Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 398
Filtrar
1.
Rev. Ciênc. Plur ; 10(2): 34948, 29 ago. 2024.
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1570348

RESUMO

Introdução:A conjuntura socioeconômica e cultural da mulher negra a coloca em tripla vulnerabilidade, que se explica pelo fato de que ela é vítima do racismo, do preconceito de classe e da discriminação de gênero, e essa interação de diferentes tipos de opressão é explicada pela teoria da interseccionalidade. Esse negligenciamento precariza-se ainda mais quando se reporta para a atenção àsaúde. Objetivo:Compreender como o contexto social da interseccionalidade de raça, classe e gênero refletem no atendimento obstétrico em Saúde Pública de mulheres negras residentes em comunidade quilombola. Metodologia:Trata-se de pesquisa qualitativa de caráter descritivo-exploratório, realizada com duas mulheres negras residentes em comunidade quilombola, localizada em município no interior do estado do Ceará. Como instrumento para coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada, sendo os dados submetidos à análise do discurso. Resultados:Os sujeitos desta investigação conseguem, a partir de situações do quotidiano vivenciadas nos serviços de saúde públicos, identificar exemplos de racismo e/ou preconceito relacionados ao fato de serem mulheres negras e pobres. Assim, a vulnerabilidade interseccional (raça ­gênero ­classe social) implica em desigualdades no acesso aos serviços de saúde, o que se materializa em violência obstétrica, negligência em relação ao direito da mulher negra sobre o próprio corpo, além de negação da sua subjetividade, o que viola os pressupostos do Sistema Único de Saúde (SUS), particularmente os princípios da universalidade, equidade e integralidade da assistência. Conclusões:Constata-se, portanto, que as iniquidades quanto ao atendimento obstétrico, que afetam majoritariamente as mulheres negras e pobres, apresentam-se como problemática de gestão, denotando o déficit na efetivação de políticas públicas de saúde, ou a sua ausência. Há também a necessidade de que os profissionais de saúde, a partir de educação continuada, tenham um olhar mais holístico, a fim de produzir um atendimento equânime e integral (AU).


Introduction:Black women's socioeconomic and cultural conjuncture puts them into a three-fold vulnerability, which is explained by the fact that they are victims of racism, class prejudice and gender discrimination, and this interaction of different types of oppression is explained by the theory of intersectionality. Such negligence is even more precarious when it comes to healthcare. Objective:To understand how the social context of the intersectionality of race, class and gender reflects on the obstetric care in public healthcare provided to black women residing in quilombola communities. Methodology:This is a qualitative research work of a descriptive-exploratory nature, carried out with two black women residing in a quilombola community located in the a rural areain the state of Ceará. As a data collection instrument, we used semi-structured interviews, and the data was submitted to discourse analysis. Results:The subjects of this investigation can, from daily situations experienced in public healthcare services,identify examples of racism and/or prejudice related to the fact that they are poor black women. Therefore, intersectional vulnerability (race ­gender ­social class) leads to inequalities in the access to healthcare services, which materializes as obstetric violence, negligence to black women's right to their own bodies, as well as denial of their subjectivity, which violates the presuppositions of the Brazilian Unified Health System (SUS), especially the principles of universality, equity, and integrality of care. Conclusions:It is therefore verified that the inequities of obstetric care, which mostly affect poor black women, present themselves as a management problem, denoting the deficit in the application of public healthcare policies, or their absence. There is also a need for healthcare providers, through continued education, to have a more holistic view in order to provide more equanimous and integral healthcare (AU).


