Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 26
Filtrar
1.
Arq. bras. oftalmol ; 86(1): 68-70, Jan.-Feb. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1403470

RESUMO

ABSTRACT This case report describes the clinical characteristics and ophthalmic management of a patient who developed corneal perforation due to severe enophthalmos consistent with "silent brain syndrome." A 27-year-old man with a history of congenital hydrocephalus and ventriculoperitoneal shunt was referred with complaints of "sinking of the eyeballs" and progressively decreasing vision in the left eye. Examination revealed severe bilateral enophthalmos in addition to superonasal corneal perforation with iris prolapse in the left eye. The patient underwent therapeutic keratoplasty the next day. Orbital reconstruction with costochondral graft and shunt revision of the intracranial hypotension were performed the next month to prevent further progression.


RESUMO Este relato de caso descreve as características clínicas e o manejo cirúrgico de um paciente que teve perfuração da córnea devido à enoftalmia grave consistente com a "síndrome do cérebro silencioso". Um homem de 27 anos com história de hidrocefalia congênita e derivação ventrículo-peritoneal foi encaminhado com queixas de "afundamento dos globos oculares" e diminuição progressiva da visão no olho esquerdo. O exame revelou enoftalmo bilateral importante, além de perfuração superonasal da córnea com prolapso iriano no olho esquerdo. A paciente foi submetida à ceratoplastia terapêutica no dia seguinte. Foi realizado no mês seguinte a reconstrução da órbita com enxerto costocondral e revisão do shunt para evitar progressão e piora do caso.


Assuntos
Humanos , Adulto , Perfuração da Córnea , Encéfalo , Perfuração da Córnea/cirurgia , Perfuração da Córnea/etiologia
2.
Arq. bras. neurocir ; 42(1): 85-88, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1570358

RESUMO

Idiopathic intracranial hypertension is a comorbidity treated in neurosurgical practice today with the ventriculoperitoneal derivation technique. However, despite its great safety and efficacy, this technique is susceptible to infrequent failures, such as displacement of the catheter leading to the need for reoperation. In the present article, we report a case involving a peritoneal catheter tip retropulsion for subcutaneous tissue in an obese patient with posterior correction using an extending connector to the distal catheter, without harming the drainage flow. In our case report, the patient went on without complications and without the occurrence of new displacement after 8 months of surgery. The results obtained by this technique supported the idea that this alternative construction minimizes the risk of displacement of the peritoneal tip catheter in obese patients and with high intra-abdominal pressure, helping to reduce the need for reoperations. In addition, the present case report supports the need for further studies and clinical trials on the subject.


A hipertensão intracraniana idiopática é uma comorbidade tratada na prática neurocirúrgica usualmente com técnica de derivação ventriculoperitoneal. No entanto, apesar de sua grande segurança e eficácia, a técnica é sujeita a falhas, pouco frequentes, como o desacoplamento do cateter, levando à necessidade de reoperação. Relatamos, no presente artigo, um caso de correção cirúrgica a partir de prolongamento do cateter distal com a utilização de conector extensor sem prejuízo ao fluxo de drenagem em paciente obeso acometido por recidiva de migração da ponta do cateter peritoneal para o tecido subcutâneo. Em nosso relato de caso, o paciente seguiu sem complicações e sem a ocorrência de novos desacoplamentos após 8 meses do ato operatório. Os resultados obtidos pelo estudo corroboram a necessidade de maiores investigações buscando o conhecimento da eficácia e segurança da técnica empregada buscando minimizar os riscos de migração da ponta do cateter peritoneal em pacientes obesos e de elevada pressão intra-abdominal, ajudando a diminuir a necessidade de reoperações.

