Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 204
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(5): e02662023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557488

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é descrever a distribuição geográfica da mortalidade hospitalar por COVID-19 em crianças e adolescentes durante a pandemia de 2020-2021 no Brasil. Estudo ecológico, censitário (SIVEP GRIPE), de indivíduos até 19 anos, internados com SRAG por COVID-19 ou SRAG não especificada, em municípios brasileiros, estratificados de duas formas: 1) nas cinco macrorregiões e 2) em três aglomerados urbanos: capital, municípios da região metropolitana e do interior. Verificou-se 44 internações/100 mil habitantes por COVID-19 e 241/100 mil ao se incluir a SRAG não especificada (subnotificação estimada de 81,8%). Ocorreram1.888 óbitos por COVID-19 e 4.471 óbitos se somados à SRAG não especificada, estimando-se subnotificação de 57,8% dos óbitos. A mortalidade hospitalar foi 2,3 vezes maior nas macrorregiões quando considerados apenas os casos de COVID-19, com exceção das regiões Norte e Centro-Oeste. Registrou-se também maior mortalidade hospitalar em municípios do interior. O contexto urbano esteve associado à maior mortalidade hospitalar por SRAG durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Residir nas macrorregiões Norte e Nordeste, e distante das capitais, ofereceu maior risco de mortalidade para crianças e adolescentes que necessitaram hospitalização.


Abstract This article aims to describe the geographical distribution of hospital mortality from COVID-19 in children and adolescents during the 2020-2021 pandemic in Brazil. Ecological, census study (SIVEP GRIPE) with individuals up to 19 years of age, hospitalized with SARS due to COVID-19 or SARS not specified in Brazilian municipalities, stratified in two ways: 1) in the five macro-regions and 2) in three urban agglomerations: capital, municipalities of the metropolitan region and non-capital municipalities. There were 44 hospitalizations/100,000 inhabitants due to COVID-19 and 241/100,000 when including unspecified SARS (estimated underreporting of 81.8%). There were 1,888 deaths by COVID-19 and 4,471 deaths if added to unspecified SARS, estimating 57.8% of unreported deaths. Hospital mortality was 2.3 times higher in the macro-regions when considering only the cases of COVID-19, with the exception of the North and Center-West regions. Higher hospital mortality was also recorded in non-capital municipalities. The urban setting was associated with higher SARS hospital mortality during the COVID-19 pandemic in Brazil. Living in the North and Northeast macro-regions, and far from the capitals offered a higher risk of mortality for children and adolescents who required hospitalization.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 27: e240017, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1559508

RESUMO

ABSTRACT Objective: To detect spatial and spatiotemporal clusters of urban arboviruses and to investigate whether the social development index (SDI) and irregular waste disposal are related to the coefficient of urban arboviruses detection in São Luís, state of Maranhão, Brazil. Methods: The confirmed cases of Dengue, Zika and Chikungunya in São Luís, from 2015 to 2019, were georeferenced to the census tract of residence. The Bayesian Conditional Autoregressive regression model was used to identify the association between SDI and irregular waste disposal sites and the coefficient of urban arboviruses detection. Results: The spatial pattern of arboviruses pointed to the predominance of a low-incidence cluster, except 2016. For the years 2015, 2016, 2017, and 2019, an increase of one unit of waste disposal site increased the coefficient of arboviruses detection in 1.25, 1.09, 1.23, and 1.13 cases of arboviruses per 100 thousand inhabitants, respectively. The SDI was not associated with the coefficient of arboviruses detection. Conclusion: In São Luís, spatiotemporal risk clusters for the occurrence of arboviruses and a positive association between the coefficient of arbovirus detection and sites of irregular waste disposal were identified.


RESUMO Objetivo: Detectar aglomerados espaciais e espaço-temporais de arboviroses urbanas e investigar se o índice desenvolvimento social (IDS) e o descarte irregular de lixo estão relacionados ao coeficiente de detecção das arboviroses urbanas em São Luís, Maranhão. Métodos: Os casos confirmados de dengue, Zika e chikungunya em São Luís, no período de 2015 a 2019, foram georreferenciados para o setor censitário de residência. O modelo de regressão Autorregressivo Condicional Bayesiano foi utilizado para identificar a associação entre o coeficiente de detecção de arboviroses urbanas, IDS e pontos de descarte irregular de lixo. Resultados: O padrão espacial de arboviroses apontou para a predominância de cluster de baixo coeficiente de detecção, exceto em 2016. Para os anos de 2015, 2016, 2017 e 2019, o aumento de uma unidade de ponto de lixo aumenta o coeficiente de detecção de arboviroses em 1,25, 1,09, 1,23 e 1,13 casos de arboviroses por 100 mil habitantes, respectivamente. O IDS não foi associado ao coeficiente de detecção de arboviroses. Conclusão: Em São Luís foram identificados aglomerados espaço-temporais de risco para a ocorrência de arboviroses e a associação positiva entre o coeficiente de detecção de arboviroses e os pontos de descarte irregular de lixo.

3.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 16: 12107, jan.-dez. 2024. tab, mapas
Artigo em Inglês, Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1526011

RESUMO

Objetivo:analisar a distribuição espacial e temporal da mortalidade neonatal e fatores associados no Piauí de 2007 a 2017. Método: foi utilizado o método Joinpoint, estatística bayesiana e a técnica de varredura Scan. A análise multivariada dos indicadores foi realizada através do modelo Ordinary Least Squares Estimation, considerando-se p<0,05. Resultados: a mortalidade neonatal reduziu de forma linear e significativa ao longo do período estudado. As maiores taxas bayesianas variaram de 16,34 a 18,38 óbitos por 1.000 nascidos vivos, especialmente no Sudeste piauiense. Houve associação negativa entre a mortalidade neonatal e as variáveis: Taxa de analfabetismo (ß = -0,60; p= 0,027), Cobertura da Estratégia Saúde da Família (ß = -2,80; p= 0,023) e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (ß = -0,60; p= 0,003). Conclusão: a mortalidade neonatal segue decrescente e sua distribuição no território mostrou-se irregular. Indicadores socioeconômicos e de saúde influenciam a mortalidade neonatal no Piauí


Objective: to analyze the spatial and temporal distribution of neonatal mortality and associated factors in Piauí from 2007 to 2017. Method: the Joinpoint method, Bayesian statistics and the Scan technique were used. The multivariate analysis of the indicators was performed using the Ordinary Least Squares Estimation model, considering p<0.05. Results: neonatal mortality decreased linearly and significantly over the period studied. The highest Bayesian rates ranged from 16.34 to 18.38 deaths per 1,000 live births, especially in Southeast Piauí. There was a negative association between neonatal mortality and the variables: Illiteracy rate (ß = -0.60; p= 0.027), Family Health Strategy Coverage (ß = -2.80; p= 0.023) and Human Development Index Municipal (ß = -0.60; p= 0.003). Conclusion: neonatal mortality continues to decrease and its distribution in the territory proved to be irregular. Socioeconomic and health indicators influence neonatal mortality in Piauí


Objetivos: analizar la distribución espacial y temporal de la mortalidad neonatal y factores asociados en Piauí de 2007 a 2017. Método: se utilizó el método Joinpoint, la estadística bayesiana y la técnica Scan. El análisis multivariado de los indicadores se realizó mediante el modelo de Estimación por Mínimos Cuadrados Ordinarios, considerando p<0,05. Resultados: la mortalidad neonatal disminuyó lineal y significativamente durante el período estudiado. Las tasas bayesianas más altas oscilaron entre 16,34 y 18,38 muertes por 1.000 nacidos vivos, especialmente en el Sudeste de Piauí. Hubo asociación negativa entre la mortalidad neonatal y las variables: Tasa de Analfabetismo (ß = -0,60; p= 0,027), Cobertura de la Estrategia de Salud de la Familia (ß = -2,80; p= 0,023) e Índice de Desarrollo Humano Municipal (ß = -0,60; p= 0,003). Conclusión: la mortalidad neonatal continúa en descenso y su distribución en el territorio resultó ser irregular. Indicadores socioeconómicos y de salud influyen en la mortalidad neonatal en Piauí


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Mortalidade Infantil , Indicadores de Morbimortalidade , Estudos de Séries Temporais , Epidemiologia
4.
Rev. panam. salud pública ; 48: e1, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536669

RESUMO

RESUMO Objetivo. Realizar uma revisão sistemática de publicações científicas que abordaram experiências de aplicação de métodos de estratificação para definir áreas de risco de transmissão de sarampo. Métodos. Foram selecionados artigos publicados nos idiomas inglês, português e espanhol em periódicos indexados nas bases SciELO, PubMed e LILACS. A busca utilizou os descritores risk assessment AND measles, sem delimitação de período. Foram excluídos editoriais, artigos de opinião, estudos observacionais de nível individual e publicações que não tratavam da aplicação de métodos de estratificação de áreas de risco de transmissão de sarampo. As informações de ano de publicação, autoria, país de realização do estudo, objetivo, escala geográfica, método utilizado, indicadores e limitações foram extraídas por meio de formulário. Resultados. Foram selecionados 13 artigos publicados entre 2011 e 2022 em nove países das seis regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desses, 10 tiveram como referência a ferramenta Measles Risk Assessment Tool desenvolvida pela OMS/Centers for Disease Control and Prevention. Apenas um estudo adaptou a ferramenta ao contexto local. Os indicadores utilizados para a estratificação de risco enfocaram uma combinação das dimensões imunidade populacional, qualidade dos sistemas de vigilância e situação epidemiológica. Como dificuldades para a estratificação de risco, destaca-se a produção sistemática de dados com cobertura e qualidade adequadas. Conclusão. As estratégias de estratificação do risco de transmissão de sarampo parecem ser ainda pouco difundidas, especialmente na escala local. Reitera-se a necessidade de estímulo à capacitação de recursos humanos para processamento e interpretação das análises de risco nas rotinas dos serviços de vigilância.


ABSTRACT Objective. To perform a systematic review of scientific publications addressing the use of stratification methods to define risk areas for measles transmission. Method. Articles published in English, Portuguese, and Spanish in journals indexed in the SciELO, PubMed, and LILACS databases were selected. The search terms risk assessment AND measles were used without date limits. Editorials, opinion articles, individual-level observational studies, and publications that did not focus on the application of methods to stratify measles transmission risk areas were excluded. Year of publication, authorship, country where the study was performed, objective, geographic level of analysis, method used, indicators, and limitations were recorded in a data form. Results. Thirteen articles published between 2011 and 2022 in nine countries from the six World Health Organization (WHO) regions were selected. Of these, 10 referred to the Measles Risk Assessment Tool developed by the WHO/Centers for Disease Control and Prevention. Only one study adapted the tool to the local context. The risk stratification indicators used in the selected studies focused on a combination of the following dimensions: population immunity, quality of surveillance systems, and epidemiologic status. The systematic output of data with adequate quality and coverage was a noteworthy aspect hindering risk stratification. Conclusion. There seems to be limited dissemination of measles risk stratification strategies, especially at local levels. The need to train human resources to process and interpret risk analyses as part of the routine of surveillance services is emphasized.


RESUMEN Objetivo. Realizar una revisión sistemática de las publicaciones científicas en las que se han abordado experiencias de aplicación de métodos de estratificación para definir las zonas de riesgo de transmisión del sarampión. Métodos. Se seleccionaron artículos publicados en español, inglés o portugués en revistas indizadas en las bases de datos SciELO, PubMed y LILACS. En la búsqueda se utilizaron los descriptores "risk assessment" y "measles", sin limitaciones en la fecha de publicación. Se excluyeron editoriales, artículos de opinión, estudios de observación de pacientes individuales y publicaciones que no tratasen de la aplicación de métodos de estratificación de zonas de riesgo de transmisión del sarampión. Se empleó un formulario para extraer la información sobre año de publicación, autoría, país de realización del estudio, objetivo, escala geográfica, método utilizado, indicadores y limitaciones. Resultados. Se seleccionaron 13 artículos publicados entre el 2011 y el 2022 en nueve países de las seis regiones de la Organización Mundial de la Salud (OMS). En 10 de ellos se utilizó como referencia la herramienta de evaluación del riesgo de sarampión creada por la OMS y los Centros para el Control y la Prevención de Enfermedades de Estados Unidos. Solamente en un estudio se adaptó la herramienta al contexto local. Los indicadores utilizados para la estratificación del riesgo se basaron en una combinación de las dimensiones de inmunidad poblacional, calidad de los sistemas de vigilancia y situación epidemiológica. Entre las dificultades de la estratificación del riesgo se destaca la de generación sistemática de datos con una cobertura y calidad adecuadas. Conclusión. Las estrategias de estratificación del riesgo de transmisión del sarampión siguen sin estar, al parecer, muy extendidas, en especial a nivel local. Cabe reiterar la necesidad de fomentar la capacitación de recursos humanos para procesar e interpretar los análisis de riesgo en las operaciones habituales de los servicios de vigilancia.

5.
Epidemiol. serv. saúde ; 33: e20231014, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1564522

RESUMO

ABSTRACT Objective To investigate excess mortality during the COVID-19 pandemic and its spatial distribution in Pernambuco, Brazil. Methods This was an ecological, descriptive and analytical study of deaths, by municipality, recorded on the Mortality Information System, in 2020 and 2021. Excess mortality was measured by comparing observed and expected deaths, the latter estimated by calculating standardized mortality ratio (SMR). SMR and respective confidence intervals (95%CI) were calculated. Spatial analysis was performed by calculating the Global and Local Moran Index. Results Excess mortality was 20.6% and 27.5%, respectively, in 2020 and 2021, with positive spatial correlation (p-value < 0.05). More populous municipalities (2020: SMR = 1.26; 95%CI 1.24;1.27 and 2021: SMR = 1.34; 95%CI 1.32;1.34), more developed municipalities (2020: SMR = 1.43; 95%CI 1.41;1.44 and 2021: SMR = 1.51;95%CI 1.50;1.53) and municipalities in the Sertão region (2020:SMR = 1.31;95%CI 1.30;1.33 and 2021: SMR = 1.44; 95%CI 1.42;1.46) showed greater excess deaths. Conclusion Excess mortality coincided with peak periods of COVID-19 transmission.


RESUMEN Objetivo Investigar el exceso de mortalidad durante la pandemia de Covid-19 y su distribución espacial en Pernambuco. Métodos Estudio ecológico, descriptivo y analítico de las defunciones, por municipio, registradas en el Sistema de Información de Mortalidad, en 2020 y 2021. El exceso de mortalidad se midió comparando las defunciones observadas y esperadas, estimada por tasas de mortalidad estandarizadas. Se calcularon la SMR y los respectivos intervalos de confianza (IC95%). El análisis espacial se realizó mediante el cálculo del Índice de Moran Global y Local. Resultados Hubo un exceso de mortalidad del 20,6% y 27,5%, respectivamente, en 2020 y 2021, y una correlación espacial positiva (valor p < 0,05). Municipios más poblados (2020: SMR = 1,26; IC95%: 1,24;1,27 y 2021: SMR = 1,34; IC95%: 1,32;1,34), más desarrollados (2020: SMR = 1,43; IC95%: 1,41;1,44 y 2021: SMR = 1,51; IC95%: 1,50;1,53) y Sertão (2020:SMR = 1,31;IC95%: 1,30;1,33 y 2021: SMR = 1,44; IC95%: 1,42;1,46) presentaron mayor exceso fallecidos. Conclusión El exceso de mortalidad coincidió con períodos pico de transmisión de Covid-19.


RESUMO Objetivo Investigar o excesso de mortalidade na pandemia de covid-19 e sua distribuição espacial no estado de Pernambuco. Métodos Estudo ecológico, descritivo e analítico dos óbitos, por município, registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade, em 2020 e 2021. O excesso de mortalidade foi mensurado comparando-se os óbitos observados e esperados, este último estimado pelo cálculo das taxas de mortalidade padronizadas. Foram calculados a standardized mortality ratio (SMR) e os respectivos intervalos de confiança (IC95%). A análise espacial foi realizada pelo cálculo do Índice de Moran Global e Local. Resultados Verificou-se excesso de mortalidade de 20,6% e de 27,5%, respectivamente, em 2020 e 2021, e correlação espacial positiva (p-valor < 0,05). Municípios mais populosos (2020: SMR = 1,26; IC95% 1,24;1,27 e 2021: SMR = 1,34; IC95% 1,32;1,34), mais desenvolvidos (2020: SMR = 1,43; IC95% 1,41;1,44 e 2021: SMR = 1,51; IC95% 1,50;1,53) e do Sertão (2020: SMR = 1,31; IC95% 1,30;1,33 e 2021: SMR = 1,44; IC95% 1,42;1,46) apresentaram maior excesso de mortes. Conclusão O excesso de mortalidade coincidiu com os períodos de pico de transmissão da covid-19.

6.
Rev. panam. salud pública ; 48: e52, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1565752

RESUMO

RESUMO Objetivo. Descrever o padrão temporal e espacial e identificar os fatores associados a incidência de HIV/AIDS entre jovens no Brasil. Método. Estudo ecológico que incluiu jovens brasileiros de 15 a 24 anos notificados com HIV/AIDS de 2001 a 2021. Utilizou-se o método joinpoint para a análise temporal. Aglomerados espaciais foram detectados pelos métodos Bayesiano, autocorrelação espacial, Getis-Ord Gi* e Varredura Scan. Quatro modelos de regressão não espacial e espacial foram usados para identificar fatores associados ao desfecho. Todas as análises estatísticas consideraram p < 0,05. Resultados. No Brasil, a incidência média foi de 12,29 por 100 000 habitantes, com aumento de 7,3% ao ano no período 2007-2014 e posterior decréscimo de 3,4% em 2014-2021. Observou-se padrão Alto/Alto e hotspots, principalmente em municípios do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. O cluster primário localizou-se em 572 municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e os maiores riscos relativos em Manaus (Amazonas) e Rondonópolis (Mato Grosso). A taxa de analfabetismo (β = -0,08), Índice de GINI (β = -3,74) e Cobertura da Estratégia de Saúde da Família (β = -0,70) apresentaram relação negativa com o desfecho. Em contrapartida, o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (β = 2,37), o Índice de Vulnerabilidade Social (β = 6,30), o percentual de pessoas que recebem o Bolsa Família (β = 0,04) e renda per capita (β = 0,008) apresentaram associação positiva. Conclusão. Houve tendência de aumento da incidência de HIV/AIDS até 2014 com posterior declínio até 2021. Aglomerados de altas taxas concentraram-se, especialmente, em municípios das regiões Norte, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Indicadores de vulnerabilidade socioeconômica influenciam o desfecho positivamente ou negativamente, dependendo do território investigado.


ABSTRACT Objective. To describe temporal and spatial patterns and identify the factors associated with the incidence of HIV/AIDS among young people in Brazil. Method. Ecological study of young Brazilians aged 15-24 years with reported HIV/AIDS, from 2001 to 2021. The Joinpoint method was used for the temporal analysis. Spatial clusters were detected using Bayesian methods, spatial autocorrelation, Getis-Ord Gi*, and scan techniques. Four non-spatial and spatial regression models were used to identify factors associated with the result. All statistical analyses considered p < 0.05. Results. In Brazil, the average incidence was 12.29 per 100 000 inhabitants, with an annual increase of 7.3% in the period 2007-2014 and a subsequent 3.4% decrease in 2014-2021. A high-high pattern and hotspots were observed, mainly in municipalities in the South, Southeast, Central-West, and North regions. The primary cluster was located in 572 municipalities in Rio Grande do Sul and Santa Catarina, with the highest relative risks in Manaus (Amazonas) and Rondonópolis (Mato Grosso). The illiteracy rate (β = -0.08), GINI Index (β = -3.74) and Family Health Strategy coverage (β = -0.70) were negatively associated with the result. In contrast, the Firjan Municipal Development Index (β = 2.37), Social Vulnerability Index (β = 6.30), percentage of Bolsa Família recipients (β = 0.04), and per capita income (β = 0.008) showed a positive association. Conclusion. There was an upward trend in the incidence of HIV/AIDS until 2014, followed by a decline until 2021. High-rate clusters were concentrated in municipalities in the North, South, Southeast and Central-West regions in particular. Indicators of socioeconomic vulnerability had positive or negative effects on the result, depending on the territory investigated.


RESUMEN Objetivo. Describir el patrón temporal y espacial, y determinar los factores asociados a la incidencia de infección por el VIH/sida en jóvenes en Brasil. Método. Estudio ecológico en jóvenes brasileños de 15 a 24 años con diagnóstico de infección por el VIH/sida en el período 2001-2021. Para el análisis temporal se utilizó el método de regresión de puntos de inflexión (joinpoint). Los conglomerados espaciales se detectaron con métodos Bayesianos y de autocorrelación espacial, Gi* de Getis-Ord y escaneo. Se utilizaron cuatro modelos de regresión espacial y no espacial para detectar los factores asociados al resultado. En todos los análisis estadísticos se estableció un valor de p < 0,05 como umbral de significación. Resultados. En Brasil, la incidencia media fue de 12,29 por 100 000 habitantes, con un aumento del 7,3% anual en el período 2007-2014 y una reducción posterior del 3,4% en el período 2014-2021. Se observó un patrón alto/alto y la presencia de puntos calientes, principalmente en municipios del Sur, Sudeste, Centro-Oeste y Norte. El principal conglomerado se localizó en 572 municipios de Rio Grande do Sul y Santa Catarina, y los riesgos relativos más altos se observaron en Manaus (Amazonas) y Rondonópolis (Mato Grosso). La tasa de analfabetismo (β = -0,08), el índice de Gini (β = -3,74) y la cobertura de la estrategia de salud familiar (β = -0,70) mostraron una asociación negativa con el resultado. En cambio, el índice de Firjan de desarrollo municipal (β = 2,37), el índice de vulnerabilidad social (β = 6,30), el porcentaje de personas que reciben ayuda del programa de bienestar social Bolsa Família (β = 0,04) y los ingresos per cápita (β = 0,008) mostraron una asociación positiva. Conclusión. Hubo una tendencia al aumento de la incidencia de infección por el VIH/sida hasta el 2014, con una reducción posterior hasta el 2021. Los conglomerados de tasas elevadas se concentraron especialmente en los municipios de las regiones Norte, Sur, Sudeste y Centro-Oeste. Los indicadores de vulnerabilidad socioeconómica tienen una influencia positiva o negativa en el resultado, según el territorio investigado.

7.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e3971, ene.-dic. 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1450104

RESUMO

Objetivo: identificar el patrón espacial y temporal de la mortalidad por Diabetes Mellitus en Brasil y su relación con los indicadores de desarrollo social. Método: estudio ecológico y de series temporales, a nivel nacional, con base en datos secundarios del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud, con análisis espacial y temporal e inserción de indicadores en modelos de regresión no espacial y espacial. Se realizaron: cálculo de la tasa de mortalidad general; caracterización del perfil sociodemográfico y regional de las muertes mediante análisis descriptivo y temporal; y elaboración de mapas temáticos. Resultados: en Brasil se registraron 601.521 muertes relacionadas con la Diabetes Mellitus, lo que representa una mortalidad media de 29,5/100.000 habitantes. Los estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas y Sergipe, Río de Janeiro, Paraná y Rio Grande do Sul presentaron conglomerados alto-alto. Mediante el uso de modelos de regresión, se comprobó que el índice de Gini (β=11,7) y la cobertura de la Estrategia Salud de la Familia (β=3,9) fueron los indicadores que más influyeron en la mortalidad por Diabetes Mellitus en Brasil. Conclusión: la mortalidad por diabetes en Brasil tiene una tendencia general alcista, está fuertemente asociada a los lugares con peores indicadores sociales.


Objective: to identify the space-time pattern of mortality due to Diabetes Mellitus in Brazil, as well as its relationship with social development indicators. Method: an ecological and time series nationwide study based on secondary data from the Unified Health System Informatics Department, with space-time analysis and inclusion of indicators in non-spatial and spatial regression models. The following was performed: overall mortality rate calculation; characterization of the sociodemographic and regional profiles of the death cases by means of descriptive and time analysis; and elaboration of thematic maps. Results: a total of 601,521 deaths related to Diabetes Mellitus were recorded in Brazil, representing a mean mortality rate of 29.5/100,000 inhabitants. The states of Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas and Sergipe, Rio de Janeiro, Paraná and Rio Grande do Sul presented high-high clusters. By using regression models, it was verified that the Gini index (β=11.7) and the Family Health Strategy coverage (β=3.9) were the indicators that most influenced mortality due to Diabetes Mellitus in Brazil. Conclusion: in Brazil, mortality due to Diabetes presents an overall increasing trend, revealing itself as strongly associated with places that have worse social indicators.


Objetivo: identificar o padrão espacial e temporal da mortalidade por diabetes mellitus, no Brasil, e sua relação com indicadores de desenvolvimento social. Método: estudo ecológico e de séries temporais, de abrangência nacional, com base em dados secundários do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, com análise espacial e temporal e inserção de indicadores em modelos de regressão não espacial e espacial. Realizaram-se: cálculo da taxa de mortalidade geral; caracterização do perfil sociodemográfico e regional dos óbitos mediante análise descritiva e temporal; e construção de mapas temáticos. Resultados: foram registrados 601.521 óbitos relacionados ao diabetes mellitus no Brasil, representando mortalidade média de 29,5/100.000 habitantes. Os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul apresentaram aglomerados alto-alto. Por meio do uso de modelos de regressão, verificou-se que o índice Gini (β=11,7) e a cobertura da Estratégia de Saúde da Família (β=3,9) foram os indicadores que mais influenciaram a mortalidade por diabetes mellitus no Brasil. Conclusão: a mortalidade por diabetes, no Brasil, exibe tendência geral ascendente, revelando-se fortemente associada a locais com piores indicadores sociais.


Assuntos
Humanos , Mudança Social , Brasil/epidemiologia , Diabetes Mellitus/mortalidade , Análise Espaço-Temporal , Renda
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2709-2719, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505976

RESUMO

Abstract It is an ecological study that analyzed the time trend of visceral leishmaniasis incidence rates in Brazil using segmented time regression by joinpoints. There was a decreasing incidence rate of this disease in the country with an average annual percent change (AAPC) of -5 (CI95%: -9.1; -0.6) and a reduction of 1.69 cases/100 thousand inhabitants in 2007, and 0.91/100 thousand inhabitants in 2020. The Central-West region showed the highest reduction percent (AAPC: -9.1; CI95%: -13.8; -4.3), followed by the Southeast region (AAPC: -8.7; -14.6; -2.5). The North and South regions showed the largest number of joinpoints in the time series. The highest incidences were recorded in the male population, however, stable (AAPC: 2.14; CI95%: -8.3; 0). In the age group analysis, the trend was decreasing for the groups from 0 to 4 years old (AAPC: -7.7; CI95%: -12.6; -2.4), 5 to 9 years old (AAPC: -7.3; CI95%: -13.6; -0,4) and 10 to 14 years old (AAPC: -5.5; CI95%: -10.3; -0.3). It was found that although Visceral Leishmaniasis is an endemic disease in Brazil, there was a decrease in its incidence rate from 2007 to 2020.


Resumo Trata-se de um estudo ecológico que analisou a tendência temporal das taxas de incidência de leishmaniose visceral no Brasil mediante regressão temporal segmentada por pontos de inflexão. Observou-se tendência de decréscimo na taxa de incidência dessa patologia no país, com variação variação percentual média anual (average annual percent change - AAPC) de -5 (IC95%: -9,1; -0,6) e redução de 1,69 casos/100 mil habitantes em 2007, para 0,91/100 mil habitantes em 2020. A região Centro-Oeste apresentou a maior redução do AAPC (AAPC: -9,1; IC95%: -13,8; -4,3), seguida da região Sudeste (AAPC: -8,7; -14,6; -2,5). As regiões Norte e Sul apresentaram o maior número de pontos de inflexão (joinpoint) na série temporal. As maiores incidências foram registradas na população masculina, porém com tendência estacionária (AAPC: 2,14; IC95%: -8,3; 0). Na análise por faixa etária, a tendência foi decrescente nos grupos de 0 a 4 anos (AAPC: -7,7; IC95%: -12,6; -2,4), 5 a 9 anos (AAPC: -7,3; IC95%: -13,6; -0,4) e de 10 a 14 anos (AAPC: -5,5; IC95%: -10,3; -0,3). Verificou-se que, apesar de a leishmaniose visceral se tratar de uma doença endêmica no Brasil, houve declínio na sua taxa de incidência no período de 2007 a 2020.

9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(2): 337-337, fev. 2023. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421161

RESUMO

Resumo A queda de coberturas vacinais (CV) na infância, entre elas a da poliomielite, vem se tornando uma preocupação sanitária. O objetivo foi analisar a tendência temporal das coberturas das três doses da vacina contra a poliomielite nos primeiros 12 meses de vida entre 2011 e 2021, com destaque na pandemia de COVID-19, além de mapear as CV no Brasil. Foi realizado um estudo ecológico com técnicas de série temporal interrompida (STI) e análise espacial, a partir dos dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização. A tendência da CV foi ajustada pelo estimador de variância de Newey-West, segundo as unidades federadas e o Índice de Privação Brasileiro. A distribuição da CV foi estimada por modelos bayesianos e os aglomerados espaciais pelos índices de Moran global e local, identificando áreas de menor cobertura nas Regiões de Saúde. Observa-se perda da CV ao longo do período em todas as regiões do país, sendo maiores no Norte e no Nordeste e se acentuando durante a pandemia. As maiores quedas foram identificadas em estados e regiões de saúde com maior vulnerabilidade social. A queda na CV mostra que o risco de reintrodução do vírus selvagem é iminente e os desafios precisam ser enfrentados com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde.


Abstract The drop in childhood vaccination coverage (VC), including poliomyelitis, has become a health concern. The objective was to analyze the temporal trend of coverage of the three doses of the polio vaccine in the first 12 months of life between 2011 and 2021, in addition to mapping vaccination coverage in Brazil, including the COVID-19 pandemic period. An ecological study was carried out using interrupted time series (STI) techniques and spatial analysis, with data from the National Immunization Program Information System. The VC trend was adjusted by the Newey-West variance estimator according to the federated units and the Brazilian Deprivation Index. The VC distribution was estimated by Bayesian models and the spatial clusters by the global and local Moran index, identifying areas of lower coverage in the health regions. There was a reduction in the VC over the period in all regions, being more pronounced in the North and Northeast regions and during the Covid-19 pandemic. The biggest drops were identified in states and health regions with greater social vulnerability after 2019. The drop in VC shows that the risk of reintroduction of the wild virus is imminent and the challenges need to be faced with the strengthening of the Brazilian Health System (SUS).

10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(1): 131-141, jan. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421144

RESUMO

Resumo O método de análise espacial permite mensurar a acessibilidade espacial dos serviços de saúde para alocação dos recursos de forma eficiente e eficaz. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar a distribuição espacial das taxas de COVID-19 e dos recursos de saúde na Amazônia Legal. Estudo ecológico realizado com casos de COVID-19 e os recursos de saúde nos 772 municípios em dois picos da pandemia. Utilizou-se o método bayesiano global e local para elaboração de mapas coropléticos, com cálculo do índice de Moran para análise da dependência espacial e utilização do Moran map para identificação dos clusters da doença. Os índices de Moran calculados para os dois períodos demonstraram autocorrelação espacial positiva dessa distribuição e dependência espacial entre os municípios nos dois períodos, sem muita diferença entre os dois estimadores. Evidenciaram-se maiores taxas da doença nos estados do Amapá, Amazonas e Roraima. Em relação aos recursos de saúde, observou-se alocação de forma ineficiente, com maior concentração nas capitais.


Abstract Spatial analysis can help measure the spatial accessibility of health services with a view to improving the allocation of health care resources. The objective of this study was to analyze the spatial distribution of COVID-19 detection rates and health care resources in Brazil's Amazon region. We conducted an ecological study using data on COVID-19 cases and the availability of health care resources in 772 municipalities during two waves of the pandemic. Local and global Bayesian estimation were used to construct choropleth maps. Moran's I was calculated to detect the presence of spatial dependence and Moran maps were used to identify disease clusters. In both periods, Moran's I values indicate the presence of positive spatial autocorrelation in distributions and spatial dependence between municipalities, with only a slight difference between the two estimators. The findings also reveal that case rates were highest in the states of Amapá, Amazonas, and Roraima. The data suggest that health care resources were inefficiently allocated, with higher concentrations of ventilators and ICU beds being found in state capitals.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA