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1.
REVISA (Online) ; 13(1): 60-67, 2024.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1531897

RESUMO

Objetivo: Evidenciar através de uma revisão integrativa os resultados clínicos atuais do impacto do consumo de ômega 3 frente a depressão pós-parto. Método: Revisão integrativa da literatura realizada no período de Fevereiro a Julho de 2023 nas bases de dados Pubmed, LILACS, Medline e Scielo. Resultados:Foi realizada uma busca pelos descritores em saúde determinados e foram selecionadas 5 produções científicas que atenderam os critérios de inclusão. De modo geral, os trabalhos mostraram relações com a saúde do bebê e da mãe. No bebê, observou-se aumento do crescimento intrauterino, maior resposta do sistema nervoso central, melhor desenvolvimento neural, de retina, imunológico, cognitivo e físico. Já na saúde materna, observou-se aumento no processo antiinflamatório, melhor resposta imune, melhora no efeito neurotrófico do cérebro, aumento do metabolismo, melhora hormonal, menor risco cardiovascular, menores distúrbios neurológicos (incluindo a depressão) e distúrbios visuais. Conclusão:Mais estudos são necessários para elucidar os benefícios da suplementação de ômega-3 em gestantes no pós-parto


Objective: To show, through an integrative review, the current clinical results of the impact of omega 3 consumption on postpartum depression. Method:Integrative literature review carried out from February to July 2023 in the Pubmed, LILACS, Medline and Scielo databases. Results:A search was performed for specific health descriptors and 5 scientific productions that met the inclusion criteria were selected. In general, the studies showed relationships with the health of the baby and the mother. In the baby, there was an increase in intrauterine growth, greater response of the central nervous system, better neural, retinal, immunological, cognitive and physical development. In maternal health, there was an increase in the anti-inflammatory process, better immune response, improvement in the neurotrophic effect of the brain, increased metabolism, hormonal improvement, lower cardiovascular risk, lesser neurological disorders (including depression) and visual disturbances. Conclusion:More studies are needed to elucidate the benefits of omega-3 supplementation in postpartum pregnant women.


Objetivo: Mostrar, a través de una revisión integradora, los resultados clínicos actuales del impacto del consumo de omega 3 en la depresión posparto. Método:Revisión integrativa de la literatura realizada de febrero a julio de 2023 en las bases de datos Pubmed, LILACS, Medline y Scielo. Resultados:Se realizó una búsqueda de determinados descriptores de salud y se seleccionaron 5producciones científicas que cumplían con los criterios de inclusión. En general, los estudios mostraron relaciones con la salud del bebé y de la madre. En el bebé hubo un aumento del crecimiento intrauterino, mayor respuesta del sistema nervioso central,mejor desarrollo neural, retiniano, inmunológico, cognitivo y físico. En salud materna, hubo aumento del proceso antiinflamatorio, mejor respuesta inmunológica, mejora del efecto neurotrófico del cerebro, aumento del metabolismo, mejora hormonal, menor riesgo cardiovascular, menos trastornos neurológicos (incluyendo depresión) y alteraciones visuales. Conclusión:Se necesitan más estudios para dilucidar los beneficios de la suplementación con omega-3 en mujeres embarazadas posparto


Assuntos
Depressão Pós-Parto , Ácidos Graxos Ômega-3
2.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(5): 2330-2353, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1434194

RESUMO

Objetivo: Sintetizar as evidências disponíveis na literatura sobre a associação entre a depressão pós-parto e amamentação. Método: Trata-se de uma revisão integrativa. Foram utilizadas as bases de dados IBECS; LILACS; e, PubMed. A questão norteadora proposta para suscitar a presente pesquisa foi: "Quais as evidências científicas sobre a Depressão Pós-Parto e Amamentação?". Resultados: Foram encontrados 564 artigos, dos quais 36 foram incluídos para leitura na íntegra, sendo que 21 foram excluídos por não responder a pergunta norteadora e dois pelo tipo de estudo, permanecendo 13 estudos. Após a análise dos estudos, foi elencada uma categoria principal denominada Depressão Pós-Parto e Amamentação, a qual engloba três subcategorias, a saber: Autoeficácia materna; Condições maternas que ajudam na amamentação; e Fatores maternos que dificultam a amamentação. Considerações finais: A presença da Depressão Pós-Parto pode influenciar no processo de amamentação. Assim, são necessárias ações para o rastreamento precoce da Depressão Pós-Parto, cabendo aos profissionais de saúde encontrarem estratégias para prevenir seus riscos, a fim de promover uma melhor qualidade da assistência, auxiliar na diminuição de sua incidência, auxiliar na promoção do apoio social à amamentação e no desenvolvimento saudável da relação mãe-bebê.


