 (2.8%) como dependentes graves. Observou-se, ainda, que 70 pacientes (65.4%) apresentavam um tempo na faixa terapêutica (TTR) maior ou igual a 50% e que em 72 pacientes (67.2%) identificou-se polifarmácia, apesar de não ser encontrado associação estatística significante com estas variáveis e a dependência por Pfeffer (p=0,341e p=0,497, respectivamente). DISCUSSÃO: Diante dos dados apresentados, observou-se que a população do estudo possuía idade média elevada, com a presença inclusive de nonagenários, e que a maioria foi considerada independente para AIVDS. CONCLUSÕES: Considerando tratar-se de um grupo em uso de anticoagulação oral, pode-se inferir que o grau de dependência para AIVDs seja um dos fatores decisivos para a prescrição e manutenção da medicação. Além disso, observou-se grande porcentagem de pacientes em adequada anticoagulação e elevada prevalência de polifarmácia, possivelmente relacionada a presença de múltiplas comorbidades.


Assuntos
Masculino , Feminino , Idoso , Atividades Cotidianas
9.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443894

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A fibrilação atrial (FA) é arritmia muito prevalente entre idosos. Seu manejo envolve anticoagulação, controle de frequência cardíaca ou ritmo e manejo de comorbidades associadas. A polifarmácia, por sua vez, possui diversas definições, entre elas, uso de cinco ou mais medicamentos ou uso de pelo menos um medicamento potencialmente inapropriado. A presença de polifarmácia aumenta a prevalência de problemas relacionados a medicamentos, entre eles: risco do uso de medicamentos inadequados, interações medicamentosas, duplicação de terapia, má adesão ao tratamento e efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da polifarmácia em idosos portadores de FA e anticoagulados com varfarina. MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir da coleta de dados em prontuários, no período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 70 anos ou mais, portadores de FA e anticoagulados com varfarina, acompanhados em ambulatório de Cardiogeriatria. A polifarmácia foi classificada como uso igual ou maior de 5 medicações. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado. RESULTADOS: Foram avaliados 107 pacientes, sendo 59 (55.1%) mulheres. A média de idade foi de 79 anos, com o valor mínimo de 70 e máximo de 93 anos. Dentre os pacientes avaliados, 72 pacientes (67.2%) estavam em polifarmácia e 35 (32.7%) utilizavam até 4 medicações. Nos pacientes em polifarmácia, 40 (55.5%) eram do sexo feminino e 32 (44.4%) do sexo masculino; sendo o sexo não considerado relevante estatisticamente para um maior risco de polifarmácia (p=0.950). DISCUSSÃO: Todos os pacientes avaliados recebiam varfarina, sendo que 70 (65.4%) apresentavam tempo na faixa terapêutica (TTR) superior a 50%. Quedas nos últimos 12 meses foram registradas em 35 pacientes (33%). Não foi encontrada associação estatística significante com estas variáveis ­ TTR e quedas com a presença de polifarmácia (p=0,101; 0.596 respectivamente). CONCLUSÕES: Na população estudada, observou-se alta prevalência de polifarmácia, especialmente entre mulheres e possivelmente associado a múltiplas comorbidades. Este dado, em associação com o uso de varfarina, é potencialmente capaz de aumentar o risco de desfechos adversos, incluindo quedas. Todavia, é necessária a realização de estudos de maior porte objetivando conclusões mais concretas sobre esta associação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Uso de Medicamentos
10.
Porto Alegre; s.n; set. 2022.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1443883

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A prevalência de polifarmácia tende a aumentar com o envelhecimento, por vezes relacionada a presença de múltiplas comorbidades. No entanto, observa-se também um aumento na frequência de problemas relacionados a medicamentos, como: interações medicamentosas, má adesão e efeitos adversos. O objetivo deste estudo foi observar a prevalência de polifarmácia em idosos octogenários acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, desenvolvido a partir da coleta de dados em prontuários, no período de 2019/2020. Incluídos pacientes com 80 anos ou mais, acompanhados em ambulatório de cardiogeriatria. Polifarmácia foi classificada como uso de 5 medicações ou mais. Também foram analisadas: risco de sarcopenia pelo SARC-F, trofismo pela OMS, índice de massa corporal (IMC) e teste de preensão palmar. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e gráficos, com valores expressos em percentuais e/ou porcentagem e prevalência; além do teste qui quadrado e fisher. RESULTADOS: Foram incluídos 62 pacientes, sendo 30 (48.3%) do sexo feminino e 32 (51.6%) masculino. A média de idade foi de 83 anos, sendo a mínima de 80 e a máxima de 93 anos. Identificada polifarmácia em 51 pacientes (82.2%), com média de 6 fármacos por paciente. Em relação ao trofismo, 37 pacientes (59.6%) foram classificados como obesos, 19 (30.6%) como eutróficos, 4 (6.4%) como desnutridos e 2 em baixo peso (3.2%). DISCUSSÃO: O IMC médio geral foi de 27 kg/m². Baseado na escala SARC-F, foi observado que 24 (38.7%) pacientes apresentaram sarcopenia provável e 38 (61.2%) sem sarcopenia. No teste de preensão palmar, 29 pacientes (46.7%) estavam abaixo do nível esperado para o sexo. Encontrou-se uma relação estatística significativa entre a existência de polifarmácia com: o teste de preensão palmar alterado (qui quadrado: p=0.010; fisher: p=0.017). CONCLUSÕES: Na população estudada, composta exclusivamente por idosos octogenários, observou-se elevada prevalência de polifarmácia, aumentando, deste modo, o risco potencial de eventos adversos. O nível de associação entre polifarmácia e alteração na força de preensão palmar necessita de estudos de maior porte objetivando conclusões mais concretas.


Assuntos
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