Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 134
Filtrar
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 82(7): s00441788586, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568865

RESUMO

Abstract Background Autoimmune encephalitis (AIE) is a group of inflammatory diseases characterized by the presence of antibodies against neuronal and glial antigens, leading to subacute psychiatric symptoms, memory complaints, and movement disorders. The patients are predominantly young, and delays in treatment are associated with worse prognosis. Objective With the support of the Brazilian Academy of Neurology (Academia Brasileira de Neurologia, ABN) and the Brazilian Society of Child Neurology (Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil, SBNI), a consensus on the diagnosis and treatment of AIE in Brazil was developed using the Delphi method. Methods A total of 25 panelists, including adult and child neurologists, participated in the study. Results The panelists agreed that patients fulfilling criteria for possible AIE should be screened for antineuronal antibodies in the serum and cerebrospinal fluid (CSF) using the tissue-based assay (TBA) and cell-based assay (CBA) techniques. Children should also be screened for anti-myelin oligodendrocyte glucoprotein antibodies (anti-MOG). Treatment should be started within the first 4 weeks of symptoms. The first-line option is methylprednisolone plus intravenous immunoglobulin (IVIG) or plasmapheresis, the second-line includes rituximab and/or cyclophosphamide, while third-line treatment options are bortezomib and tocilizumab. Most seizures in AIE are symptomatic, and antiseizure medications may be weaned after the acute stage. In anti-N-methyl-D-aspartate receptor (anti-NMDAR) encephalitis, the panelists have agreed that oral immunosuppressant agents should not be used. Patients should be evaluated at the acute and postacute stages using functional and cognitive scales, such as the Mini-Mental State Examination (MMSE), the Montreal Cognitive Assessment (MoCA), the Modified Rankin Scale (mRS), and the Clinical Assessment Scale in Autoimmune Encephalitis (CASE). Conclusion The present study provides tangible evidence for the effective management of AIE patients within the Brazilian healthcare system.


Resumo Antecedentes Encefalites autoimunes (EAIs) são um grupo de doenças inflamatórias caracterizadas pela presença de anticorpos contra antígenos neuronais e gliais, que ocasionam sintomas psiquiátricos subagudos, queixas de memória e distúrbios anormais do movimento. A maioria dos pacientes é jovem, e o atraso no tratamento está associado a pior prognóstico. Objetivo Com o apoio da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI), desenvolvemos um consenso sobre o diagnóstico e o tratamento da EAIs no Brasil utilizando a metodologia Delphi. Métodos Um total de 25 especialistas, incluindo neurologistas e neurologistas infantis, foram convidados a participar. Resultados Os especialistas concordaram que os pacientes com critérios de possíveis EAIs devem ser submetidos ao rastreio de anticorpos antineuronais no soro e no líquido cefalorraquidiano (LCR) por meio das técnicas de ensaio baseado em tecidos (tissue-based assay, TBA, em inglês) e ensaio baseado em células (cell-based assay, CBA, em inglês). As crianças também devem ser submetidas ao rastreio de de anticorpo contra a glicoproteína da mielina de oligodendrócitos (anti-myelin oligodendrocyte glycoprotein, anti-MOG, em inglês). O tratamento deve ser iniciado dentro das primeiras 4 semanas dos sintomas, sendo as opções de primeira linha metilprednisolona combinada com imunoglobulina intravenosa (IGIV) ou plasmaférese. O tratamento de segunda linha inclui rituximabe e ciclofosfamida. Bortezomib e tocilizumab são opções de tratamento de terceira linha. A maioria das crises epilépticas nas EAIs são sintomáticas, e os fármacos anticrise podem ser desmamadas após a fase aguda. Em relação à encefalite antirreceptor de N-metil-D-aspartato (anti-N-methyl-D-aspartate receptor, anti-NMDAR, em inglês), os especialistas concordaram que agentes imunossupressores orais não devem ser usados. Os pacientes devem ser avaliados na fase aguda e pós-aguda mediante escalas funcionais e cognitivas, como Mini-Mental State Examination (MMSE), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Modified Rankin Scale (mRS), e Clinical Assessment Scale in Autoimmune Encephalitis (CASE). Conclusão Esta pesquisa oferece evidências tangíveis do manejo efetivo de pacientes com EAIs no sistema de saúde Brasileiro.

2.
Rev. Urug. med. Interna ; 8(3)dic. 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521627

RESUMO

Introducción: Los pacientes portadores de enfermedades autoinmunes sistemas constituyen una población vulnerable para el desarrollo de infección por COVID-19. Objetivo: Determinar la frecuencia de infección por COVID-19 en los pacientes asistidos en la policlínica, su severidad y su relación con el tratamiento inmunosupresor. Conocer el número de brotes y la tasa de vacunación de nuestra población. Metodología: Estudio transversal de pacientes asistidos en una unidad de enfermedades autoinmunes sistémicas en el período abril 2020-julio 2021. Resultados: Se analizaron 59 pacientes, 19 tuvieron brote de la enfermedad en el último año. 12 tuvieron infección por COVID-19, uno ingresó a cuidados moderados. La mediana de edad de los pacientes infectados fue de 35 años. 55 recibieron vacunación completa. Conclusiones: No se encontró una asociación entre la infección por COVID-19 y brotes de la enfermedad así como tampoco una mayor tasa de hospitalización ni muerte. Los pacientes con Lupus fueron los más vulnerables. La tasa de controles media (presencial/telefónica) fue alta para la totalidad de la población así como la tasa de vacunación.


Introduction: Patients with autoimmune system diseases constitute a vulnerable population for the development of SARS-CoV-2 infection. Objectives: To determine the incidence of SARS-CoV-2 infection in patients seen at the polyclinic. Methodology: Cross-sectional study patients assisted in an autoinmune disease center in the period April 2020-July 2021. Results: 59 patients were analyzed, 19 had flares of the disease in the last year. 12 had SARS CoV-2 infection, 1 was admitted to moderate care. The median age of infected patients was 35 years. 55 received full vaccination. Conclusions: No association was found between COVID-19 infection and diseases flares as well as an increased rate of hospitalization or death. Lupus patients were the most vulnerable. The controls rate (face-to-face/telephone) was high for the entire population as well as the vaccination rate.


Introdução: Pacientes com doenças autoimunes constituem uma população vulnerável ao desenvolvimento da infecção por COVID-19. Objetivo: Determinar a frequência da infecção por COVID-19 em pacientes atendidos na policlínica, sua gravidade e sua relação com o tratamento imunossupressor. Conheça o número de surtos e a taxa de vacinação da nossa população. Metodologia: Estudo transversal. Apresenta 59 pacientes atendidos em unidade EAS no período de abril de 2020 a julho de 2021. Resultados: Foram analisados ​​59 pacientes, 19 tiveram surto da doença no último ano. 12 tiveram infecção por COVID-19, 1 foi internado em cuidados moderados. A idade média dos pacientes infectados foi de 35 anos. 55 receberam vacinação completa. Conclusões: não foi encontrada associação entre infecção por covid-19 e surtos da doença, nem maior taxa de hospitalização ou morte. Pacientes com lúpus eram os mais vulneráveis. A taxa média de controlo (presencial/telefone) foi elevada para toda a população, bem como a taxa de vacinação.

3.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(12): 1077-1083, Dec. 2023. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527904

RESUMO

Abstract Sjogren's syndrome (SS) is a complex autoimmune disease characterized by lymphocytic infiltration of salivary and lacrimal glands, resulting in sicca symptoms. Additionally, SS presents with neurological manifestations that significantly impact the nervous system. This review aims to provide a comprehensive overview of the neurological aspects of SSj, covering both the peripheral and central nervous system involvement, while emphasizing diagnosis, treatment, and prognosis.


Resumo A síndrome de Sjogren (SS) é uma doença autoimune complexa caracterizada pela infiltração linfocítica das glândulas salivares e lacrimais, resultando em sintomas sicca. Além disso, a SS apresenta manifestações neurológicas que afetam significativamente o sistema nervoso. Esta revisão tem como objetivo fornecer uma visão abrangente dos aspectos neurológicos da SSj, abordando tanto o envolvimento do sistema nervoso periférico quanto do central, com ênfase no diagnóstico, tratamento e prognóstico.

4.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(12): 1125-1133, Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527907

RESUMO

Abstract Precision medicine has revolutionized the field of neuroimmunology, with innovative approaches that characterize diseases based on their biology, deeper understanding of the factors leading to heterogeneity within the same disease, development of targeted therapies, and strategies to tailor therapies to each patient. This review explores the impact of precision medicine on various neuroimmunological conditions, including multiple sclerosis (MS), neuromyelitis optica spectrum disorder (NMOSD), myelin oligodendrocyte glycoprotein antibody-associated disease (MOGAD), optic neuritis, autoimmune encephalitis, and immune-mediated neuropathies. We discuss advances in disease subtyping, recognition of novel entities, promising biomarkers, and the development of more selective monoclonal antibodies and cutting-edge synthetic cell-based immunotherapies in neuroimmunological disorders. In addition, we analyze the challenges related to affordability and equity in the implementation of these emerging technologies, especially in situations with limited resources.


Resumo A medicina de precisão está revolucionando o campo da neuroimunologia, com uma abordagem inovadora caracterizada pela classificação de doenças com base em sua biologia, compreensão mais profunda dos fatores que levam à heterogeneidade dentro da mesma doença, desenvolvimento de terapias com alvos específicos e estratégias para adaptar as terapias a cada paciente. Esta revisão explora o impacto da medicina de precisão em várias condições neuroimunológicas, incluindo esclerose múltipla (EM), distúrbio do espectro da neuromielite óptica (NMOSD), doença associada ao anticorpo anti-glicoproteína da mielina do oligodendrócito (MOGAD), neurites ópticas, encefalites autoimunes e neuropatias imunomediadas. Discutimos avanços na subclassificação de doenças, reconhecimento de novas entidades, biomarcadores promissores e desenvolvimento de anticorpos monoclonais mais seletivos e imunoterapias de ponta baseadas em células sintéticas para as condições acima. Além disso, analisamos os desafios relacionados com acessibilidade e equidade na implementação dessas tecnologias emergentes, especialmente em ambientes com recursos limitados.

5.
Rev. bras. cir. plást ; 38(4): 1-8, out.dez.2023. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1525493

RESUMO

Introdução: Diversos estudos têm analisado a possível relação entre a prótese mamária de silicone e sintomas sistêmicos. A remoção das próteses de mama com capsulectomia tem sido indicada na tentativa de melhorar esses sintomas. É necessário que o cirurgião tenha dados embasados na literatura para informar ao paciente se há relação entre retirada de prótese de mama com capsulectomia e melhora dos sintomas, qual a taxa de melhora e por quanto tempo se mantém. Método: Foi realizada pesquisa nos bancos de dados virtuais Cochrane Library e PubMed de janeiro de 1990 até abril de 2023. A busca foi realizada pela combinação de termos livres ("breast implant illness", "breast capsulectomy" e "breast implant explantation") e pelo uso de operadores booleanos para descritores Mesh como [autoimmune diseases (MeSH Terms)] e [breast implant (MeSH Terms)]. Resultados: Foram obtidos 1.203 artigos, sendo 14 selecionados para o estudo, consistindo em 7 artigos de coorte retrospectivo, 3 de coorte prospectivo e 4 caso-controle. A taxa de melhora variou entre 50 e 100% dos casos e o tempo de acompanhamento variou entre 2 meses e 2,7 anos. Diversos tipos de capsulectomia foram realizados nos estudos, com taxas semelhantes de melhora. Conclusão: Há evidências de melhora dos sintomas sistêmicos em pacientes com prótese mamária de silicone submetidas a retirada de prótese de mama com capsulectomia. A melhora dos sintomas persistiu durante o período em que as pacientes foram acompanhadas nos estudos. Estudos mais recentes demonstraram que o tipo de capsulectomia não tem influência na melhora dos sintomas sistêmicos.