Introducción:La coyuntura socioeconómica y cultural de la mujer negra la coloca en una triple vulnerabilidad, que se explica por el hecho de que es víctima del racismo, del prejuicio de clase y de la discriminación de género, y esa interacción de diferentes tipos de opresión es explicada por la teoría dela interseccionalidad. Esta negligencia se precariza mucho más cuando se trata de la atención médica. Objetivo:Comprender cómo el contexto social de la interseccionalidad de raza, clase y género se refleja en la atención obstétrica en la Salud Pública de mujeres negras que viven en una comunidad quilombola. Metodología:Investigación cualitativa de carácter descriptivo-exploratorio, realizada con dos mujeres negras residentes en comunidad quilombola, Ceará, Brazil. Para la recolección de datos, se utilizaron entrevistas semiestructuradas y los datos fueron sometidos a análisis del discurso. Resultados:Los sujetos son capaces, a partir de situaciones vividas en los servicios públicos de salud, de identificar ejemplos de racismo y/o prejuicios por el hecho de ser mujeres negras y pobres. Así, la vulnerabilidad interseccional (raza ­género ­clase social) implica en desigualdades en el acceso a los servicios de salud, que se materializan en violencia obstétrica, negligencia en relación a los derechos de las mujeres negras sobre sus propios cuerpos, además de la negación de su subjetividad, que viola los supuestos del Sistema Único de Salud, en particular los principios de universalidad, equidad e integralidad de la atención. Conclusiones: Se puede observar que las inequidades en la atención obstétrica, que afectanmayormente a mujeres negras y pobres, se presentan como un problema de gestión, denotando el déficit en la implementación de políticas públicas de salud, o su ausencia. También es necesario que los profesionales de la salud, basados en la educación continua, tengan una visión más holística, para producir una atención equitativa e integral (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Classe Social , População Negra , Racismo , Quilombolas , Política de Saúde , Obstetrícia , Fatores Socioeconômicos , Epidemiologia Descritiva , Gestantes , Serviços Públicos de Saúde/políticas , Serviços de Saúde Materna
2.
Med Intensiva (Engl Ed) ; 48(7): 411-420, 2024 07.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-38704303

RESUMO

Critical pregnancy at high altitudes increases morbidity and mortality from 2500 m above sea level. In addition to altitude, there are other influential factors such as social inequalities, cultural, prehospital barriers, and lack the appropriate development of healthcare infrastructure. The most frequent causes of critical pregnancy leading to admission to Intensive Care Units are pregnancy hypertensive disorders (native residents seem to be more protected), hemorrhages and infection/sepsis. In Latin America, there are 32 Intensive Care Units above 2500 m above sea level. Arterial blood gases at altitude are affected by changes in barometric pressure. The analysis of their values provides very useful information for the management of obstetric emergencies at very high altitude, especially respiratory and metabolic pathologies.


Assuntos
Altitude , Complicações na Gravidez , Humanos , Gravidez , América Latina/epidemiologia , Feminino , Doença da Altitude , Hipertensão Induzida pela Gravidez , Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva , Gasometria
3.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 27(310): 10144-10149, abr.2024. tab.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1560672

RESUMO

Comparar as distintas posições verticalizadas adotadas por parturientes durante o trabalho de parto, associando à ocorrência de possíveis lacerações perineais e seus respectivos graus. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, descritivo, transversal, retrospectivo, de abordagem quantitativa. O estudo foi realizado na Casa de Parto de São Sebastião, localizada no Distrito Federal, a qual contou com uma amostra aleatória de 499 mulheres, que tiveram seus partos no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2021. Resultados: O estudo apontou que 354 mulheres adotaram posições verticalizadas durante o período expulsivo e 249 obtiveram algum grau de laceração; já 145 adotaram posições não verticalizadas e 74 tiveram algum grau de laceração. Entre as posições verticalizadas, a mais adotada foi com o uso da banqueta de parto (37%). Conclusão: As posições verticalizadas estão associadas ao maior número de lacerações, porém o grau da laceração varia entre as posições.(AU)


To compare the different upright positions adopted by parturients during labor, associating them with the occurrence of possible perineal lacerations and their respective degrees. Methodology: This is an epidemiological, observational, descriptive, cross-sectional, retrospective study with a quantitative approach. The study was carried out at the Casa de Parto de São Sebastião, located in the Federal District, which had a random sample of 499 women who gave birth between January 2018 and December 2021. Results: The study found that 354 women adopted upright positions during the expulsive period and 249 had some degree of laceration; 145 adopted non-upright positions and 74 had some degree of laceration. Among the upright positions, the most commonly adopted was the use of the birthing stool (37%). Conclusion: Upright positions are associated with a higher number of lacerations, but the degree of laceration varies between positions.(AU)


Comparar las diferentes posiciones erguidas adoptadas por las parturientas durante el trabajo de parto, asociándolas con la ocurrencia de posibles laceraciones perineales y sus respectivos grados. Metodología: Se trata de un estudio epidemiológico, observacional, descriptivo, transversal, retrospectivo y con abordaje cuantitativo. El estudio se realizó en la Casa de Parto de São Sebastião, ubicada en el Distrito Federal, que contó con una muestra aleatoria de 499 mujeres que dieron a luz entre enero de 2018 y diciembre de 2021. Resultados: El estudio encontró que 354 mujeres adoptaron posiciones erguidas durante el período expulsivo y 249 tuvieron algún grado de laceración; 145 adoptaron posiciones no erguidas y 74 tuvieron algún grado de laceración. Entre las posturas erguidas, la más adoptada fue el uso del taburete de parto (37%). Conclusión: Las posiciones verticales se asocian con el mayor número de laceraciones, pero el grado de laceración varía entre las posiciones.(AU)