Objective: The aim of this study was to conduct an integrative review of the literature on the association between postpartum depression and breastfeeding. Method: The IBECS, LILACS, and PubMed databases were searched using the guiding question, "What is the scientific evidence on Postpartum Depression and Breastfeeding?" A total of 564 articles were identified, and 36 were selected for full reading. Of these, 21 were excluded for not addressing the guiding question and two were excluded due to the study design, resulting in a final set of 13 studies. Results: A main category was identified, Postpartum Depression and Breastfeeding, which encompassed three subcategories: maternal self-efficacy, maternal conditions that facilitate breastfeeding, and maternal factors that hinder breastfeeding. Final considerations: The findings suggest that the presence of postpartum depression can impact the breastfeeding process. Therefore, it is essential for health professionals to screen for postpartum depression early and develop strategies to prevent its risks. These actions will promote better quality of care, reduce the incidence of postpartum depression, and enhance social support for breastfeeding, leading to healthy development of the mother-baby relationship.


Objetivo: El objetivo de este estudio fue realizar una revisión integradora de la literatura sobre la asociación entre depresión postparto y lactancia materna. Método: Se realizaron búsquedas en las bases de datos IBECS, LILACS y PubMed utilizando la pregunta guía: "¿Cuál es la evidencia científica sobre la depresión posparto y la lactancia materna?" Se identificaron 564 artículos y se seleccionaron 36 para su lectura completa. De éstos, 21 fueron excluidos por no abordar la pregunta guía y dos fueron excluidos debido al diseño del estudio, resultando en un conjunto final de 13 estudios. Resultados: Se identificó una categoría principal, Depresión posparto y lactancia materna, que englobaba tres subcategorías: autoeficacia materna, condiciones maternas que facilitan la lactancia materna y factores maternos que dificultan la lactancia materna. Consideraciones finales: Los hallazgos sugieren que la presencia de depresión postparto puede impactar en el proceso de lactancia. Por lo tanto, es esencial que los profesionales de la salud realicen un cribado precoz de la depresión posparto y desarrollen estrategias para prevenir sus riesgos. Estas acciones promoverán una mejor calidad de la atención, reducirán la incidencia de la depresión posparto y aumentarán el apoyo social a la lactancia materna, lo que conducirá a un desarrollo saludable de la relación madre-bebé.

3.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 76, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1522859

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To verify whether folic acid supplementation during pregnancy is associated with the occurrence of maternal depressive symptoms at three months postpartum, in the 2015 Pelotas Birth Cohort. METHODS This study included 4,046 women, who were classified into three groups: did not use folic acid supplementation during pregnancy; used during only one trimester of pregnancy; and used for two or three trimesters. Depressive symptoms were assessed at three months postpartum using the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), at cutoff points ≥ 10 (mild symptoms) and ≥ 13 (moderate to severe intensity). RESULTS The overall prevalence of mild symptoms was of 20.2% (95%CI 19.0-21.5), and moderate and severe was 11% (95%CI 10.0-12.0). The prevalence of EPDS ≥ 10 was of 26.8% (95%CI 24.0-29.5) among women who did not use folic acid and 18.1% for both those who used it during one trimester of pregnancy (95%CI 16.1-20.1) and those who used it for two or three trimesters (95%CI 16.0-20.2). The prevalence of EPDS ≥ 13 was of 15.7% (95%CI 13.5-17.9) in those who did not use folic acid, 9.1% (95%CI 7.5-10.6) in those who used it for one trimester, and 9.4% (95%CI 7.8-11.0) in those who used it for two or three trimesters. In the adjusted analyses, there was no statistically significant association between the use of folic acid during pregnancy and the occurrence of depressive symptoms at three months postpartum. CONCLUSION There was no association between folic acid supplementation during pregnancy and postpartum depression at three months.