Introduction: Several studies have analyzed the possible relationship between silicone breast implants and systemic symptoms. Removal of breast implants with capsulectomy has been indicated in an attempt to improve these symptoms. The surgeon must have data based on the literature to inform the patient whether there is a relationship between the removal of a breast prosthesis with capsulectomy and improvement in symptoms, what is the rate of improvement, and how long it lasts. Method: A search was carried out in the Cochrane Library and PubMed virtual databases from January 1990 to April 2023. The search was carried out using a combination of free terms ("breast implant illness", "breast capsulectomy," and "breast implant explantation") and by using Boolean operators for Mesh descriptors such as [autoimmune diseases (MeSH Terms)] and [breast implant (MeSH Terms)]. Results: 1,203 articles were obtained, 14 of which were selected for the study, consisting of 7 retrospective cohort articles, 3 prospective cohort articles, and 4 case-control articles. The improvement rate varied between 50 and 100% of cases, and the follow-up time varied between 2 months and 2.7 years. Several types of capsulectomies were performed in the studies, with similar rates of improvement. Conclusion: There is evidence of improvement in systemic symptoms in patients with silicone breast implants who underwent breast implant removal with capsulectomy. The improvement in symptoms persisted during the period in which the patients were followed in the studies. More recent studies have demonstrated that the type of capsulectomy does not influence the improvement of systemic symptoms.

6.
Rev. bras. cir. plást ; 38(2): 1-7, abr.jun.2023. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443501

RESUMO

Adjuvant-induced autoimmune/inflammatory syndrome leads to capsular contracture and fibrosis from the oxidation that takes place in silicone. Anaplastic large cell lymphoma occurs through the development of a seroma, with the formation of a periprosthetic effusion, or through the infiltration of the condition itself. To analyze these conditions, a review of the literature was carried out on the symptoms and pathophysiology of the autoimmune/inflammatory syndrome induced by adjuvants and anaplastic large cell lymphoma, searched using the terms "ASIA breast silicone," "Lymphoma," "Adjuvants" "Immunologic" " Breast Implants" on the PubMed platform. Analyzing the data obtained, it was noted that the symptoms of the autoimmune/inflammatory syndrome induced by adjuvants are nonspecific, such as fatigue, myalgia, arthralgia, morning stiffness, and night sweats, and therefore need attention. Anaplastic large cell lymphoma presents with breast pain, periprosthetic effusion, and palpable mass, among other characteristics. Because of these aspects, it is concluded that a good investigation should be carried out when nonspecific symptoms appear, regardless of the time the surgery was performed since these complications can occur years later.


A síndrome autoimune/inflamatória induzida por adjuvantes leva à contratura capsular e fibrose pela oxidação que acontece no silicone. O linfoma anaplásico de grandes células ocorre através do desenvolvimento de um seroma, com a formação de derrame periprotético ou por uma infiltração da própria afecção. Para análise destes acometimentos, foi realizada uma revisão da literatura acerca da sintomatologia e fisiopatologia da síndrome autoimune/inflamatória induzida por adjuvantes e linfoma anaplásico de grandes células, pesquisada através dos termos "ASIA breast silicone" "Lymphoma" "Adjuvants" "Immunologic" "Breast Implants" na plataforma PubMed. Analisando os dados obtidos, notou-se que os sintomas da síndrome autoimune/inflamatória induzida por adjuvantes são inespecíficos, como fadiga, mialgia, artralgia, rigidez matinal e suores noturnos, e, portanto, necessitam de atenção. Já o linfoma anaplásico de grandes células se apresenta com dor mamária, derrame periprotético, massa palpável, dentre outras características. Em vista destes aspectos, conclui-se que uma boa investigação deve ser realizada ao surgirem sintomas inespecíficos, independentemente do tempo que a cirurgia foi realizada, uma vez que estas complicações podem ocorrer anos após a cirurgia.