Assuntos
Gravidez , Trabalho de Parto , Lacerações , Parto , Obstetrícia
4.
Rev Colomb Psiquiatr (Engl Ed) ; 53(1): 17-25, 2024.
Artigo em Inglês, Espanhol | MEDLINE | ID: mdl-38670824

RESUMO

OBJECTIVE: To determine the psychiatric diagnoses and treatments of patients admitted to the high-risk obstetric service who underwent a consultation with a liaison psychiatrist. METHODS: A descriptive observational study that included pregnant women from the high-risk obstetric service of a highly specialised clinic in Medellín, who had a liaison psychiatry consultation between 2013 and 2017. The main variables of interest were psychiatric and obstetric diagnoses and treatments, in addition to biopsychosocial risk factors. RESULTS: A total of 361 medical records were screened, with 248 patients meeting the inclusion criteria. The main prevailing psychiatric diagnosis was major depressive disorder (29%), followed by adaptive disorder (21.8%) and anxiety disorders (12.5%). The pharmacologic treatments most used by the psychiatry service were SSRI antidepressants (24.2%), trazodone (6.8%) and benzodiazepines (5.2%). The most common primary obstetric diagnosis was spontaneous delivery (46.4%), and the predominant secondary obstetric diagnoses were hypertensive disorder associated with pregnancy (10.4%), gestational diabetes (9.2%) and recurrent abortions (6.4%). Overall, 71.8% of the patients had a high biopsychosocial risk. CONCLUSIONS: The studied population's primary psychiatric disorders were major depressive disorder, adjustment disorder and anxiety disorders, which implies the importance of timely recognition of the symptoms of these perinatal mental pathologies, together with obstetric and social risks, in the prenatal consultation. Psychiatric intervention should be encouraged considering the negative implications of high biopsychosocial risk in both mothers and children.


Assuntos
Transtornos Mentais , Complicações na Gravidez , Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Colômbia/epidemiologia , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Complicações na Gravidez/psicologia , Adulto Jovem , Transtornos Mentais/epidemiologia , Fatores de Risco , Transtorno Depressivo Maior/epidemiologia , Transtorno Depressivo Maior/diagnóstico , Transtornos de Ansiedade/epidemiologia , Encaminhamento e Consulta/estatística & dados numéricos , Adolescente , Transtornos de Adaptação/epidemiologia , Transtornos de Adaptação/diagnóstico , Gravidez de Alto Risco
5.
Ginecol. obstet. Méx ; 92(2): 85-96, ene. 2024. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557858

RESUMO

Resumen ANTECEDENTES: El término violencia obstétrica es hoy en día extensamente mencionado y del que pueden encontrarse múltiples definiciones, todas ellas con el denominador común de crítica a las prácticas que no abogan por una atención digna y con respeto del parto. OBJETIVO: Evaluar, mediante una revisión bibliográfica narrativa, la situación actual de la violencia obstétrica que permita definir la percepción del personal de salud respecto a ella y a la práctica asistencial, así como respecto al término de violencia obstétrica. Además, valorar propuestas de mejora para la atención de salud que reporten a las pacientes una mejor asistencia periparto. METODOLOGÍA: Revisión bibliográfica de artículos publicados del 2017 al 2022 en las bases de datos de PubMed, Scopus, Medes, LILACS, Cinahl, SciELO y Web of Science. MesH de búsqueda: Violence; Obstetrics; Humanizing Delivery; Obstetric Delivery. RESULTADOS: Se localizaron 1469 referencias bibliográficas que luego de aplicar los criterios de inclusión y exclusión solo quedaron 17 y se tomaron en cuenta otras 13 por considerarlas de interés para enriquecer el análisis. CONCLUSIONES: El trato inadecuado durante los procedimientos obstétricos no solo genera controversia en la sociedad, sino también en los profesionales de la salud que atienden directamente a las embarazadas en el parto. Dotar a los profesionales de salud actuales y futuros de las herramientas necesarias para tratar a las pacientes desde un modelo biopsicosocial es fundamental para ofrecer una mejor asistencia, de mejor calidad.


Abstract BACKGROUND: The term "obstetric violence" is widely used today, and several definitions can be found, all with the common denominator of criticizing practices that do not promote dignified and respectful childbirth. OBJECTIVE: To evaluate, through a narrative bibliographic review, the current situation of obstetric violence in order to define the perception of health personnel regarding obstetric violence and health care practice, as well as the term obstetric violence. In addition, to evaluate proposals for improvement in health care that will provide patients with better peripartum care. METHODOLOGY: Bibliographic review of articles published from 2017 to 2022 in PubMed, Scopus, Medes, Lilacs, Cinahl, SciELO and Web of Science databases. Search terms: Violence; obstetrics; humanizing delivery; obstetric delivery. RESULTS: 1469 bibliographic references were located and after applying the inclusion and exclusion criteria, only 17 remained and another 13 were included because they were considered of interest to enrich the analysis. CONCLUSIONS: Obstetric violence generates controversy not only in society, but also among health professionals who directly care for pregnant women during childbirth. Providing current and future health professionals with the necessary tools to treat patients from a biopsychosocial model is essential to provide better and higher quality care.

6.
Rev. bras. educ. méd ; 48(2): e042, 2024. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1559442

RESUMO

RESUMO Introdução: Os médicos residentes constituem um grupo de risco para distúrbios emocionais e comportamentais, e isso pode levar à síndrome de burnout e interferir negativamente no atendimento prestado. Objetivo: Este estudo teve como objetivos identificar os estressores vivenciados por residentes de ginecologia e obstetrícia (GO) de uma maternidade-escola do Sul do Brasil e estimar a prevalência da síndrome de burnout entre eles. Método: Realizou-se a coleta de dados de agosto a dezembro de 2020 com 21 residentes. A coleta compreendeu duas etapas: na primeira, fez-se uma entrevista semiestruturada, por meio de um roteiro-guia, visando identificar os estressores vivenciados pelos residentes em GO. Na sequência, os participantes receberam um questionário autoaplicável que teve por objetivo medir o nível de burnout pautado no Maslach Burnout Inventory. Para análise dos dados qualitativos, adotou-se a metodologia discurso do sujeito coletivo. Para análise dos dados quantitativos, foi utilizada a descrição analítica dos dados. Resultado: Entre os estressores vivenciados pelos residentes, destacam-se: falta de acolhimento pela equipe multiprofissional ao ingressarem na residência; excessiva carga horária de trabalho; poucas horas de sono; o desafio de se tornarem responsáveis pelo próprio aprendizado; as várias abordagens terapêuticas por preceptores diferentes para um mesmo problema; sensação de insuficiência de conteúdo teórico durante a residência; culpa por não estudarem o quanto acreditam que deveriam; diminuição do tempo destinado ao lazer e à atividade física; alto nível de estresse; abalo emocional que a grande responsabilidade assumida acarreta; e falta de apoio psicológico. Dos 21 médicos residentes, a síndrome de burnout esteve presente em 57,1% dos participantes. Exaustão emocional foi a mais frequente dimensão (52,7%), seguida por despersonalização (33,3%) e baixa realização profissional (9,5%). Conclusão: Os estressores relatados apontam para necessidade de revisão da residência a fim de que consequências nefastas à saúde mental de residentes, como a síndrome de burnout e suas consequências, sejam prevenidas, diminuídas ou sanadas, de modo a evitar danos tanto para os residentes como para os pacientes por eles atendidos e para instituição de saúde. São propostas medidas profiláticas na busca de melhorias na qualidade de vida, na qualidade do atendimento e, talvez no aspecto mais importante: a mudança de foco, da residência centrada no serviço para a residência centrada no aprendiz.


ABSTRACT Introduction: Medical residents constitute a risk group for emotional and behavioral disorders, which can lead to Burnout Syndrome, negatively interfering with the care provided. Objective: To identify the stressors experienced by Gynecology and Obstetrics residents of a teaching maternity hospital in southern Brazil and estimate the prevalence of Burnout Syndrome among them. Method: Data was collected from August to December 2020 with 21 residents and comprised two stages: the first consisted of a semi-structured interview, using a guide script, aiming to identify the stressors experienced by the GO residents. Subsequently, the participants received a self-administered questionnaire that aimed to measure the level of Burnout based on the Maslach Burnout Inventory. Qualitative data analysis was performed using the Collective Subject Discourse methodology. Quantitative data analysis was performed using the analytical description of the data. Results: Among the stressors experienced by residents, the following stand out: lack of acceptance by the multidisciplinary team when entering the residency; excessive workload; lack of sleep; the challenge of becoming responsible for one's own learning; the various therapeutic approaches by different preceptors for the same problem; feeling of insufficient theoretical content during the residency; guilt for not studying as much as you believe you should; decreased time devoted to leisure and physical activity, high level of stress; emotional upheaval that the great responsibility assumed entails and lack of psychological support. Of the 21 resident physicians, Burnout Syndrome was present in 57.1% of the participants. Emotional exhaustion was the most frequent dimension (52.7%), followed by Depersonalization (33.3%) and Low professional achievement (9.5%). Conclusion: The reported stressors point to the need to review the residency so that harmful consequences to the mental health of students, such as Burnout syndrome and its consequences, are prevented, reduced or remedied, avoiding damage to the residents, their patients and the health care institution. Prophylactic measures are proposed in the search for improvements in the quality of life, the quality of care and, perhaps most importantly, the shift in focus from a service-centered residency to a learner-centered residency.

7.
Texto & contexto enferm ; 33: e20230236, 2024. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1560560

RESUMO

ABSTRACT Objective: to understand how ultrasound tools are used in prenatal Nursing consultations from the perspective of obstetric nurses. Method: a descriptive and qualitative study carried out with ten obstetric nurses that use obstetric ultrasound in their Nursing consultations at a maternity hospital in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Individual, semi-structured interviews were conducted between December 1st and 4th, 2021. The Atlas.ti software was employed to process the results using Bardin's thematic content analysis. Results: the obstetric nurses expanded comprehensive care for pregnant women by implementing the use of ultrasound technology during Obstetric Nursing consultations, thus innovating the practices in Brazil. However, they faced countless challenges, which they overcame thanks to the positive results of improving obstetric and fetal care. Conclusion: using ultrasound technology in Obstetric Nursing consultations represents an advance in the Nursing practice, as it enables access and qualification to timely care, free of charge and through the Unified Health System. The support and encouragement of the institutional management strengthened obstetric nurses' professional autonomy, mediating the implementation of innovation. The study focus is added to the technological development employed in the everyday work of Brazilian Nursing, increasing resoluteness of decision-making in health problems.


RESUMEN Objetivo: comprender cómo se utiliza la herramienta de ultrasonido en consultas de Enfermería prenatal, según la opinión de enfermeras especializadas en Obstetricia. Método: estudio descriptivo de enfoque cualitativo, realizado en una maternidad de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, con diez enfermeras(os) especializadas(os) en Obstetricia que utilizan ultrasonido obstétrico en consultas de Enfermería. Se llevaron a cabo entrevistas individuales y semiestructuradas entre el 1 y el 4 de diciembre de 2021. Se utilizó el programa de software Atlas.ti para procesar los resultados por medio de análisis temático de contenido según Bardin. Resultados: las enfermeras especializadas en Obstetricia ampliaron la atención integral provista a las embarazadas, implementando el uso de la tecnología de ultrasonido durante las consultas de Enfermería Obstétrica, innovando así las prácticas de la profesión en Brasil. No obstante, enfrentaron innumerables desafíos, que fueron superados gracias a los resultados positivos de calificación de la atención obstétrica y fetal. Conclusión: utilizar la tecnología de ultrasonido en consultas de Enfermería Obstétrica representa un avance en la práctica de Enfermería, puesto que permite acceder y calificar los cuidados en tiempo y forma, de manera gratuita y a través del Sistema Único de Salud. El apoyo e incentivo por parte de la gerencia institucional fortalecieron la autonomía profesional de las enfermeras especializadas en Obstetricia, mediando la implementación de la innovación. El punto central del estudio se suma al desarrollo tecnológico empleado en la rutina de trabajo de los profesionales de Enfermería en Brasil, expandiendo así la capacidad de resolución del proceso de toma de decisiones relacionado con problemas de salud.


