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1.
Distúrbios Comun. (Online) ; 36(1): e64083, 17/06/2024.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1556334

RESUMO

Introdução: Pacientes hospitalizados, por causas diversas, podem apresentar comprometimentos de fala e linguagem que os coloquem em situação de vulnerabilidade comunicativa, influenciando sua funcionalidade. Adota-se a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) para análise, sob esta perspectiva. Objetivo: Analisar a linguagem e funcionalidade de pessoas em vulnerabilidade comunicativa, em cuidados intensivo e semi-intensivo no hospital, pela CIF, como base conceitual. Método: Estudodescritivo e transversal, constituído por 18 participantes. Para a coleta de dados realizou-se: (i) levantamento dos prontuários, para caracterização do perfil sociodemográfico e das condições clínicas dos participantes; (ii) aplicação do protocolo ICUCS (Intensive Care Unit Communication Screening Protocol);(iii) introdução da Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) e (iv) diário de campo (registro dos relatos). Os resultados foram analisados pela CIF e realizada análise estatística descritiva. Resultados: A maioria dos participantes estava alerta e compreendia comandos simples, sendo que 39% apresentaram problema grave de expressão de linguagem. Quanto à atividade e participação, 50% apresentaram dificuldade grave no falar, 33%, em iniciar e em manter conversas. Quanto aos fatores ambientais, familiares e profissionais de Saúde foram apontados tanto como facilitadores quanto como barreiras para a comunicação. A CSA foi vista como facilitadora da comunicação. Conclusão: Os participantes apresentaram alteração de expressão da linguagem oral, com compreensão preservada e dificuldades de atividade e participação, com impacto nos fatores ambientais, sendo a CSA uma facilitadora da comunicação. Reafirma-se a aplicabilidade da CIF no contexto hospitalar, para pessoas em vulnerabilidade comunicativa, para cuidado ampliado e humanizado.


Introduction: Hospitalized patients, due to various causes, may present impairment of speech and language which may lead them to a situation of communicative vulnerability, influencing its functioning. The ICF - International Classification of functioning, Disability and Health is adopted to perform this analysis, under this perspective. Purpose: To analyze the language and functioning of people in communicative vulnerability, under intensive or semi-intensive care at the hospital, according to ICF, as a concept basis. Methods: Descriptive and cross-sectional study, composed by 18 participants. Data collected through: (i) hospital chart survey analysis, in order to characterize sociodemographic profile and clinical conditions of the participants; (ii) application of ICUCS - Intensive Care Unit Communication Screening Protocol; (iii) introduction of AAC - Augmentative and Alternative Communication and (iv) field journal (entries of reports). The results were analyzed by ICF and then performed descriptive statistic analyses. Results: Most participants were alert and could comprehend simple commands, from which 39% presented severe problems regarding language expression. Regarding activity and participation, 50% presented severe difficulty of speaking and 33% of starting and keeping conversations. Regarding environmental, family and health professionals factors, they have all been appointed both as facilitators and barriers to communication. AAC was seen as a communication facilitator. Conclusion: Participants presented alteration of oral language expression, preserved comprehension and difficulties in activity and participation with impact in environmental factors, being AAC a communication facilitator. Reassurance of applicability of ICF in hospital context, directed to people in communicative vulnerability, regarding ample and humanized treatment.


