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1.
Rev. enferm. UERJ ; 32: e74792, jan. -dez. 2024.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1554732

RESUMO

Objetivo: analisar as características e os desfechos obstétricos adversos em gestantes/puérperas infectadas pelo SARS-CoV-2 em serviço de referência. Método: série de casos retrospectiva entre gestantes com Covid-19 em um hospital universitário em Minas Gerais, Brasil, atendidas no serviço de 2020 a 2021, coletados em abril de 2022, empregando-se estatística descritiva para análise dos dados através do Statistical Package for the Social Science. Resultados: incluídas 26 gestantes, em sua maioria brancas, que tiveram como principais desfechos obstétricos adversos a internação em UTI (43,5%), parto prematuro (34,6%), dado reestratificado de semanas para dias para investigar o encurtamento da gestação, onde constatou-se média de 38,6 dias potenciais de gravidez perdidos dos 280 dias ideais, e ainda 15,4% evoluíram para óbito materno. Conclusão: o estudo proporcionou evidenciar a necessidade de vigilância e atenção às gestantes com foco nos principais desfechos adversos, podendo-se intervir em tempo oportuno para diminuir adversidades.


Objective: to analyze the characteristics and adverse obstetric outcomes in pregnant/puerperal women infected by SARS-CoV-2 at a reference service. Method: a retrospective case series conducted among pregnant women with Covid-19 in a university hospital from Minas Gerais, Brazil, treated at the service from 2020 to 2021. The cases were collected in April 2022 employing descriptive statistics for data analysis in the Statistical Package for the Social Science. Results: a total of 26 pregnant women were included, mostly white-skinned, whose main adverse obstetric outcomes were admission to the ICU (43.5%), premature birth (34.6%) and data restratified from weeks to days to investigate shortening of pregnancy, where a mean of 38.6 potential days of pregnancy were lost out of the ideal 280 days, and 15.4% resulted in maternal death. Conclusion: the study provided evidence of the need for surveillance and care for pregnant women with a focus on the main adverse outcomes, enabling timely intervention to reduce adversities.


Objetivo: analizar las características y resultados obstétricos adversos en gestantes/puérperas infectadas por SARS-CoV-2 en un servicio de referencia. Método: serie de casos retrospectiva entre gestantes con Covid-19 en un hospital universitario de Minas Gerais, Brasil, atendidas en el servicio de 2020 a 2021. Los datos se recolectaron en abril de 2022, se utilizó estadística descriptiva para analizar los datos mediante el Statistical Package for the Social Science. Resultados: se incluyeron 26 gestantes, la mayoría de raza blanca, cuyos principales resultados obstétricos adversos fueron ingreso a UCI (43,5%), parto prematuro (34,6%), dato reestratificado de semanas a días para investigar el acortamiento de la gestación, que arrojó como resultado un promedio de 38,6. Se comprobó que se perdieron en promedio 38,6 días potenciales de embarazo de los 280 días ideales, y muerte materna (15,4%). Conclusión: la evidencia que proporcionó el estudio indica que es necesario vigilar y atender a las gestantes enfocándose en los principales resultados adversos, lo que permite intervenir de forma oportuna para reducir adversidades.

2.
Enferm. actual Costa Rica (Online) ; (46): 58441, Jan.-Jun. 2024.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem, SaludCR | ID: biblio-1550242

RESUMO

Resumo Introdução: A gestação configura-se como um acontecimento único e memorável para a vida de uma mulher. A gravidez de alto risco é uma experiência estressante em razão dos riscos a que estão submetidos a mãe e o bebê e devido às mudanças que afetam negativamente o seu equilíbrio emocional. Objetivo: Identificar os sentimentos vivenciados pela gestante frente à gravidez de alto risco. Método: Descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, com amostra por conveniência composta por mulheres com gestação de alto risco, selecionadas de acordo com a disponibilidade do serviço de internamento, até a saturação das entrevistas. A coleta dos dados foi realizada em um período de dois meses através de entrevistas guiadas por um roteiro. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo segundo Minayo. Resultados: Fizeram parte 37 mulheres. Os resultados foram oeganizados nas categorias: Como se deu o diagnóstico de alto risco; Sentimentos ao descobrir que a gestação é/era de risco; Sentimentos em relação ao apoio familiar acerca da gestação de alto risco. Os sentimentos relatados pelas gestantes e puérperas que conviveram com a gravidez de alto risco, deixam evidentes os impactos que este evento traz não somente na saúde física sobretudo para a emocional, deixando as gestantes fragilizadas. Conclusão: Assim, o estudo nos permitiu perceber que os sentimentos vivenciados nesse processo podem interfir na vida dessas mulheres, e de forma negativa. Mas, que apesar dessa situação, estas expressam sentimentos ambíguos, pois mesmo com o risco gestacional, muitas mostram-se felizes pela dádiva de ser mãe.


Resumen Introducción: El embarazo se considera un evento único y memorable en la vida de una mujer. El embarazo de alto riesgo es una experiencia estresante debido a los riesgos a los que están expuestas tanto la madre como su bebé y a los cambios que afectan negativamente su equilibrio emocional. Objetivo: Identificar los sentimientos experimentados por las mujeres embarazadas frente a un embarazo de alto riesgo. Metodología: Descriptivo y exploratorio con enfoque cualitativo, con una muestra a conveniencia compuesta por mujeres con embarazos de alto riesgo, seleccionadas según la disponibilidad del servicio de hospitalización, hasta la saturación de las entrevistas. La recopilación de datos se llevó a cabo durante un período de dos meses a través de entrevistas guiadas. Los datos fueron analizados utilizando la técnica de análisis de contenido según Minayo. Resultados: Participaron 37 mujeres y los resultados se organizaron en las siguientes categorías: cómo se realizó el diagnóstico de alto riesgo; sentimientos al descubrir que el embarazo era de riesgo; sentimientos con respecto al apoyo familiar en relación con el embarazo de alto riesgo. Los sentimientos relatados por las mujeres embarazadas y posparto que vivieron un embarazo de alto riesgo evidencian los impactos que tiene este evento no solo en la salud física sino, especialmente, en el bienestar emocional, pues deja a las mujeres embarazadas en un estado de vulnerabilidad. Conclusión: El estudio nos permitió darnos cuenta de que los sentimientos experimentados en este proceso pueden interferir en la vida de estas mujeres de manera negativa. Sin embargo, a pesar de esta situación, muchas de ellas expresan sentimientos ambiguos, porque, incluso con el riesgo gestacional, están agradecidas por el regalo de la maternidad.


Abstract Introduction: Pregnancy is considered a unique and memorable event in a woman's life. High-risk pregnancy is a stressful experience due to the risks to which the mother and the baby are exposed, and due to the changes that negatively affect their emotional balance. Objective: To identify the feelings experienced by pregnant women facing high-risk pregnancy. Method: Descriptive and exploratory, employing a qualitative approach, the study featured a convenience sample of women with high-risk pregnancies, selected based on inpatient service availability, until interview saturation was achieved. Data collection was conducted over a two-month period through scripted interviews. Data analysis was performed utilizing Minayo's content analysis technique. Results: Thirty-seven women participated in the study. The results were categorized as follows: How the high-risk diagnosis was determined; Feelings upon discovering the pregnancy was high-risk; Feelings regarding family support regarding the high-risk pregnancy. The feelings reported by pregnant and postpartum women who experienced high-risk pregnancies clearly reveal the impacts this event has, not only on physical health, but especially on emotional well-being, leaving the pregnant women in a vulnerable state. Conclusion: The study allowed us to realize that the feelings experienced in this process can negatively interfere in the lives of these women. However, despite this situation, many of them express mixed feelings, because even with the gestational risk, they are grateful for the gift of motherhood.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/psicologia , Saúde da Mulher , Gravidez de Alto Risco/psicologia
3.
Cogitare Enferm. (Online) ; 29: e91561, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1564389

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Avaliar a associação entre o apoio social percebido e as características sociodemográficas e clínicas. Método: Estudo transversal, realizado em uma maternidade do noroeste do estado do Rio Grande do Sul/Brasil, no período de novembro de 2021 a abril de 2022. Aplicou-se questionário de caracterização sociodemográfica, clínica e escala de apoio social. Análise descritiva e inferencial. Resultados: Puérperas de ensino superior apresentaram médias mais altas de apoio emocional (p=0,015); as de cor branca, médias mais altas de apoio material (p=0,009); e aquelas de união estável, médias mais altas de apoio afetivo (p=0,0016), emocional (p=0,035), informação (p=0,019) e interação positiva (p=0,032). Houve diferenças significativas para as variáveis em que a gravidez foi planejada, em que as puérperas recebiam maior apoio material (p=0,015), e as que tinham hipertensão arterial sistêmica, que recebiam maior apoio e interação positiva (p=0,014). Conclusão: As puérperas apresentaram escores elevados de apoio social. No entanto, escores mais elevados foram observados entre aquelas de níveis socioeconômico mais altos, em união, que tinham gravidez planejada e hipertensão na gravidez.


ABSTRACT Objective: To assess the association between perceived social support and sociodemographic and clinical characteristics. Method: A cross-sectional study was conducted in a maternity hospital northwest of Rio Grande do Sul/Brazil from November 2021 to April 2022. A sociodemographic and clinical characterization questionnaire and a social support scale were used. Descriptive and inferential analysis. Results: Puerperal women with higher education had higher mean scores for emotional support (p=0.015); white women had higher mean scores for material support (p=0.009); and those in stable unions had higher mean scores for emotional support (p=0.0016), emotional support (p=0.035), information (p=0.019) and positive interaction (p=0.032). There were significant differences between the variables in which the pregnancy was planned, in which puerperal women received more material support (p=0.015) and those with systemic arterial hypertension, who received more support and positive interaction (p=0.014). Conclusion: The puerperal women had high social support scores. However, higher scores were observed among those from higher socioeconomic levels, in union, who had a planned pregnancy and hypertension during pregnancy.


RESUMEN: Objetivo: Evaluar la asociación entre el apoyo social percibido y las características sociodemográficas y clínicas. Método: Estudio transversal, realizado en una maternidad del noroeste del estado de Rio Grande do Sul/Brasil, de noviembre de 2021 a abril de 2022. Se utilizaron un cuestionario sociodemográfico de caracterización clínica y una escala de apoyo social. Análisis descriptivo e inferencial. Método: Estudio transversal, realizado en una maternidad del noroeste del estado de Rio Grande do Sul/Brasil, de noviembre de 2021 a abril de 2022. Se utilizaron un cuestionario sociodemográfico de caracterización clínica y una escala de apoyo social. Análisis descriptivo e inferencial. Resultados: Las mujeres postparto con estudios superiores obtuvieron puntuaciones medias más altas en apoyo emocional (p=0,015); las mujeres blancas obtuvieron puntuaciones medias más altas en apoyo material (p=0,009); y las que vivían en uniones estables obtuvieron puntuaciones medias más altas en apoyo emocional (p=0,0016), apoyo afectivo (p=0,035), información (p=0,019) e interacción positiva (p=0,032). Hubo diferencias significativas para las variables de que el embarazo fuera planificado, en las que las puérperas recibieron más apoyo material (p=0,015), y las que padecían hipertensión arterial sistémica, que recibieron más apoyo e interacción positiva (p=0,014). Conclusión: Las mujeres puérperas tenían puntuaciones de apoyo social elevadas. Sin embargo, se observaron puntuaciones más altas entre las de niveles socioeconómicos más altos, en unión, que habían planificado sus embarazos y con hipertensión en el embarazo.

4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 33: e-33202, Jan.-Dez. 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1551671

RESUMO

INTRODUÇÃO: De etiologia desconhecida, a hiperêmese gravídica é um quadro caracterizado por vômitos persistentes, perda de 5% ou mais do peso, cetonúria, hipocalemia e desidratação. Acredita-se que a gonadotrofina coriônica humana (hCG) provoque aumento das náuseas e vômitos por meio de seu estímulo à produção de estrogênio pelo ovário, provocando a exacerbação dos sintomas do "enjoo matinal". OBJETIVO: Logo, essa revisão narrativa tem como objetivo analisar as repercussões fetais do quadro de hiperêmese gravídica. MÉTODOS: Foram realizadas buscas em Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica - MEDLINE®. Sendo utilizadas os Medical Subject Headings (MeSh terms) e seus sinônimos: "hyperemesis gravidarum", "fetal risks", sendo selecionados ao todo 13 artigos. RESULTADOS: Os estudos demonstraram que a hiperêmese gravídica pode trazer malefícios para mãe e feto. A gestante pode apresentar distúrbios eletrolíticos, encefalopatia de Wernicke, fraqueza muscular, disfunções emocionais como depressão, ansiedade e estresse pós-traumático. DISCUSSÃO: Os estudos revelaram que a patologia pode estar relacionada ao risco aumentado para desfechos adversos no nascimento, como baixo peso ao nascer, nascimento prematuro e pequena estatura para idade gestacional. Ademais, alguns estudos relataram os riscos prejudiciais no neurodesenvolvimento do recém-nascido, como problemas psicológicos e comportamentais na idade adulta, redução à sensibilidade à insulina, e comorbidades (obesidade e doenças cardiovasculares) além de distúrbios de desenvolvimento neuropsicomotor. CONCLUSÃO: Gestantes que apresentam o quadro de hiperêmese gravídica devem ser regularmente acompanhadas com consultas entre 1 a 2 semanas, conforme a gravidade do caso e o mais precocemente possível tratadas, a fim de evitar maiores complicações tanto maternas quanto fetais.


INTRODUCTION: Of unknown etiology, hyperemesis gravidarum is a condition characterized by persistent vomiting, 5% or more weight loss, ketonuria, hypokalemia and dehydration. Human chorionic gonadotropin (hCG) is believed to cause increased nausea and vomiting through its stimulation of estrogen production by the ovary, causing exacerbation of "morning sickness" symptoms. OBJECTIVE: Thus, this narrative review aims to analyze the fetal repercussions of hyperemesis gravidarum. METHODS: Searches were performed in the Online Medical Literature Analysis and Search System - MEDLINE®. The Medical Subject Headings (MeSh terms) and their synonyms were used: "hyperemesis gravidarum", "fetal risks", being selected a total of 13 articles. RESULTS: The studies showed that hyperemesis gravidarum can bring harm to mother and fetus. The pregnant woman may present electrolyte disturbances, Wernicke's encephalopathy, muscle weakness, emotional dysfunctions such as depression, anxiety, and post-traumatic stress. DISCUSSION: The studies revealed that hyperemesis gravidarum may be associated with increased risk of adverse outcomes. Furthermore, some studies reported harmful risks in neurodevelopment of the newborn, such as psychological and behavioral problems in adulthood, reduced sensitivity to insulin, and comorbidities (obesity and cardiovascular diseases) and neurodevelopmental disorders. CONCLUSION: Pregnant women who present with hyperemesis gravidarum should be followed up with consultations between 1 to 2 weeks, according to the severity of the case and treated as early as possible in order to avoid further complications both maternal and fetal.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez , Hiperêmese Gravídica , Desenvolvimento Fetal , Hiperêmese Gravídica/complicações
5.
J. bras. nefrol ; 45(3): 294-301, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521089

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Pregnancy-related complications may impact women's reproductive cycle and health through their lives. The objective of this study was to evaluate the sociodemographic, clinical, and obstetric history of women undergoing hemodialysis. Methods: We performed a cross-sectional study in a specialized health facility with four hemodialysis units. Sociodemographic characteristics, clinical and personal history, obstetric and perinatal results of women with pregnancies before hemodialysis were evaluated. Prevalence, bivariate, and logistic regression analyses were performed. Results: We included 208 (87.76%) women. Hypertension was the main cause of chronic kidney disease (CKD) (128 women). Rates of adverse perinatal outcomes, including prematurity, low birth weight, miscarriage, fetal death, and neonatal death, were 19.3%, 14.5%, 25.5%, 12.1%, and 5.3%, respectively. Hypertensive syndromes during pregnancy occurred in 37.0% of women, with 12.5% reporting preeclampsia and 1.4% reporting eclampsia. Up to 1 year after birth, 45.2% of women reported hypertension. Hemodialysis due to hypertension was associated with a history of hypertension during pregnancy (OR 2.33, CI 1.27 - 4.24), gestational hypertension (2.41, CI 3.30 - 4.45), and hypertension up to one year after birth (OR 1.98, CI 1.11 - 3.51). Logistic regression showed that gestational hypertension was independently associated with CKD due to hypertension (aOR 2.76, CI 1.45 - 5.24). Conclusion: Women undergoing hemodialysis due to hypertension were more likely to have gestational hypertension or hypertension up to one year after birth. To delay end-stage renal disease, it is necessary to identify women at risk of kidney failure according to their reproductive history.


RESUMO Introdução: Complicações relacionadas à gestação podem afetar o ciclo reprodutivo e a saúde das mulheres ao longo de suas vidas. Este estudo visou avaliar histórico sociodemográfico, clínico e obstétrico de mulheres em hemodiálise. Métodos: Realizamos estudo transversal em unidade de saúde especializada com quatro unidades de hemodiálise. Avaliou-se características sociodemográficas, histórico clínico e pessoal, resultados obstétricos e perinatais de mulheres com gestações anteriores à hemodiálise. Foram realizadas análises de prevalência, bivariadas e regressão logística. Resultados: Incluímos 208 (87,76%) mulheres. Hipertensão foi a principal causa de doença renal crônica (DRC) (128 mulheres). Taxas de desfechos perinatais adversos, incluindo prematuridade, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo, óbito fetal e neonatal, foram de 19,3%, 14,5%, 25,5%, 12,1% e 5,3%, respectivamente. Síndromes hipertensivas durante a gestação ocorreram em 37,0% das mulheres, com 12,5% relatando pré-eclâmpsia e 1,4% relatando eclampsia. Até 1 ano após o parto, 45,2% das mulheres relataram hipertensão. Hemodiálise devido à hipertensão foi associada ao histórico de hipertensão na gestação (OR 2,33; IC 1,27 - 4,24), hipertensão gestacional (2,41; IC 3,30 - 4,45), e hipertensão até um ano após o parto (OR 1,98; IC 1,11 - 3,51). A regressão logística mostrou que hipertensão gestacional foi independentemente associada à DRC devido à hipertensão (ORa 2,76; IC 1,45 - 5,24). Conclusão: Mulheres submetidas à hemodiálise por hipertensão foram mais propensas a apresentar hipertensão gestacional ou hipertensão até um ano após o parto. Para retardar a doença renal em estágio terminal, deve-se identificar mulheres em risco de insuficiência renal de acordo com sua história reprodutiva.

6.
Saude e pesqui. (Impr.) ; 16(2): 11707, abr./jun. 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1510589

RESUMO

Analisar o comportamento da razão de mortalidade materna de 2012 a 2021, na Região Norte do Brasil. Estudo ecológico descritivo de base populacional e série temporal, de 2012 a 2021, com dados secundários da Região Norte do Brasil, disponíveis no Painel de Monitoramento de Mortalidade Materna e Nascidos Vivos. Entre 2012 e 2019, na Região Norte, a média da razão de mortalidade materna foi 72,19, mas, com a pandemia de COVID-19, elevou-se consideravelmente, sendo 92,16 em 2020 e 164 em 2021. Roraima apresentou a maior mortalidade materna na pandemia, em fevereiro de 2021 (705,65). Neste ano, o colapso do sistema de saúde do Amazonas impactou a razão de mortalidade materna, que foi 436,90 em fevereiro de 2021.A COVID-19 colaborou com o aumento da mortalidade materna, evidenciando desigualdades interestaduais e vulnerabilidades na assistência pré-natal, na infraestrutura hospitalar e socioeconômica da Região Norte, especialmente em Roraima e Amazonas.


To analyze the behavior of the maternal mortality ratio from 2012 to 2021 in the North Region of Brazil. Population-based descriptive ecological study and time series, from 2012 to 2021, with secondary data from the Northern Region of Brazil, available on the Monitoring Panel for Maternal Mortality and Live Births. Between 2012 and 2019, in the North Region, the average maternal mortality ratio was 72.19, but, with the COVID-19 pandemic, it increased considerably, being 92.16 in 2020 and 164 in 2021. Roraima presented higher maternal mortality in the pandemic, in February 2021 (705.65). That year, the collapse of the health system in Amazonas affected the maternal mortality ratio, which was 436.90 in February 2021.COVID-19 collaborated with the increase in maternal mortality, highlighting interstate inequalities and vulnerabilities in prenatal care, hospital, and socioeconomic infrastructure in the North Region, especially in Roraima and Amazonas.

7.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1442307

RESUMO

Background: Pregnancy is characterized as a physiological period with greater sensitivity to insulin resistance and changes in oxidative stress. Purinergic signaling is directly related to diabetes, as this condition modifies the concentration of extracellular ATP and the level of degradation of ATP to adenosine. Objective: Analyze oxidative stress and the purinergic system in pregnant women with Gestational Diabetes Mellitus (GDM) and compare them with low-risk pregnant women (LR). Materials and Methods: The research was of a quantitative approach of an experimental nature. The study was carried out at the Clínica da Mulher, which serves high-risk pregnant women, and at the Family Health Centers, which serves low-risk pregnant women, both located in Chapecó, Santa Catarina, Brazil. Results: From the analysis, it was observed that oxidative stress was increased in pregnant women in LR compared to pregnant women with GDM by increasing the concentration of TBARS and reducing the concentration of Carbonyl Protein in pregnant women with LR. Regarding the purinergic system, there was a significant decrease in the hydrolysis of the nucleotides ATP, ADP, and AMP in pregnant women with GDM, and a significant increase in the hydrolysis of ADA, also in pregnant women with GDM. Conclusion: Therefore, pregnant women with GDM have less oxidative stress compared to pregnant women in LR concerning TBARS and Carbonyl Protein markers, thus allowing a greater antioxidant defense mechanism. Furthermore, concerning the purinergic system, there is an increase in the activity of ADA, which is directly related to the immunosuppression process, a necessary condition for the protection of the fetus during the gestational period (AU).


Introdução: A gravidez é caracterizada como um período fisiológico em que há uma maior sensibilidade a resistência à insulina e alterações no estresse oxidativo. A sinalização purinérgica está diretamente relacionada ao diabetes, pois esta condição modifica a concentração de ATP extracelular e o nível de degradação de ATP em adenosina. Objetivo:Analisar o estresse oxidativo e o sistema purinérgico em gestantes com Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) e compará-los com gestantes de baixo risco (BR). Materiais e Métodos: A pesquisa foi de abordagem quantitativa, de caráter experimental. O estudo foi realizado na Clínica da Mulher, que atende gestantes de alto risco, e nas Unidades de Saúde da Família, que atendem gestantes de baixo risco, ambas localizadas no município de Chapecó, Santa Catarina, Brasil. Resultados: A partir das análises, observou-se que o estresse oxidativo apresentou-se aumentado em gestantes de BR quando comparado a gestantes com DMG. No que tange ao sistema purinérgico, houve uma diminuição significativa na hidrólise dos nucleotídeos ATP, ADP e AMP em gestantes com DMG, bem como um aumento significativo na hidrólise de ADA, também em gestantes com DMG. Conclusão: Portanto, gestantes com DMG possuem menor estresse oxidativo quando comparado a gestantes de BR, permitindo assim, um maior mecanismo de defesa antioxidante. Para mais, no que se refere ao sistema purinérgico, verifica-se o aumento da concentração de ADA está diretamente relacionada ao processo de imunossupressão, condição necessária à proteção do feto durante o período gestacional (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez , Purinas , Diabetes Gestacional , Estresse Oxidativo , Antioxidantes
8.
Curitiba; s.n; 20230411. 78 p. tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1438135

RESUMO

Resumo: Introdução: O Coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, identificado em dezembro de 2019 e declarado em março de 2020 como uma pandemia, espalhou-se rapidamente, e desde então despertou olhares a respeito das populações vulneráveis, como gestantes e puérperas, consideradas suscetíveis quando se analisa o histórico de acometimento de doenças respiratórias nesta população. Objetivo: Analisar os desfechos obstétricos adversos em gestantes com covid-19 em um serviço de referência. Método: Estudo quantitativo transversal retrospectivo descritivo de série de casos entre gestantes internadas no serviço de ginecologia e obstetrícia em um Hospital Universitário localizado na região sudeste do Brasil, no período de 2020 a 2021. Resultados: Foram identificadas 26 gestantes com resultado positivo para o vírus, os desfechos encontrados foram admissão em UTI, uso de suporte ventilatório, parto prematuro, cesariana de emergência, necessidade de hemotransfusão e óbito. Sendo mais prevalente a necessidade de internação em UTI, seguida do parto prematuro que tiveram a datação corrigida em semanas para visualização de dias de vida perdidos, para maior precisão da investigação do encurtamento da gestação, o qual cálculo demonstrou que estes prematuros tiveram em média 38,6 dias potenciais de gravidez perdidos dos 280 dias ideais de gestação. Conclusão: O estudo proporcionou evidenciar a necessidade de vigilância e atenção às gestantes em futuras epidemias virais respiratórias com atenção focada nos principais desfechos adversos, assim podendo intervir em tempo oportuno e diminuir adversidades. Possibilitando como implicações para a prática fomentar protocolos de atendimento nas futuras epidemias para que não haja atrasos na tomada de decisão e intervenções ocorram em tempo oportuno.


Abstract: Introduction: The SARS-CoV-2 Coronavirus, which causes covid-19, identified in December 2019 and declared a pandemic in March 2020, spread rapidly and has since awakened the attention of vulnerable populations, such as pregnant women and puerperal women, considered susceptible, when analyzing the history of respiratory diseases in this population. Objective: Analyze adverse obstetric outcomes in pregnant women with Covid-19 in a reference service. Method: Quantitative cross-sectional retrospective descriptive study of a case series among pregnant women admitted to the gynecology and obstetrics service at a University Hospital located in the southeastern region of Brazil, from 2020 to 2021. Results: Were identified 26 pregnant women with positive results for the virus, the outcomes found were admission to the ICU, use of ventilatory support, premature birth, emergency cesarean section, need for blood transfusion and death. Being more prevalent the need for hospitalization in the ICU, followed by premature birth that the dating in weeks was corrected to visualize the days of life lost, for greater precision in the investigation of the shortening of the pregnancy, which calculation showed that these premature infants had, on average, 38.6 potential days of pregnancy lost out of the ideal 280 days of pregnancy. Conclusion: The study provided evidence of the need for surveillance and care for pregnant women in future respiratory viral epidemics with attention focused on the main adverse outcomes, thus being able to intervene in a timely manner and reduce adversities. Implications for practice: Characterizing and knowing adverse outcomes makes it possible to promote care protocols in future epidemics and pandemics so that there are no delays in decision-making and interventions occur in a timely manner.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Doenças Respiratórias , Prontuários Médicos , Morte , Gestantes , COVID-19 , Unidades de Terapia Intensiva
9.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 35jan. 31, 2023. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1526862

RESUMO

Introduction: Maternal and child health are essential to public health, especially during pregnancy, where urogenital infections can affect mothers and fetuses. Sexually transmitted infections (STIs) increase obstetric risks and have complex connections with the human immunodeficiency virus ­ HIV. In Brazil, pregnant women with HIV are a growing concern, requiring focus and appropriate interventions. Objective: This study aimed to examine the clinical and epidemiological characteristics of urogenital infections in pregnant women with and without HIV and to assess whether there are notable differences between these groups. Methods: A scoping review was conducted following the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses ­ Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR) and Joanna Briggs Institute guidelines. Databases such as Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), and Scientific Electronic Library Online (SciELO) were explored using relevant terms. Inclusion/exclusion criteria selected nine studies for analysis. A Population, Intervention, Comparison, Outcome, and Study Design (PICOS) approach directed the search. Results: Pregnant women with HIV had a high prevalence of STIs, including Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, and bacterial vaginosis. HIV infection appears to influence the risk and severity of urogenital infections. Pregnancy increases the risk of STIs, regardless of HIV status. Male partners may also influence the presence of STIs in pregnant women, especially those with HIV. Conclusion: This study highlights the association between HIV status and urogenital infections in pregnant women, indicating the need for appropriate screening and care. Prevention and treatment of STIs in pregnant women are essential for maternal and child health, regardless of HIV status. An in-depth understanding of these issues can improve public policies, clinical practices, and preventive interventions that target the overall health of these vulnerable populations.Keywords: HIV. Signs and symptoms. Female urogenital diseases and pregnancy complications. Pregnant women. Sexually transmitted infections


Introdução: A saúde materna e infantil é essencial na saúde pública, especialmente durante a gravidez, quando infecções urogenitais podem afetar mães e fetos. Infecções sexualmente transmissíveis (IST) aumentam riscos obstétricos e têm conexões complexas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). No Brasil, gestantes com HIV são uma preocupação crescente, requerendo foco e intervenções adequadas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo examinar as características clínicas e epidemiológicas das infecções urogenitais em mulheres grávidas com e sem HIV, avaliando se há diferenças notáveis entre esses grupos. Métodos: Uma revisão de escopo foi conduzida, seguindo as diretrizes Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses - Extension for Scoping Reviews(PRISMA-ScR) e Joanna Briggs Institute. Bases de dados como Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), and Scientific Electronic Library Online (SciELO) foram exploradas com termos relevantes. Os critérios de inclusão/exclusão selecionaram nove estudos para análise. Uma abordagem do tipo População, Intervenção, Comparação, Desfecho e Desenho do Estudo (PICOS) direcionou a pesquisa. Resultados: Mulheres grávidas com HIV apresentaram alta prevalência de IST, incluindo Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis e vaginose bacteriana. A infecção por HIV parece influenciar o risco e a gravidade das infecções urogenitais. A gravidez aumentou o risco de IST, independentemente do status de HIV. Os parceiros masculinos também podem influenciar a presença de IST em mulheres grávidas, especialmente aquelas com HIV. Conclusão: A associação entre o status de HIV e as infecções urogenitais em mulheres grávidas indica a necessidade de rastreamento e cuidado adequado. A prevenção e o tratamento de IST em gestantes são essenciais para a saúde materno-infantil, independentemente do status de HIV


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações Infecciosas na Gravidez , Infecções Urinárias , Infecções por HIV/complicações , Infecções do Sistema Genital , Índice de Gravidade de Doença
10.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1440905

RESUMO

Abstract Objectives: to describe the identification of fetal death during pregnancy in Brazilian and Canadian women. Methods: clinical-qualitative study with women who experienced the outcome of fetal death in their pregnancies, living in Maringá (Brazil) and participating in the Center d'intervention familiale (Canada). Data collection was performed through a semi-structured interview with the question: How did you find out about your baby's death? Readings were performed and the relevant aspects were categorized into themes according to the places where the death was confirmed. Results: in both countries, the main causes of death were the same, related to complications in pregnancy and childbirth, and health problems of the pregnant woman or fetus. Brazilian women had a higher frequency of deaths in the third trimester and Canadian women experienceda majority of deaths in the second trimester. The stillbirthswere found in different places, times and moments categorized at prenatal routine consultation, emergency care, expected death from congenital malformations of poor prognosis and labor. Conclusions: the determination of fetal death during pregnancy was due to possible intrinsic intercurrences of the pregnancy period. Based on the women's experiences, it was possible to demonstrate the clinical practice of identifying fetal death according to the cultural scenario. Continuous studies on prenatal care for women who had stillbirths are necessary for early detection of pathological conditions and appropriate interventions.


Resumo Objetivos: descrever a identificação do óbito fetal durante a gestação em brasileiras e canadenses. Métodos: estudo clínico-qualitativo com mulheres que vivenciaram o desfecho do óbito fetal nas suas gestações, residentes em Maringá (Brasil) e participantes do Centre d'Intervention Familiale (Canadá). A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semidirigida com a pergunta: Como ficou sabendo da morte do seu bebê? Foram realizadas leituras e os aspectos relevantes foram categorizados em temas conforme os locais da confirmação do óbito. Resultados: nos dois países, as principais causas dos óbitos foram relacionadas às complicações na gravidez e parto, problemas de saúde da gestante ou do feto. As brasileiras com frequência maior dos óbitos no terceiro trimestre e as canadenses, no segundo trimestre. As categorias foram identificadas nos consultórios na rotina pré-natal, nos serviços de emergência, e nos serviços de imagem, ao detectar o óbito esperado nos casos de malformações congênitas de prognóstico ruim. Conclusão: a determinação óbito fetal durante a gestação foi em razão das possíveis intercorrências intrínsecas do período gravídico. A partir das experiências das mulheres, foi possível mostrar a prática clínica da identificação do óbito fetal de acordo com o cenário cultural. Contínuos estudos, sobre a assistência pré-natal das mulheres que tiveram óbito fetal, são necessários para detecção precoce das condições patológicas e intervenções adequadas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Complicações na Gravidez , Anormalidades Congênitas , Características Culturais , Mortalidade Fetal , Morte Fetal , Brasil , Canadá
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