3.
Arq. bras. neurocir ; 42(2): 101-104, 2023.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1570434

RESUMO

Introduction The use of a minilaparotomy for catheter implantation can bring important complications such as adhesions, intestinal lesions, incisional hernias and postoperative pain. In neurosurgery, the umbilical access, currently widely used by surgeons of different specialties mainly for its aesthetic results, is still restricted by the unfamiliarity of the access. Material and Method During the period between 2019 and 2020, a total of 12 patients who required ventricular bypass were selected, using circumbilical access for insertion of the peritoneal catheter and followed up for 12 months to analyze possible complications. Description of the Technique The surgeon responsible for the abdomen performs an umbilical incision bordering the upper edge of the upper ring, avoiding the mamelon, quickly finding the linea alba under the umbilical plane, which after dissection allows reaching the peritoneum, without breaking the rectus muscles. The peritoneum can then be opened under visual control. Results All patients presented resolution of hydrocephalus with good aesthetic results and without complications. Discussion The aesthetic result of the transumbilical procedure was the stimulus for the development of the technique that proved to be easy, safe, cheap, and aesthetic. Initially, the ease of access to the peritoneal cavity is clear, in addition to avoiding manipulation of the rectus abdominis muscle, which improves postoperative pain. Conclusion The circumbilical access for the implantation of a ventriculoperitoneal shunt is safe, effective and has a better aesthetic result for adult patients and should be part of the operative arsenal of neurosurgeons.


Introdução O uso de uma minilaparotomia para o implante do cateter pode trazer importantes complicações como adesões, lesões intestinais, hérnias incisionais e dor pós-operatória. O acesso umbilical, atualmente muito utilizado por cirurgiões de diversas especialidades principalmente por seus resultados estéticos, na neurocirurgia ainda é restrito pela não familiaridade do acesso. Material e Método Foram selecionados 12 pacientes, durante o período de 2019 e 2020, que necessitavam de derivação ventricular, sendo utilizada o acesso circumbilical para inserção do cateter peritoneal e acompanhada por doze meses para análise de possíveis complicações. Descrição da Técnica O cirurgião responsável pelo abdome realiza uma incisão umbilical margeando a borda superior no rodete superior, fugindo do mamelão, encontrando rapidamente a linha alba sob o plano umbilical que após dissecção permite-se chegar ao peritônio, sem romper os músculos retos. O peritônio pode então ser aberto sob controle visual. Resultados Todos os pacientes apresentaram resolução da hidrocefalia com bom resultado estético e sem complicações. Discussão O resultado estético do procedimento transumbilical foi o estímulo para o desenvolvimento da técnica que se mostrou fácil, segura, barata e estética. Inicialmente é nítido a facilidade do acesso à cavidade peritoneal, além de evitar a manipulação do musculo reto abdominal, o que melhora a dor pós-operatória. Conclusão O acesso circumbilical para a implantação de derivação ventriculoperitoneal é seguro, efetivo e possui melhor resultado estético para pacientes adultos, devendo fazer parte do arsenal operatório de neurocirurgiões.

4.
Arq. bras. neurocir ; 41(3): 239-244, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568086

RESUMO

Introduction Ventriculoperitoneal shunts (VPSs) are common neurosurgical procedures, and in educational centers, they are often performed by residents. However, shunts have high rates of malfunction due to obstruction and infection, especially in pediatric patients. Monitoring the outcomes of shunts performed by trainee neurosurgeons is important to incorporate optimal practices and avoid complications. Methods In the present study, we analyzed the malfunction rates of VPSs performed in children by residents as well as the risk factors for shunt malfunction. Results The study included 37 patients aged between 0 and 1.93 years old at the time of surgery. Congenital hydrocephalus was observed in 70.3% of the patients, while 29.7% showed acquired hydrocephalus. The malfunction rate was 54.1%, and the median time to dysfunction was 28 days. Infections occurred in 16.2% of the cases. Cerebrospinal fluid leukocyte number and glucose content sampled at the time of shunt insertion were significantly different between the groups (p » 0.013 and p » 0.007, respectively), but did not have a predictive value for shunt malfunction. In a multivariate analysis, the etiology of hydrocephalus (acquired) and the academic semester (1st) in which the surgery was performed were independently associated with lower shunt survival (p » 0.009 and p » 0.026, respectively). Conclusion Ventriculoperitoneal shunts performed in children by medical residents were at a higher risk of malfunction depending on the etiology of hydrocephalus and the academic semester in which the surgery was performed.


Introdução As derivações ventrículo-peritoneais (DVPs) são procedimentos neurocirúrgicos comuns e, em centros educacionais, muitas vezes são realizados por residentes. No entanto, os shunts apresentam altas taxas de mau funcionamento devido a obstrução e infecção, especialmente em pacientes pediátricos. O monitoramento dos resultados das válvulas realizadas por neurocirurgiões em treinamento é importante para incorporar as práticas ideais e evitar complicações. Métodos No presente estudo, analisamos as taxas de mau funcionamento de DVPs realizados em crianças por residentes, assim como os fatores de risco para mau funcionamento da válvula. Resultados O estudo incluiu 37 pacientes com idades entre 0 e 1,93 anos na época da cirurgia. Hidrocefalia congênita foi observada em 70,3% dos pacientes, enquanto 29,7% apresentaram hidrocefalia adquirida. A taxa de disfunção foi de 54,1% e o tempo médio para disfunção foi de 28 dias. Infecções ocorreram em 16,2% dos casos. O número de leucócitos do líquido cefalorraquidiano e o conteúdo de glicose coletados no momento da inserção da válvula foram significativamente diferentes entre os grupos (p » 0,013 e p » 0,007, respectivamente), mas não tiveram um valor preditivo para o mau funcionamento da válvula. Em uma análise multivariada, a etiologia da hidrocefalia (adquirida) e o semestre letivo (1°) em que a cirurgia foi realizada foram independentemente associados a menor sobrevida do shunt (p » 0,009 e p » 0,026, respectivamente). Conclusão: Derivações ventrículo-peritoneais realizadas em crianças por médicos residentes apresentaram maior risco de mau funcionamento dependendo da etiologia da hidrocefalia e do semestre letivo no qual a cirurgia foi realizada.

5.
Arq. bras. neurocir ; 41(3): 293-299, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568443

RESUMO

Introduction Ventriculoperitoneal (VP) shunt is commonly used in the treatment of hydrocephalus and may present complications in up to 30% of patients. The present report addresses an uncommon complication in the abdominal cavity, in which the catheter caused extrinsic compression of the gastric wall. Case report A 30-year-old man presented a decreased level of consciousness, associated with severe headache and vomiting. He had a history of congenital neurotoxoplasmosis and VP shunt insertion at 7 years of age. Imaging exams demonstrated the formation of an encapsulated retrogastric pseudocyst and extrinsic compression of the gastric wall by a VP shunt catheter. Through videolaparoscopy, decompression of the gastric wall and removal of the pseudocyst were performed, with the reestablishment of the drainage of cerebrospinal fluid. An analysis of the distal fragment of the removed catheter revealed obstruction by fibrotic material. The patient was discharged with a reestablished baseline after four days of hospitalization. Comments The literature shows that 47% of the complications presented by patients are related to the distal end of the catheter, and 8.2% of these come from migration to the abdominal cavity. However, there is an extreme paucity of studies that demonstrate extrinsic compression of the gastric wall by a VP shunt catheter. Therefore, we suggest that further studies on complications involving the VP shunt be performed to improve diagnostic and therapeutic results, in addition to comple menting the literature on this complication.


Introdução A derivação ventriculoperitoneal (DVP) é comumente empregada no tratamento da hidrocefalia, e pode apresentar complicações em até 30% dos pacientes. Este relato aborda uma complicação incomum na cavidade abdominal, em que o cateter promoveu compressão extrínseca da parede gástrica. Relato de caso Um homem de 30 anos apresentou rebaixamento do nível de consciência associado a cefaleia de forte intensidade e vômitos. O paciente tinha histórico de neurotoxoplasmose congênita e inserção de DVP aos 7 anos. Os exames de imagem demonstraram formação de pseudocisto encapsulado retrogástrico e compressão extrínseca de parede gástrica por cateter de DVP. Por meio de videolaparoscopia, foram realizadas a descompressão da parede gástrica e a remoção do pseudocisto, com o restabelecimento da drenagem de líquido cefalorraquidiano. Uma análise do fragmento distal do cateter removido revelou obstrução por material fibrótico. O paciente recebeu alta com quadro basal reestabelecido após quatro dias de internação. Comentários A literatura mostra que 47% das complicações apresentadas pelos pacientes relacionam-se com a extremidade distal do cateter, sendo que 8,2% destas são oriundas de migração para a cavidade abdominal. Entretanto, há extrema escassez de estudos que demonstrem a compressão extrínseca da parede gástrica por cateter de DVP. Portanto, sugerimos que novos estudos envolvendo complicações de DVP sejam realizados, a fim de melhorar os resultados diagnósticos e terapêuticos, além de complementar a literatura acerca dessa complicação.

6.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(1): 9-12, Jan. 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1088986

RESUMO

Abstract Introduction: Cerebral hydrodynamics complications in shunted patients are due to the malfunction of the system. The objective of this retrospective, single-center, single-arm cohort study is to confirm the safety and performance of Sphera® Duo when used in adult patients suffering from hydrocephalus, pseudotumor cerebri or arachnoid cysts. Methods: Data were generated by reviewing 112 adult patient's charts, who were submitted to a ventriculoperitoneal shunt surgery and followed for one year after surgery. Results: The results show us that 76% of patients had their neurological symptoms improved and that the reoperation rate was 15% in the first year following surgery. Discussion: Sphera Duo® shunt system is an applicable shunt option in routine neurosurgical management of hydrocephalus by several causes. It has presented good results while mitigating effects of overdrainage. Overdrainage is especially important in adults with non-hypertensive hydrocephalus and can cause functional shunt failure, which causes subnormal ICP (particularly in the upright position) and is associated with characteristic neurological symptoms, such as postural headache and nausea. Conclusion: Sphera Duo® shunt system is safe when used in adult patients suffering from hydrocephalus, pseudotumor cerebri or arachnoid cyst.


Resumo Introdução: As complicações da hidrodinâmica cerebral em pacientes com derivação ventriculoperitoneal são frequentemente relacionadas ao malfuncionamento do sistema. O objetivo deste estudo retrospectivo de coorte de centro único é avaliar a segurança e performance clínica do Sistema Sphera® Duo quando utilizado em adultos com hidrocefalia, pseudotumor cerebral ou cistos aracnoides. Métodos: Avaliamos os prontuários de 112 pacientes adultos submetidos a cirurgia de derivação ventriculoperitoneal e acompanhados por 1 ano após a cirurgia. Resultados: O resultado mostra que 76% dos pacientes melhoraram dos sintomas neurológicos e a taxa de reoperação foi de 15% no primeiro ano após a cirurgia. Discussão: O sistema de derivação Sphera Duo® é uma opção de shunt adequada a ser usada no tratamento neurocirúrgico da hidrocefalia por causas diversas. Ele demonstrou bons resultados clínicos enquanto reduziu riscos de hiperdrenagem. A hiperdrenagem é especialmente preocupante e mórbida em pacientes adultos com hidrocefalia não hipertensiva e pode levar a prejuízo clínico e disfunção da válvula, com sintomas de hipotensão craniana, como cefaléia ortostática e náuseas. Conclusão: O sistema de derivação Sphera Duo® é seguro para tratamento da hidrocefalia, pseudotumor cerebri ou cistos aracnóides em adultos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Pseudotumor Cerebral/cirurgia , Cistos Aracnóideos/cirurgia , Derivação Ventriculoperitoneal/instrumentação , Hidrocefalia/cirurgia , Reoperação , Fatores de Tempo , Pseudotumor Cerebral/fisiopatologia , Pressão Intracraniana/fisiologia , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Retrospectivos , Seguimentos , Cistos Aracnóideos/fisiopatologia , Resultado do Tratamento , Derivação Ventriculoperitoneal/métodos , Desenho de Equipamento , Hidrodinâmica , Hidrocefalia/fisiopatologia
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(12): 860-870, Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055206

