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1.
Semina ciênc. agrar ; 40(6,supl.2): 3035-3044, 2019. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1501575

RESUMO

Studies on canine babesiosis in northeastern Brazil are scarce, although the weather conditions in this region are favorable for the development of the tick vector. This study determined the prevalence of Babesia vogeli in dogs sampled in Teresina, state of Piauí, northeast Brazil, using direct and indirect diagnostic methods and performed a phylogenetic analysis of 18S rRNA sequences. A total of 315 dogs were screened during routine care regardless of clinical suspicion. Blood was collected by jugular venipuncture to perform indirect immunofluorescence assay (IFA) and polymerase chain reaction (PCR) and for parasite screening in peripheral blood smears. Positivity was 2.2% (7/315) by microscopy, 4.8% (15/315) by PCR, and 48.6% (153/315) by IFA. PCR amplified a 602-bp fragment of the piroplasmid 18S rRNA gene, and sequence alignment and analysis revealed 99% homology with B. vogeli isolates from other regions of Brazil and other countries. In addition, there was high variability among sequences from other northeast states of Brazil. This study is the first to perform the molecular analysis of B. vogeli in Piauí. The results demonstrate that canine babesiosis is endemic in dogs sampled in Teresina and that PCR may be the method of choice to perform parasite screening in this region.


Estudos sobre a babesiose canina são escassos no Nordeste do Brasil, apesar das condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do carrapato vetor. Esta pesquisa objetivou determinar a ocorrência de Babesia vogeli em cães amostrados em Teresina, estado do Piauí, região Meio Norte do Brasil, através de métodos diretos e indiretos de diagnóstico, além de realizar análise filogenética das sequências 18S rRNA de piroplasmídeos obtidas no estudo. Foram avaliados 315 cães atendidos em clínicas veterinárias, sob qualquer suspeita clínica. Desses animais, foi colhido sangue por venopunção jugular para Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR). Além disso, esfregaços de sangue periférico foram realizados para pesquisa direta do parasita. A positividade dos animais foi de 2,2% (7/315) ao esfregaço sanguíneo, 4,8% (15/315) à PCR e 48,6% (153/315) à RIFI. O sequenciamento de amostras positivas à PCR resultou em um fragmento de 602 pb do gene 18S rRNA de piroplasmídeos, cujo alinhamento e análise da sequência revelaram 99% de homologia com isolados de B. vogeli de outras regiões do Brasil, além de outros países. É interessante ressaltar que, comparando isolados em diferentes estados do Nordeste, a homologia pode ser bastante variável. Esses são os primeiros resultados sobre a análise molecular de B. vogeli no Estado do Piauí. Além disso, este estudo demonstra que a babesiose canina é endêmica em cães de Teresina, Nordeste do Brasil, e que a PCR pode ser o método de escolha para diagnóstico da doença nessas áreas.


Assuntos
Animais , Cães , Babesia/genética , Babesia/parasitologia , Babesia/patogenicidade , Babesiose/diagnóstico , Babesiose/epidemiologia , Babesiose/genética , Babesiose/parasitologia , Babesiose/sangue , Doenças Parasitárias em Animais , Parasitos
2.
Semina Ci. agr. ; 40(6,supl.2): 3035-3044, 2019. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-25822

RESUMO

Studies on canine babesiosis in northeastern Brazil are scarce, although the weather conditions in this region are favorable for the development of the tick vector. This study determined the prevalence of Babesia vogeli in dogs sampled in Teresina, state of Piauí, northeast Brazil, using direct and indirect diagnostic methods and performed a phylogenetic analysis of 18S rRNA sequences. A total of 315 dogs were screened during routine care regardless of clinical suspicion. Blood was collected by jugular venipuncture to perform indirect immunofluorescence assay (IFA) and polymerase chain reaction (PCR) and for parasite screening in peripheral blood smears. Positivity was 2.2% (7/315) by microscopy, 4.8% (15/315) by PCR, and 48.6% (153/315) by IFA. PCR amplified a 602-bp fragment of the piroplasmid 18S rRNA gene, and sequence alignment and analysis revealed 99% homology with B. vogeli isolates from other regions of Brazil and other countries. In addition, there was high variability among sequences from other northeast states of Brazil. This study is the first to perform the molecular analysis of B. vogeli in Piauí. The results demonstrate that canine babesiosis is endemic in dogs sampled in Teresina and that PCR may be the method of choice to perform parasite screening in this region.(AU)


Estudos sobre a babesiose canina são escassos no Nordeste do Brasil, apesar das condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do carrapato vetor. Esta pesquisa objetivou determinar a ocorrência de Babesia vogeli em cães amostrados em Teresina, estado do Piauí, região Meio Norte do Brasil, através de métodos diretos e indiretos de diagnóstico, além de realizar análise filogenética das sequências 18S rRNA de piroplasmídeos obtidas no estudo. Foram avaliados 315 cães atendidos em clínicas veterinárias, sob qualquer suspeita clínica. Desses animais, foi colhido sangue por venopunção jugular para Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR). Além disso, esfregaços de sangue periférico foram realizados para pesquisa direta do parasita. A positividade dos animais foi de 2,2% (7/315) ao esfregaço sanguíneo, 4,8% (15/315) à PCR e 48,6% (153/315) à RIFI. O sequenciamento de amostras positivas à PCR resultou em um fragmento de 602 pb do gene 18S rRNA de piroplasmídeos, cujo alinhamento e análise da sequência revelaram 99% de homologia com isolados de B. vogeli de outras regiões do Brasil, além de outros países. É interessante ressaltar que, comparando isolados em diferentes estados do Nordeste, a homologia pode ser bastante variável. Esses são os primeiros resultados sobre a análise molecular de B. vogeli no Estado do Piauí. Além disso, este estudo demonstra que a babesiose canina é endêmica em cães de Teresina, Nordeste do Brasil, e que a PCR pode ser o método de escolha para diagnóstico da doença nessas áreas.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Parasitos , Doenças Parasitárias em Animais , Babesia/genética , Babesia/parasitologia , Babesia/patogenicidade , Babesiose/sangue , Babesiose/diagnóstico , Babesiose/epidemiologia , Babesiose/genética , Babesiose/parasitologia
3.
Cien Saude Colet ; 23(5): 1403-1414, 2018 May.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29768596

RESUMO

Leptospirosis is a worldwide zoonosis whose transmission is interlinked by multiple factors in the man-animal-ecosystem interface. This study aimed to evaluate the risk factors for the occurrence of anti-Leptospira antibodies in dogs in the capital Teresina (PI), and to determine their spatial distribution. Five hundred fifty-eight dog blood samples were submitted to the Microscopic Serum Agglutination (MSA) test. We applied semi-structured questionnaires to dog owners and obtained the area of residence for projection in geographical maps. Serum prevalence was 13.8%, in which the most common serovar was icterohaemorrhagiae, with 49.2%. Dogs with street access, failure to collect food bowl and low income of owners were risk factors. There was a higher number of seropositive dogs in the rainy season, with 87.1%, which is a probable risk factor for the occurrence of cases. The distribution of seropositive dogs was widely spread in the city, with predominance of cases in anthropized areas. These risk factors favor the occurrence of anti-Leptospira antibodies in dogs that are agent maintenance sources in the city and reinforce the need for epidemiological and environmental surveillance to prevent leptospirosis.


A leptospirose é uma zoonose mundial cuja transmissão está interligada por múltiplos fatores na interface homem-animal-ecossistema. Objetivou-se com este estudo avaliar os fatores de risco para a ocorrência de anticorpos antiLeptospira em cães na capital Teresina (PI), e determinar sua distribuição espacial. Amostras sanguíneas de 558 cães foram submetidas à prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM). Aplicou-se questionários semiestruturados para os proprietários dos cães e obteve-se a localização geográfica da residência para a sua projeção em mapas geográficos. A soroprevalência foi de 13,8%, no qual o sorogrupo mais frequente foi o Icterohaemorrhagiae com 49,2%. Foram considerados fatores de risco os cães com acesso à rua, o não recolhimento da vasilha de alimento e a baixa renda dos proprietários. Foi observado maior número de cães soropositivos no período chuvoso com 87,1%, sendo um possível fator de risco para a ocorrência de casos. A distribuição dos cães soropositivos na cidade se apresentou de forma dispersa, com predominância dos casos em área antropizada. Esses fatores de risco favorecem a ocorrência de anticorpos antiLeptospiraem cães, os quais podem ser fontes de manutenção do agente na cidade e reforça a necessidade de vigilância epidemiológica e ambiental na prevenção da leptospirose.


Assuntos
Anticorpos Antibacterianos/sangue , Doenças do Cão/epidemiologia , Leptospira/imunologia , Leptospirose/epidemiologia , Testes de Aglutinação , Animais , Brasil/epidemiologia , Doenças do Cão/microbiologia , Cães , Feminino , Humanos , Renda , Masculino , Prevalência , Fatores de Risco , Estudos Soroepidemiológicos , Inquéritos e Questionários
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(5): 1403-1414, Mai. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890586

RESUMO

Resumo A leptospirose é uma zoonose mundial cuja transmissão está interligada por múltiplos fatores na interface homem-animal-ecossistema. Objetivou-se com este estudo avaliar os fatores de risco para a ocorrência de anticorpos antiLeptospira em cães na capital Teresina (PI), e determinar sua distribuição espacial. Amostras sanguíneas de 558 cães foram submetidas à prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM). Aplicou-se questionários semiestruturados para os proprietários dos cães e obteve-se a localização geográfica da residência para a sua projeção em mapas geográficos. A soroprevalência foi de 13,8%, no qual o sorogrupo mais frequente foi o Icterohaemorrhagiae com 49,2%. Foram considerados fatores de risco os cães com acesso à rua, o não recolhimento da vasilha de alimento e a baixa renda dos proprietários. Foi observado maior número de cães soropositivos no período chuvoso com 87,1%, sendo um possível fator de risco para a ocorrência de casos. A distribuição dos cães soropositivos na cidade se apresentou de forma dispersa, com predominância dos casos em área antropizada. Esses fatores de risco favorecem a ocorrência de anticorpos antiLeptospiraem cães, os quais podem ser fontes de manutenção do agente na cidade e reforça a necessidade de vigilância epidemiológica e ambiental na prevenção da leptospirose.


Abstract Leptospirosis is a worldwide zoonosis whose transmission is interlinked by multiple factors in the man-animal-ecosystem interface. This study aimed to evaluate the risk factors for the occurrence of anti-Leptospira antibodies in dogs in the capital Teresina (PI), and to determine their spatial distribution. Five hundred fifty-eight dog blood samples were submitted to the Microscopic Serum Agglutination (MSA) test. We applied semi-structured questionnaires to dog owners and obtained the area of residence for projection in geographical maps. Serum prevalence was 13.8%, in which the most common serovar was icterohaemorrhagiae, with 49.2%. Dogs with street access, failure to collect food bowl and low income of owners were risk factors. There was a higher number of seropositive dogs in the rainy season, with 87.1%, which is a probable risk factor for the occurrence of cases. The distribution of seropositive dogs was widely spread in the city, with predominance of cases in anthropized areas. These risk factors favor the occurrence of anti-Leptospira antibodies in dogs that are agent maintenance sources in the city and reinforce the need for epidemiological and environmental surveillance to prevent leptospirosis.


Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Feminino , Cães , Doenças do Cão/epidemiologia , Leptospira/imunologia , Leptospirose/epidemiologia , Anticorpos Antibacterianos/sangue , Brasil/epidemiologia , Testes de Aglutinação , Estudos Soroepidemiológicos , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Doenças do Cão/microbiologia , Renda
5.
Rev Bras Parasitol Vet ; 27(1): 3-7, 2018.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-29641801

RESUMO

This study aimed to determine the dynamics of natural infection in the transmission of Babesia spp. to cattle in an enzootic instability area in Northeastern Brazil. Blood samples were collected from 30 calves located on two dairy farms to determine the packed cell volume (PCV) and the timing of the primo-infection using polymerase chain reaction (PCR) and their association with climatic factors and management practices. On Farm A, the determination of primo-infection was observed on average at 249.4 (±24.42) days of age for B. bigemina and at 252.6 (±17.07) days of age for B. bovis; there was no significant difference between the times of infection (P> 0.05). The infection coincided with a period of high rainfall in the region. On Farm B, primo-infection infection was not observed. There was no infection by Babesia spp. on Farm B due to the intensive use of acaricides that led to an absence of ticks. There was no significant difference between the average PCV of animals from Farms A and B (P> 0.05). The management practices on the properties, in addition to the weather conditions influenced the exposure of the animals to disease vectors and may have contributed to the maintenance of this enzootic area in Northeastern Brazil.


Assuntos
Babesia bovis , Babesiose/epidemiologia , Babesiose/transmissão , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Doenças dos Bovinos/transmissão , Animais , Brasil/epidemiologia , Bovinos , Feminino
6.
Rev. bras. parasitol. vet ; 27(1): 2-6, Jan.-Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-899314

RESUMO

Abstract This study aimed to determine the dynamics of natural infection in the transmission of Babesia spp. to cattle in an enzootic instability area in Northeastern Brazil. Blood samples were collected from 30 calves located on two dairy farms to determine the packed cell volume (PCV) and the timing of the primo-infection using polymerase chain reaction (PCR) and their association with climatic factors and management practices. On Farm A, the determination of primo-infection was observed on average at 249.4 (±24.42) days of age for B. bigemina and at 252.6 (±17.07) days of age for B. bovis; there was no significant difference between the times of infection (P> 0.05). The infection coincided with a period of high rainfall in the region. On Farm B, primo-infection infection was not observed. There was no infection by Babesia spp. on Farm B due to the intensive use of acaricides that led to an absence of ticks. There was no significant difference between the average PCV of animals from Farms A and B (P> 0.05). The management practices on the properties, in addition to the weather conditions influenced the exposure of the animals to disease vectors and may have contributed to the maintenance of this enzootic area in Northeastern Brazil.


Resumo Este estudo teve como objetivo determinar a dinâmica da infecção natural na transmissão de Babesia spp. em bovinos de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil. Foram coletadas amostras de sangue de 30 bezerras, proveniente de duas propriedades leiteiras para determinação do volume globular e da primo-infecção por meio da reação em cadeia da polimerase associando aos fatores climáticos e medidas de manejo. Na fazenda A, o período médio da primo-infecção para B. bigemina, determinado por meio da PCR, foi de 249,4 (±24,42) dias de idade, enquanto que para B. bovis foi aos 252,6 (±17,07) dias de idade, não existindo diferença estatística. A infecção coincidiu com o período de alta precipitação pluviométrica na região. Não houve infecção por Babesia spp. na fazenda B, na qual o uso intensivo de acaricidas determinou ausência de carrapatos. Não houve diferença significativa entre médias de VG dos animais das fazendas A e B. O manejo adotado nas fazendas estudadas, associado às condições climáticas, interferem na exposição dos animais aos vetores, podendo favorecer a manutenção de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil.


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Babesiose/transmissão , Babesiose/epidemiologia , Doenças dos Bovinos/transmissão , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Babesia bovis , Brasil/epidemiologia
7.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 27(1): 2-6, jan.-mar. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-20235

RESUMO

This study aimed to determine the dynamics of natural infection in the transmission of Babesia spp. to cattle in an enzootic instability area in Northeastern Brazil. Blood samples were collected from 30 calves located on two dairy farms to determine the packed cell volume (PCV) and the timing of the primo-infection using polymerase chain reaction (PCR) and their association with climatic factors and management practices. On Farm A, the determination of primo-infection was observed on average at 249.4 (±24.42) days of age for B. bigemina and at 252.6 (±17.07) days of age for B. bovis; there was no significant difference between the times of infection (P> 0.05). The infection coincided with a period of high rainfall in the region. On Farm B, primo-infection infection was not observed. There was no infection by Babesia spp. on Farm B due to the intensive use of acaricides that led to an absence of ticks. There was no significant difference between the average PCV of animals from Farms A and B (P> 0.05). The management practices on the properties, in addition to the weather conditions influenced the exposure of the animals to disease vectors and may have contributed to the maintenance of this enzootic area in Northeastern Brazil.(AU)


Este estudo teve como objetivo determinar a dinâmica da infecção natural na transmissão de Babesia spp. em bovinos de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil. Foram coletadas amostras de sangue de 30 bezerras, proveniente de duas propriedades leiteiras para determinação do volume globular e da primo-infecção por meio da reação em cadeia da polimerase associando aos fatores climáticos e medidas de manejo. Na fazenda A, o período médio da primo-infecção para B. bigemina, determinado por meio da PCR, foi de 249,4 (±24,42) dias de idade, enquanto que para B. bovis foi aos 252,6 (±17,07) dias de idade, não existindo diferença estatística. A infecção coincidiu com o período de alta precipitação pluviométrica na região. Não houve infecção por Babesia spp. na fazenda B, na qual o uso intensivo de acaricidas determinou ausência de carrapatos. Não houve diferença significativa entre médias de VG dos animais das fazendas A e B. O manejo adotado nas fazendas estudadas, associado às condições climáticas, interferem na exposição dos animais aos vetores, podendo favorecer a manutenção de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Babesiose/epidemiologia , Babesiose/transmissão , Babesia bovis , Brasil/epidemiologia , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Doenças dos Bovinos/transmissão , Bovinos , Reação em Cadeia da Polimerase
8.
Ciênc. rural (Online) ; 48(1): e20170246, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1044969

RESUMO

ABSTRACT: In Brazil, at least 16 poisonous plant species can affect the central nervous system of livestock. Recently in the state of Piauí, Northeastern Brazil, Brunfelsia uniflora was reported as a cause of nervous signs in donkeys, cattle, and small ruminants. In order to assess the toxicity of B. uniflora extracts, 20 Swiss mice were distributed into four groups (n=5) receiving by gavage alkaloids, flavonoids, saponins, or saline (control group). After administration of the extracts in a single dose (5g kg-1), all mice were observed daily for clinical signs. Mice that received the extracts showed moderate to severe clinical signs, including piloerection, vocalization, and seizures. All mice dosed with saponins died between 10 and 20min after administration. Serum biochemical evaluation of animals that received saponins revealed slight increases in total protein levels and decreased magnesium and chlorite levels. In conclusion, saponins of B. uniflora leaves induced acute toxic neurological effects and death in mice.


RESUMO: No Brasil, pelo menos 16 espécies de plantas tóxicas podem afetar o sistema nervoso central dos bovinos. Recentemente no estado do Piauí, no Nordeste do Brasil, Brunfelsia uniflora foi relatada como causadora de sinais nervosos em jumentos, bovinos e pequenos ruminantes. Para avaliar a toxicidade de B. uniflora, 20 camundongos foram distribuídos em quatro grupos de cinco animais recebendo diferentes extratos da planta. Os extratos de alcalóides, flavonóides, saponinas ou solução salina (grupo controle) foram administrados por gavagem. Após a administração dos extratos, em dose única (5g kg-1), todos os animais foram observados diariamente. Os camundongos que receberam os extratos de B. uniflora apresentaram sinais clínicos moderados a graves, incluindo piloeração, vocalização e convulsões. Todos os camundongos que receberam extrato de saponinas morreram entre 10 e 20 minutos após. A avaliação bioquímica sérica dos animais que receberam saponinas, revelou discretos aumentos nos níveis de proteína total e diminuição nos níveis de magnésio e cloro. Conclui-se que, as saponinas presentes nas folhas de B. uniflora induzem efeitos neurológicos tóxicos agudos e, morte em camundongos.

9.
Ci. Rural ; 48(1)2018. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-734860

RESUMO

In Brazil, at least 16 poisonous plant species can affect the central nervous system of livestock. Recently in the state of Piauí, Northeastern Brazil, Brunfelsia uniflora was reported as a cause of nervous signs in donkeys, cattle, and small ruminants. In order to assess the toxicity of B. uniflora extracts, 20 Swiss mice were distributed into four groups (n=5) receiving by gavage alkaloids, flavonoids, saponins, or saline (control group). After administration of the extracts in a single dose (5g kg-1), all mice were observed daily for clinical signs. Mice that received the extracts showed moderate to severe clinical signs, including piloerection, vocalization, and seizures. All mice dosed with saponins died between 10 and 20min after administration. Serum biochemical evaluation of animals that received saponins revealed slight increases in total protein levels and decreased magnesium and chlorite levels. In conclusion, saponins of B. uniflora leaves induced acute toxic neurological effects and death in mice.(AU)


No Brasil, pelo menos 16 espécies de plantas tóxicas podem afetar o sistema nervoso central dos bovinos. Recentemente no estado do Piauí, no Nordeste do Brasil, Brunfelsia uniflora foi relatada como causadora de sinais nervosos em jumentos, bovinos e pequenos ruminantes. Para avaliar a toxicidade de B. uniflora, 20 camundongos foram distribuídos em quatro grupos de cinco animais recebendo diferentes extratos da planta. Os extratos de alcalóides, flavonóides, saponinas ou solução salina (grupo controle) foram administrados por gavagem. Após a administração dos extratos, em dose única (5g kg-1), todos os animais foram observados diariamente. Os camundongos que receberam os extratos de B. uniflora apresentaram sinais clínicos moderados a graves, incluindo piloeração, vocalização e convulsões. Todos os camundongos que receberam extrato de saponinas morreram entre 10 e 20 minutos após. A avaliação bioquímica sérica dos animais que receberam saponinas, revelou discretos aumentos nos níveis de proteína total e diminuição nos níveis de magnésio e cloro. Conclui-se que, as saponinas presentes nas folhas de B. uniflora induzem efeitos neurológicos tóxicos agudos e, morte em camundongos.(AU)


Assuntos
Animais , Camundongos , Franciscaea uniflora/toxicidade , Extratos Vegetais/toxicidade , Alcaloides/toxicidade , Saponinas/toxicidade , Flavonoides/toxicidade , Solanaceae/toxicidade , Intoxicação/mortalidade , Mortalidade
10.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 27(1): 2-6, jan.-mar. 2018. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-26074

RESUMO

This study aimed to determine the dynamics of natural infection in the transmission of Babesia spp. to cattle in an enzootic instability area in Northeastern Brazil. Blood samples were collected from 30 calves located on two dairy farms to determine the packed cell volume (PCV) and the timing of the primo-infection using polymerase chain reaction (PCR) and their association with climatic factors and management practices. On Farm A, the determination of primo-infection was observed on average at 249.4 (±24.42) days of age for B. bigemina and at 252.6 (±17.07) days of age for B. bovis; there was no significant difference between the times of infection (P> 0.05). The infection coincided with a period of high rainfall in the region. On Farm B, primo-infection infection was not observed. There was no infection by Babesia spp. on Farm B due to the intensive use of acaricides that led to an absence of ticks. There was no significant difference between the average PCV of animals from Farms A and B (P> 0.05). The management practices on the properties, in addition to the weather conditions influenced the exposure of the animals to disease vectors and may have contributed to the maintenance of this enzootic area in Northeastern Brazil.(AU)


Este estudo teve como objetivo determinar a dinâmica da infecção natural na transmissão de Babesia spp. em bovinos de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil. Foram coletadas amostras de sangue de 30 bezerras, proveniente de duas propriedades leiteiras para determinação do volume globular e da primo-infecção por meio da reação em cadeia da polimerase associando aos fatores climáticos e medidas de manejo. Na fazenda A, o período médio da primo-infecção para B. bigemina, determinado por meio da PCR, foi de 249,4 (±24,42) dias de idade, enquanto que para B. bovis foi aos 252,6 (±17,07) dias de idade, não existindo diferença estatística. A infecção coincidiu com o período de alta precipitação pluviométrica na região. Não houve infecção por Babesia spp. na fazenda B, na qual o uso intensivo de acaricidas determinou ausência de carrapatos. Não houve diferença significativa entre médias de VG dos animais das fazendas A e B. O manejo adotado nas fazendas estudadas, associado às condições climáticas, interferem na exposição dos animais aos vetores, podendo favorecer a manutenção de uma área de instabilidade enzoótica no Nordeste do Brasil.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Babesiose/diagnóstico , Babesiose/patologia , Bovinos/parasitologia , Epidemiologia
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