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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 155-155, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377805

RESUMO

INTRODUÇÃO: O surgimento de distúrbios de condução e a necessidade de implante de marca-passo (MP) definitivo estão entre as complicações mais comuns relacionadas ao TAVI. Na aplicação do TAVI minimalista - em que se objetiva alta hospitalar oportuna < 48 horas - tais complicações são de central importância, e sua ocorrência deve ser monitorada sistematicamente. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações eletrocardiográficas sabidamente preditoras de distúrbios de condução após TAVI e a incidência de MP definitivo em até 30 dias após o procedimento, em pacientes (pctes) não-selecionados submetidos a TAVI minimalista em um hospital terciário do SUS. MÉTODOS: Estudo observacional e prospectivo, com inclusão de pctes consecutivos submetidos a TAVI minimalista no período de Set/2020 a Jan/2022, com análise do ECG antes e após a TAVI conforme protocolo institucional. Verificado a presença de alterações de ritmo e bloqueios atrioventriculares (BAV) e intraventriculares e a indicação de MP definitivo durante a internação e um mês após a alta hospitalar. RESULTADOS: Foram avaliados 50 pctes, com média de idade de 79,2 anos, com STS médio de 2,64% e 20 (40%) mulheres. Próteses balão-expansíveis foram utilizadas mais frequentemente (76%). O ritmo e distúrbios de condução antes da TAVI encontrados foram: • Ritmo sinusal: 41 (82%) • Fibrilação atrial: 12 (24%) • BAV 1 grau: 14 (28%) • Bloqueio de ramo direito: 3 (6%) • Bloqueio de ramo esquerdo: 7 (14%) • Ritmo de MP: 4 (8%) A ocorrência de bradiarritmias que justificassem monitorização estendida e vigilância intra-hospitalar por ao menos 24 horas ocorreu em 7 (14%) pcts, sendo: • Bloqueio atrioventricular total: 1 (2,5%) • Bloqueio atrioventricular avançado: 1 (2,5%) • Fibrilação atrial de baixa resposta ventricular: 2 (5%) • Ritmo juncional: 2 (5%) • Bradicardia sinusal e distúrbio de condução intraventricular: 1 (2,5%) Houve indicação de MP definitivo para 1 (2,5%) pcte. Não houve reinternação devido a distúrbios de condução ou implante de MP até 30 dias após a TAVI. CONCLUSÃO: Em nossa experiência, poucos pctes submetidos a TAVI com estratégia minimalista apresentaram distúrbios de condução necessitaram postergar a alta hospitalar. Apenas um paciente requereu implante de MP definitivo. A aplicação de protocolo institucional com alta hospitalar oportuna (<48h) não esteve relacionada à maior risco de distúrbios de condução em curto prazo (30 dias).


Assuntos
Marca-Passo Artificial , Doença do Sistema de Condução Cardíaco , Substituição da Valva Aórtica Transcateter
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 197-197, abr-jun., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1290879

RESUMO

INTRODUÇÃO: As biopróteses possuem durabilidade aproximada de 12 a 20 anos. Neste período, complicações relacionadas à degeneração protética podem exigir novas intervenções. Mas o elevado risco de uma reoperação, principalmente se o paciente estiver clinicamente descompensado, tornam a cirurgia convencional muito arriscada ou mesmo proibitiva. Neste cenário, o implante valvar dentro da bioprótese degenerada (valve in valve) se mostrou como opção alternativa e viável. Relatamos um caso de correção de insuficiência aórtica grave por falência estrutural de bioprótese através de valve in valve (ViV) com sucesso em paciente gravemente descompensado. DESCRIÇÃO DO CASO: Homem, 66 anos, hipertenso, implante de bioprótese aórtica e plastia mitral em 2011, devido dupla lesão aórtica e mitral, sem seguimento clínico. Procurou o pronto socorro por dispnéia aos mínimos esforços e anasarca há uma semana. Admitido em IC perfil B. Após tratamento com diuréticos, o ecocardiograma transtorácico (ecoTT) revelou: aumento atrial esquerdo importante (volume indexado de 96 mL/m²); fração de ejeção do VE (FEVE) de 45% - Simpson; bioprótese aórtica apresentava folhetos com hipermobilidade e prolapso, sugestivos de fratura, com refluxo importante, gradiente sistólico (GS) máximo de 69 mmHg, GS médio de 36mmHg e área valvar (AV) de 1,3 cm2. Valva mitral com aspecto de plastia exibindo refluxo de grau importante. Internado para programação cirúrgica a princípio, mas após discussão com Heart Team, e considerando STS de 27 %, indicada a realização de "Valve-in-valve". A angiotomografia com parâmetros anatômicos adequados para o tratamento percutâneo. Procedimento realizado com técnica simplificada e otimizada ("minimalista"), sob sedação. Gradientes pré implante de prótese: VE 120 x 15 mmHg e Aorta 100 x 30 mmHg. Implante de bioprótese Myval 20 e pós dilatação com cateter balão ATLAS GOLD 22 x 40mm com sucesso conforme parâmetros do ecoTT. Após implante valvar, novos gradientes foram adquiridos: VE 130 x 15 mmHg e Aorta 128 x 70 mmHg. Paciente evoluiu com melhora clínica significativa. EcoTT do 1o dia pós procedimento revelou refluxo mitral de grau discreto a moderado e ausência de refluxo aórtico, gradiente GS máximo 21 mmHg, GS médio 11 mmHg, AV 1,4 cm2. O paciente demostrou melhora rápida de sua classe funcional (CF I). CONCLUSÃO: No caso descrito, a realização de "Valve-in-valve" após complicação estrutural de bioprótese constituiu tratamento seguro, efetivo e alternativa à intervenção cirúrgica convencional.


Assuntos
Valva Aórtica , Bioprótese , Anuloplastia da Valva Mitral
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