RESUMO

ABSTRACT Objective: To present a program of home physical exercises for patients with normal pressure hydrocephalus (NPH) and to evaluate adherence, acceptance and applicability; to verify possible changes in patients with NPH in the home physical exercise program, comparing patients with, and without, a ventriculoperitoneal shunt, regarding gait, quality of life, activities of daily living, static and dynamic balance and its impact on the risks of falling. Methods: This was a controlled clinical trial, with assessments in three moments (0, 10 and 18 weeks) at the home, from October 2015 to November 2017. Fifty-two patients (30 women and 22 men) participated in the study. Results: There was a statistically significant improvement with 10 weeks of home physical exercises for the groups with and without ventriculoperitoneal shunt, respectively, in the sub-items: activities of daily living p = 0.032*, p = 0.003*; static balance p < 0.001*, p < 0.001*; functional capacity p < 0.001*, p = 0.027*; and dynamic balance and gait p = 0.009*, p < 0.001*. There was no statistically significant difference for the subitems: quality of life p = 0.695, p = 1.000; and NPH grading scale p = 0.695, p = 1.000, respectively. Conclusion: The developed program of home physical exercise was easily applied and there was good acceptance by most patients with NPH included in the research. There was a statistically significant improvement with the 10 weeks of home physical exercises in the sub-items: activities of daily living, static balance and functional capacity, for both groups. In the sub-item dynamic balance and gait, there was a statistically significant improvement for both groups, but with a higher score for the group with a ventriculoperitoneal shunt. There was no statistically significant difference for the sub-items: quality of life, NPH grading scale and risk of falls, based on the Berg scale.


RESUMO Objetivo: Apresentar um programa de exercícios físicos domiciliares para pacientes com hidrocefalia de pressão normal e avaliar a adesão, aceitação e sua aplicabilidade; verificar possíveis alterações nos pacientes com HPN com o programa de exercícios físicos domiciliares, comparando os pacientes com e sem derivação ventriculoperitoneal, no que diz respeito à marcha, qualidade de vida, atividades de vida diária, equilíbrio estático e dinâmico e sua repercussão nos riscos de queda. Métodos: Trata-se de um Ensaio clínico controlado, com avaliações em três momentos (0.10 e 18 semanas) em nível domiciliar, no período de outubro/2015 a novembro/2017 Participaram do estudo 52 pacientes (30 mulheres e 22 homens). Resultados: Houve melhora estatisticamente significante com as dez semanas de exercícios físicos domiciliares para os grupos sem e com derivação ventriculoperitoneal respectivamente, nos subitens: atividades de vida diária p = 0,032* p = 0.003*, equilíbrio estático p < 0.001*, p < 0.001*; capacidade funcional p < 0.001*, p = 0,027*; equilíbrio dinâmico e marcha p = 0.009*, p < 0.001*. Não houve diferença estatística significante para os subitens: qualidade de vida p = 0,695, p = 1,000 e escala de graduação de HPN p = 0,695, p = 1,000. Conclusão: O programa de exercícios físicos domiciliares desenvolvido mostrou-se de fácil aplicabilidade e houve boa aceitação para a maioria dos pacientes com Hidrocefalia de Pressão Normal inseridos na pesquisa. Houve melhora estatisticamente significante com as dez semanas de exercícios físicos domiciliares nos subitens: atividades de vida diária, equilíbrio estático e capacidade funcional para ambos os grupos. No subitem equilíbrio dinâmico e marcha houve melhora estatisticamente significante para ambos os grupos, mas com escore maior para o grupo com derivação ventriculoperitoneal. Não houve diferença estatisticamente significante para os subitens: qualidade de vida, escala de graduação de Hidrocefalia de Pressão Normal e risco de quedas baseado na escala de Berg.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Exercício Físico/fisiologia , Terapia por Exercício/métodos , Hidrocefalia de Pressão Normal/fisiopatologia , Hidrocefalia de Pressão Normal/reabilitação , Qualidade de Vida , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Atividades Cotidianas , Reprodutibilidade dos Testes , Resultado do Tratamento , Derivação Ventriculoperitoneal/reabilitação , Estatísticas não Paramétricas , Equilíbrio Postural/fisiologia , Teste de Esforço , Testes de Estado Mental e Demência , Marcha/fisiologia , Hidrocefalia de Pressão Normal/cirurgia
8.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(10): 746-748, Oct. 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038727

RESUMO

ABSTRACT The illustrious Colombian Professor Salomón Hakim provided the annals of neurology with one of the most brilliant and original bodies of research on record, developing the concept of normal pressure hydrocephalus, as well as proving that ventricular shunting is an effective treatment. Thus, Professor Hakim proved that some of the dementias, at that time considered senile, could be successfully treated. Here the authors present an historical review of his main contributions, which continue to influence the study of dementia to this day.


RESUMO O ilustre professor colombiano Salomón Hakim deixou como legado nos anais da neurologia uma das mais brilhantes e originais séries de pesquisa da história, desenvolvendo o conceito de hidrocefalia de pressão normal, bem como introduzindo a derivação ventricular como tratamento efetivo. Assim, Hakim provou que algumas das demências até então consideradas senis tinham possibilidade de tratamento bem-sucedido. Aqui os autores apresentarão uma revisão histórica de suas maiores contribuições, que continuam a influenciar o estudo de demências até os nossos dias.


Assuntos
História do Século XX , História do Século XXI , Hidrocefalia de Pressão Normal/história , Neurologia/história , Derivação Ventriculoperitoneal/história , Colômbia
9.
Arq. bras. neurocir ; 37(1): 50-53, 13/04/2018.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-911367

RESUMO

The ventriculoperitoneal shunt (VPS) is an established treatment for hydrocephalus. The functioning of the system requires a pressure difference between the cranial and abdominal cavities. The VPS can be particularly problematic in patients with increased intra-abdominal pressure (IAP). We report the case of a 16-year-old girl with VPS since she was 2 months old due to hydrocephalus secondary to myelomeningocele. The patient had been asymptomatic ever since, but she sought the emergency service with intermittent headache and vomiting. A non-enhanced brain tomography, a shunt trajectory X-ray and an abdominal ultrasound revealed no cause of system malfunction. In view of the persistent clinical picture, a revision of the shunt was performed, which revealed adequate intraoperative functioning. She returned with the same symptoms two weeks after surgery. The patient was obese (body mass index [BMI]: 48). We hypothesized intermittent valve malfunction due to increased intra-abdominal pressure. She underwent a ventriculoatrial shunt, without intercurrences. In the postoperative period, the patient presented transient tachycardia and was asymptomatic at the 6-month follow-up. Obesity should be considered an important variable for the inadequate functioning of the VPS due to increased IAP and catheter dystocia to the extraperitoneal cavity. Studies have already correlated the IAP with the BMI, which reaches between 8 mm Hg and 12 mm Hg in obese individuals. Therefore, the BMI can be considered during the selection of valve pressure in systems with non-adjustable valves to prevent insufficient drainage. The recognition of obesity as a cause of VPS malfunction is fundamental to avoid unnecessary surgeries and intermittent malfunction of the system.


A derivação ventriculoperitoneal (DVP) é um tratamento estabelecido para a hidrocefalia; contudo, algumas variáveis podem influenciar na eficácia desta modalidade. O funcionamento do sistema requer uma diferença de pressão entre as cavidades craniana e abdominal. A DVP pode ser particularmente problemática em pacientes com aumento da pressão intra-abdominal (PIA). Neste artigo, relatamos o caso de uma paciente do sexo feminino, de 16 anos, portadora de DVP desde os 2 meses de idade por hidrocefalia secundária a mielomeningocele. Desde então assintomática, procurou o pronto-socorro com queixa de cefaleia e vômitos intermitentes. Uma tomografia de crânio sem contraste, um raio X (RX) do trajeto do cateter distal, e uma ultrassonografia (USG) abdominal não evidenciaram a causa do mau funcionamento do sistema. Diante do quadro persistente, realizou-se uma revisão da derivação, que mostrou funcionamento adequado no período intraoperatório. A paciente retornou com os mesmos sintomas duas semanas após a cirurgia. A paciente era obesa (índice de massa corporal [IMC]: 48). Aventou-se possível funcionamento intermitente da válvula pelo aumento da PIA. A paciente foi submetida a uma derivação ventrículo-atrial, que foi realizada sem intercorrências. No pós-operatório, ela apresentou quadro transitório de taquicardia, e não apresentou sintomas no acompanhamento feito depois de 6 meses. A obesidade deve ser considerada uma variável importante para o funcionamento inadequado da DVP, pelo aumento da PIA e pela associação com distocia do cateter para a cavidade extraperitoneal. Estudos já correlacionaram a PIA com o IMC, que pode atingir entre8 mm Hg e 12 mm Hg em obesos. Logo, o IMC pode ser considerado na seleção da pressão da válvula em sistemas com válvulas não ajustáveis, para prevenir a drenagem insuficiente. O reconhecimento da obesidade de risco para o mau funcionamento da DVP é fundamental para evitar cirurgias desnecessárias e o mau funcionamento intermitente do sistema.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Derivação Ventriculoperitoneal , Obesidade Infantil , Hidrocefalia , Obesidade/complicações
10.
Rev. méd. Paraná ; 76(2): 119-122, 2018.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1343256

RESUMO

Introdução: Hipertensão intracraniana (HIC) primária é uma entidade rara definida pelo aumento da pressão intracraniana (PIC) sem a presença de lesão de massa ou hidrocefalia e com composição normal do líquor (LCR). É mais comum em mulheres acima do peso, mas sua incidência vem aumentando em crianças. Desta forma, o objetivo do presente estudo é relatar um caso de HIC primária infantil e sua apresentação clínica e conduta. Relato de caso: Paciente com derivação ventriculoperitoneal (DVP) apresenta-se com cefaleia intensa, com mudança no padrão da dor, associada a foto, fonofobia e episódios de vômitos. Exames de imagem sem alterações. Realizou derivação ventricular externa (DVE) para alívio e monitorização da PIC até substituição do cateter proximal obstruído da DVP. Conclusão: O desconhecimento e a ausência de alterações nos exames de imagem podem atrasar o diagnóstico da HIC primária. Este relato demonstra a importância da suspeita e investigação em pacientes com DVP que se apresentem com sintomas de HIC, objetivando o diagnóstico precoce e evitando possíveis complicações


Introduction: Primary intracranial hypertension (PIH) is a rare entity defined by increased intracranial pressure (ICP) without the presence of mass lesion or hydrocephalus and with normal CSF composition. It is more common in overweight women, but its incidence is increasing in children. Thus, the goal of the present study is to report a case of pediatric PIH and its clinical presentation and conduct. Case report: A patient with ventriculoperitoneal shunt (VPS) presents with intense headache and change in pain pattern, associated with photo, phonophobia and episodes of vomiting. Image exams without alterations. He performed external ventricular drain (EVD) for relief

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA