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1.
J. bras. nefrol ; 46(3): e20230092, July-Sept. 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550506

RESUMO

ABSTRACT Introduction: The importance of dietitians in dialysis units is indisputable and mandatory in Brazil, but little is known about the practices adopted by these professionals. Objective: To know practices adopted in routine nutritional care, focusing on nutritional assessment tools and treatment strategies for people at risk or diagnosed with malnutrition. Methodology: Electronic questionnaire disseminated on social media and messaging applications. It included questions that covered dietitians' demographic and occupational profile characteristics and of the dialysis unit, use and frequency of nutritional assessment tools, nutritional intervention strategies in cases of risk or diagnosis of malnutrition, prescription and access to oral supplements. Results: Twenty four percent of the Brazilian dialysis units (n = 207) responded electronically. The most used nutritional assessment tools with or without a pre-established frequency were dietary surveys (96%) and Subjective Global Assessment (83%). The strategies in cases of risk or presence of malnutrition used most frequently (almost always/always) were instructions to increase energy and protein intake from foods (97%), and increasing the frequency of visits (88%). The frequency of prescribing commercial supplements with standard and specialized formulas was quite similar. The availability of dietary supplements by the public healthcare system to patients varied between regions. Conclusion: Most dietitians use various nutritional assessment tools and intervention strategies in cases of risk or malnutrition; however, the frequency of use of such tools and strategies varied substantially.


Resumo Introdução: A importância da atuação do nutricionista em unidades de diálise é indiscutível e obrigatória no Brasil, porém pouco sabemos sobre as práticas adotadas por esses profissionais. Objetivo: Conhecer práticas adotadas na rotina dos atendimentos nutricionais, com foco nas ferramentas de avaliação nutricional e nas estratégias de tratamento das pessoas com risco ou diagnóstico de desnutrição. Metodologia: Questionário eletrônico divulgado em mídias sociais e aplicativos de mensagens. Incluiu questões que abrangiam características do perfil demográfico e ocupacional do profissional e da unidade de diálise, utilização e frequência de ferramentas de avaliação nutricional, estratégias de intervenção nutricional em casos de risco ou diagnóstico de desnutrição e prescrição e acesso a suplementos alimentares orais. Resultados: Foram recebidos eletronicamente o equivalente a 24% das unidades de diálise brasileiras (n = 207). As ferramentas de avaliação nutricional mais utilizadas com ou sem frequência pré-estabelecida foram inquéritos dietéticos (96%) e Avaliação Global Subjetiva (83%). As estratégias em casos de risco ou presença de desnutrição utilizadas com mais frequência (quase sempre/sempre) foram a orientação de incremento energético e proteico por meio de alimentos (97%) e o aumento da periodicidade das visitas (88%). A frequência de prescrição de suplemento industrializado de fórmula padrão e especializada foi bastante semelhante. A disponibilização de suplementos alimentares pelo Sistema Único de Saúde aos pacientes variou entre as regiões. Conclusão: A maior parte dos nutricionistas utiliza diversas ferramentas de avaliação nutricional e estratégias de intervenção em casos de risco ou desnutrição, porém a frequência de utilização de tais ferramentas e estratégias foi bastante variada.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(8): e05762023, ago. 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569034

RESUMO

Resumo O objetivo foi analisar a qualidade dos dados antropométricos de crianças menores de cinco anos em dois sistemas de informação no estado de São Paulo. A amostra compreendeu 2.117.108 crianças do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) e 748.551 do Projeto Estadual do Leite (Vivaleite). Inicialmente, avaliamos a frequência de valores faltantes e fora do espectro do equipamento, e calculamos o índice de preferência de dígito para peso. Após calcular os índices de altura para idade (A-I), peso para idade (P-I) e índice de massa corporal para idade (IMC-I), identificamos os valores biologicamente implausíveis (VBI) e calculamos o desvio-padrão (DP). Para cada município, calculamos a média e o DP de A-I, P-I e IMC-I; e plotamos os valores de DP em função da média. A preferência de dígito no peso foi maior em crianças de 24 a 59 meses no Sisvan. A frequência de VBI para A-I (SISVAN 2,56%; Vivaleite 0,98%) foi maior do que para P-I (Sisvan 2,10%; Vivaleite 0,18%). Para o índice A-I as variações entre os municípios foram mais acentuadas no Vivaleite do que no Sisvan. A variável altura apresentou baixa confiabilidade nos dois sistemas. A variável peso apresentou qualidade satisfatória no Vivaleite e insatisfatória no Sisvan.


Abstract This paper involves the analysis of the quality of anthropometric data on children under five years of age in two information systems in the State of São Paulo. The sample included 2,117,108 children from the Food and Nutrition Surveillance System (SISVAN), and 748,551 from the State Milk Project (VIVALEITE). Initially, we evaluated the frequency of missing values and others outside the equipment spectrum and calculated the digit-to-weight preference index. After calculating height-for-age (HAZ), weight-for-age (WAZ), and body mass index-for-age (BAZ), we flagged the biologically implausible values (BIV) and calculated the standard deviation (SD). For each municipality, we calculated the mean and the SD of HAZ, WAZ, and BAZ; and plotted the SD values as a function of the mean. The digit-to-weight preference index was greater among children aged between 24 and 59 months in SISVAN. The frequency of BIV for HAZ (SISVAN 2.56%; VIVALEITE 0.98%) was higher than for WAZ (SISVAN 2.10%; VIVALEITE 0.18%). For HAZ, variations among municipalities were more pronounced in VIVALEITE than in SISVAN. The height variable presents low reliability in both systems. The weight variable reveals satisfactory quality in VIVALEITE and unsatisfactory quality in SISVAN.

3.
ABCD arq. bras. cir. dig ; 37: e1805, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1563604

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: Predicting short- and long-term outcomes of oncological therapies is crucial for developing effective treatment strategies. Malnutrition and the host immune status significantly affect outcomes in major surgeries. AIMS: To assess the value of preoperative prognostic nutritional index (PNI) in predicting outcomes in gastric cancer patients. METHODS: A retrospective cohort analysis was conducted on patients undergoing curative-intent surgery for gastric adenocarcinoma between 2009 and 2020. PNI was calculated as follows: PNI=(10 x albumin [g/dL])+(0.005 x lymphocytes [nº/mm3]). The optimal cutoff value was determined by the receiver operating characteristic curve (PNI cutoff=52), and patients were grouped into low and high PNI. RESULTS: Of the 529 patients included, 315 (59.5%) were classified as a low-PNI group (PNI<52) and 214 (40.5%) as a high-PNI group (PNI≥52). Older age (p=0.050), male sex (p=0.003), American Society of Anesthesiologists score (ASA) III/IV (p=0.001), lower hemoglobin level (p<0.001), lower body mass index (p=0.001), higher neutrophil-lymphocyte ratio (p<0.001), D1 lymphadenectomy, advanced pT stage, pN+ and more advanced pTNM stage were related to low-PNI patient. Furthermore, 30-day (1.4 vs. 4.8%; p=0.036) and 90-day (3.3 vs. 10.5%; p=0.002) mortality rates were higher in low-PNI compared to high-PNI group. Disease-free and overall survival were worse in low-PNI patients compared to high-PNI (p<0.001 for both). ASA III/IV score, low-PNI, pT3/T4, and pN+ were independent risk factors for worse survival. CONCLUSIONS: Preoperative PNI can predict short- and long-term outcomes of patients with gastric cancer after curative gastrectomy. Low PNI is an independent factor related to worse disease-free and overall survival.


RESUMO RACIONAL: Estimar os desfechos de curto e longo prazo das terapias contra o câncer é crucial para o desenvolvimento de estratégias de tratamento eficazes. A desnutrição e o estado imunológico do hospedeiro afetam significativamente os desfechos em cirurgias de grande porte. OBJETIVOS: Avaliar o valor do índice nutricional prognóstico pré-operatório (INP) na predição de desfechos em pacientes com câncer gástrico. MÉTODOS: Foi realizada uma análise de coorte retrospectiva de pacientes submetidos à cirurgia com intenção curativa para adenocarcinoma gástrico entre 2009 e 2020. O INP foi calculado da seguinte forma: INP=(10 x albumina [g/dL])+(0.005 x linfócitos [nº/mm3]). O valor de corte ideal foi determinado pela curva característica de operação do receptor (ponto de corte do INP=52), e os pacientes foram agrupados em INP baixo ou alto. RESULTADOS: Dos 529 pacientes incluídos, 315 (59,5%) foram classificados como grupo de baixo INP (INP<52) e 214 (40,5%) como grupo de alto INP (INP>52). Idade mais avançada (p=0,050), sexo masculino (p=0,003), escore da Sociedade Americana de Anestesiologistas (ASA) III/IV (p=0,001), menor nível de hemoglobina (p<0,001), menor índice de massa corpórea (p=0,001), maior relação neutrófilos-linfócitos (p<0,001), linfadenectomia D1, estágio pT avançado, pN+ e estágio pTNM mais avançado foram relacionados ao paciente com baixo INP. Além disso, as taxas de mortalidade em 30 dias (1,4 vs. 4,8%; p=0,036) e em 90 dias (3,3 vs. 10,5%; p=0,002) foram maiores no grupo com baixo PNI em comparação ao grupo com alto INP. A sobrevida livre de doença e a sobrevida global foram piores em pacientes com baixo INP em comparação com pacientes com alto INP (p<0,001 para ambos). Escore ASA III/IV, baixo INP, pT3/T4 e pN+ foram fatores de risco independentes para pior sobrevida. CONCLUSÕES: O INP pré-operatório pode predizer desfechos de curto e longo prazo de pacientes com câncer gástrico após gastrectomia curativa. Baixo INP é um fator independente relacionado a piores sobrevida livre de doença e sobrevida global.

4.
Arq. bras. cardiol ; 121(2): e20230765, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557013

RESUMO

Resumo Fundamento: A circulação colateral coronária (CCC) pode efetivamente melhorar o suprimento sanguíneo miocárdico para a área de OCT (oclusão coronariana total crônica) e pode, assim, melhorar o prognóstico de pacientes com síndrome coronariana estável (SCE). O grau de inflamação e alguns marcadores de inflamação foram associados ao desenvolvimento de colaterais. Objetivo: Investigar se o índice nutricional prognóstico (INP) tem associação com o desenvolvimento de CCC em pacientes com SCE. Métodos: Um total de 400 pacientes com SCE com presença de OTC em pelo menos uma importante artéria coronária epicárdica foi incluído neste estudo. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o escore Rentrop. Escores de 0 a 1 foram considerados CCC pouco desenvolvidas e escores de 2 a 3 foram aceitos como CCC bem desenvolvidas. A significância estatística foi definida como um valor p < 0,05 para todas as análises. Resultados: A média de idade da coorte do estudo foi de 63±10 anos; 273 (68,3%) eram do sexo masculino. O grupo CCC pouco desenvolvido apresentou um nível de INP significativamente mais baixo em comparação com o grupo CCC bem desenvolvido (38,29±5,58 vs 41,23±3,85, p<0,001). Na análise multivariada, o INP (odds ratio 0,870; intervalo de confiança de 95% 0,822-0,922; p<0,001) foi um preditor independente de CCC pouco desenvolvida. Conclusão: O INP pode ser utilizado como um dos preditores independentes da formação do CCC. Foi positivamente associado ao desenvolvimento de colaterais coronárias em pacientes com SCE com OTC.


Abstract Background: Coronary collateral circulation (CCC) can effectively improve myocardial blood supply to the area of CTO (chronic total coronary occlusion) and can, thus, improve the prognosis of patients with stable coronary syndrome (SCS). The degree of inflammation and some inflammation markers were associated with the development of collaterals. Objective: To investigate whether prognostic nutritional index (PNI) has an association with the development of CCC in patients with SCS. Methods: A total of 400 SCS patients with the presence of CTO in at least one major epicardial coronary artery were included in this study. The patients were divided into two groups according to the Rentrop score. Scores of 0 to 1 were considered poor developed CCC, and scores of 2 to 3 were accepted as good developed CCC. Statistical significance was set as a p-value < 0.05 for all analyses. Results: The mean age of the study cohort was 63±10 years; 273 (68.3%) were males. The poor-developed CCC group had a significantly lower PNI level compared with the good-developed CCC group (38.29±5.58 vs 41.23±3.85, p< 0.001). In the multivariate analysis, the PNI (odds ratio 0.870; 95% confidence interval 0.822-0.922; p< 0.001) was an independent predictor of poorly developed CCC. Conclusion: The PNI can be used as one of the independent predictors of CCC formation. It was positively associated with the development of coronary collaterals in SCS patients with CTO.

5.
Arq. gastroenterol ; 61: e23088, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533822

RESUMO

ABSTRACT Background: Inflammatory bowel diseases (IBD) are associated with important changes in nutritional status. Objective: The aim of the study was to compare body fat composition between two anthropometric methods: skinfolds and ultrasonography, in patients with IBD. Methods: Single-center cross-sectional study with IBD patients in remission or active disease. For the agreement analysis between the body fat assessment methods, the Bland Altman method was used. Results: A total of 101 patients with IBD were included, 75 with Crohn's disease and 26 with ulcerative colitis. Approximately 56% of the patients with Crohn's disease and 65.4% of those with ulcerative colitis had a body fat composition above normal levels, with no significant difference between the diseases (P=0.63). The Bland-Altman concordance analysis showed that the methods for assessing the percentage of fat by the adipometer and ultrasound were not in full agreement (P=0.001), despite both presented good correlation (CC 0.961; P=0.000). Conclusion: The analysis of body fat percentage in patients with IBD was different between the skinfolds and ultrasound. Both methods can be used to assess the of body fat percentage of patients with IBD. However, monitoring of body fat sequentially and longitudinally should always be performed using the same method throughout the disease course. Prospective longitudinal studies are warranted to precisely define the role of these two methods of measuring body composition in patients with IBD.


RESUMO Contexto: As doenças inflamatórias intestinais (DII) estão associadas a alterações importantes no estado nutricional. Objetivo: O objetivo do estudo foi comparar a composição da gordura corporal entre dois métodos antropométricos: dobras cutâneas e ultrassonografia, em pacientes com DII. Métodos: Estudo transversal de centro único com pacientes com DII em remissão ou doença ativa. Para a análise de concordância entre os métodos de avaliação da gordura corporal foi utilizado o método de Bland-Altman. Resultados: Foram incluídos 101 pacientes com DII, 75 com doença de Crohn e 26 com colite ulcerativa. Aproximadamente 56% dos pacientes com doença de Crohn e 65,4% daqueles com colite ulcerativa apresentaram composição de gordura corporal acima dos níveis normais, sem diferença significativa entre as doenças (P=0,63). A análise de concordância de Bland-Altman mostrou que os métodos de avaliação do percentual de gordura pelo adipômetro e ultrassonografia não foram totalmente concordantes (P=0,001), apesar de ambos apresentarem boa correlação (CC 0,961; P=0,000). Conclusão: A análise do percentual de gordura corporal em pacientes com DII foi diferente entre as dobras cutâneas e a ultrassonografia. Ambos os métodos podem ser usados para avaliar o percentual de gordura corporal de pacientes com DII. Entretanto, o monitoramento da gordura corporal de forma sequencial e longitudinal deve ser sempre realizado utilizando o mesmo método durante todo o curso da doença. Estudos longitudinais prospectivos são necessários para definir com precisão o papel desses dois métodos de medição da composição corporal em pacientes com DII.

6.
Mundo saúde (Impr.) ; 48: e15382023, 2024.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1538172

RESUMO

O mieloma múltiplo é uma neoplasia maligna caracterizada pela proliferação clonal de plasmócitos na medula óssea. O objetivo deste trabalho foi avaliar as possíveis associações entre o estado nutricional, força muscular e capacidade funcional de pacientes ambulatoriais portadores de mieloma múltiplo. Trata-se de estudo transversal realizado em amostra não probabilística de pacientes com mieloma múltiplo atendidos no Hospital das Clínicas, em Goiânia. Os dados foram coletados entre agosto e dezembro de 2015, utilizando-se de entrevistas e informações dos prontuários. O estado nutricional foi avaliado aplicando-se a Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente; a força muscular medida por meio da Força do Aperto de Mão e a capacidade funcional, pela Escala de Performance de Karnofsky. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do referido hospital. Foram avaliados 52 pacientes, em que 48,1% estavam desnutridos, 30,8% apresentavam baixa força muscular e 73,1%, comprometimento da capacidade funcional. A força muscular e a capacidade funcional foram menores nos desnutridos. Observou-se que aqueles que utilizavam corticoides apresentaram 18% menos chance de se tornarem desnutridos (OR=0,18; IC=0,05-0,62; p=0,011) porém, é importante considerar as possíveis causas de viés; por outro lado, os pacientes com baixa força muscular ou faziam quimioterapia apresentaram, aproximadamente, quatro vezes mais chances de desnutrição, respectivamente (OR=3,46; IC=0,99-12,08; p=0,047) (OR=3,64; IC=1,13-11,69; p=0,027). Concluiu-se que a desnutrição é comum nos pacientes portadores de mieloma múltiplo, indicando a necessidade premente de intervenção nutricional apropriada e precoce.


Multiple myeloma is a malignant neoplasm characterized by the clonal proliferation of plasma cells in the bone marrow. The objective of this study was to evaluate possible associations between nutritional status, muscle strength and functional capacity of outpatients with multiple myeloma. This is a cross-sectional study carried out on a non-probabilistic sample of patients with multiple myeloma treated at Hospital das Clínicas, in Goiânia. Data were collected between August and December 2015, using interviews and information from medical records. Nutritional status was assessed using the Patient Generated Subjective Global Assessment; muscular strength measured using Hand Grip Strength and functional capacity, using the Karnofsky Performance Scale. The study was approved by the Ethics and Research Committee of that hospital. 52 patients were evaluated, of which 48.1% were malnourished, 30.8% had low muscle strength and 73.1% had impaired functional capacity. Muscle strength and functional capacity were lower in malnourished individuals. It was observed that those who used corticosteroids were 18% less likely to become malnourished (OR=0.18; CI=0.05-0.62; p=0.011), however, it is important to consider the possible causes of bias; on the other hand, patients with low muscle strength or undergoing chemotherapy were approximately four times more likely to be malnourished, respectively (OR=3.46; CI=0.99-12.08; p=0.047) (OR=3.64; CI=1.13-11.69; p=0.027). It was concluded that malnutrition is common in patients with multiple myeloma, indicating the pressing need for appropriate and early nutritional intervention.

7.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1552136

RESUMO

A COVID-19 é uma doença respiratória aguda provocada pela infecção do vírus SARS-CoV-2, que pode causar uma grave insuficiência respiratória hipoxêmica, complicações e mortes, principalmente na população com condições crônicas de saúde. Os mecanismos pelos quais a obesidade pode aumentar a gravidade da COVID-19 incluem mecanismos físicos, inflamação crônica e uma função imunológica prejudicada. Além disso, o índice de massa corporal elevado é um fator de risco para várias condições médicas que têm sido sugeridas para aumentar o risco de gravidade da COVID-19. Objetivo: analisar a associação entre o índice de massa corporal e desfechos clínicos dos casos confirmados de COVID-19. Metodologia: Estudo transversal, com coleta de dados de prontuários, conduzido de março de 2020 a dezembro 2021. Foram analisados os registros de prontuários, exames bioquímicos e de imagem de pacientes internados com COVID-19 em três hospitais da cidade de Francisco Beltrão (PR). As variáveis analisadas foram o diagnóstico nutricional, idade, sexo, necessidade de internação em UTI, comorbidades, dias de hospitalização, complicações, exames laboratoriais e desfecho. Os critérios para inclusão no estudo foram, pacientes hospitalizados com diagnóstico para COVID-19, com presença de diagnóstico nutricional relatado. Resultados: No ano de 2020 foram analisados 292 prontuários e no ano de 2021 foram 860 prontuários. Destes, somente 413 possuíam diagnóstico nutricional, sendo assim incluídos no presente estudo. Foram classificados como peso normal 78 (18,9%), com sobrepeso 153 (37%)e como obeso 182 (44,1%) participantes. A maior prevalência de obesidade foi encontrada no sexo feminino (52,5%), portadores de diabetes (27,6%), pacientes com estado geral comprometido (67,9%), que apresentaram complicações pulmonares (54,5%) e arritmias (23%). A média de idade encontrada em pacientes com obesidade foi mais jovem (55,54) em comparação com os classificados com sobrepeso (59,08) e normal (62,51). Observou-se que quanto maior o IMC menor foram os valores encontrados para idade (rho = -0,190), leucócitos (rho = -0,109), ureia (rho = -0,145) e D-dímero (rho = -0,155). Conclusão: Este estudo fornece evidências de que o sobrepeso e/ou obesidade então associadas a um pior quadro clínico durante a internação dos pacientes com COVID-19. Em relação a frequência de óbito, não houve diferença estatística em relação ao diagnóstico nutricional.


COVID-19 is an acute respiratory disease caused by SARS-CoV-2 virus infection, which can cause severe hypoxemic respiratory failure, complications, and deaths, especially in the population with chronic health conditions. The mechanisms by which obesity may increase the severity of COVID-19 include physical mechanisms, chronic inflammation, and impaired immune function. In addition, high body mass index is a risk factor for several medical conditions that have been suggested to increase the risk of COVID-19 severity. Objective: to analyze the association between body mass index and clinical outcomes of confirmed cases of COVID-19. Methodology: Cross-sectional study, with data collection from medical records, conducted from March 2020 to December 2021. The records of medical records, biochemical and imaging tests of patients hospitalized with COVID-19 in three hospitals in the city of Francisco Beltrão (PR) were analyzed. The variables analyzed were nutritional diagnosis, age, gender, need for ICU admission, comorbidities, days of hospitalization, complications, laboratory tests and outcome. The inclusion criteria for the study were, hospitalized patients with diagnosis for COVID-19, with presence of nutritional diagnosis reported. Results: In the year 2020, 292 medical records were analyzed and in the year 2021 there were 860 medical records. Of these, only 413 had nutritional diagnosis, thus being included in this study. Were classified as normal weight 78 (18.9%), overweight 153 (37%), and obese 182 (44.1%) participants. The highest prevalence of obesity was found in females (52.5%), patients with diabetes (27.6%), patients with impaired general condition (67.9%), who presented pulmonary complications (54.5%) and arrhythmias (23%). The mean age found in obese patients was younger (55.54) compared to those classified as overweight (59.08) and normal (62.51). It was observed that the higher the BMI the lower were the values found for age (rho = -0.190), leukocytes (rho = -0.109), urea (rho = -0.145) and D-dimer (rho = -0.155). Conclusion: This study provides evidence that overweight and/or obesity then associated with a worse clinical picture during hospitalization of patients with COVID-19. Regarding the frequency of death, there was no statistical difference in relation to nutritional diagnosis.


COVID-19 es una enfermedad respiratoria aguda causada por la infección por el virus SARS-CoV-2, que puede provocar insuficiencia respiratoria hipoxémica grave, complicaciones y muertes, especialmente en poblaciones con enfermedades crónicas. Los mecanismos por los cuales la obesidad puede aumentar la gravedad de la COVID-19 incluyen mecanismos físicos, inflamación crónica y función inmune deteriorada. Además, un índice de masa corporal alto es un factor de riesgo para varias afecciones médicas que, según se ha sugerido, aumentan el riesgo de gravedad del COVID-19. Objetivo: analizar la asociación entre el índice de masa corporal y los resultados clínicos de casos confirmados de COVID-19. Metodología: Estudio transversal, con recolección de datos de historias clínicas, realizado de marzo de 2020 a diciembre de 2021. Se analizaron historias clínicas, exámenes bioquímicos y de imagen de pacientes hospitalizados con COVID-19 en tres hospitales de la ciudad de Francisco Beltrão (PR). Las variables analizadas fueron diagnóstico nutricional, edad, sexo, necesidad de ingreso a UCI, comorbilidades, días de internación, complicaciones, exámenes de laboratorio y evolución. Los criterios de inclusión en el estudio fueron pacientes hospitalizados con diagnóstico de COVID-19, con presencia de diagnóstico nutricional informado. Resultados: En 2020 se analizaron 292 historias clínicas y en 2021 se analizaron 860 historias clínicas. De ellos, sólo 413 tenían diagnóstico nutricional, por lo que fueron incluidos en el presente estudio. 78 (18,9%) participantes fueron clasificados como normopeso, 153 (37%) como sobrepeso y 182 (44,1%) como obesidad. La mayor prevalencia de obesidad se encontró en el sexo femenino (52,5%), pacientes con diabetes (27,6%), pacientes con estado general comprometido (67,9%), quienes presentaron complicaciones pulmonares (54,5%) y arritmias (23%). La edad promedio encontrada en los pacientes con obesidad fue menor (55,54) en comparación con los clasificados como con sobrepeso (59,08) y normales (62,51). Se observó que a mayor IMC, menores son los valores encontrados para edad (rho = -0,190), leucocitos (rho = -0,109), urea (rho = -0,145) y dímero D (rho = -0,155). Conclusión: Este estudio proporciona evidencia de que el sobrepeso y/u obesidad se asocia con una peor condición clínica durante la hospitalización de pacientes con COVID-19. En cuanto a la frecuencia de muerte, no hubo diferencia estadística en relación al diagnóstico nutricional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Índice de Massa Corporal , Estudos Retrospectivos , Técnicas de Laboratório Clínico/métodos , COVID-19/epidemiologia , Avaliação Nutricional , Prontuários Médicos/estatística & dados numéricos , Sobrepeso , COVID-19/complicações , COVID-19/mortalidade , Hospitalização , Obesidade
8.
Radiol. bras ; 56(6): 317-320, Nov.-Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535041

RESUMO

Abstract Objective: To evaluate the impact of preoperative body composition in patients with renal cell carcinoma (RCC) undergoing surgical treatment. Materials and Methods: This was a retrospective study of 52 patients with RCC undergoing total or partial nephrectomy. Body composition assessment was performed using the body mass index, together with computed tomography analysis at the level of the third lumbar vertebra to measure the area of visceral adipose tissue, as well as the area and density of skeletal muscle mass. Results: Malnutrition, obesity and inadequate skeletal muscle gauge (SMG) were associated with higher hospital length of stay (p = 0.028, p = 0.02 and p = 0.012, respectively). Although the rates of postoperative symptoms and readmissions were low, survival was better among the patients with an adequate SMG than among those with an inadequate SMG (p = 0.003). Conclusion: Among patients with RCC undergoing surgical treatment, preoperative body composition does not seem to be associated with the rates of perioperative complications, although an inadequate SMG seems to be associated with worse overall survival.


Resumo Objetivo Avaliar o impacto da composição corporal pré-operatória em pacientes portadores de carcinoma de células renais (CCR) submetidos a tratamento cirúrgico. Materiais e Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo de 52 pacientes portadores de CCR submetidos a tratamento cirúrgico. A avaliação da composição corporal foi realizada por meio do índice de massa corporal e análise da L3 obtida pela tomografia computadorizada para mensurar a área do tecido adiposo visceral, área e densidade da massa muscular esquelética. Resultados: Os pacientes desnutridos, obesos e que apresentaram produto muscular esquelético (PME) inadequado permaneceram mais tempo internados (p = 0,028, p = 0,02 e p = 0,012, respectivamente). As taxas de sintomas e reinternações no pósoperatório foram baixas em toda a amostra, no entanto, observou-se que pacientes com PME inadequado apresentaram uma pior sobrevida em relação aos pacientes com PME adequado (p = 0,003). Conclusão: A análise da composição corporal pré-operatória não mostrou associação com as taxas de complicações periope-ratórias em pacientes portadores de CCR submetidos a nefrectomia total ou parcial, no entanto, a inadequação do PME está associada a uma pior sobrevida.

9.
J. bras. nefrol ; 45(4): 470-479, Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528892

RESUMO

ABSTRACT Background: The prevalence of malnourished patients before transplantation and the influence of malnutrition on graft and patient outcomes remain underestimated, despite being associated with higher postoperative morbidity and mortality. This study aimed to develop an easy nutritional screening tool and evaluate the impact of nutritional status on clinical outcome, graft survival (GS) and mortality risk in kidney transplant patients (KTP). Methods: In this retrospective cohort study including 451 KTP, we developed a score by using anthropometric, clinical, and laboratory measures performed in the pretransplant evaluation. The patients were stratified into 3 groups according to the final score: G1 (0 or 1 point)=low risk, G2 (2 to 4 points)=moderate risk, and G3 (>5 points)=high risk of malnutrition. The patients were monitored after transplantation at least 1 to 10 years. Results: Stratifying the 451 patients based on the pretransplant risk score, G1, G2, and G3 were composed of 90, 292, and 69 patients, respectively. Patients from G1 maintained the lowest serum creatinine levels at hospital discharge when compared with others (p = 0.012). The incidence of infection in the patients from G3 was higher than patients from G1 and G2 (p = 0.030). G3 recipients showed worse GS than G1 patients (p = 0.044). G3 patients showed almost threefold higher risk for graft loss (HR 2.94, 95% CI 1.084-7.996). Conclusions: KTP with higher malnutrition risk score were associated with worse outcomes and GS. The nutritional screening tool is easy to be used in clinical practice to evaluate the patient in preparation for kidney transplant.


RESUMO Antecedentes: A prevalência de pacientes desnutridos antes do transplante e a influência da desnutrição nos desfechos do enxerto e do paciente permanecem subestimadas, embora estejam associadas a maior morbimortalidade pós-operatória. Este estudo buscou desenvolver uma ferramenta simples de triagem nutricional e avaliar o impacto do estado nutricional no desfecho clínico, sobrevida do enxerto (SE) e risco de mortalidade em pacientes transplantados renais (PTR). Métodos: Neste estudo de coorte retrospectivo incluindo 451 PTR, desenvolvemos um escore usando medidas antropométricas, clínicas e laboratoriais tomadas na avaliação pré-transplante. Os pacientes foram estratificados em 3 grupos segundo a pontuação final: G1 (0-1 ponto) = baixo risco, G2 (2-4 pontos) = risco moderado e G3 (>5 pontos) = alto risco de desnutrição. Eles foram monitorados por pelo menos 1 a 10 anos após o transplante. Resultados: Os 451 pacientes foram estratificados em G1, G2 e G3, que consistiram em 90, 292 e 69 pacientes, respectivamente. Os pacientes do G1 mantiveram os menores níveis de creatinina sérica na alta hospitalar em relação aos demais (p = 0,012). A incidência de infecção nos pacientes do G3 foi maior que nos pacientes do G1 e G2 (p = 0,030). Os pacientes do G3 apresentaram SE pior do que os pacientes do G1 (p = 0,044) e um risco quase três vezes maior de perda do enxerto (HR 2,94; IC 95% 1,084-7,996). Conclusões: PTR com maior escore de risco de desnutrição foram associados a piores desfechos e menor SE. A ferramenta de triagem nutricional é fácil de usar na prática clínica para avaliar pacientes em preparação para transplante renal.

10.
Saúde Redes ; 9(Supl.6): 4329, nov. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527212

RESUMO

A avaliação de uma pessoa idosa que necessite de atendimento domiciliar na Atenção Primária à Saúde considera sua condição clínica, grau de perda funcional e dependência para a realização das atividades de vida diária. O objetivo do estudo foi avaliar indicadores do estado nutricional e condições clínicas da pessoa idosa acamada em um município do Rio Grande do Norte. Trata-se de estudo transversal, observacional e descritivo, em que foram incluídos idosos de ambos os sexos, na condição de acamados em domicílio e acompanhados pela Atenção Básica. A coleta de dados foi realizada no domicílio mediante entrevista e aferições antropométricas. Participaram do estudo 33 idosos, com média de 82,9 ± 10,3 anos e prevalência do sexo feminino (63,6%), analfabetismo (51,5%), baixo nível socioeconômico (69,7%), desnutrição (69,7%), déficit de massa magra (69,7%), longo tempo na condição de acamado (45,5%), polifarmácia (36,4%), dependência de cuidador (100%) e baixo contato com equipe de saúde multiprofissional (87,1%). Verificou-se grave comprometimento do estado nutricional e das condições clínicas dos idosos acamados. Os resultados desse estudo podem auxiliar no planejamento de ações por parte da atenção domiciliar para melhorar o quadro clínico dos idosos assistidos.

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