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1.
Rev. enferm. UERJ ; 32: e74792, jan. -dez. 2024.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1554732

RESUMO

Objetivo: analisar as características e os desfechos obstétricos adversos em gestantes/puérperas infectadas pelo SARS-CoV-2 em serviço de referência. Método: série de casos retrospectiva entre gestantes com Covid-19 em um hospital universitário em Minas Gerais, Brasil, atendidas no serviço de 2020 a 2021, coletados em abril de 2022, empregando-se estatística descritiva para análise dos dados através do Statistical Package for the Social Science. Resultados: incluídas 26 gestantes, em sua maioria brancas, que tiveram como principais desfechos obstétricos adversos a internação em UTI (43,5%), parto prematuro (34,6%), dado reestratificado de semanas para dias para investigar o encurtamento da gestação, onde constatou-se média de 38,6 dias potenciais de gravidez perdidos dos 280 dias ideais, e ainda 15,4% evoluíram para óbito materno. Conclusão: o estudo proporcionou evidenciar a necessidade de vigilância e atenção às gestantes com foco nos principais desfechos adversos, podendo-se intervir em tempo oportuno para diminuir adversidades.


Objective: to analyze the characteristics and adverse obstetric outcomes in pregnant/puerperal women infected by SARS-CoV-2 at a reference service. Method: a retrospective case series conducted among pregnant women with Covid-19 in a university hospital from Minas Gerais, Brazil, treated at the service from 2020 to 2021. The cases were collected in April 2022 employing descriptive statistics for data analysis in the Statistical Package for the Social Science. Results: a total of 26 pregnant women were included, mostly white-skinned, whose main adverse obstetric outcomes were admission to the ICU (43.5%), premature birth (34.6%) and data restratified from weeks to days to investigate shortening of pregnancy, where a mean of 38.6 potential days of pregnancy were lost out of the ideal 280 days, and 15.4% resulted in maternal death. Conclusion: the study provided evidence of the need for surveillance and care for pregnant women with a focus on the main adverse outcomes, enabling timely intervention to reduce adversities.


Objetivo: analizar las características y resultados obstétricos adversos en gestantes/puérperas infectadas por SARS-CoV-2 en un servicio de referencia. Método: serie de casos retrospectiva entre gestantes con Covid-19 en un hospital universitario de Minas Gerais, Brasil, atendidas en el servicio de 2020 a 2021. Los datos se recolectaron en abril de 2022, se utilizó estadística descriptiva para analizar los datos mediante el Statistical Package for the Social Science. Resultados: se incluyeron 26 gestantes, la mayoría de raza blanca, cuyos principales resultados obstétricos adversos fueron ingreso a UCI (43,5%), parto prematuro (34,6%), dato reestratificado de semanas a días para investigar el acortamiento de la gestación, que arrojó como resultado un promedio de 38,6. Se comprobó que se perdieron en promedio 38,6 días potenciales de embarazo de los 280 días ideales, y muerte materna (15,4%). Conclusión: la evidencia que proporcionó el estudio indica que es necesario vigilar y atender a las gestantes enfocándose en los principales resultados adversos, lo que permite intervenir de forma oportuna para reducir adversidades.

2.
Rev. bras. epidemiol ; 27: e240009, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535586

RESUMO

ABSTRACT Objective: To present the methodology used in the development of two products for maternal health surveillance and its determinants and discuss their possible uses. Methods: Based on a theoretical model of the determinants of maternal death and databases of Brazilian health information systems, two free products were developed: an interactive panel "surveillance of maternal health" and an educational material "Aparecida: a story about the vulnerability of Brazilian women to maternal death", both available on the website of the Brazilian Obstetric Observatory. Results: More than 30 indicators were calculated for the period 2012-2020, containing information on socioeconomic conditions and access to health services, reproductive planning, prenatal care, delivery care, conditions of birth and maternal mortality and morbidity. The indicators related to severe maternal morbidity in public hospitalizations stand out, calculated for the first time for the country. The panel allows analysis by municipality or aggregated by health region, state, macro-region and country; historical series analysis; and comparisons across locations and with benchmarks. Information quality data are presented and discussed in an integrated manner with the indicators. In the educational material, visualizations with national and international data are presented, aiming to help in the understanding of the determinants of maternal death and facilitate the interpretation of the indicators. Conclusion: It is expected that the two products have the potential to expand epidemiological surveillance of maternal health and its determinants, contributing to the formulation of health policies and actions that promote women's health and reduce maternal mortality.


RESUME Objetivo: Apresentar a metodologia utilizada no desenvolvimento de dois produtos para a vigilância da saúde materna e seus determinantes e discutir as suas possíveis utilizações. Métodos: A partir de modelo teórico dos determinantes do óbito materno e bases de dados dos sistemas de informação em saúde brasileiros, foram desenvolvidos dois produtos gratuitos: um painel interativo denominado "Vigilância da saúde materna" e um material educativo chamado "Aparecida: uma história sobre a vulnerabilidade da mulher brasileira à morte materna", ambos disponíveis no site do Observatório Obstétrico Brasileiro. Resultados: Foram calculados mais de 30 indicadores para o período 2012-2020, contendo informações sobre condições socioeconômicas e de acesso a serviços de saúde, planejamento reprodutivo, assistência pré-natal, assistência ao parto, condições de nascimento e mortalidade e morbidade materna. Destacam-se os indicadores relacionados à morbidade materna grave em internações públicas, calculados pela primeira vez para o país. O painel permite análises por município ou agregadas por região de saúde, unidade da federação, macrorregião e país; análises de série histórica; e comparações entre localidades e com padrões de referência. Dados de qualidade da informação são apresentados e discutidos de forma integrada aos indicadores. No material educativo, visualizações com dados nacionais e internacionais são apresentadas, visando auxiliar na compreensão dos determinantes do óbito materno e facilitar a interpretação dos indicadores. Conclusão: Espera-se que os produtos tenham o potencial de ampliar a vigilância epidemiológica da saúde materna e seus determinantes, contribuindo para a formulação de políticas e ações de saúde que promovam a saúde das mulheres e reduzam a mortalidade materna.

3.
Rev. panam. salud pública ; 48: e5, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536675

RESUMO

ABSTRACT Objective. This study aimed to analyze estimates of in-hospital delivery-related maternal mortality and sociodemographic factors influencing this mortality in Ecuador during 2015 to 2022. Methods. Data from publicly accessible registries from the Ecuadorian National Institute of Statistics and Censuses were analyzed. Maternal mortality ratios (MMRs) were calculated, and bivariate and multivariate logistic regression models were used to obtain unadjusted and adjusted odds ratios. Results. There was an increase in in-hospital delivery-related maternal deaths in Ecuador from 2015 to 2022: MMRs increased from 3.70 maternal deaths/100 000 live births in 2015 to 32.22 in 2020 and 18.94 in 2022. Manabí province had the highest rate, at 84.85 maternal deaths/100 000 live births between 2015 and 2022. Women from ethnic minorities had a higher probability of in-hospital delivery-related mortality, with an adjusted odds ratio (AOR) of 9.59 (95% confidence interval [95% CI]: 6.98 to 13.18). More maternal deaths were also observed in private health care facilities (AOR: 1.99, 95% CI: 1.4 to 2.84). Conclusions. Efforts to reduce maternal mortality have stagnated in recent years. During the COVID-19 pandemic in 2020, an increase in maternal deaths in hospital settings was observed in Ecuador. Although the pandemic might have contributed to the stagnation of maternal mortality estimates, socioeconomic, demographic and clinical factors play key roles in the complexity of trends in maternal mortality. The results from this study emphasize the importance of addressing not only the medical aspects of care but also the social determinants of health and disparities in the health care system.


RESUMEN Objetivo. El objetivo de este estudio fue analizar las cifras estimadas de mortalidad materna intrahospitalaria asociada al parto y los factores sociodemográficos que influyen en ella en Ecuador en el período 2015-2022. Métodos. Se analizaron datos de los registros de acceso público del Instituto Nacional de Estadística y Censos de Ecuador. Se calcularon las razones de mortalidad materna (RMM) y se utilizaron modelos de regresión logística bivariados y multivariados para obtener los cocientes de posibilidades sin ajustar y ajustados. Resultados. Entre el 2015 y el 2022, se observó un aumento de las muertes maternas intrahospitalarias asociadas al parto en Ecuador: la RMM aumentó de 3,70 muertes maternas por 100 000 nacidos vivos en el 2015 a 32,22 en el 2020 y 18,94 en el 2022. En la provincia de Manabí se registró la cifra más alta, con 84,85 muertes maternas por 100 000 nacidos vivos entre el 2015 y el 2022. Las mujeres pertenecientes a minorías étnicas tuvieron una mayor probabilidad de muerte intrahospitalaria por causas relacionadas con el parto, con un cociente de posibilidades ajustado (aOR, por su sigla en inglés) de 9,59 (intervalo de confianza del 95% [IC del 95%]: 6,98 a 13,18). También se observó una mayor mortalidad materna en los establecimientos de salud privados (aOR: 1,99, IC del 95%: 1,4 a 2,84). Conclusiones. Los esfuerzos para reducir la mortalidad materna se han estancado en los últimos años. Durante la pandemia de COVID-19, se observó un aumento de las muertes maternas en el 2020 en entornos hospitalarios en Ecuador. Si bien la pandemia podría haber contribuido a que las cifras estimadas de mortalidad materna se estancaran, los factores socioeconómicos, demográficos y clínicos desempeñan un papel clave en la complejidad de las tendencias de la mortalidad materna. Los resultados de este estudio destacan la importancia de abordar no solo los aspectos médicos de la atención, sino también los determinantes sociales de la salud y las disparidades en el sistema de atención de salud.


RESUMO Objetivo. O objetivo deste estudo foi analisar estimativas de mortalidade materna relacionada ao parto intra-hospitalar e os fatores sociodemográficos que influenciaram esse tipo de mortalidade no período de 2015 a 2022 no Equador. Métodos. Foram analisados dados de registros de acesso público do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do Equador. Foram calculadas razões de mortalidade materna (RMM), com o uso de regressão logística bivariada e multivariada para obter razões de chance não ajustadas e ajustadas. Resultados. Houve um aumento nas mortes maternas relacionadas ao parto intra-hospitalar no Equador entre 2015 e 2022: as RMM aumentaram de 3,70 mortes maternas/100 mil nascidos vivos em 2015 para 32,22 em 2020 e 18,94 em 2022. A província de Manabí teve a taxa mais alta, com 84,85 mortes maternas/100 mil nascidos vivos entre 2015 e 2022. Mulheres de minorias étnicas tiveram maior probabilidade de mortalidade relacionada ao parto intra-hospitalar, com uma razão de chances ajustada (RCa) de 9,59 (intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 6,98 a 13,18). Também foram observadas mais mortes maternas em estabelecimentos de saúde privados (RCa: 1,99, IC95%: 1,4 a 2,84). Conclusões. As inciativas para reduzir a mortalidade materna estagnaram nos últimos anos. Durante a pandemia de COVID-19 em 2020, foi observado um aumento nas mortes maternas em hospitais do Equador. Embora a pandemia possa ter contribuído para a estagnação das estimativas de mortalidade materna, fatores socioeconômicos, demográficos e clínicos desempenharam papéis fundamentais na complexidade das tendências de mortalidade materna. Os resultados deste estudo destacam a importância de abordar não apenas os aspectos clínicos da atenção, mas também os determinantes sociais da saúde e as disparidades do sistema de saúde.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(7): e00168223, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1568992

RESUMO

Abstract: To analyze the temporal trend of the late maternal mortality ratio (LMMR) in Brazil and its geographic regions in the period from 2010 to 2019, an ecological time series study was conducted. Data related to late maternal mortality from information systems of the Brazilian Ministry of Health were used. Statistical analysis used Prais-Winsten autoregressive models. A total of 1,470 late maternal deaths were reported in Brazil, resulting in an LMMR of 5 deaths per 100,000 live births. The late maternal mortality records revealed regional disparities, with the lowest index in the North (3.5/100,000 live births) and the highest in the South (8.3/100,000 live births). The LMMR showed an increasing trend in the country, with a general increase in the LMMR in the period and a mean annual percentage variation of 9.79% (95%CI: 4.32; 15.54). The Central-West region led this increase, with a mean annual percentage change of 26.06% (95%CI: 16.36; 36.56), followed by the North and Northeast regions, with 23.5% (95%CI: 13.93; 33.88). About 83% of the reported late maternal deaths were investigated, and 65.6% were corrected by the Maternal Mortality Committees. These findings highlight the relevance of late maternal mortality as an important indicator for maternal health, which is often invisible. The increase in the LMMR result from the improvement in the quality of the registration of these deaths in recent years in Brazil, and especially from the work of investigating deaths. The fragility of reporting with regional disparities points to the need for a more comprehensive approach that promotes equity and prevention of avoidable late maternal mortality.


Resumen: Con el objetivo de evaluar la tendencia temporal de la tasa de mortalidad materna tardía (TMMT) en Brasil y sus regiones geográficas para el período de 2010 a 2019, se realizó un estudio de serie temporal ecológica. Se utilizaron datos relacionados con la mortalidad materna tardía de los sistemas de información del Ministerio de la Salud de Brasil. El análisis estadístico empleó modelos de regresión de Prais-Winsten. Hubo 1.470 muertes maternas tardías en Brasil, lo que resultó en una TMMT de 5 muertes por cada 100.000 nacidos vivos. Los registros de mortalidad materna tardía revelaron disparidades regionales con la tasa más baja en la Región Norte (3,5/100.0000 nacidos vivos) y la más alta en la Región Sur (8,3/100.000 nacidos vivos). Hubo una tendencia a aumento de TMMT en el país, con un incremento general de TMMT para el período y una variación media porcentual anual de un 9,79% (IC95%: 4,32; 15,54). La Región Centro-oeste presentó las tasas más elevadas, con una variación media porcentual anual de un 26,06% (IC95%: 16,6; 36,56), seguida de las regiones Norte y Nordeste, con un 23,5% (IC95%: 13,93; 33,88). Aproximadamente el 83% de las muertes materna tardía reportadas fueron investigadas, y el 65,6% fue corregido por los Comités de Mortalidad Materna. Estos hallazgos muestran la relevancia de la mortalidad materna tardía como un indicador de importancia para la salud materna, muchas veces invisibilizada. El incremento en la TMMT encontrada puede deberse a la mejora en la calidad del registro de estas muertes en los últimos años en Brasil, especialmente de la investigación de las muertes. La debilidad de las notificaciones con disparidades regionales apunta a la necesidad de un enfoque más integral que promueva la equidad y la prevención de la mortalidad materna tardía evitable.


Resumo: Com o propósito de analisar a tendência temporal da razão de mortalidade materna tardia (RMMT) no Brasil e suas regiões geográficas no período de 2010 a 2019, conduziu-se um estudo ecológico de série temporal. Foram utilizados dados relacionados à mortalidade materna tardia, provenientes de sistemas de informação do Ministério da Saúde. A análise estatística empregou modelos autorregressivos de Prais-Winsten. Foram notificados 1.470 óbitos maternos tardios no Brasil, resultando em uma RMMT de 5 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. Os registros de mortalidade materna tardia revelaram disparidades regionais com o menor índice na Região Norte (3,5/100 mil nascidos vivos) e o maior na Região Sul (8,3/100 mil nascidos vivos). Houve tendência crescente da RMMT no país, com aumento geral no período e variação percentual média anual de 9,79% (IC95%: 4,32; 15,54). A Região Centro-oeste liderou esse aumento, com variação percentual média anual de 26,06% (IC95%: 16,36; 36,56), seguida pelas regiões Norte e Nordeste, com 23,5% (IC95%: 13,93; 33,88). Cerca de 83% das mortes maternas tardias declaradas foram investigadas, sendo que 65,6% foram corrigidas pelos Comitês de Mortalidade Materna. Esses achados ressaltam a relevância da mortalidade materna tardia como um indicador de importância para a saúde materna muitas vezes invisibilizado. O aumento da RMMT verificado pode ser resultado da melhoria da qualidade do registro desses óbitos nos últimos anos no Brasil, sobretudo do trabalho de investigação dos óbitos. A fragilidade das notificações com as disparidades regionais aponta a necessidade de uma abordagem abrangente que promova equidade e prevenção de mortalidade materna tardia evitáveis.

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2501-2510, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505956

RESUMO

Resumo O racismo antinegro atravessa a vida das mulheres pretas e pardas comprometendo a saúde sexual e reprodutiva. O racismo obstétrico que ocorre durante a gravidez, pré-natal, parto, aborto e puerpério atinge estas mulheres expondo-as à desfechos maternos negativos e muitas vezes letais. Este estudo objetiva apresentar o racismo e suas manifestações na morte materna por COVID-19. Estudo transversal, com dados das notificações de COVID-19 entre gestantes e puérperas registradas na base de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (2021 e 2022). Foram coletadas informações sobre raça/cor, idade, região, sinais e sintomas clínicos, UTI e óbitos. Os resultados apontam como o racismo afeta as gestantes e puérperas pretas e pardas, que apresentam maior letalidade por COVID-19 comparada às brancas (diferença que alcança os 14,02%), em particular no puerpério. Gestantes pretas e pardas são as que menos acessaram UTI. Após ajustes, a chance de óbito materno no puerpério para as mulheres pretas foi 62% maior em comparação as brancas (RC=1,62; 95%IC: 1,01-2,63). O racismo e suas manifestações (des)organizam as trajetórias reprodutivas das mulheres pretas e pardas que na sua interação com o sexismo contribuem para desfechos maternos negativos e letais por COVID-19.


Abstract Anti-Black Racism traverses the lives of Black and Brown women, compromising sexual and reproductive health. Obstetric racism during pregnancy, prenatal care, childbirth, abortion, and puerperium affects these women, exposing them to harmful and often lethal maternal outcomes. This study aims to present racism and its manifestations in maternal death by COVID-19. It included data from COVID-19 notifications among pregnant women and puerperae recorded in the severe acute respiratory syndrome database (2021 and 2022). Information on race/skin color, age, region, clinical signs and symptoms, ICU, and deaths were collected. The results indicate how racism affects Black and Brown pregnant women and puerperae, who have higher lethality due to COVID-19 compared to White women (a difference of 14.02%), particularly in the puerperium. Black and Brown pregnant women least accessed the ICU. After adjustments, maternal death in the puerperium for Black women was 62% more likely than for White women (OR=1.62; 95%CI: 1.01-2.63). Racism and its manifestations (dis)organize the reproductive trajectories of Black and Brown women, whose interaction with sexism contributes to harmful and lethal maternal outcomes by COVID-19.

6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00013923, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447798

RESUMO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a análise dos casos de morbidade materna severa/near miss materno como complemento às análises das mortes de mães, dado que a incidência é mais elevada e os fatores preditivos dos dois desfechos são semelhantes. Tendo em vista que as razões de mortalidade materna, no Brasil, têm se mantido constantes apesar do compromisso firmado durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, o objetivo deste artigo é propor um sistema nacional de vigilância de near miss materno. Propõe-se a inclusão dos eventos near miss materno na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública, por meio da compatibilização dos critérios diagnósticos de near miss materno, informados pela OMS, com os códigos da Classificação Internacional de Doenças (CID) para identificação dos casos. Tendo em vista que a vigilância em saúde se faz baseada em diversas fontes de informações, a notificação poderia ser feita pelos profissionais dos serviços de saúde tão logo fosse identificado um caso confirmado ou suspeito. A partir do estudo dos fatores associados aos desfechos, espera-se a avaliação mais qualificada dos serviços voltados à assistência obstétrica e consequente implementação de políticas mais eficientes de prevenção não apenas do óbito materno, mas de eventos que podem tanto causar sequelas irreversíveis à saúde da mulher quanto aumento do risco de óbito fetal e neonatal.


The World Health Organization (WHO) recommends the analysis of severe maternal morbidity/maternal near miss cases as complementary to the analysis of maternal deaths since the incidence is higher and the predictive factors of the two outcomes are similar. Considering that the reasons for maternal mortality in Brazil have remained constant despite the commitment made during the General Assembly of the United Nations in 2015, this article aims to propose a nationwide maternal near miss surveillance system. We propose the inclusion of maternal near miss events in the National List of Compulsory Notification of Diseases, Injuries, and Public Health Events, via the compatibility of the diagnostic criteria of maternal near miss, informed by the WHO, with the codes of the International Classification of Diseases for the identification of cases. Considering that health surveillance is based on several sources of information, notification could be made by health service professionals as soon as a confirmed or suspected case is identified. With the study of the factors associated with the outcomes, we expect a qualified evaluation of the services focused on obstetric care and consequent implementation of more efficient policies to prevent not only maternal death but also events that can both cause irreversible sequelae to women's health and increase the risk of fetal and neonatal death.


La Organización Mundial de la Salud (OMS) recomienda el análisis de los casos de morbilidad materna grave/near miss materno como complemento a los análisis de las muertes maternas, dado que la incidencia es más elevada y los factores predictivos de los dos resultados son similares. Teniendo en vista que las razones de mortalidad materna, en Brasil, se han mantenido constantes a pesar del compromiso firmado durante la Asamblea General de la Organización de las Naciones Unidas, en el año 2015, el objetivo de este artículo es proponer un sistema de vigilancia de near miss materno de alcance nacional. Se propone la inclusión de los eventos de near miss materno en la Lista Nacional de Notificación Obligatoria de Enfermedades, Agravios y Eventos de Salud Pública, por medio de la compatibilización de los criterios diagnósticos de near miss materno; informados por la OMS, con los códigos de la Clasificación Internacional de Enfermedades para identificación de los casos. Teniendo en vista que la vigilancia en salud se basa en diversas fuentes de Informaciones, la notificación podría ser hecha por los profesionales de los servicios de salud, tan pronto fuese identificado un caso confirmado o sospechoso. Se espera que el estudio de los factores asociados a los resultados conduzca a una evaluación más calificada de los servicios de atención obstétrica y a la consecuente implementación de políticas más eficientes de prevención no solo de la muerte materna; sino de eventos que pueden tanto causar secuelas irreversibles a la salud de la mujer como aumento del riesgo de muerte fetal y neonatal.

7.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e202320042, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1521569

RESUMO

ABSTRACT Objective: To assess the evolution of COVID-19 among Brazilian pregnant women, identifying sociodemographic and clinical predictors related to admission to ICU - Intensive Care Unit and death. Method: Cross-sectional, population-based study, carried out with a secondary database, based on data from the Influenza Epidemiological Surveillance Information System. Descriptive analysis was performed, followed by multiple linear regression with Poisson response, adopting critical p < 0.05. Results: Intensive care admission rates of 28.2% and death rates of 9.5% were identified. Region of residence, gestational trimester, number of comorbidities and respiratory signs and symptoms were associated with the risk of admission to intensive care. Age over 34 years, comorbidities, oxygen saturation equal to or less than 95%, admission to intensive care and ventilatory support, invasive or not, increased the risk of death. Conclusion: Sociodemographic and clinical predictors showed an association with hospitalization in intensive care and death of pregnant women with COVID-19.


RESUMEN Objetivo: Evaluar la evolución de la COVID-19 entre gestantes brasileñas, identificando predictores sociodemográficos y clínicos relacionados con el ingreso en unidad de cuidados intensivos y la muerte. Método: Estudio transversal, de base poblacional, realizado con una base de datos secundaria, a partir de datos del Sistema de Información de Vigilancia Epidemiológica de Influenza. Se realizó un análisis descriptivo, seguido de regresión lineal múltiple con respuesta de Poisson, adoptando una p crítica <0,05. Resultados: Se identificaron tasas de ingreso a cuidados intensivos del 28,2% y tasas de mortalidad del 9,5%. La región de residencia, el trimestre gestacional, el número de comorbilidades y los signos y síntomas respiratorios se asociaron con el riesgo de ingreso a cuidados intensivos. La edad mayor de 34 años, las comorbilidades, la saturación de oxígeno igual o inferior al 95%, el ingreso a cuidados intensivos y el soporte ventilatorio, sea invasivo o no, aumentaron el riesgo de muerte. Conclusión: Los predictores sociodemográficos y clínicos mostraron asociación con la hospitalización en cuidados intensivos y la muerte en gestantes con COVID-19.


RESUMO Objetivo: Avaliar a evolução da COVID-19 entre gestantes brasileiras, identificando-se os preditores sociodemográficos e clínicos relacionados à internação em unidade de terapia intensiva e ao óbito. Método: Estudo transversal e de base populacional, realizado com banco de dados secundários, a partir de dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. Realizou-se análise descritiva, seguida de regressão linear múltipla com resposta Poisson, adotando-se p crítico <0,05. Resultados: Identificaram-se taxas de internação em terapia intensiva de 28,2% e de óbito de 9,5%. Região de residência, trimestre gestacional, número de comorbidades e sinais e sintomas respiratórios associaram-se ao risco de internação em terapia intensiva. Idade superior a 34 anos, comorbidades, saturação de oxigênio igual ou inferior a 95%, internação em terapia intensiva e suporte ventilatório, invasivo ou não, aumentaram o risco de óbito. Conclusão: Preditores sociodemográficos e clínicos mostraram associação com a hospitalização em terapia intensiva e com o óbito de gestantes com COVID-19.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez , Morte Materna , COVID-19 , Complicações Infecciosas na Gravidez , Hospitalização , Unidades de Terapia Intensiva
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(6): 567-572, June 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1394793

RESUMO

Abstract Objective To compare death rates by COVID-19 between pregnant or postpartum and nonpregnant women during the first and second waves of the Brazilian pandemic. Methods In the present population-based evaluation data from the Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe, in the Portuguese acronym), we included women with c (ARDS) by COVID-19: 47,768 in 2020 (4,853 obstetric versus 42,915 nonobstetric) and 66,689 in 2021 (5,208 obstetric versus 61,481 nonobstetric) and estimated the frequency of in-hospital death. Results We identified 377 maternal deaths in 2020 (first wave) and 804 in 2021 (second wave). The death rate increased 2.0-fold for the obstetric (7.7 to 15.4%) and 1.6-fold for the nonobstetric groups (13.9 to 22.9%) from 2020 to 2021 (odds ratio [OR]: 0.52; 95% confidence interval [CI]: 0.47-0.58 in 2020 and OR: 0.61; 95%CI: 0.56- 0.66 in 2021; p < 0.05). In women with comorbidities, the death rate increased 1.7-fold (13.3 to 23.3%) and 1.4-fold (22.8 to 31.4%) in the obstetric and nonobstetric groups, respectively (OR: 0.52; 95%CI: 0.44-0.61 in 2020 to OR: 0.66; 95%CI: 0.59-0.73 in 2021; p <0.05). In women without comorbidities, the mortality rate was higher for nonobstetric (2.4 times; 6.6 to 15.7%) than for obstetric women (1.8 times; 5.5 to 10.1%; OR: 0.81; 95%CI: 0.69-0.95 in 2020 and OR: 0.60; 95%CI: 0.58-0.68 in 2021; p <0.05). Conclusion There was an increase in maternal deaths from COVID-19 in 2021 compared with 2020, especially in patients with comorbidities. Death rates were even higher in nonpregnant women, with or without comorbidities.


Resumo Objetivo Comparar as taxas de mortalidade por COVID-19 entre gestantes ou puérperas e não gestantes durante a primeira e segunda ondas da pandemia brasileira. Métodos Na presente avaliação dos dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), incluímos mulheres com síndrome respiratória aguda grave por COVID-19: 47.768 em 2020 (4.853 obstétricas versus 42.915 não obstétricas) e 66.689 em 2021 (5.208 obstétricas versus 61.481 não obstétricas) e estimamos a frequência de óbito intra-hospitalar. Resultados Identificamos 377 óbitos maternos em 2020 e 804 em 2021. A taxa de mortalidade por COVID-19 aumentou 2,0 vezes no grupo obstétrico (de 7,7 para 15,4%) e 1,6 vezes no grupo não obstétrico (de 13,9 para 22,9%) de 2020 a 2021 (odds ratio [OR]: 0,52; intervalo de confiança [IC] 95%: 0,47-0,58 em 2020 e OR: 0,61; IC95%: 0,56-0,66 em 2021; p <0,05). Em mulheres com comorbidades, a taxa de óbitos aumentou 1,7 vezes (de 13,3 para 23,3%) e 1,4 vezes (de 22,8 para 31,4%) para os grupos obstétricos e não obstétricos, respectivamente (OR: 0,52; IC95%: 0,44-0,61 em 2020 para OR: 0,66; IC95%: 0,59-0,73 em 2021; p <0,05). Em mulheres sem comorbidades, a taxa de mortalidade foi maior para as não obstétricas (2,4 vezes; de 6,6% para 15,7%) do que para mulheres obstétricas (1,8 vezes; de 5,5 para 10,1%; OR: 0,81; IC95%: 0,69-0,95 em 2020 e OR: 0,60; IC95%: 0,58-0,68 em 2021; p < 0,05). Conclusão Houve aumento das mortes maternas por COVID-19 em 2021 em relação a 2020, principalmente naquelas com comorbidades. As taxas de mortalidade foram ainda maiores em mulheres não grávidas, com ou sem comorbidades.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido , Brasil , Mortalidade Materna , Mortalidade , Morte Materna , COVID-19/mortalidade
9.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 21(supl.2): e20226579, 21 janeiro 2022. ilus
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1412152

RESUMO

OBJETIVO: mapear o cenário da morte materna em decorrência da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 em gestantes e puérperas. MÉTODO: revisão de escopo conforme o Instituto Joanna Briggs realizada por meio de uma estratégia de pesquisa na literatura disponível nos bancos de dados SciELO, LILACS, PubMed, CINAHL, Web of Science e PUBCOVID19. A análise do material identificado deu-se por dois revisores independentes. Os dados foram extraídos por meio de um instrumento construído pelos autores, analisados, sumarizados e classificados como categorias conceituais. RESULTADOS: dos 231 estudos encontrados, 66 foram elegíveis e tiveram os resultados sumarizados em quatro categorias conceituais: Desfecho morte materna em decorrência da COVID-19; Desfecho morte materna nas pandemias por Coronavírus; Morte materna por grupo obstétrico; Infecção por SARS-CoV-2, morte materna, recursos de saúde e determinantes sociais. CONCLUSÃO: a atenção vigilante, o diagnóstico precoce e o acesso em tempo oportuno foram eventos necessários para evitar a morte materna em 2020.


OBJECTIVE: to map the scenario of maternal death due to infection by the SARS-CoV-2 virus in pregnant and puerperal women. METHOD: A scoping review according to the Joanna Briggs Institute and conducted by means of a research strategy in the literature available in the SciELO, LILACS, PubMed, CINAHL, Web of Science and PUBCOVID19 databases. The analysis of the material identified was carried out by two independent reviewers. The data were extracted using an instrument prepared by the authors, analyzed, summarized and classified as conceptual categories. RESULTS: of the 231 studies found, 66 were eligible and had their results summarized in four conceptual categories: Outcome of maternal death due to COVID-19; Outcome of maternal death in the coronavirus pandemics; Maternal death by obstetric group; SARS-CoV-2 infection, maternal death, health resources and social determinants. CONCLUSION: vigilant care, early diagnosis and timely access were necessary events to prevent maternal death in 2020.


OBJETIVO: mapear las muertes maternas por infección por el virus SARS-CoV-2 en gestantes y puérperas. MÉTODO: revisión de alcance según el Instituto Joanna Briggs realizada mediante una búsqueda en la literatura disponible en las bases de datos SciELO, LILACS, PubMed, CINAHL, Web of Science y PUBCOVID19. El análisis del material identificado fue realizado por dos revisores independientes. Los datos fueron extraídos utilizando un instrumento elaborado por los autores, analizados, resumidos y clasificados en categorías conceptuales. RESULTADOS: de los 231 estudios encontrados, 66 fueron elegibles y los resultados se resumieron en cuatro categorías conceptuales: Desenlace muerte materna por COVID-19; Desenlace muerte materna en pandemias de coronavirus; Muerte materna por grupo obstétrico; Infección por SARS-CoV-2, muerte materna, recursos sanitarios y determinantes sociales. CONCLUSIÓN: la atención de calidad, el diagnóstico precoz y el acceso oportuno fueron eventos necesarios para prevenir la muerte materna en 2020.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gestantes , Período Pós-Parto , Morte Materna , COVID-19
10.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 25(284): 7012-7026, jan-2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1371108

RESUMO

Objetivo: analisar a mortalidade materna no estado da Paraíba entre os anos 2004 a 2014 e descrever as causas da mortalidade materna. Método: Estudo descritivo, documental, retrospectivo, quantitativo. Foi realizada uma pesquisa no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, no ano de 2017, e os dados foram coletados anualmente e estudados, Resultados: Verificou-se maior número de óbitos em mulheres com idade entre 30 a 39 anos (40,3%), solteiras (43,7%), pardas (70,2%), com 4 ­ 7 anos de estudos (19%). Além disso, enfatizam-se como causas de mortalidade materna na Paraíba as Síndromes hipertensivas (32,9%), destacando-se a eclâmpsia (13,6%), em seguida as síndromes hemorrágicas (18%). Conclusão: Há necessidade de criar novas medidas para reduzir a taxa de mortalidade materna na Paraíba.(AU)


Objective: to analyze maternal mortality in the state of Paraíba between 2004 and 2014 and describe the causes of maternal mortality. Method: Descriptive, documentary, retrospective, quantitative study. A search was carried out in the database of the Informatics Department of the Unified Health System, in 2017, and the data were collected annually and studied. Results: There was a higher number of deaths in women aged between 30 and 39 years (40.3%), single (43.7%), brown (70.2%), with 4 ­ 7 years of schooling (19%). In addition, hypertensive syndromes (32.9%) stand out as causes of maternal mortality in Paraíba, highlighting eclampsia (13.6%), followed by hemorrhagic syndromes (18%). Conclusion: There is a need to create new measures to reduce the maternal mortality rate in Paraíba(AU)


Objetivo: analizar la mortalidad materna en el estado de Paraíba de 2004 a 2014 y describir las causas de la mortalidad materna. Método: Estudio descriptivo, documental, retrospectivo, cuantitativo. Se realizó una búsqueda en la base de datos del Departamento de Informática del Sistema Único de Salud, en 2017, y los datos fueron recolectados y estudiados anualmente.Resultados: Hubo un mayor número de defunciones en mujeres de 30 a 39 años (40,3% ), soltero (43,7%), moreno (70,2%), con 4 - 7 años de escolaridad (19%). Además, los síndromes hipertensivos (32,9%) se destacan como causas de mortalidad materna en Paraíba, destacando la eclampsia (13,6%), seguida de los síndromes hemorrágicos (18%). Conclusión: Es necesario crear nuevas medidas para reducir la tasa de mortalidad materna en Paraíba.(AU)


Assuntos
Mortalidade Materna , Causas de Morte , Morte Materna
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