RESUMO OBJETIVO Verificar se a suplementação de ácido fólico durante a gestação está associada com a ocorrência de sintomas depressivos maternos aos três meses pós-parto, na Coorte de Nascimentos de Pelotas de 2015. MÉTODOS Este estudo incluiu 4.046 mulheres, que foram classificadas em três grupos: sem suplementação de ácido fólico na gestação; uso durante apenas um trimestre da gestação;e uso durante dois ou três trimestres. Os sintomas depressivos foram avaliados aos três meses pós-parto, através da Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo (EPDS), nos pontos de corte ≥ 10 (sintomas leves) e ≥ 13 (intensidade moderada a grave). RESULTADOS A prevalência geral de sintomas leves foi de 20,2% (IC95% 19,0-21,5),e moderados e graves de 11% (IC95% 10,0-12,0). Entre as mulheres que não fizeram uso de ácido fólico, a prevalência de EPDS ≥ 10 foi de 26,8% (IC95% 24,0-29,5) e 18,1% tanto entre as que utilizaram durante um trimestre da gestação (IC95% 16,1-20,1), quanto entre as que utilizaram por dois ou três trimestres (IC95% 16,0-20,2). Já a prevalência de EPDS ≥ 13 foi 15,7% (IC95% 13,5-17,9) entre as que não utilizaram ácido fólico, 9,1% (IC95% 7,5-10,6) entre as que utilizaram durante um trimestre e 9,4% (IC95% 7,8-11,0) entre as que utilizaram por dois ou três trimestres. Nas análises ajustadas, não houve associação estatisticamente significativa entre o uso de ácido fólico na gestação e a ocorrência de sintomas depressivos aos três meses pós-parto. CONCLUSÃO Não se observou associação entre a suplementação de ácido fólico na gestação e depressão pós-parto aos três meses.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez , Depressão Pós-Parto , Suplementos Nutricionais , Depressão/epidemiologia , Período Pós-Parto , Ácido Fólico , Estudos de Coortes
4.
Vive (El Alto) ; 5(15): 679-687, dic. 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1424760

RESUMO

El puerperio se considera una de las etapas más importantes del término del embarazo que atraviesan el cuerpo de la una mujer, donde puede ocasionar un estado de fragilidad psicológica, con la presentación de trastornos psiquiátricos, que puede aparecer de forma leve a grave en todas las mujeres posterior al parto, y hasta un año del mismo, se caracteriza por tener efectos a corto, mediano y largo plazo, en la madre, en el recién nacido y en la familia. El objetivo del presente estudio fue analizar los factores de riesgo de mayor impacto y relevancia en la depresión postparto en Ecuador. Se realizó una revisión bibliográfica narrativa de la literatura científica, de factores de riesgo relacionados a depresión postparto. Se concluyó que la depresión en la etapa postparto ha ido en aumento en los últimos años, al igual que los factores de riesgo de mayor prevalencia, destacando; el estado civil, nivel socio económico, y antecedentes de depresión previos. Los presentes hallazgos ponen de manifiesto la magnitud del problema de la depresión postparto, así como la relevancia de continuar con esta línea de investigación, formular y proponer estrategias de prevención frente a los principales factores de riesgos mencionados con anterioridad.


The puerperium is considered one of the most important stages of the term of pregnancy that a woman's body goes through, where it can cause a state of psychological fragility, with the presentation of psychiatric disorders, which can appear from mild to severe in all women after childbirth, and up to a year of it, is characterized by having short, medium and long-term effects on the mother, the newborn and the family. The objective of this study was to analyze the risk factors with the greatest impact and relevance in postpartum depression in Ecuador. A narrative bibliographic review of the scientific literature on risk factors related to postpartum depression was carried out. It was concluded that depression in the postpartum stage has been increasing in recent years, as well as the most prevalent risk factors, highlighting; marital status, socioeconomic status, and previous history of depression. These findings highlight the magnitude of the problem of postpartum depression, as well as the relevance of continuing with this line of research, formulating and proposing prevention strategies against the main risk factors mentioned above.


O puerpério é considerado uma das fases mais importantes do termo gestacional por que passa o corpo da mulher, onde pode causar um estado de fragilidade psicológica, com a apresentação de transtornos psiquiátricos, que podem se apresentar de leve a grave em todas as mulheres após parto, e até um ano dele, caracteriza-se por ter efeitos a curto, médio e longo prazo sobre a mãe, o recém-nascido e a família. O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco com maior impacto e relevância na depressão pós-parto no Equador. Foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa da literatura científica sobre fatores de risco relacionados à depressão pós-parto. Concluiu-se que a depressão na fase puerperal vem aumentando nos últimos anos, assim como os fatores de risco mais prevalentes, destacando; estado civil, situação socioeconômica e história prévia de depressão. Esses achados destacam a magnitude do problema da depressão pós-parto, bem como a relevância de continuar com essa linha de pesquisa, formulando e propondo estratégias de prevenção contra os principais fatores de risco citados acima.


Assuntos
Depressão Pós-Parto , Transtornos Mentais
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(3): 561-567, July-Sept. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1406672

RESUMO

Abstract Objectives: to carry out the cross-cultural adaptation of The Postpartum Childcare Stress Checklist scale to be used in Brazil. Methods: the cross-cultural adaptation process followed internationally defined guidelines: double translation, synthesis and back-translation, analysis by a committee of experts, proposal for a pre-final and pre-test version, analysis of the psychometrics properties and generation of the final version. The reliability and validity of the final version were analyzed through a cross-sectional epidemiological study involving 190 women in the postpartum period. Cronbach's α indicator for reliability analysis and exploratory factor analysis with main component extraction were estimated for validity analysis. Results: α-Cronbach's was 0.894. The tested Brazilian version proved to be one-dimensional and the factor analysis pointed to four factors that were very closely distributed and explained 57.8% of the variance. All items of the original instrument were maintained in the proposed final version. Conclusions: the proposed Brazilian version proved to be valid and reliable for application in Brazilian populations.


Resumo Objetivos: proceder a adaptação transcultural da escala The Postpartum Childcare Stress Checklist para ser utilizada no Brasil. Métodos: o processo de adaptação transcultural seguiu diretrizes definidas internacionalmente: dupla tradução, síntese e retrotradução, análise por comitê de especialistas, proposta de uma versão pré-final e pré-teste, avaliação das propriedades psicométricas e geração da versão final. A confabilidade e validade da versão final foram analisadas por meio de estudo epidemiológico transversal envolvendo 190 mulheres em período pós-parto. Foram estimados o indicador α-Cronbach para análise da confabilidade e análise fatorial exploratória com extração de componentes principais para análise da validade. Resultados: o indicador α- Cronbach foi de 0,894. A versão brasileira testada mostrou-se unidimensional e a análise fatorial apontou quatro fatores distribuídos de maneira muito próxima e que explicaram 57,8% da variância. Todos os itens do instrumento original foram mantidos na versão final proposta. Conclusão: a versão brasileira proposta mostrou-se válida e confável para aplicação em populações brasileiras.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Traduções , Comparação Transcultural , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Período Pós-Parto/psicologia , Comportamento Materno/psicologia , Brasil , Estudos Transversais , Reprodutibilidade dos Testes , Características Culturais
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 83, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1410031

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To investigate the occurrence and factors associated with common mental disorders in pregnancy and depressive symptoms in postpartum, as well as the association between both in the Brazilian Western Amazon. METHODS This is a prospective cohort in the MINA-Brazil study with women who received primary health care in the town of Cruzeiro do Sul, Acre State. We performed two clinical evaluations during pregnancy (the first: 16-20 weeks; the second: 28 gestational weeks) and three postpartum evaluations (at 3, 6 and 12 months), in which demographic and socioeconomic, gestational, lifestyle and clinical data were collected. We used the Self-Reported Questionnaire (score ≥ 8) to screen the gestational common mental disorder and the Edinburgh Postnatal Depression Scale (score ≥ 10) to identify postpartum depressive symptoms. We used adjusted ordinal logistic regression to investigate the relationship between the covariates and the occurrence of common mental disorders in pregnancy and postpartum depressive symptomatology. RESULTS A total of 461 women completed the two clinical evaluations in pregnancy; of these, 247 completed the three postpartum evaluations. The occurrence of common mental disorder during pregnancy was 36.2% and 24.5% in the first and second evaluations, respectively, and the cumulative incidence was 9.2%. In addition, 50.3% maintained the disorder between evaluations. During postpartum, approximately 20% of the mothers presented depressive symptoms during the first year of their children's lives. Parity (≥ 2) was associated with common mental disorders, while low maternal education was associated with postpartum depressive symptoms. Women with a common mental disorder in both evaluations during pregnancy were 5.6 times more likely (95%CI: 2.50-12.60) to develop postpartum depressive symptoms. CONCLUSION The occurrence of common mental disorder at any time assessed during pregnancy, but especially its persistence from the second trimester, was strongly associated with depressive symptoms after childbirth. These findings highlight the need for early screening and monitoring of the mental health of pregnant women at the start of prenatal care in order to reduce possible negative impacts on the health of the mother-child binomial caused by such events.


RESUMO OBJETIVO Investigar a ocorrência e os fatores associados com os transtornos mentais comuns na gestação e sintomas depressivos no pós-parto, bem como a associação entre ambos na Amazônia Ocidental Brasileira. MÉTODOS Coorte prospectiva no estudo MINA-Brasil com mulheres atendidas na atenção primária à saúde de Cruzeiro do Sul, Acre. Foram realizadas duas avaliações clínicas na gestação (primeira: 16-20 semanas; segunda: 28 semanas gestacionais) e três avaliações no pós-parto (aos 3, 6 e 12 meses), nas quais foram coletados dados demográficos e socioeconômicos, gestacionais, de estilo de vida e clínicos. Utilizou-se o Self-Reported Questionnaire (escore ≥ 8) para rastreamento do transtorno mental comum gestacional e a escala de depressão pós-natal de Edimburgo (escore ≥ 10) para identificação de sintomas depressivos pós-parto. Foi utilizada regressão logística ordinal ajustada para investigar a relação entre as covariáveis e a ocorrência de transtornos mentais comuns na gravidez e a sintomatologia depressiva no pós-parto. RESULTADOS Um total de 461 mulheres completaram as duas avaliações clínicas na gestação; dessas, 247 completaram as três avaliações pós-parto. A ocorrência de transtorno mental comum durante a gestação foi de 36,2% e 24,5% na primeira e segunda avaliações, respectivamente, e a incidência cumulativa foi de 9,2%. Ademais, 50,3% mantiveram o transtorno entre as avaliações. Durante o pós-parto, aproximadamente 20% das mães apresentaram sintomatologia depressiva ao longo do primeiro ano de vida de seus filhos. A paridade (≥ 2) foi associada ao transtorno mental comum, enquanto a baixa escolaridade materna associou-se com sintoma depressivo pós-parto. Mulheres com transtorno mental comum nas duas avaliações na gravidez apresentaram 5,6 vezes mais chance (IC95% 2,50-12,60) de desenvolverem sintoma depressivo pós-parto. CONCLUSÃO A ocorrência de transtorno mental comum em qualquer momento avaliado durante a gravidez, mas principalmente sua persistência a partir do segundo trimestre, foi fortemente associado ao sintoma depressivo posterior ao parto. Tais achados evidenciam a necessidade de rastreamento precoce e monitoramento da saúde mental de gestantes no início do pré-natal, a fim de reduzir possíveis impactos negativos para a saúde do binômio mãe-filho causados por tais eventos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fatores de Risco , Depressão Pós-Parto , Gestantes , Transtornos Mentais/epidemiologia , Estudos de Coortes
7.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210265, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1356211

RESUMO

Resumo Objetivo verificar a prevalência de sintomas de depressão pós-parto em puérperas atendidas em uma maternidade pública e sua associação com características socioeconômicas e de apoio social. Método estudo epidemiológico, analítico, do tipo transversal, em uma maternidade pública conduzido de agosto a outubro de 2017. A amostra de 330 puérperas foi entrevistada por meio da aplicação de um formulário, para mensuração da presença de sintomas de depressão pós-parto. Foi utilizada a escala de depressão pós-natal de Edimburgo. Já para mensuração do apoio social, foi utilizado o instrumento Medical Outcomes Study. A medida de associação adotada foi a razão de prevalência (RP) com intervalos de confiança de 95% (IC95%), e aplicada a regressão de Poisson ajustada. Resultados a prevalência de sintomas de DPP foi de 29,7%. A idade entre 14 e 24 anos (PR:1,60; 95%CI: 1,10-2,34), ter até 8 anos de escolaridade (RP:1,39; IC95%:1,01-2,14) e o baixo nível de suporte social afetivo (RP:1,52; IC95%:1,07-2,14) e emocional (RP:2,12; IC95%:1,41-3,19) estiveram associados à maior prevalência de sintomas de DPP. Conclusão e implicações para a prática nesse contexto, os profissionais de saúde podem possuir um papel essencial no qual podem desenvolver, em conjunto, um plano de cuidados de acordo com as necessidades da mulher em período gravídico-puerperal.


Resumen Objetivo verificar la prevalencia de síntomas de depresión posparto en mujeres posparto atendidas en una maternidad pública y su asociación con características socioeconómicas y de apoyo social. Método estudio analítico transversal en una maternidad pública realizada entre agosto y octubre de 2017. La muestra de 330 puérperas fue entrevistada mediante la aplicación de un formulario, para medir la presencia de síntomas de depresión postparto. Se utilizó la Escala de Depresión Postnatal de Edimburgo. Para medir el apoyo social se utilizó el instrumento Medical Outcomes Study. La medida de asociación adoptada fue la razón de prevalencia (RP) con intervalos de confianza del 95% (IC del 95%) y se aplicó la regresión de Poisson ajustada. Resultados la prevalencia de síntomas de DPP fue de 29,7%. Edad entre 14 y 24 años (PR:1,60; 95%CI: 1,10-2,34), tener hasta 8 años de escolaridad (RP: 1,39; IC 95%: 1,01 - 2,14) y el bajo nivel de apoyo social afectivo (RP: 1,52; IC del 95%: 1,07 - 2,14) y emocional (RP: 2,12; IC del 95%: 1,41-3,19) se asociaron con una mayor prevalencia de síntomas de PPD. Conclusión e implicaciones para la práctica en este contexto, los profesionales de la salud pueden jugar un papel fundamental en el que puedan desarrollar conjuntamente un plan de cuidados acorde a las necesidades de la mujer en el período gestacional-puerperal.


Abstract Objective to verify the prevalence of postpartum depression symptoms in postpartum women assisted at a public maternity hospital and its association with socioeconomic and social support characteristics. Method this is an epidemiological, analytical, cross-sectional study in a public maternity hospital conducted from August to October 2017. A sample of 330 postpartum women was interviewed using a form to measure the presence postpartum depression symptoms. The Edinburgh Postnatal Depression Scale was used. To measure social support, the Medical Outcomes Study instrument was used. The measure of association adopted was the prevalence ratio (PR) with 95% confidence intervals (95%CI), and adjusted Poisson regression was applied. Results the prevalence of PPD symptoms was 29.7%. Age between 14 and 24 years (PR:1.60; 95%CI: 1.10-2.34), have up to 8 years of education (PR:1.39; 95%CI: 1.01-2.14) and the low level of affective (PR:1.52; 95%CI: 1.07-2.14) and emotional (PR:2.12; 95%CI: 1.41-3.19) social support were associated with higher prevalence of PPD symptoms. Conclusion and implications for practice in this context, health professionals can play an essential role in which they can jointly develop a care plan according to the needs of women in the pregnancy-puerperal period.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Apoio Social , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Período Pós-Parto/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
8.
Midwifery ; 102: 103072, 2021 Nov.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34218023

RESUMO

OBJECTIVE: The 2019 coronavirus disease pandemic (COVID-19) required strict confinement measures that differentially impacted the individual's daily life. Thus, this work aimed to study postpartum women's mental health in Argentina during mandatory social isolation. DESIGN: A cross-sectional survey was conducted from May to July 2020, which included five validated questionnaires to assess postpartum depression (Postpartum Depression Screening Scale-Short Form), insomnia (Insomnia Severity Index), memory complaints (Memory Complaint Scale), metacognition (Brief Metamemory and Metaconcentration Scale), and breastfeeding self-efficacy (Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form). Sociodemographic variables, social isolation characteristics, and breastfeeding practices were also collected. This study was conducted in accordance with the Declaration of Helsinki. Statistical analysis included zero-order correlations, multiple logistic regressions, and a set of structural equation models (SEM) to test direct and indirect effects. Goodness-of-fit indices were calculated for SEM. SETTING: Postpartum women were recruited from public hospitals, private health clinics, and online community recruitment in the Cordoba province (Argentina). PARTICIPANTS: 305 postpartum women from Argentina. MEASUREMENTS AND FINDINGS: 37% of women reported postpartum depression, 46% insomnia, 42% memory impairment, 60% low metaconcentration, 50% low metamemory, and 23% low breastfeeding efficacy. Also, significant associations were found demonstrating that social isolation promoted postpartum depression and insomnia were reciprocally related, which compromised female cognition and efficacy. This situation was aggravated in women during late postpartum, with previous children, and by low social support (e.g., family, health professionals), with non-exclusive breastfeeding being increased. KEY CONCLUSIONS: This is the first study addressing postpartum women's mental status during social isolation in Argentina, which was a promoting factor for postpartum depression and insomnia that were reciprocally related. This situation was also aggravated by reproductive factors, such as late postpartum, multiparity, breastfeeding frequency, and non-exclusive breastfeeding. Additionally, breastfeeding self-efficacy depended on mental health status, and euthymia therefore favoured the practice of exclusive breastfeeding.


Assuntos
COVID-19/psicologia , Disfunção Cognitiva/epidemiologia , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono/epidemiologia , Isolamento Social/psicologia , Aleitamento Materno , COVID-19/epidemiologia , COVID-19/prevenção & controle , Criança , Estudos Transversais , Depressão , Depressão Pós-Parto/psicologia , Feminino , Humanos , Pandemias , Período Pós-Parto , SARS-CoV-2 , Autoeficácia
9.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(4): e20201064, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1346028

RESUMO

Objetivo: Analisar a prevalência de sintomas depressivos pós-parto entre puérperas e sua associação com a violência. Métodos: Estudo transversal com puérperas atendidas em uma maternidade pública de Cariacica, ES, Brasil, em 2017. Utilizou-se questionário elaborado pelos autores e instrumentos validados. Na análise, realizou-se teste qui-quadrado de Pearson e a associação foi apresentada por razão de prevalências (RP) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de sintomas depressivos pós-parto foi 36,7% (IC95% 31,6;42,0). Renda familiar total associou-se inversamente com essa prevalência (p<0,05). Puérperas solteiras (RP=1,75 - IC95% 1,17;2,64), que desejaram abortar (RP=1,96 - IC95% 1,50;2,56), que consumiram bebida alcoólica na gestação (RP=1,37 - IC95% 1,00;1,86), que vivenciaram violência por parceiro íntimo na vida (RP=1,94 - IC95% 1,38;2,73) e na gravidez (RP=1,41 - IC95% 1,07;1,85) tiveram maiores prevalências de sintomas depressivos. Conclusão: Sintomas depressivos pós-parto associam-se a situação conjugal, desejo de realizar aborto, consumo de álcool na gestação e violência por parceiro íntimo.


Objetivo: Analizar la prevalencia de síntomas depresivos posparto en puérperas y su asociación con la violencia. Métodos: Estudio transversal con puérperas atendidas en una maternidad pública de Cariacica, ES, Brasil, en 2017. Se utilizó un cuestionario elaborado por los autores e instrumentos validados. En el análisis se realizó la prueba de chi-cuadrado de Pearson y la asociación se presentó por razón de prevalencia (RP) e intervalo de confianza del 95% (IC95%). Resultados: La prevalencia de síntomas depresivos posparto fue del 36,7% (IC95% 31,6;42,0). El ingreso familiar total se asoció inversamente con esta prevalencia (p<0,05). Madres solteras (RP=1,75 - IC95% 1,17;2,64), que deseaban abortar (RP=1,96 - IC95% 1,50;2,56), que consumieron alcohol durante el embarazo (RP=1,37 - IC95% 1,00;1,86), que experimentaron violencia de pareja íntima en la vida (RP=1,94 - IC95% 1,38;2,73) y durante el embarazo (RP=1,41 - IC95% 1,07;1,85) tuvieron una mayor prevalencia de síntomas depresivos. Conclusión: Los síntomas depresivos posparto están asociados con el estado civil, el deseo de abortar, el consumo de alcohol durante el embarazo y la violencia de la pareja íntima.


Objective: To assess the prevalence of postpartum depression symptoms among puerperal women and their association with violence. Methods: This was a cross-sectional study with puerperal women cared for at a public maternity hospital in Cariacica, ES, Brazil, in 2017. A questionnaire prepared by the authors and validated instruments were used. Pearson's chi-square test was performed in the analysis and association was expressed in prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). Results: Postpartum depression symptom prevalence was 36.7% (95%CI 31.6;42.0). Total family income was inversely associated with this prevalence (p<0.05). Mothers who were single (PR=1.75 - 95%CI 1.17;2.64), wished to abort (PR=1.96 - 95%CI 1.50;2.56), drank alcohol during pregnancy (PR=1.37 - 95%CI 1.00;1.86), experienced intimate partner violence in their lifetime (PR=1.94 - 95%CI 1.38;2.73), and during pregnancy (PR=1.41 - 95%CI 1.07;1.85), had higher prevalence of depression symptoms. Conclusion: Postpartum depression symptoms are associated with marital status, wanting to abort, alcohol consumption during pregnancy and intimate partner violence.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Período Pós-Parto , Violência contra a Mulher , Transtornos Puerperais , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Violência por Parceiro Íntimo
10.
Arch. méd. Camaguey ; 23(6): 770-779, nov.-dic. 2019. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1088818

RESUMO

RESUMEN Fundamento: la depresión posparto afecta a la mujer entre los primeros tres y seis días luego del parto. Objetivo: determinar la incidencia y los factores asociados a la aparición de depresión posparto en puérperas. Métodos: se realizó un estudio cuantitativo de corte transversal en un universo de 139 puérperas fisiológicas residentes en Bartolomé Masó de la provincia Granma, en el último semestre del año 2018. Se realizó una entrevista estructurada que incluía como instrumento de pesquiza la Escala de Depresión Posparto de Edimburgo, se consideró que 10 puntos o más suponen la presencia de depresión. Resultados: la depresión posparto tuvo una incidencia alta en la población al asociarse estadísticamente a la edad menor de 20 años, el estado civil soltera, la tenencia de dos hijos, el antecedente de depresión previo al embarazo y el antecedente de violencia. La presencia de la enfermedad tuvo un riesgo de ideación suicida muy elevado. Conclusiones: la depresión posparto es una enfermedad prevenible con una morbilidad oculta importante, lo que la convierte en un problema de salud demandante de mayor atención por parte de las autoridades sanitarias.


ABSTRACT Background: the postpartum depression affects the woman among the 3 to first 6 days after labor. Objective: to establish the incidence and associated factors to the appearance of postpartum depression in postpartum mothers. Methods: a quantitative study of traverse court in a universe of 139 physiologic postpartum mothers resident in Bartolomé Masó town, Granma, in the last semester of the year 2018. It was carried out a structured interview that included inquiry instrument the Edinburgh Scale for Postpartum Depression being considered that 10 points or more supposes the depression presence. Results: the postpartum depression had a high incidence in the population associating statistically to the age smaller than 20 years, the single civil state, the holding of 2 children, the depression antecedents foresaw to the pregnancy and the antecedent of violence. The presence of the decease had a risk of very high suicidal ideation. Conclusions: the postpartum depression is a preventable decease with an important hidden morbidity, what transforms it into a problem of health plaintiff of more attention on the part of the sanitary authorities.

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