Los pacientes hospitalizados, por las causas diversas, pueden presentar deterioro de la funcionalidad del habla y del lenguaje que se sitúa en el discurso comunicativo, lo que influye en su funcionalidad. Se utiliza la Clasificación Internacional del Funcionamiento de la Discapacidad y de la Salud (CIF) para análisis desde esta perspectiva. Objetivo: Analizar el lenguaje y la funcionalidad de personas en vulnerabilidad comunicativa, en cuidados intensivos y semiintensivos hospitalarios, utilizando la CIF, como fundamento conceptual. Método: Estudiodescriptivo y transversal, con 18 participantes. La recogida de datos incluyó: (i) estudios de las historias clínicas, para caracterizar el perfil sociodemográfico y las condiciones clínicas de los participantes; (ii) la aplicación del protocolo ICUCS (Intensive Care Unit Communication Screening Protocol);(iii) la introducción de la Comunicación Aumentativa y Alternativa (CAA) y (iv) un diario de campo (registro de informes). Los resultados se analizaron por la CIF y se realizó un análisis estadístico descriptivo. Resultados: La mayoría de los participantes estaban alerta y entendían órdenes sencillas, el 39% presentaron graves problemas para expresarse en el lenguaje. Em cuanto, a la actividad y la participación, el 50% tenía graves dificultades para hablar, y el 33%, para iniciar y mantener conversaciones. Los factores ambientales, los miembros de la familia y los profesionales sanitarios fueron identificados tanto como facilitadores como obstáculo para la comunicación. Se consideró que el CAA facilitaba la comunicación. Conclusión: Los participantes presentaban alteración en la expresión del lenguaje oral, con entendimiento resguardado y dificultades en la actividad y la participación, con impacto en los factores ambientales, siendo la CAA facilitadora de la comunicación. Se reafirma la aplicabilidad de la CIF en el contexto hospitalario, para personas en vulnerabilidad comunicativa, para la atención ampliada y humanizada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde , Sistemas de Comunicação no Hospital , Distúrbios da Fala , Estudos Transversais , Auxiliares de Comunicação para Pessoas com Deficiência , Cuidados Críticos , Doenças do Sistema Nervoso
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(1): e00097323, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528212

RESUMO

This study aimed to describe the beliefs and perceptions of pregnant women and healthcare providers about physical activity during pregnancy. Using a qualitative approach, 30 pregnant women and the 14 healthcare providers caring for them were interviewed in the second trimester of pregnancy. We included women who maintained, decreased, or stopped physical activity since becoming pregnant. They were divided into low (≤ 8 years) and high schooling (> 8 years). Semi-structured, in-depth interviews were conducted and guided by three key questions: (1) When does physical activity during pregnancy start to be considered a wrong behavior?; (2) What are the main barriers (biological or others) to physical activity?; and (3) Do the actions of healthcare providers and people close to pregnant women reinforce barriers? Interviews were audio recorded, transcribed, and analyzed based on recurring themes. All women changed their physical activity behavior (decreased or stopped) when they discovered their pregnancy. Fear of miscarriage, contractions, bleeding, and of causing malformations in the baby were the most reported reasons for decreasing or stopping physical activity. Participants also lacked access to consistent information and healthcare providers' support on the benefits of physical activity. Despite the current international recommendations to regular physical activity during pregnancy, uncertainty regarding its benefits remains. Interventions to promote physical activity during this period should include the training of healthcare providers so they can advise and discard ideas contrary to mother-child health benefits.


Este estudo objetivou descrever as crenças e percepções de gestantes e profissionais de saúde em relação a prática de atividade física durante a gestação. Usando uma abordagem qualitativa, 30 gestantes e 14 profissionais de saúde que atendiam essas mulheres foram entrevistados durante o segundo trimestre de gravidez. Foram incluídas mulheres que mantiveram, diminuíram ou pararam de praticar atividade física desde o início gravidez. Elas foram divididas em baixa (≤ 8 anos) e alta escolaridade (> 8 anos). Foram conduzidas entrevistas semiestruturadas e aprofundadas, orientadas por três perguntas-chave: (1) Quando a atividade física durante a gestação passa a ser considerada um comportamento errado? (2) Quais as principais barreiras (biológicas ou outras) para a prática de atividade física? (3) Estas barreiras são reforçadas pelas ações dos profissionais de saúde e das pessoas próximas à gestante? As entrevistas foram gravadas em áudio, transcritas e analisadas a partir de temas recorrentes. Todas as mulheres mudaram a prática de atividade física (diminuíram ou pararam) quando souberam da gravidez. O medo de aborto espontâneo, contrações e/ou sangramento e o medo de causar malformações no bebê foram os motivos mais relatados para diminuir ou parar a atividade física. Os participantes também não tiveram acesso a informações confiáveis e apoio dos profissionais de saúde sobre os benefícios da atividade física. Apesar das recomendações internacionais atuais para a prática regular de atividade física durante a gestação, a incerteza quanto aos seus benefícios continua sendo comum. As intervenções para promover a atividade física durante esse período devem incluir o treinamento de profissionais de saúde para que eles possam aconselhar e descartar ideias contrárias aos benefícios para a saúde materna e infantil.


El objetivo de este estudio fue describir las creencias y percepciones de mujeres embarazadas y profesionales de la salud con respecto a la práctica de actividad física durante el embarazo. Utilizando un enfoque cualitativo, se entrevistaron 30 mujeres embarazadas y 14 profesionales de salud que cuidaban a estas mujeres durante el segundo trimestre del embarazo. Se incluyeron mujeres que mantuvieron, redujeron o dejaron de practicar actividad física desde el inicio del embarazo. Ellas se dividieron en baja (≤ 8 años) y alta escolaridad (> 8 años). Se realizaron entrevistas semiestructuradas y en profundidad, guiadas por tres preguntas clave: (1) ¿Cuándo se considera que la actividad física durante el embarazo es un comportamiento incorrecto? (2) ¿Cuáles son las barreras (biológicas u otras) principales para la práctica de actividad física? (3) ¿Estas barreras se refuerzan por las acciones de los profesionales de salud y de las personas cercanas a la mujer embarazada? Las entrevistas fueron grabadas en audio, transcritas y analizadas a partir de temas recurrentes. Todas las mujeres cambiaron la práctica de actividad física (redujeron o dejaron de practicarla) cuando descubrieron el embarazo. El miedo a sufrir un aborto espontáneo, contracciones y/o sangrado y el miedo a provocar malformaciones en el bebé fueron los motivos más relatados para reducir o dejar de practicar la actividad física. Los participantes también no han tenido acceso a informaciones confiables ni apoyo de los profesionales de salud sobre los beneficios de la actividad física. A pesar de las recomendaciones internacionales actuales para la práctica regular de actividad física durante el embarazo, la incertidumbre cuanto a sus beneficios sigue siendo común. Las intervenciones para promover la actividad física durante este periodo deben incluir la capacitación de profesionales de salud para que puedan aconsejar y descartar ideas contrarias a los beneficios para la salud materna e infantil.

3.
Audiol., Commun. res ; 29: e2722, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1533842

RESUMO

RESUMO Objetivo investigar os impactos comunicativos, sociais e emocionais gerados pela adoção de medidas protetivas contra a COVID-19 e associá-los ao grau da perda auditiva e ao tempo de uso dos aparelhos de amplificação sonora individual. Métodos estudo transversal e quantitativo, com 72 indivíduos, divididos em adultos e idosos, com perda auditiva bilateral, de grau até moderadamente severo, protetizados antes da pandemia em um programa público de saúde auditiva e que mantiveram uso efetivo dos dispositivos. Os sujeitos foram convidados a participar do estudo enquanto aguardavam consulta. Os prontuários foram acessados, a fim de coletar informações sobre o perfil audiológico e adaptação/uso dos aparelhos de amplificação sonora individual. Em sala silenciosa, foi aplicado, oralmente, protocolo contendo questões objetivas e os dados foram tabulados e submetidos aos testes estatísticos Igualdade de Duas Proporções e Qui-Quadrado. Resultados nos dois grupos, um número significativo de usuários teve a comunicação impactada pelo uso de máscaras e pelo distanciamento físico, predominando, entre os adultos, a dificuldade com as tecnologias digitais (celulares/computadores), enquanto nas videochamadas, os prejuízos comunicativos foram mais experenciados pelos idosos. Os empecilhos comunicativos e sociais existiram, independentemente do perfil audiológico e do tempo de uso dos dispositivos. Quando questionados se deixaram de se comunicar e se as medidas afetaram a sua vida social, as respostas ficaram divididas entre "sim/às vezes" e "não". Quanto ao impacto emocional das medidas protetivas, constatou-se maior repercussão entre os adultos. Conclusão as medidas protetivas afetaram a comunicação dos usuários de aparelhos de amplificação sonora individual, porém, não desencorajaram as trocas comunicativas e as interações sociais de, aproximadamente, metade da amostra, sendo o impacto emocional mais evidente nos adultos. Tais dificuldades não estiveram relacionadas ao perfil audiológico e uso diário dos dispositivos.


ABSTRACT Purpose to investigate the communicative, social, and emotional impacts generated by adopting protective measures against COVID-19 and associate them with the degree of hearing loss and the time of use of hearing aids. Methods cross-sectional quantitative study, with 72 individuals, divided into adults and older adults, with bilateral hearing loss up to moderately severe degree, users of hearing aids fitted before the pandemic in a public hearing health program who had maintained effective use of the devices. The participants were invited to participate in the study while waiting for an appointment and signed the consent form. After that, medical records were accessed to collect information about audiological profiles and the fitting/use of hearing aids. Afterward, a protocol with objective questions was orally applied in a silent room. Data were tabulated and subjected to Equality of Two Proportions and Chi-Square statistical tests. Results in both groups, a significant number of users had communication impacted by the use of masks and by social distancing, with difficulty with digital technologies (cell phones/computers) predominating among adults, while older adults more commonly experienced communicative impairments during video calls. The communicative impediment existed regardless of the audiological profile and device use time. When asked if they stopped communicating and if the measures affected their social life, the sample was divided between "yes/sometimes" and "no". As for the emotional impact of protective measures, there was a greater impact among adults. Conclusion protective measures affected the communication of hearing aids users but did not discourage communicative exchanges and social interactions for approximately half of the sample, with the emotional impact being more evident in adults. Such difficulties were not related to the audiological profile and daily use of the devices.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Mudança Social , Meio Social , Comunicação , Equipamento de Proteção Individual , Tecnologia Digital , Distanciamento Físico , COVID-19/prevenção & controle , Auxiliares de Audição , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Perfil de Impacto da Doença , Pessoas com Deficiência Auditiva , Perda Auditiva
4.
Rev. bras. educ. méd ; 48(1): e007, 2024. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535564

RESUMO

Resumo: Introdução: Como um componente substancial na relação médico-paciente, a comunicação pode ser determinante na construção da hipótese diagnóstica e na adesão ao tratamento por parte do paciente, e, por isso, há a necessidade de compreender os fatores que influenciam no processo comunicativo e descrever a efetividade dele. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar os impactos da comunicação inadequada na relação médico-paciente. Método: Vinte e três pacientes voluntários com a maioridade atingida preencheram questionários de informações socioeconômicas, uso da linguagem e impressões da consulta médica. O médico preencheu um questionário sobre a experiência da consulta. Resultado: Os resultados indicaram que os pacientes apresentaram alguma dificuldade em comunicar ao médico o que sentiam, e, de modo complementar, os médicos, em 20% dos casos, tiveram algum grau de dificuldade de chegar à hipótese diagnóstica a partir do relato do paciente, o que se relaciona com a linguagem pouco descritiva utilizada pela maior parte dos pacientes. Conclusão: Dada a necessidade da qualidade da comunicação entre o médico e o paciente, conhecer os fatores que impactam o processo comunicativo é o primeiro passo para a garantia de um atendimento eficaz com autonomia do paciente e maior adesão ao plano terapêutico.


Abstract: Introduction: As a substantial component of the doctor-patient relationship, communication can be crucial in the construction of a diagnostic hypothesis and patient adherence to treatment. It is therefore necessary to understand the factors that influence the communicative process and describe the effectiveness of the communication. Objective: The aim of this study is to evaluate the impacts of inadequate communication in the doctor-patient relationship. Method: Twenty-three voluntary patients of legal age completed questionnaires on socioeconomic information, language use, and impressions of the medical consultation. The doctor filled out a questionnaire regarding their experience of the consultation. Result: The results indicated that patients experienced some difficulty in communicating their feelings to the doctor, and furthermore, in 20% of cases, doctors encountered some degree of difficulty in reaching a diagnostic hypothesis based on the patient's report, which is related to the predominantly non-descriptive language used by most patients. Conclusion: Given the need for high quality communication between the doctor and the patient, understanding the factors that impact the communicative process is the first step towards ensuring effective care with patient autonomy and improved adherence to the treatment plan.

5.
Rev. CEFAC ; 26(2): e6423, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565062

RESUMO

ABSTRACT Purpose: to map and synthesize scientific evidence on language functioning in children and adolescents with autism spectrum disorder Autism Spectrum Disorder. Methods: this scoping review aimed at mapping and synthesizing scientific evidence on language functioning in children and adolescents with Autism Spectrum Disorder. A research question, article selection, and compilation of results were used as research strategies. The selection criteria were studies with samples of children and adolescents, addressing Autism Spectrum Disorder, speech-language-hearing therapy, communication, language, and functioning. After independent evaluators read the titles, keywords, abstracts, and full texts, they recorded the following data for the review: year of publication, type of study, country of origin, sample size, age of participants, instruments used, language subsystems assessed, and results. Literature review: the search found 1,056 articles, of which 536 were read in full, and 16 were included. There was great variability in assessment instruments and few studies involving adolescents. Individuals with Autism Spectrum Disorder had changes in language functioning related to pragmatics, morphosyntax, semantics, and phonology. Conclusion: the preliminary evidence map indicates that children and adolescents with ASD have a variety of language changes.


RESUMO Objetivo: mapear e sintetizar evidências científicas sobre a funcionalidade da linguagem em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo. Métodos: trata-se de revisão de escopo com objetivo de mapear e sintetizar evidências científicas sobre a funcionalidade da linguagem em crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo. Como estratégia de pesquisa, utilizaram-se a pergunta norteadora, a seleção de artigos e compilação dos resultados. Os critérios de seleção foram: estudos com amostras de crianças e adolescentes que abordavam Transtorno do Espectro do Autismo, Fonoaudiologia, comunicação, linguagem e funcionalidade. Após leitura dos títulos, descritores e resumos por avaliadores independentes e leitura dos artigos na íntegra, os dados registrados para a revisão foram: ano de publicação, tipo de estudo, país de origem, tamanho amostral, idade dos participantes, instrumentos utilizados, subsistemas de linguagem avaliados e resultados. Revisão da Literatura: foram levantados 1.056 artigos, 536 foram lidos na íntegra e 16 foram incluídos. Houve grande variabilidade de instrumentos de avaliação e poucos estudos envolvendo adolescentes. Indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo apresentaram alterações na funcionalidade da linguagem relacionadas a pragmática, morfossintaxe, semântica e fonologia. Conclusão: o mapa preliminar de evidências indica que crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo apresentam diversidade de alterações na linguagem.

6.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 26(305): 9993-9999, nov.2023. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1526239

RESUMO

Objetivo: Descrever, segundo a literatura, a relação entre o Transtorno do Espectro Autista e a ecolalia. Método: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica na BVS, PubMed e Scielo, utilizando os descritores DECS/MESH "Transtorno do Espectro Autista AND ecolalia" e "Autism Spectrum Disorder AND Echolalia" combinados pelo operador booleano "AND". Resultados: Predominaram estudos qualitativos (35,7%) com baixo nível de evidência (92,8%). A maioria das pesquisas (78,6%) foi conduzida nos Estados Unidos da América em 2021, com participantes de 1 a 40 anos, sendo a ecolalia frequentemente observada em crianças de 2 anos (28,6%). A abordagem ao tratamento da ecolalia foi mencionada em apenas 21,4% dos estudos, destacando métodos comportamentais. Conclusão: A ecolalia, fenômeno persistente no TEA, é uma notável peculiaridade na comunicação verbal, apresentando variações imediatas, tardias e mitigadas. Suas implicações continuam a desafiar o desenvolvimento e as intervenções clínicas.(AU)


Objective: To describe, based on the literature, the relationship between Autism Spectrum Disorder and echolalia. Method: An integrative review of scientific literature was conducted using BVS, PubMed, and Scielo databases, employing the DECS/MESH descriptors "Autism Spectrum Disorder AND echolalia" and "Autism Spectrum Disorder AND Echolalia" combined with the Boolean operator "AND." Results: Qualitative studies predominated (35.7%) with low levels of evidence (92.8%). The majority of research (78.6%) was conducted in the United States in 2021, involving participants aged 1 to 40, with echolalia frequently observed in 2-year-old children (28.6%). The approach to echolalia treatment was mentioned in only 21.4% of the studies, emphasizing behavioral methods. Conclusion: Echolalia, a persistent phenomenon in Autism Spectrum Disorder, represents a notable peculiarity in verbal communication, exhibiting immediate, delayed, and mitigated variations. Its implications continue to challenge development and clinical interventions.(AU)


Objetivo: Describir, según la literatura, la relación entre el Trastorno del Espectro Autista y la ecolalia. Método: Se realizó una revisión integrativa de la literatura científica en las bases de datos BVS, PubMed y Scielo, utilizando los descriptores DECS/MESH "Trastorno del Espectro Autista AND ecolalia" y "Autism Spectrum Disorder AND Echolalia" combinados con el operador booleano "AND". Resultados: Predominaron los estudios cualitativos (35,7%) con un bajo nivel de evidencia (92,8%). La mayoría de las investigaciones (78,6%) se llevaron a cabo en Estados Unidos en 2021, con participantes de 1 a 40 años, siendo la ecolalia observada con frecuencia en niños de 2 años (28,6%). El enfoque para el tratamiento de la ecolalia se mencionó solo en el 21,4% de los estudios, destacando métodos conductuales. Conclusión: La ecolalia, un fenómeno persistente en el Trastorno del Espectro Autista, representa una notable peculiaridad en la comunicación verbal, mostrando variaciones inmediatas, tardías y mitigadas. Sus implicaciones siguen desafiando el desarrollo y las intervenciones clínicas.(AU)


Assuntos
Humanos , Comportamento Estereotipado , Barreiras de Comunicação , Crescimento e Desenvolvimento , Ecolalia , Transtorno do Espectro Autista
7.
Cogitare Enferm. (Online) ; 28: e84359, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1514034

RESUMO

RESUMO Objetivo: identificar estudos na literatura científica sobre a comunicação dos profissionais de saúde entre pessoas com deficiência auditiva na prestação do cuidado. Método: revisão integrativa realizada em fevereiro/2021, em 14 bases de dados e busca manual, sem recorte temporal, nos idiomas português, inglês, espanhol, através dos descritores Pessoas com Deficiência Auditiva e Profissionais de Saúde e suas variações, sem delimitação de contexto. A análise dos resultados deu-se pela organização em grupos temáticos conforme sua frequência. Resultados: 16 estudos foram selecionados, destacando-se os resultados: uso da escrita e mímica como principais estratégias de comunicação; falta de qualificação dos profissionais para uma comunicação efetiva, sendo o uso de LIBRAS a forma menos utilizada; e, sentimento de insegurança, bloqueio, incapacidade que profissionais vivenciam na comunicação com pessoas com deficiência auditiva. Conclusão: é necessário investir na qualificação dos profissionais de saúde em LIBRAS tornando a comunicação mais eficaz, contribuindo para a melhoria da prática assistencial.


ABSTRACT Objective: to identify studies in the scientific literature on the communication between health professionals and hearing impaired people during care provision. Method: an integrative review carried out in February 2021 in 14 databases and with manual search, without time frame, in Portuguese, English, Spanish and through the Hearing Impaired People and Health Professionals descriptors and their variations, without context delimitation. The results were analyzed by organizing them into thematic groups according to their frequency. Results: a total of 16 studies were selected, with the following results standing out: use of writing and mimicry as main communication strategies; non-qualification of the professionals for effective communication, with the use of LIBRAS as the least used means; and feelings of insecurity, blockage and disability experienced by the professionals in communicating with hearing impaired people. Conclusion: it is necessary to invest in health professionals' qualification in LIBRAS, making communication more effective and contributing to improvements in the care practice.


RESUMEN Objetivo: identificar estudios en la literatura científica sobre la comunicación entre los profesionales de la salud y las personas con deficiencia auditiva en la prestación de cuidados. Método: revisión integradora realizada en febrero de 2021, en 14 bases de datos y búsqueda manual, sin recorte temporal, en portugués, inglés y español, a través de los descriptores Personas con discapacidad auditiva y Profesionales de la Salud y sus variantes, sin delimitación de contexto. El análisis de los resultados se realizó organizándolos en grupos temáticos en función de la frecuencia. Resultados: Se seleccionaron 16 estudios, se destacaron los resultados: uso de la escritura y la mímica como principales estrategias de comunicación; falta de cualificación de los profesionales para lograr una comunicación efectiva, el LIBRAS es la forma menos utilizada; y, sentimiento de inseguridad, bloqueo, incapacidad que experimentan los profesionales en la comunicación con personas con deficiencia auditiva. Conclusión: es necesario invertir en la capacitación de los profesionales de la salud en LIBRAS para que haya una comunicación más efectiva que contribuya a mejorar la práctica asistencial.


Assuntos
Comunicação
8.
CoDAS ; 35(1): e20210252, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404341

RESUMO

RESUMO Objetivo O objetivo deste estudo foi obter a visão do fonoaudiólogo brasileiro a respeito da utilização da mentira terapêutica como estratégia de comunicação no manejo de pacientes com demência. Método Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa, transversal, de caráter descritivo. A coleta de dados foi realizada de modo online através de um questionário contendo questões de múltipla escolha e resposta aberta. Resultados Os resultados quantitativos indicaram que a maioria dos fonoaudiólogos já fizeram uso da estratégia e desejam aprender mais sobre, julgando a técnica como relativamente válida, ética e adequada. Os dados qualitativos indicaram os motivos para o uso da técnica, sendo estes: tranquilizar o paciente em situação de agitação; estimular o engajamento na terapia; evitar estresse relacionado à perda de memória; manejar dificuldade ou recusa alimentar; manejar dificuldade ou recusa ao tratamento medicamentoso; evitar que paciente evada o local; manejar situações de delírio, confusão e/ou paranoia; garantir a segurança; e quando outras estratégias não funcionam. Conclusão A maioria dos fonoaudiólogos brasileiros utilizam a mentira terapêutica em sua prática clínica e o fazem levando em consideração o benefício da pessoa com demência, embora reconheçam a falta de conhecimento e preparo acerca do assunto. Consideraram essa estratégia de comunicação relativamente ética, válida e adequada. O artigo chama atenção para a necessidade de formação e de recomendações sobre o uso da mentira terapêutica entre pessoas com demência pelos fonoaudiólogos.


ABSTRACT Purpose The objective of this research was to obtain the speech and language therapists' point of view about the use of therapeutic lying as a communication strategy in dementia care. Methods The present research was a quantitative, qualitative, and descriptive cross-sectional study. Data was collected through an online survey with multiple choices and open answer questions. Results The quantitative results indicated that the majority of the speech and language therapists have already used therapeutic lying as a communicative strategy and wish to learn more about it, considering the technique as relatively valid, ethical and adequate. The qualitative results indicated the reasons for the usage of the technique: to reassure the patient in case of agitation; to encourage engagement in therapy; to avoid stress-related to memory loss; to manage difficulty or refusal to eat; to manage difficulty or refusal for drug treatment; to prevent patients from leaving the building; to manage delirium, confusion and/or paranoia; to ensure safety; and for use when other strategies do not work. Conclusion The majority of speech and language therapists use therapeutic lying in their clinical practice, taking into consideration the best interest of the person with dementia, although professionals recognize their lack of knowledge on the subject. They have considered the communication strategy as relatively ethical, valid and adequate. The article calls attention to the necessity of education and guidelines for speech and language therapists in the use of therapeutic lying among people with dementia.

9.
CoDAS ; 35(1): e20210225, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404343

RESUMO

RESUMO Objetivo comparar a autoavaliação ao falar em público, por meio da Escala para Autoavaliação ao Falar em Público, com a percepção comunicacional e timidez autorreferidos, de estudantes universitários. Método tratou-se de um estudo observacional transversal prospectivo. Foram convidados a participar deste estudo, estudantes universitários do Brasil de diferentes áreas de conhecimento, sendo incluídos os que assentiram em participar. Os participantes receberam convite eletrônico e preencheram um formulário elaborado na plataforma Google Forms que continha questões sociodemográficas, sobre autopercepção como bom falante, sobre facilidade para se expressar, sobre timidez, e a Escala para Autoavaliação ao Falar em Público. Foram comparadas as médias da Escala de Autoavaliação ao Falar em Público com a autopercepção como bom falante, com a facilidade para se expressar e com a timidez. Resultados os participantes que se consideravam bons comunicadores, os que acreditavam ter facilidade para se expressar e os que não eram tímidos apresentaram melhor autopercepção sobre as suas habilidades de fala em público. Conclusão a autopercepção comunicacional positiva, bem como a autopercepção de menor timidez estão relacionadas a uma autoavaliação mais favorável em relação a apresentações em público.


ABSTRACT Purpose To compare self-assessment when speaking in public, using the Self-Statements During Public Speaking scale, with the communicational perception and self-reported shyness of university students. Methods This was a prospective cross-sectional observational study. University students from different areas of knowledge in Brazil were invited to participate in this study. Those who agreed to participate were included. Participants received an electronic invitation and filled out a form created on the Google Forms platform that contained sociodemographic questions, on self-perception as a good speaker, on ease of expression, on shyness, and the Self-Statements During Public Speaking scale. The means of the Self-Statements During Public Speaking scale were compared with the self-perception as a good speaker, the ease of expressing oneself, and shyness. Results Participants who considered themselves to be good communicators, those who believed they had an ease to express themselves, and those who were not shy had better self-perception of their public speaking skills. Conclusion positive communicational self-perception, as well as less shyness self-perception, are related to a more favorable self-assessment in relation to public presentations.

10.
Rev. baiana enferm ; 37: e48170, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1449460

RESUMO

Objetivo: identificar o conhecimento e os comportamentos de risco para infecções sexualmente transmissíveis em pessoas surdas. Método: estudo transversal realizado com 110 pessoas surdas residentes no noroeste do Paraná, selecionadas com a técnica da bola de neve. Os dados foram coletados mediante instrumento estruturado e submetidos à análise estatística descritiva e inferencial (uso de regressão logística múltipla). Resultados: a maioria possuía pouca informação sobre as formas de transmissão e prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (menos de 40% de acertos em relação a hepatite, a gonorreia e a sífilis, sendo que 20,9% já teve sintoma de infecção sexualmente transmissível). Nove dos 26 que tiveram relação sexual casual não usaram preservativo. Pessoas bilíngues bimodal apresentaram mais chance de conhecer formas de transmissão e prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e ter comportamentos sexuais seguros. Considerações finais: os surdos em estudo demonstraram pouco conhecimento sobre as formas de transmissão e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, o que constitui desafio para os profissionais de saúde.


Objetivo: identificar los conocimientos y las conductas de riesgo en relación con las infecciones de transmisión sexual en personas sordas. Método: estudio transversal realizado con 110 personas sordas que viven en el noroeste do Paraná, seleccionadas mediante la técnica de la bola de nieve. Los datos se recolectaron mediante un instrumento estructurado y se los sometió a análisis estadístico descriptivo e inferencial (uso de regresión logística múltiple). Resultados: la mayoría poseía escasa información sobre las formas de transmisión y prevención de las infecciones de transmisión sexual (menos de 40% de respuestas correctas con respecto a hepatitis, gonorrea y sífilis, donde el 20,9% ya presentó algún síntoma de una infección de transmisión sexual). Nueve de los 26 participantes que tuvieron relaciones sexuales casuales utilizaron preservativos. Las personas bilingües bimodales presentaron mayor probabilidad de conocer formas de transmisión y prevención de las infecciones de transmisión sexual y de realizar conductas sexuales seguras. Consideraciones finales: las personas sordas incluidas en el estudio demostraron tener escasos conocimientos sobre las formas de transmisión y prevención de infecciones de transmisión sexual, lo que representa un desafío para los profesionales de la salud.


Objective: To identify the knowledge and risk behaviors for sexually transmitted infections among deaf people. Method: A cross-sectional study conducted with 110 deaf individuals living in northeastern Paraná, selected by means of the snowball technique. The data were collected by means of a structured instrument and submitted to descriptive and inferential analysis (use of multiple logistic regression). Results: Most of the participants had limited information on the transmission and prevention means for sexually transmitted infections (less than 40% of correct answers in relation to hepatitis, gonorrhea and syphilis; and 20.9% have already had symptoms of some sexually transmitted infection). Nine of the 26 subjects that had casual sexual relationships did not use condoms. Bimodal bilingual people presented more chances of knowing transmission and prevention means for sexually transmitted infections and of indulging in safe sex behaviors. Final considerations: the deaf people under study showed limited knowledge about the transmission and prevention means for sexually transmitted infections, which represents a challenge for health professionals.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Barreiras de Comunicação , Pessoas com Deficiência Auditiva , Acesso à Informação , Estudos Transversais
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