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1.
Rev. bras. anestesiol ; 53(2): 198-208, mar.-abr. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-351766

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dexmedetomidina é um novo agonista alfa2-adrenérgico com propriedades potencialmente úteis em anestesia. Este estudo comparativo tem por finalidade observar os efeitos da dexmedetomidina sobre o consumo de propofol e a evoluçäo dos parâmetros cardiovasculares e respiratórios, quando incluída em técnica de sedaçäo durante anestesia local em cirurgia plástica. MÉTODO: Participaram do estudo 40 pacientes do sexo feminino com idades entre 16 e 60 anos, estado físico ASA I ou II, submetidas a cirurgias plásticas eletivas sob anestesia local. Foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos de vinte: C (controle) e D (dexmedetomidina). Em ambos, a sedaçäo foi obtida com propofol na dose em bolus inicial de 1 mg.kg-1 seguida de infusäo contínua em velocidade ajustada para se obter grau de sedaçäo consciente. No grupo D, as pacientes receberam infusäo venosa contínua de dexmedetomidina à velocidade de 0,01 æg.kg-1.min-1, concomitante com a de propofol. Foram avaliados: efeito da dexmedetomidina sobre o consumo de propofol; variaçäo dos parâmetros cardiovasculares (PAS, PAD, PAM, FC) e respiratórios (SpO2, P ET CO2); qualidade do controle do sangramento per-operatório e características da recuperaçäo pós-anestésica. RESULTADOS: A velocidade média de infusäo de propofol foi menor no grupo D (35,2 ± 5,3 æg.kg-1.min-1) do que no grupo C (72,6 ± 8,5 æg.kg-1.min-1). Os valores médios de PAS, PAD e PAM decresceram em relaçäo ao inicial, a partir dos 30 minutos, no grupo D, mantendo-se a seguir estáveis até o final; no grupo C, aumentaram. A FC manteve-se estável no grupo D e aumentou a partir dos 30 minutos no grupo C. O tempo médio para obedecer ao comando de "abrir os olhos" foi menor no grupo D (6,3 ± 2,5 min) em relaçäo ao C (8,9 ± 2,7 min). O controle do sangramento per-operatório foi superior no grupo D em relaçäo ao C. CONCLUSÖES: O emprego da dexmedetomidina associada ao propofol apresenta as seguintes vantagens: reduçäo do consumo de propofol, estabilidade dos parâmetros cardiovasculares, controle adequado do sangramento per-operatório, ausência de efeito importante sobre a ventilaçäo


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cirurgia Plástica/instrumentação , Propofol/administração & dosagem , Dexmedetomidina/administração & dosagem , Anestesia Local/instrumentação
2.
Rev Bras Anestesiol ; 53(2): 198-208, 2003 Apr.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-19475272

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Dexmedetomidine is a new alpha2-adrenergic receptor agonist with potentially useful characteristics for anesthesia. This comparative study aimed at evaluating the effects of dexmedetomidine on propofol requirements and cardiovascular/respiratory stability during plastic surgery sedation under local anesthesia. METHODS: Participated in this study 40 female patients aged 16 to 60 years, physical status ASA I or II, scheduled for elective face, nose and breast plastic surgeries under local anesthesia. Patients were randomly allocated into two groups of twenty patients: C (control) and D (dexmedetomidine). Sedation was achieved in both groups with 1 mg.kg-1 bolus propofol followed by continuous infusion at an adjusted rate to provide conscious sedation. Group D patients received continuous intravenous dexmedetomidine at a rate of 0.01 microg.kg-1.min-1, concomitant with propofol infusion. The following were evaluated: effect of dexmedetomidine on propofol requirements; cardiovascular (SBP, DBP, MBP, HR) and respiratory (SpO2, P ET CO2) parameters; quality of perioperative bleeding control and postanesthetic recovery features. RESULTS: Mean propofol infusion rate was lower in group D (35.2 +/- 5.3 microg.kg-1.min-1) as compared to group C (72.6 +/- 8.5 microg.kg-1.min-1). Mean SBP, DBP, MBP values have decreased as from 30 min in group D, remaining stable until procedure completion, while in Group C they have increased. HR remained stable in group D where as increased as from 30 min in group C. Mean time to open eyes under command was lower in group D (6.3 +/- 2.5 min) as compared to group C (8.9 +/- 2.7 min). Perioperative bleeding control was better in group D as compared to group C. CONCLUSIONS: Dexmedetomidine/propofol association for sedation is safe and has the following advantages: decrease in propofol requirements, cardiovascular stability, good perioperative bleeding control, lack of significant effects on ventilation.

3.
Rev. bras. anestesiol ; 52(2): 156-165, abr. 2002. ilus, tab
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-311275

RESUMO

Justificativa e objetivos - O bloqueio peridural torácico constitui técnica de anestesia hipotensiva, capaz de reduzir o sangramento no campo operatório. O presente estudo nãoðcomparativo tem por finalidade observar os resultados do bloqueio peridural torácico com ropivacaína a 0,5 por cento associado a sedação com infusão contínua de propofol em cirurgia plástica. Método - Participaram do estudo sessenta pacientes do sexo feminino com idades entre 18 e 62 anos, estado físico ASA I ou II, submetidas a cirurgias plásticas combinadas envolvendo mama, abdômen, glúteos, lipoaspiração. Após punção peridural em T9ðT10 ou T10ðT11, receberam 40 ml de solução de ropivacaína a 0,5 por cento e sufentanil 15 µg. Doses subseqüentes do anestesia local foram administradas através de cateter quando necessárias. Sedação foi obtida com infusão venosa contínua de propofol 40 a 50 µg.kgðû.minðû. Foram avaliadas as características de instalação e regressão do bloqueio, a evolução dos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios, a incidência de eventos adversos. Resultados - O nível superior de bloqueio sensorial foi T2 em 52 pacientes (86,6 por cento), C4 em 4 (6,6 por cento) e T3 em 4 (6,6 por cento). A média para o tempo de latência foi 9,1 ñ 8,2 minutos. Obteveðse bloqueio motor grau 2 em 61,7 por cento das pacientes e grau 1 em 38,3 por cento. A média para o tempo de regressão completa do bloqueio motor foi 377,9 ñ 68,5 minutos. A média para o tempo da primeira queixa espontânea de dor foi 965,1 ñ 371,3 minutos. Os valores médios de PAS, PAD, PAM e FC decresceram significativamente em relação ao controle a partir dos 15 min após a injeção do anestésico local, caracterizando anestesia hipotensiva. Treze pacientes (21,7 por cento) que apresentaram PAS < 65 mmHg e/ou PAM < 50 mmHg receberam vasopressor (etilfedrina) e 4 (6,7 por cento) que apresentaram FC < 50 bpm receberam atropina. Não foi necessária transfusão sangüínea em nenhum paciente. Conclusões - O bloqueio peridural torácico com ripovacaína a 0,5 por cento e sufentanil 15 µg, associado à sedação com propofol em infusão contínua, constitui método de anestesia hipotensiva de boa qualidade para cirurgias plásticas combinadas envolvendo mama, abdômen, glúteos e lipoaspiração. A monitorização contínua dos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios e o controle dos efeitos do bloqueio sobre estes parâmetros são indispensáveis para o sucesso e a segurança da técnica


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Anestesia Epidural , Sufentanil , Cirurgia Plástica , Vértebras Torácicas , Bombas de Infusão , Monitorização Fisiológica
4.
Rev Bras Anestesiol ; 52(2): 156-65, 2002 Apr.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-19475210

RESUMO

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Thoracic epidural blockade is a method of hypotensive anesthesia able to reduce bleeding during surgery. This non-comparative study aimed at evaluating the results of thoracic epidural blockade with 0.5% ropivacaine associated to propofol continuous infusion sedation in plastic surgery. METHODS: Participated in this study 60 female patients aged 18 to 62 years, physical status ASA I or II, scheduled for combined plastic surgeries of breast, abdomen, gluteus and liposuction. After epidural puncture in T9-T10 or T10-T11, patients received 40 ml of 0.5% ropivacaine and 15 microg sufentanil. Additional local anesthetic doses were administered through an epidural catheter, if necessary. Sedation was induced with 40 to 50 microg kg(-1) min(-1) propofol continuous infusion. Blockade installation and regression, hemodynamic and respiratory parameters and the incidence of adverse effects were investigated. RESULTS: Upper sensory block level was T2 in 52 patients (86.6%), C4 in 4 (6.6%), and T3 in 4 (6.6%). Mean onset time was 9.1 +/- 8.2 min. Motor block grade 2 was obtained in 61.7% of patients, and grade 1 in 38.3%. Mean time for complete motor block regression was 377.9 +/- 68.5 min. Mean time for first spontaneous pain complaint was 965.1 +/- 371.3 min. SBP, DBP, MBP and HR mean values have significantly decreased as compared to control as from 15 min after local anesthetic injection, thus characterizing hypotensive anesthesia. Thirteen patients (21.7%) with SBP < 65 mmHg and/or MBP < 50 mmHg received a vasopressor (ethylphedrine) and 4 patients (6.7%) with HR < 50 bpm received atropine. No patient needed blood transfusion. CONCLUSIONS: Thoracic epidural blockade with 0.5% ropivacaine and 15 microg sufentanil associated to propofol continuous infusion sedation is a satisfactory hypotensive anesthesia technique for combined plastic surgeries involving breast, abdomen, gluteus and liposuction. Continuous monitoring of hemodynamic and respiratory parameters as well as controlling blockade effects on those parameters are critical for the success and safety of the technique.

5.
Rev. bras. anestesiol ; 51(3): 202-7, maio-jun. 2001. tab, graf
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-284526

RESUMO

Justificativa e objetivos - Alguns estudos têm relatado melhoria da qualidade do bloqueio peribulbar com o emprego de hialuronidase, enquanto outros concluem pela ausência de efeito. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da hialuronidase sobre a pressão intra-ocular (PIO) e a qualidade do bloqueio peribulbar com ropivacaína a 1 por cento. Método - Quarenta pacientes submetidos à cirurgia de catarata foram distribuídos de forma aleatória em dois grupos e submetidos a bloqueio peribulbar com 7ml de ropivacaína a 1 por cento em técnica de dupla punção, com hialuronidase 50UI.ml-1 no Grupo A(n=20) e sem hialuronidase no Grupo B(n=20). As medidas de PIO foram realizadas com tonômetro de aplanação de Perkins em quatro momentos: MO=antes do bloqueio (controle); M1=1 min após o bloqueio; M2=5 min após o bloqueio; M3=15 min após o bloqueio. A qualidade foi avaliada pelo médico Nicoll, baseado na redução da motilidade do globo ocular. Resultados - As médias de PIO (mmHg) antes do bloqueio foram semelhantes nos dois grupos: 16ñ2,1 (A) vs 16,4ñ3,3 (B). Após o bloqueio, as médias de PIO foram significativamente menores no Grupo A em relação ao Grupo B nos três momentos: M1=11,7ñ2,4 vs 17,9ñ3,6; M2=8,2ñ1,9 vs 14,1ñ4,0; M3=5,3ñ2,1 vs 10,2ñ3,1. O comportamento intragrupos também foi diferente. No Grupo A, as médias de PIO foram significativamente menores em relação ao controle nos três momentos após o bloqueio; no Grupo B a média de PIO elevou-se em M1 e foi significativamente inferior ao controle em M2 e M3. As médias para os índices de motilidade do globo ocular (Nicoll) foram significativamente menores no Grupo A em relação ao B nos três momentos: M1=2,55 vs 3,65; M2=0,25 vs 2,2; M3=0,00 vs 1,00. Conclusões - Quando se emprega solução de ropivacaína a 1 por cento adicionada de hialuronidase 50Ui.ml-1 em bloqueio peribulbar, os valores da PIO são menores e a qualidade do bloqueio é melhor do que se utiliza ropivacaína a 1 por cento sem hialuronidase


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Masculino , Feminino , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Hialuronoglucosaminidase/administração & dosagem , Pressão Intraocular/efeitos dos fármacos , Extração de Catarata , Combinação de Medicamentos
6.
Rev. bras. anestesiol ; 50(5): 341-4, set.-out. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-277492

RESUMO

Justificativa e objetivos: a bupivacaína a 0,75 por cento e a ropivacaína a 1 por cento têm sido utilizadas para bloqueios oftálmicos. O presente estudo teve por objetivo comparar os efeitos sobre a pressäo intraocular (PIO) do bloqueio peribulbar com ropivacaína a 1 por cento e bupivacaína a 0,75 por cento em condiçöes padronizadas. Método: foram observados 40 pacientes com estado físico ASA I, II ou III submetidos a cirurgia de extraçäo de catarata e implante de lente intraocular em regime ambulatorial, sob bloqueio peribulbar com técnica de dupla punçäo. Foram alocados em dois grupos conforme o anestésico local utilizado: grupo R (n-20), ropivacaína a 1 por cento; grupo B (n=20), bupivacaína a 0,75 por cento). O volume total foi de 7ml e utilizou-se hialuronidase 50Ul.ml(elevado a menos um) associada à soluçäo e baroftalmo por 10 minutos em ambos os grupos. Medidas da PIO foram realizadas com tonômetro de aplanaçäo em quatro momentos: Mo= pré-bloqueio; M1 = 1 minuto após o bloqueio; M2= 5 minutos após o bloqueio; M3= 15 minutos após o bloqueio. Resultados: as médias obtidas para a PIO (mmHg) a partir do primeiro minuto após o bloqueio foram significativamente menores no grupo R relativamente ao grupo B: M1= 13,4ñ3,2 vs 20,8ñ4,7; M2= 10,9ñ3,7 vs 14,4ñ3,8; M3 = 7,7ñ4,0 vs 10,5ñ3,1. O comportamento intragrupos também foi diferente para cada anestésico. No grupo R, as médias de PIO foram significativamente menores em relaçäo ao controle nos três momentos após o bloqueio. No grupo B, a média de PIO elevou-se significativamente no momento 1 e só no momento 3 tornou-se inferior ao controle. Conclusöes: o bloqueio peribulbar com ropivacaína a 1 por cento associada a hialuronidase e baroftalmo é superior ao obtido com bupivacaína a 0,75 por cento nas mesmas condiçöes, no que concerne à diminuiçäo da PIO em cirurgia intraocular. Ë possível que, além do relaxamento dos músculos extraoculares, contribua para este efeito sobre o PIO a vasoconstriçäo própria da ropivacaína, resultando em diminuiçäo do volume sanguíneo na coróide


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anestésicos Locais/farmacologia , Anestesia Local , Bupivacaína/farmacologia , Extração de Catarata , Pressão Intraocular/efeitos dos fármacos
7.
Rev. bras. anestesiol ; 50(3): 251-3, maio-jun. 2000. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-278454

RESUMO

Justificativa e objetivos: o presente estudo näo-compativo tem por finalidade verificar a possível influência do bloqueio peribulbar com ropivacaína sobre a pressäo intraocular (PIO). Método: participaram do estudo 20 pacientes com estado físico ASA I, II e III submetidos a cirurgia de extraçäo de catarata e implante de lente intraocular em regime ambulatorial, sob bloqueio peribulbar (dupla punçäo) com soluçäo de ropivacaína a 1 por cento contendo hialuronidase 50 Ul.ml(elevado a menos 1), volume total 7ml. Foram efetuadas medidas de PIO com tonômetro de aplanaçäo em quatro momentos: MO) antes do bloqueio (controle); M1) um minuto após o bloqueio; M2) cinco minutos após o bloqueio; M3) quinze minutos após o bloqueio. Resultados: as médias obtidas para a PIO (mmHg) foram: MO=16,33ñ3,07;M113,61ñ4,03;M2=10,72ñ3,74;M3=7,39ñ3,57. As diferenças foram significativas quando comparadas as médias dos momentos 1, 2 e 3 tanto com a da medida inicial como entre si. Conclusöes: os resultados demonstraram que ocorre reduçäo da PIO após bloqueio peribulbar com ropivacaína, associada a hialuronidase e colocaçäo de peso baroftalmo


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Anestesia Local , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/farmacocinética , Extração de Catarata , Pressão Intraocular/efeitos dos fármacos
9.
Rev. bras. anestesiol ; 48(4): 258-63, jul.-ago. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-229610

RESUMO

Justificativa e objetivos - O presente estudo tem por finalidade avaliar a eficácia da ropivacaína - um novo anestésico local com menor oxicidade sistêmica - em bloqueio peribulbar para cirurgias intra-oculares, comparandoa com a bupivacaína. Método - participaram do estudo oitenta pacientes com idade entre 45 e 92 anos, estado físico I, II ou III (ASA), divididos em dois grupos. No grupo A (n=40) receberam ropivacaína a 1 por cento e no Grupo B bupivacína a 0,75 por cento, ambas adicionadas de hialuronidase 50 UL.ml elevado a menos 1, pela técnica de bloqueio peribulbar com duas punçöes. A qualidade do bloqueio foi avaliada através de método que quantifica a reduçäo da motilidade do globo ocular. Resultados - O percentual de pacientes com índice de motilidade ocular demonstrativo de sucesso de bloqueio foi maior no grupo A no 1º e no 5º minutos após a injeçäo. O índice de motilidade ocular no 5º minuto foi significativamente menor no grupo A. Aos 10 minutos näo houve diferença significativa entre os grupos quanto ao índice de motilidade ocular e 100 por cento dos pacientes em ambos os grupos apresentaram índice de motilidade demonstrativo de sucesso de bloqueio. Conclusöes - Embora tenha se evidenciado tendência para instalaçäo mais rápida do bloqueio com a ropivacaína, ambos os anestésicos locais mostraram-se igualmente eficazes em bloqueio peribulbar para a realizaçäo de cirurgias intra-oculares


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Anestésicos Locais/administração & dosagem , Anestésicos Locais/uso terapêutico , Anestesia Local , Bupivacaína/administração & dosagem , Bupivacaína/uso terapêutico , Combinação de Medicamentos , Hialuronoglucosaminidase/administração & dosagem , Hialuronoglucosaminidase/uso terapêutico , Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos
10.
Rev. bras. anestesiol ; 48(3): 169-76, maio-jun. 1998. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-229628

RESUMO

Justificativa e objetivos - a ropivacaína é um novo anestésico local que parece oferecer vantagens em termos de açäo sobre os receptores-alvo no tecido nervoso e de toxicidade sistêmica. O presente estudo tem por finalidade avaliar sua eficácia em anestesia peridural com finalidade cirúrgica. Método - participaram do estudo oitenta pacentes com idade entre 18 e 68 anos, estado físico I e II (ASA), submetidos a cirurgias eletivas de abdômen inferior, proctológicas, ginecológicas, urológicas e de membros inferiores sob anestesia peridural, divididos em dois grupos. No Grupo A (n=40) receberam 20ml de ropivacaína a 0,75 por cento e no B (n=40) 20ml de ropivacaína a 1 por cento, após punçäo em L3-L4 ou L2-L3. Foram avaliadas as características de instalaçäo e regressäo do bloqueio, a evoluçäo dos parâmetros hemodinâmicos e resipratórios e a incidência de eventos adversos. Resultados - o nível superior de bloqueio sensorial variou entre T10 e T4, sendo o mais frequente T10 (52,50 por cento dos pacientes em ambos os grups). Näo houve diferença significativa entre os dois grupos quento ao tempo de latência (8,7ñ2,2min no Grupo A e 8,5ñ2,4min no B). As frequências de bloqueio motor grau 3 (bromage) foram 47,5 por cento no Grupo B e 5,0 por cento no A. O tempo para regressäo completa do bloqueio motor foi sgnificativamente maior no Grupo B (336,5ñ70,2min) do que no A (291,5ñ80,1min). Em 50 por cento dos pacientes do Grupo A e 45 por cento no Grupo B näo houve queixa de dor nas primeiras 24 horas do pós-operatório. Conclusöes - a boa qualidade do bloqueio, a estabilidade hemodinâmica, a analgesia residual e a baixa incidência de eventos adversos parecem fazer da ropivacaína uma boa alternativa em anestesia peridural com finalidade cirúrgica. A soluçäo a 1 por cento está melhor indicada quando se necessita de relaxamento muscular e a soluçäo a 0,75 por cento quando se deseja recupeaçäo mais rápida da atividade motora no pós-operatório


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anestesia Epidural , Bupivacaína/administração & dosagem , Abdome/cirurgia , Cirurgia Colorretal , Diazepam/administração & dosagem , Flunitrazepam/administração & dosagem , Procedimentos Cirúrgicos em Ginecologia , Ortopedia , Medicação Pré-Anestésica , Procedimentos Cirúrgicos Urológicos
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