7.
Vive (El Alto) ; 6(16): 205-219, abr. 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1442254

RESUMO

En la actualidad existe un gran número personas diagnoticadas con SARS-CoV-2, llamando la atención la aparición de algunas enfermedades de origen autoinmunes post exposición a esta infección. Se cree que su asociación está dada por mecanismos que incluyen el mimetismo molecular, los autoanticuerpos y la estimulación de la señalización inflamatoria. Objetivo. Identificar la relación entre COVID-19 con el desarrollo de enfermedades autoinmunes. Metodología. Se realizó una revisión sistemática de la literatura, donde, se utilizó buscadores científicos en la siguiente base de datos: Pubmed, Cocharne, Scielo y Science Direct. La búsqueda de información estuvo comprendida entre 2020 al 2022, se utilizaron palabras claves y algoritmo de búsqueda con la combinación de términos: "COVID-19", "enfermedades autoinmunes", "autoinmunidad", además de esto se utilizaron operadores booleanos "And", "Or" y "Not" con la finalidad de obtener mejores resultados en la brusquedad. Conclusión. Los principales mecanismos involucrados en el desarrollo de autoinmunidad posterior a la infección por SARS-CoV-2 incluye el mimetismo molecular, la presencia de autoanticuerpos y la tormenta de citoquinas propias de la infección por COVID-19. Las enfermedades de carácter autoinmune con las que se estableció relación directa: Síndrome de Guillan-Barré, Encefalitis autoinmune, Enfermedad de Graves, Tiroiditis de Hashimoto, Purpura trombocitopenica autoinmune y Vasculitis, además también se consideró la Enfermedad similar a Kawasaki - like, Lupus Eritematoso Sistémico, mismas que aún necesitan de más estudios para establecer con exactitud su mecanismo de acciones con relación a la infección de SARS-CoV-2.


Currently there are a large number of people diagnosed with SARS-CoV-2, drawing attention to the appearance of some diseases of autoimmune origin after exposure to this infection. It is believed that their association is given by mechanisms that include molecular mimicry, autoantibodies and stimulation of inflammatory signaling. Objective. To identify the relationship between COVID-19 and the development of autoimmune diseases. Methodology. A systematic review of the literature was carried out, using scientific search engines in the following database: Pubmed, Cocharne, Scielo and Science Direct. The information search was carried out from 2020 to 2022, using keywords and search algorithm with the combination of terms: "COVID-19", "autoimmune diseases", "autoimmunity", in addition to this, Boolean operators "And", "Or" and "Not" were used in order to obtain better results in the abruptness. Conclusion. The main mechanisms involved in the development of autoimmunity following SARS-CoV-2 infection include molecular mimicry, the presence of autoantibodies and the cytokine storm characteristic of COVID-19 infection. The autoimmune diseases with which a direct relationship was established are: Guillan-Barre syndrome, autoimmune encephalitis, Graves' disease, Hashimoto's thyroiditis, autoimmune thrombocytopenic purpura and vasculitis, in addition to Kawasaki-like disease, systemic lupus erythematosus, which still need further studies to establish their exact mechanism of action in relation to SARS-CoV-2 infection.


Atualmente, há um grande número de pessoas diagnosticadas com SARS-CoV-2, o que chama a atenção para o surgimento de algumas doenças autoimunes após a exposição a essa infecção. Acredita-se que sua associação se deva a mecanismos que incluem mimetismo molecular, autoanticorpos e estimulação da sinalização inflamatória. Objetivo. Identificar a relação entre a COVID-19 e o desenvolvimento de doenças autoimunes. Metodologia. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, usando mecanismos de busca científica no seguinte banco de dados: Pubmed, Cocharne, Scielo e Science Direct. A busca de informações foi realizada entre 2020 e 2022, foram utilizadas palavras-chave e algoritmo de busca com a combinação dos termos: "COVID-19", "autoimmune diseases", "autoimmunity", e também foram utilizados os operadores booleanos "And", "Or" e "Not" para obter melhores resultados na rapidez. Conclusão. Os principais mecanismos envolvidos no desenvolvimento da autoimunidade após a infecção por SARS-CoV-2 incluem mimetismo molecular, a presença de autoanticorpos e a tempestade de citocinas da infecção por COVID-19. As doenças autoimunes com as quais foi estabelecida uma relação direta são: síndrome de Guillan-Barré, encefalite autoimune, doença de Graves, tireoidite de Hashimoto, púrpura trombocitopênica autoimune e vasculite, bem como doença semelhante à Kawasaki, lúpus eritematoso sistêmico, que ainda precisam de mais estudos para estabelecer seu mecanismo exato de ação em relação à infecção por SARS-CoV-2.

8.
Vive (El Alto) ; 6(16): 142-153, abr. 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1442264

RESUMO

La microbiota intestinal es la colección de microorganismos que habitan el sistema gastrointestinal de un ser humano. Estos microorganismos incluyen bacterias, virus, hongos y otros patógenos. La microbiota intestinal juega un papel importante en la salud general del cuerpo, ya que puede influir en el sistema inmune, la digestión y la absorción de nutrientes, y la producción de ciertas vitaminas. Objetivo. Determinar la relación entre la microbiota intestinal y enfermedades autoinmunes donde los microorganismos de la flora juegan un papel fundamental en la regulación de los diferentes mecanismos de defensa. Metodología. Se realizó una revisión sistemática, fue recopilada y clasificada la información usando el protocolo PRISMA, con la relación de la microbiota intestinal con enfermedades autoinmunes, cuyo algoritmo de búsqueda: (Relationship) and (intestinal) and (microbiota) and (autoimmune) and (diseases) entre los años 2017-2022. Finalmente, se encontraron 167 artículos. Conclusión. La microbiota intestinal puede tener una relación importante con el desarrollo y la progresión de algunas enfermedades autoinmunes, y el tratamiento con probióticos y prebióticos puede tener un efecto beneficioso en el curso de estas enfermedades, donde los microorganismos de la flora intestinal pueden desempeñar un papel crucial en la regulación del sistema inmune del cuerpo.


The intestinal microbiota is the collection of microorganisms that inhabit the gastrointestinal system of a human being. These microorganisms include bacteria, viruses, fungi and other pathogens. The gut microbiota plays an important role in the overall health of the body, as it can influence the immune system, digestion and absorption of nutrients, and the production of certain vitamins. Objective. To determine the relationship between the intestinal microbiota and autoimmune diseases where the microorganisms of the flora play a fundamental role in the regulation of the different defense mechanisms. Methodology. A systematic review was performed, information was collected and classified using the PRISMA protocol, with the relationship of intestinal microbiota with autoimmune diseases, whose search algorithm: (Relationship) and (intestinal) and (microbiota) and (autoimmune) and (diseases) between the years 2017-2022. Finally, 167 articles were found. Conclusion. Gut microbiota may have an important relationship with the development and progression of some autoimmune diseases, and treatment with probiotics and prebiotics may have a beneficial effect on the course of these diseases, where gut flora microorganisms may play a crucial role in regulating the body's immune system.


A microbiota intestinal é o conjunto de microrganismos que habitam o sistema gastrointestinal de um ser humano. Esses microrganismos incluem bactérias, vírus, fungos e outros agentes patogênicos. A microbiota intestinal desempenha um papel importante na saúde geral do corpo, pois pode influenciar o sistema imunológico, a digestão e a absorção de nutrientes e a produção de determinadas vitaminas. Objetivo. Determinar a relação entre a microbiota intestinal e as doenças autoimunes, nas quais os microrganismos da flora desempenham um papel fundamental na regulação dos diferentes mecanismos de defesa. Metodologia. Foi realizada uma revisão sistemática, as informações foram coletadas e classificadas utilizando o protocolo PRISMA, com a relação da microbiota intestinal com doenças autoimunes, cujo algoritmo de busca: (Relationship) and (intestinal) and (microbiota) and (autoimmune) and (diseases) entre os anos de 2017-2022. Ao final, foram encontrados 167 artigos. Conclusões. A microbiota intestinal pode ter uma relação importante com o desenvolvimento e a progressão de algumas doenças autoimunes, e o tratamento com probióticos e prebióticos pode ter um efeito benéfico no curso dessas doenças, em que os microrganismos da flora intestinal podem desempenhar um papel crucial na regulação do sistema imunológico do corpo.


Assuntos
Revisão Sistemática
9.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(3): 296-307, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439437

RESUMO

Abstract Plasma exchange (PLEX) is a therapeutic apheresis modality in which the plasma is separated from inflammatory factors such as circulating autoreactive immunoglobulins, the complement system, and cytokines, and its therapeutic effect is based on the removal of these mediators of pathological processes. Plasma exchange is well established for various neurological disorders, and it is applied successfully in central nervous system inflammatory demyelinating diseases (CNS-IDD). It mainly modulates the humoral immune system; thus, it has a greater theoretical effect in diseases with prominent humoral mechanisms, such as neuromyelitis optica (NMO). However, it also has a proven therapeutic effect in multiple sclerosis (MS) attacks. Several studies have suggested that patients with severe attacks of CNS-IDD have poor response to steroid therapy but show clinical improvement after the PLEX treatment. Currently, PLEX is generally established only as a rescue therapy for steroid unresponsive relapses. However, there are still research gaps in the literature regarding plasma volume, number of sessions, and how early the apheresis treatment needs to started. Thus, in the present article, we summarize the clinical studies and meta-analyses, especially about MS and NMO, outlining clinical data regarding the experience with therapeutic PLEX in severe attacks of CNS-IDD, the clinical improvement rates, the prognostic factors of a favorable response, and highlighting the likely role of the early apheresis treatment. Further, we have gathered this evidence and suggested a protocol for the treatment of CNS-IDD with PLEX in the routine clinical practice.


Resumo Plasmaférese (PLEX) é um procedimento em que o plasma é separado de fatores inflamatórios como imunoglobulinas autorreativas circulantes, sistema complemento e citocinas, e seu efeito terapêutico se baseia na remoção desses mediadores de processos patológicos. A PLEX está bem estabelecida no tratamento de diversos distúrbios neurológicos, e é utilizada com sucesso em surtos de doenças desmielinizantes inflamatórias do sistema nervoso central (CNS-IDD). A PLEX modula principalmente o sistema imunológico humoral; assim, tem efeito teórico maior em doenças com mecanismos patológicos humorais proeminentes, como a neuromielite óptica (NMO). No entanto tem também efeito terapêutico comprovado em surtos de esclerose múltipla (EM). Estudos sugerem que a corticoterapia é pouco eficaz em pacientes com surtos graves de CNS-IDD, e que estes apresentam melhora clínica após o tratamento com PLEX. Atualmente, a PLEX está geralmente estabelecida apenas como terapia de resgate para surtos não responsivos a corticosteroides. No entanto, há lacunas na literatura sobre a quantidade de troca de volume plasmático, o número de sessões, e o tempo de início da aférese terapêutica. Dessa forma, resumimos neste artigo estudos clínicos e metanálises, especialmente sobre EM e NMO, e delineamos os dados clínicos sobre a experiência com o uso de PLEX em surtos graves de CNS-IDD, as taxas de melhora clínica, os fatores prognósticos para uma resposta favorável, e destacamos o provável papel do tratamento precoce nestes casos. Em um segundo momento, reunimos essas evidências em uma sugestão de protocolo de tratamento de CNS-IDD com PLEX na prática clínica rotineira.

10.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(1): 123-126, 20230300. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1509647

RESUMO

Autoimmune diseases have been progressively recognized as a potential complication of primary immunodeficiency, especially for some genetic subtypes of common variable immunodeficiency. Although often associated with other autoimmune disorders, autoimmune myasthenia gravis is occasionally identified as a neuromuscular complication of primary immunodeficiency. We report the case of a Brazilian woman with common variable immunodeficiency-8 due to an LRBA variant, in which myasthenia gravis was identified in association with anti-acetylcholine receptor antibody. Marked clinical improvement occurred after intravenous immunoglobulin therapy.


Doenças autoimunes foram progressivamente reconhecidas como complicações potenciais das imunodeficiências primárias, especialmente para alguns subtipos genéticos das imunodeficiências comuns variáveis. Embora se associe comumente a outras doenças autoimunes, a Miastenia gravis autoimune adquirida foi raramente associada como complicação neuromuscular de imunodeficiências primárias. É descrito neste artigo o caso de paciente brasileira do sexo feminino com diagnóstico de Imunodeficiência Comum Variável tipo 8 por variante no gene LRBA, na qual foi identificada Miastenia gravis em associação a anticorpos antirreceptor de acetilcolina. Ela evoluiu com marcante melhora clínica após a introdução de terapêutica com imunoglobulina endovenosa.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA