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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 117-117, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561538

RESUMO

INTRODUÇÃO: A válvula aórtica bicúspide (BAV) ocorre em até 6% dos pacientes com estenose aórtica importante. Sua presença pode refletir um desafio para TAVI uma vez que pacientes com BAV podem possuir maiores diâmetros do anel valvar, calcificação acentuada dos folhetos e dilatação da aorta ascendente. O número crescente de TAVI nessa população torna imperativo um aprofundamento na investigação de seus resultados e desfechos clínicos. MÉTODOS: Retrospectivo, unicêntrico e observacional. Realizamos uma revisão de banco de dados e selecionamos pacientes submetidos a TAVI no período de novembro de 2020 a janeiro de 2024. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência e resultados imediatos na população com BAV comparativamente aos pacientes com valva tricúspide. Para isso, foram coletados dados clínicos e demográficos, bem como informações sobre complicações e desfechos intrahospitalares após TAVI em ambas as populações, segundo o VARC 3. A análise dos dados foi realizada utilizando estatística descritiva e comparativa (Teste T de Student), com intuito de verificar se há diferenças significativas em desfechos entre as populações. RESULTADOS: De um total de 174 pacientes, 33 deles apresentaram BAV, resultando em uma incidência de 18,96%. A análise estatística não evidenciou diferença significativa nos dados de base de ambas as populações. Média de idade entre o grupo BAV (75,84 ± 8,19 anos) e o grupo tricúspide (78,61 ± 6,32 anos), com um p-valor não significativo de p 0,243. O STS score médio foi de 3,14 ± 1,86% no grupo BAV e 3,47 ± 1,97% no grupo tricúspide; p 0,12. Em relação ao procedimento, houve diferença significativa na necessidade de pré-dilatação entre os grupos, sendo necessária em 25 dos 33 casos de bicúspide (75,75%) e 71 dos 141 casos de tricúspide (50,35%) (p 0,008). Porém, não foi evidenciada diferença significativa no gradiente ventrículo esquerdo e aorta pós-procedimento de 4,53 ± 3,04 vs 5,33 ± 4,46; p 0,233, de bicúspide e tricúspide respectivamente; nem no tempo de permanência hospitalar pós procedimento 2,63 ± 2,11 vs 3,03 ± 4,29; p 0,439. Não foi observado também diferença significativa em relação a necessidade de marcapasso definitivo, refluxo paravalvular ou complicações hemorrágicas e vasculares. CONCLUSÃO: Com base nos resultados, não foi observada diferença significativa nos desfechos entre os pacientes com BAV e tricúspide. Estes achados sugerem que a TAVI é um tratamento seguro e eficaz para pacientes com BAV. No entanto, são necessários estudos adicionais com amostras mais amplas para confirmar esses resultados.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Substituição da Valva Aórtica Transcateter
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 221-221, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1562072

RESUMO

INTRODUÇÃO: A reoperação para tratamento de Insuficiência Tricúspide (IT) importante funcional isolada está associada à alta morbimortalidade. Considerando este cenário, esforços são direcionados para pesquisas envolvendo tratamento por via percutânea da valva tricúspide em pacientes de alto risco cirúrgico. Uma das soluções propostas é o TricValve®, dispositivo composto por valvas autoexpansíveis implantadas na veia cava superior e inferior, com o objetivo de reduzir a congestão venosa sistêmica e melhorar a qualidade de vida. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo, observacional, unicêntrico, realizado entre 2022 e 2024. Critérios de inclusão: pacientes com IT importante, funcional, com insuficiência cardíaca direita refratária ao tratamento medicamentoso otimizado e sem indicação de intervenção do lado esquerdo do coração. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: disfunção grave do ventrículo direito (VD) e pressão de artéria pulmonar ≥ 65mmHg. Os pacientes foram avaliados com ecocardiograma transtorácico e tomografia computadorizada. O implante do TricValve® foi realizado por veia femoral, com o dispositivo implantado nas veias cava inferior e superior, sob anestesia geral e monitorização com ecocardiograma transesofágico e fluoroscopia. RESULTADOS: Foram incluídos cinco pacientes, três mulheres e dois homens, com idade entre 59 e 79 anos, um deles com prótese mitral, dois mitroaórticos e dois transplantados do coração. Ocorreu uma complicação imediata: paralisia do nervo frênico direito confirmado por exame de imagem. Não houve mortalidade hospitalar. No seguimento médio de 15 meses (8 a 20 meses) todos os pacientes estão vivos e em quatro deles (80%) houve melhora importante da classe funcional (NYHA de III para I). O grau da IT manteve-se importante em todos os casos, houve melhora da função ventricular direita em dois pacientes (FAC de 29% para 37% e de 31% para 35%) e remodelamento do átrio direito em um paciente. CONCLUSÃO: Em um seguimento médio de 15 meses, o implante de TricValve® dedicado à IT funcional grave foi seguro e efetivo em melhorar a classe funcional dos pacientes. A melhora da função ventricular direita foi observada em metade dos casos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 223-223, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1562077

RESUMO

INTRODUÇÃO: Lampoon (Laceration of the Anterior Mitral leaflet to Prevent Outflow ObstructioN) é uma técnica eletrocirúrgica transcateter em que é realizada a laceração do folheto anterior da valva mitral para prevenir a obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE), em casos de implante percutâneo de uma endoprótese mitral. Esta complicação é potencialmente fatal e pode ocorrer em até 2% dos casos após Valve in Valve Mitral (VIV). A tomografia computadorizada (TC) é mandatória na avaliação pré-procedimento do VIV. Para entender o risco potencial de obstrução iatrogênica da VSVE é ralizada a simulação virtual do implante do VIV e da hipotética neo-VSVE, se inferior a 170mm2 há associação com alto risco de obstrução da VSVE pós procedimento. RELATO DE CASO: Paciente mulher, 46 anos, com história de estenose mitral reumática, submetida em 2001 à valvotomia mitral percutânea e em 2012 à troca valvar mitral, com implante de bioprótese BIOCOR 29. Após 11 anos paciente evoluiu com insuficiência cardíaca, NYHA III. Exame físico, ruflar diastólico em borda esternal esquerda 2+ / 6+. Ecocardiograma transesofágico (ETE) evidenciou bioprótese mitral com folhetos espessados e calcificados, abertura e mobilidade reduzidas; GD máximo 25 mmHg e médio 14 mmHg, área valvar de 0,36 cm² (planimetria 3D); FEVE de 57%; Disfunção sistólica do ventrículo direito ­ FAC 24%; Pressão sistólica da artéria pulmonar, 89mmHg. TC evidenciou prótese direcionada para o septo interventricular e neo VSVE projetada pequena = 170mm². Após discussão em Heart Team foi optado pela inclusão da paciente no protocolo SURVIV (estudo randomizado VIV x cirurgia), sendo randomizada para VIV Mitral. Durante o procedimento, para prevenir a obstrução da VSVE, foi realizada laceração intencional do folheto da prótese mitral, sob auxílio do eletrocautério, pela Técnica Lampoon "tip to base" e implantada bioprótese Sapien 3 nº29mm. ETE intraoperatório: endoprótese mitral normoposicionada, folhetos finos, GD médio de 2 mmHg e ausência de refluxo ao Doppler. Procedimento sem intercorrências. Após 3 meses, paciente em CF NYHA I e ETE com resultado mantido: Endoprótese normoposicionada, com folhetos finos, GD médio de 5mmHg e orifício efeitivo de fluxo 1,4 cm² (planimetria 3D). CONCLUSÃO: A Técnica de LAMPOON pode aumentar as opções de tratamento em pacientes candidatos ao implante de VIV mitral, considerados de alto risco de obstrução da VSVE.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 220-220, abr-jun. 2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1562066

RESUMO

INTRODUÇÃO: O acometimento multivalvar é comumente encontrado no paciente reumático em idade precoce levando a várias intervenções cirúrgicas. O sucesso no tratamento via transcateter, possibilitou a abordagem destes pacientes de alto risco. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino, 59 anos, acompanhado por 40 anos em hospital terciário, com múltiplas cirurgias valvares devido à febre reumática. Realizou troca valvar aórtica biológica em 1982, seguida de retroca aórtica por prótese mecânica e troca mitral por prótese mecânica em 1989. Houve trombose em ambas as próteses mecânicas levando à substituição por biopróteses em 1986. Em 2004, endocardite levou a retroca valvar mitral e aórtica por próteses biológicas. Evoluiu com fibrilação atrial em 2005. Ecocardiograma em 2010, apresentava função biventricular preservada, discreta hipertensão pulmonar e insuficiência tricúspide (IT) discreta à moderada, secundária ao remodelamento atrial com progressão para importante em 2016 (anel tricuspídeo de 45 mm). Evoluiu em 2023 com sintomas congestivos refratários ao tratamento clínico, na ocasião, diagnosticado com IT torrencial e disfunção estrutural de bioprótese aórtica do tipo insuficiência. Devido ao risco cirúrgico elevado após as 4 intervenções cirúrgicas prévias (17,9% EUROSCORE, 22% STS Score), foi contra-indicada a cirurgia e proposto procedimento percutâneo, com abordagem inicial na IT e posteriormente na valva aórtica. Em virtude da instabilidade clínica apresentada, procedeu-se à realização sequencial, durante a mesma internação, de intervenção percutânea por meio do Tric-Valve® e Valve-in-Valve aórtico, com êxito. No seguimento ambulatorial, após 1, 6 e 8 meses o paciente estava em classe funcional I (NYHA), sem necessidade de novas consultas ao Pronto-Socorro e em baixa dose de furosemida. CONCLUSÃO: A mortalidade intra-hospitalar com a associação de intervenção cirúrgica aórtica e tricúspide mostrou mortalidade de 13,2% na literatura, sem considerar o número de reoperações. O tratamento percutâneo com implante de stent nas veias cavas superior e inferior e o Valve-in-valve aórtico emergem como opção promissora para pacientes com alto risco cirúrgico, oferecendo melhorias significativas na sintomatologia e na qualidade de vida.

5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 113-113, abr. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437796

RESUMO

INTRODUÇÃO: A válvula aórtica bicúspide (BAV) é a alteração congênita cardíaca mais comum, ocorrendo em 1% a 2% da população total e pode chegar a até 25% na população de 80 anos ou mais. No entanto, esta condição foi excluída dos principais estudos randomizados sobre TAVI. Portanto, é importante investigar mais profundamente os resultados da TAVI nesta população. MÉTODOS: retrospectivo, unicêntrico e observacional. Revisão de banco de dados específico e selecionamos todos os pacientes submetidos a TAVI no período de novembro de 2020 a janeiro de 2023 em nossa instituição. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência e os resultados imediatos da TAVI na população com BAV. A análise dos dados foi realizada utilizando estatística descritiva e comparativa (Teste T de Student). RESULTADOS: De um total de 130 pacientes (pct), 20 deles apresentaram BAV, resultando em uma incidência de 15,5%. A análise estatística não evidenciou diferença significativa na idade média entre o grupo BAV (77,61 ± 7,02 anos) e o grupo tricúspide (77,65 ± 7,02 anos), com um p-valor não significativo de 0,98. O STS score médio foi de 3,50 ± 1,63% no grupo BAV e 3,49 ± 1,62 % no grupo tricúspide. Não houve diferença significativa na necessidade de pré-dilatação entre os grupos, sendo necessária em 14 dos 20 casos de bicúspide (70%) e 54 dos 110 casos de tricúspide (49%) (p>0,05). Além disso, não foi evidenciada diferença significativa no gradiente ventrículo esquerdo (VE) e aorta (AO) médio pós-procedimento de 4,98 ± 2,66 vs 5,11 ± 2,66; p> 0,05, de bicúspide e tricúspide respectivamente, nem na incidência de refluxo maior que discreto (10% bicúspide vs 2,7% tricúspide, p=0,12). O sucesso do procedimento foi obtido em 100% dos casos. CONCLUSÃO: Com base nos resultados da presente análise, não foi encontrada diferença significativa no sucesso da TAVI entre os pacientes com BAV e tricúspide. Além disso, a análise estatística não evidenciou diferença significativa nos dados pesquisados. Esses resultados sugerem que a presença de uma BAV não deve ser considerada uma contraindicação para o procedimento TAVI. No entanto, estudos adicionais com amostras maiores são necessários para confirmar esses resultados e fornecer uma maior segurança clínica para os pacientes com BAV submetidos a TAVI.


Assuntos
Substituição da Valva Aórtica Transcateter
6.
São Paulo; s.n; 20221208.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442736

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: Algumas cardiopatias congênitas cursam com anormalidades na valva tricúspide que requerem plastia ou troca valvar. A durabilidade das biopróteses na posição tricúspide é baixa com necessidade de reintervenção de cerca 50% em 5 anos. O implante percutâneo valvar dentro destas próteses ("valve-in-valve") tem sido descrito com resultados animadores. O objetivo é relatar a experiência inicial com este procedimento. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional de pacientes previamente operados de cardiopatias congênitas com bipróteses com disfunção (estenose e/ou insuficiência) em posição tricúspide submetidos a revalvularização percutânea. Foram utilizadas as próteses Melody, Sapien XT e S3 e MyVal por via femoral ou jugular. A escolha do diâmetro foi 1-3 mm maior que o anel interno protético. O seguimento foi clínico e ecocardiográfico. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Sete pacientes (11 a 35 anos; 32-80 kgs) previamente operados (4 Ebstein, 2 Fallot e 1 EPV crítica) com bioprótese tricúspide foram submetidos ao procedimento com sucesso e implante na posição desejada. A valva Melody implantada a 24 mm apresentou insuficiência moderada. Nas 3 biopróteses S3 e MyVal implantadas a 26-30 mm o funcionamento valvar foi adequado com abolição do gradiente e da insuficiência. Uma paciente apresentou bloqueio AV total revertido com corticóide 2 semanas após. Um paciente (da Melody) com anemia falciforme faleceu de sepsis 1 ano depois. Em um seguimento variando de 1 mês a 3 anos a função valvar permaneceu preservada na ecocadiografia nos 6 pacientes com melhora significativa da classe funcional. Conclusões: Nesta experiência inicial, a revalvularização percutânea da bioprótese tricúspide foi factível, segura e eficaz no curto prazo. Próteses disponíveis em diâmetros maiores (S3 e MyVal) parecem ser mais adequadas.

7.
Am. j. cardiol ; 15(175): 80-87, July. 2022.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377949

RESUMO

ABSTRACT Previous studies reported that new-onset persistent left bundle branch block (NOP-LBBB) was related to worse outcomes after transcatheter aortic valve implantation (TAVI). However, these results can be confounded by the presence of permanent pacemaker (PPM) implantation before and after TAVI. Long-term outcomes and the risk stratification of NOP-LBBB not having PPM implantation before and after TAVI have not been fully investigated. This is an international, multicenter, retrospective study of patients who underwent TAVI from July 31, 2007, to May 8, 2020. A total of 2,240 patients were included, and 17.5% of patients developed NOP-LBBB. NOP-LBBB was associated with cardiac mortality (adjusted hazard ratio [aHR] 1.419, 95% confidence interval [CI] 1.014 to 1.985, p = 0.041) and the composite outcomes of cardiac mortality and/or heart failure readmission (aHR 1.313, 95% CI 1.027 to 1.678, p = 0.030). Patients who developed NOP-LBBB with pre-TAVI left ventricular ejection fraction (LVEF) <40% were significantly associated with cardiac mortality (aHR 2.049, 95% CI 1.039 to 4.041, p = 0.038), heart failure (aHR 3.990, 95% CI 2.362 to 6.741, p <0.001), and the composite outcome (aHR 2.729, 95% CI 1.703 to 4.374, p <0.001). Although NOP-LBBB with pre-TAVI LVEF >40% had a significant decrease in LVEF 6 to 12 months after TAVI (-1.8 ± 9.7% vs +0.6 ± 8.1%, p = 0.003), NOP-LBBB with pre-TAVI LVEF <40% had a significant increase in LVEF 6 to 12 months after TAVI (+9.7 ± 13.6% vs +13.0 ± 11.7%, p = 0.157). In conclusion, patients with NOP-LBBB without pre-TAVI and post-TAVI PPM developed significantly worse long-term outcomes, especially in patients with pre-TAVI LVEF <40%. Further prospective investigation should be undertaken.


Assuntos
Bloqueio de Ramo , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Insuficiência Cardíaca
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 106-106, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377597

RESUMO

INTRODUÇÃO: O implante por cateter de prótese aórtica com estratégia minimalista (TAVI-M) é definido amplamente pela simplificação de aspectos técnicos (anestesia local, acesso percutâneo, eco transtorácico, monitorização em unidade não-UTI, etc), conjugado ao cuidado sistematizado, integral e multidisciplinar após o procedimento, e visa otimizar os desfechos clínicos e promover mais rápida recuperação de pacientes (pts) tratados, com redução do tempo de internação e custos hospitalares. Sua implementação no Sistema Único de Saúde (SUS) é ainda limitada, e requer a elaboração e validação de protocolos específicos. OBJETIVO: Descrever os resultados clínicos, o tempo de internação e a taxa de rehospitalização aos 30 dias após a implementação de protocolo institucional de TAVI-M em hospital terciário do SUS. MÉTODOS: Estudo observacional e prospectivo, com pts consecutivos submetidos a TAVI entre set/20 a jan/22. Constituíam critérios de exclusão para TAVI-M: pts não-eletivos, com disfunção VE < 30%, acesso não-femoral, doença renal estágio V, dialíticos, discrasias ou plaquetopenia, ou programação de outro procedimento na internação. RESULTADOS: Dos 67 pts tratados no período, 17 (25%) apresentavam critérios de exclusão para TAVI-M. Nos pts em que o protocolo pode ser seguido (n=50), a média de idade foi de 79,2±4,8 anos, com STS médio de 2,64 ±1,49% e 20 (40%) mulheres. Um paciente requereu implante de marcapasso definitivo, e houve necessidade de conversão cirúrgica em um caso; a mortalidade cardiovascular aos 30 dias foi de 2%. Dos pts submetidos a TAVI-M, 64% receberam alta no dia seguinte após o procedimento, e 86% receberam alta em até 48h. A taxa de readmissão em 30 dias foi de 6%, devido a AVC (n=1), insuficiência cardíaca (n=1) e fratura de fêmur (n=1). CONCLUSÃO: Nesta experiência inicial, o desenvolvimento e a implementação de um protocolo sistematizado e otimizado de cuidados ao paciente submetido a TAVI-M no SUS mostrou-se factível e seguro, resultando em resultados clínicos satisfatórios, reduzido tempo de internação e baixa taxa de rehospitalizações.


Assuntos
Protocolos Clínicos , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Tempo de Internação
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 154-154, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377803

RESUMO

INTRODUÇÃO: O vazamento ou regurgitação paraprotética (RPP) é definido como um defeito formado entre o anel valvar e o anel protético. Parte dos casos cursam com regurgitação importante, insuficiência cardíaca (IC) e anemia hemolítica refratários ao tratamento clínico, e, por isso, têm indicação de correção por tratamento cirúrgico ou transcateter. A cirurgia é o procedimento de escolha na existência de endocardite, disfunção significativa ou instabilidade mecânica da prótese, apesar de ter alta mortalidade, que pode chegar até 30%. Em pacientes (PTS) de alto risco cirúrgico, o fechamento percutâneo com implante de dispositivos oclusivos surge como uma estratégia terapêutica factível, promissora e menos invasiva. MÉTODOS: Trabalho prospectivo e observacional que incluiu PTS de alto risco cirúrgico, com diagnóstico de RPP mitral ou aórtica, com repercussão clínica (IC, hemólise) submetidos a fechamento percutâneo. Desfechos hospitalares foram: óbito, choque cardiogênico, IC, acidente vascular cerebral (AVC); desfechos tardios: óbito, reoperação, ausência de RPP moderada/importante. Critérios de sucesso do procedimento: RPP ausente ou discreta 30 dias após ou na alta hospitalar; insucesso: persistência do quadro de hemólise e IC, necessidade de cirurgia urgente. RESULTADOS: Foram incluídos 20 PTS, com média das idades 61,6 ± 11 anos 2,2 ± 0,97 cirurgias prévias. Sucesso do procedimento ocorreu em 13 PTS (65%). 100% dos PTS com bioprótese tiveram sucesso (cinco) e 8 dos 15 PTS (53%) com prótese mecânica tiveram sucesso. A mortalidade relacionada ao procedimento foi 10% (2 PTS de 20; 1 tamponamento cardíaco e 1 devido a má posição do plug). Mortalidade até 30 dias: 1 PTS do grupo sucesso (AVC hemorrágico relacionado a anticoagulação), e 1 do grupo insucesso devido IC. Após um ano de seguimento, 70,4% dos PTS estavam em Classe Funcional I. Evolução tardia: PTS grupo sucesso (uma morte por Infarto Agudo do Miocárdio, uma necessidade de cirurgia troca valvar mitral). Grupo insucesso: cinco evoluíram para óbito, todos prótese mecânica. DISCUSSÃO: RPP é uma complicação grave, frequentemente necessitando de intervenção. A oclusão percutânea da RPP é possível, principalmente em PTS com bioprótese, já a impossibilidade de tratamento percutâneo (insucesso) relacionou-se com mau prognóstico, 28% de sobrevida em 1 ano. CONCLUSÃO: Correção percutânea da RPP em paciente de alto risco pode ser uma opção ao tratamento cirúrgico, principalmente em paciente com bióprotese.


Assuntos
Insuficiência da Valva Aórtica , Insuficiência da Valva Mitral , Intervenção Coronária Percutânea , Insuficiência Cardíaca , Anemia Hemolítica
10.
Catheter Cardiovasc Interv ; 97(1): 167-174, 2021 01 01.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32445607

RESUMO

OBJECTIVES: The aim of the study was to evaluate mid- to late clinical and echocardiographic outcomes after transcatheter aortic valve replacement (TAVR) with Acurate neo™ (Boston Scientific, Boston, MA). BACKGROUND: TAVR is an established treatment for aortic stenosis (AS). Few data exist on mid- to long-term outcomes and durability after new-generation valves. METHODS: All consecutive patients (n = 104) who underwent Acurate neo™ implantation from 2012 to 2018 were included. Follow-up was systematically performed at 1, 6, 12, and 24 months and yearly thereafter. Outcomes were reported according to VARC-2, and structural valve deterioration (SVD) or bioprosthetic valve failure defined accordingly to new definitions. RESULTS: Mean age was 82 ± 5.4 years, 56.7% were female and the Society of Thoracic Surgeons score for mortality was 5.9 ± 4%. Patients were followed for a median of 3 years (1,092 days; IQR 1.5-4 years), and the maximum follow-up was 7 years. All-cause mortality values at 1 and 5 years were 8.5% and 40.5%, respectively. No relevant changes in mean gradient and orifice area occurred (7.9 ± 3.8 mmHg and 1.9 ± 0.3 cm2 at 1 year; 6.6 ± 2.1 mmHg and 1.8 ± 0.3 cm2 at 5 years), and there was a significant rate of paravalvular leaks resolution at 1, 2, and 3 years (p = .004; p < .001; p < .001, respectively). None of the patients had leaflet thrombosis or endocarditis. One patient developed SVD at 84 months. CONCLUSIONS: Acurate neo™ was associated with sustained echocardiographic results. Reassuring mid- to long-term outcomes was observed in this cohort of elderly patients with severe AS.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Próteses Valvulares Cardíacas , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Idoso , Valva Aórtica/diagnóstico por imagem , Valva Aórtica/cirurgia , Estenose da Valva Aórtica/diagnóstico por imagem , Estenose da Valva Aórtica/cirurgia , Ecocardiografia , Feminino , Humanos , Desenho de Prótese , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Substituição da Valva Aórtica Transcateter/efeitos adversos , Resultado do Tratamento
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