RESUMO Objetivo: compreender o uso da ferramenta ultrassonográfica na consulta de enfermagem de pré-natal sob a perspectiva das enfermeiras obstétricas. Método: estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado em uma maternidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, com dez enfermeiras(os) obstétricas(os) que utilizam a ultrassonografia obstétrica na consulta de enfermagem. Entrevista individual, semiestruturada, realizada entre 1º e 4 de dezembro de 2021. Utilizou-se o software Atlas.ti para o tratamento dos resultados por meio da análise de conteúdo temática de Bardin. Resultados: as enfermeiras obstétricas ampliaram o cuidado integral às gestantes, implementando a utilização da tecnologia ultrassonográfica durante a consulta de enfermagem obstétrica, inovando as práticas no Brasil. Entretanto, enfrentaram inúmeros desafios, que foram superados graças aos resultados positivos de qualificação do cuidado obstétrico e fetal. Conclusão: a utilização da tecnologia ultrassonográfica na consulta de enfermagem obstétrica significa um avanço na prática de enfermagem, pois possibilita acesso e qualificação ao cuidado em tempo oportuno, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde. O apoio e o incentivo da gestão institucional fortaleceram a autonomia profissional das enfermeiras obstétricas, mediando a implementação da inovação. O foco do estudo soma-se ao desenvolvimento tecnológico empregado no cotidiano de trabalho da enfermagem brasileira, ampliando a resolubilidade da tomada de decisão aos agravos à saúde.

8.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569481

RESUMO

Abstract Objectives: this study describes the occurrence of cesarean sections according to the Robson Classification in a public hospital in southern Brazil. Methods: a cross-sectional and retrospective study was conducted. Women who underwent vaginal delivery or cesarean section at the study location (gestational age >20 weeks and/or fetuses weighing > 500 g) were included. Stillbirths were excluded. Sociodemographic and obstetric data from July to November 2018 were retrospectively collected from medical records. Chi-square and linear trend tests were used for data analysis. The Robson Classification was analyzed according to World Health Organization recommendations, and the reasons for cesarean section were described. Results: the sample consisted of 1,531 women. The cesarean section rate was 39.1% (n=598). A greater incidence of cesarean sections was identified among women with no previous vaginal births, older women, those with higher educational levels, and those with more previous cesarean sections. Groups 1, 2 and 5 of the Robson Classification stood out for presenting cesarean section rates of 16%, 56.9% and 66.2%, respectively, and for totaling 60.3% of births by cesarean section in the studied institution. Conclusions: the percentage of cesarean sections found was greater than that reported in studies conducted in other countries. Groups 1 to 5 of the Robson Classification presented rates lower than values found in national literature. Groups 1, 2 and 5 should be prioritized for management and care interventions aiming to reduce cesarean rates.


Resumo Objetivos: descrever a ocorrência de cesáreas conforme a Classificação de Robson em hospital público no sul do Brasil. Métodos: estudo transversal retrospectivo. Foram incluídas mulheres com parto vaginal ou cesárea assistidos na instituição (idade gestacional >20 semanas e/ou fetos com peso >500g) e excluídos nascimentos de feto morto. Dados sociodemográficos e obstétricos de julho a novembro de 2018 foram coletados retrospectivamente dos prontuários. Para análise utilizou-se o teste qui-quadrado e teste de tendência linear. A Classificação de Robson foi analisada conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde, e foram descritas as justificativas de cesárea. Resultados: amostra de 1.531 mulheres, com percentual de cesárea de 39,1% (n=598). Identificou-se maior ocorrência de cesarianas entre mulheres com maior faixa etária, nível de escolaridade e número de cesarianas prévias, e sem partos vaginais prévios. Os Grupos 1, 2 e 5 da Classificação de Robson destacaram-se por apresentar, respectivamente, os percentuais de cesárea de 16%, 56,9% e 66,2%, e por totalizar 60,3% dos nascimentos por via cirúrgica. Conclusões: neste estudo, os percentuais de cesárea dos grupos da Classificação de Robson foram maiores quando comparados a estudos internacionais. Os Grupos 1 a 5 apresentaram valores menores em relação ao panorama nacional. Os Grupos 1, 2 e 5 destacaram-se como prioritários para intervenções assistenciais e de gestão.

9.
Saúde Soc ; 33(1): e220633pt, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1551055

RESUMO

Resumo Este estudo, de caráter misto e sequencial exploratório, objetivou identificar padrões relacionados a trajetória de mulheres gestantes e puérperas que evoluíram para situações de risco, desde sua chegada em um primeiro serviço de assistência até sua admissão em uma maternidade terciária. A fase quantitativa analisou 1.703 prontuários e registros de internação de mulheres assistidas em três maternidades terciárias da Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará, entre 2010 e 2019. Na fase qualitativa, realizada entre janeiro e setembro de 2020, participaram 14 mulheres sobreviventes ao Near Miss Materno (NMM), por meio da Entrevista Narrativa Autobiográfica de Schütze. Os achados desvelam como atrasos relacionados aos profissionais e ao sistema de saúde contribuíram para a peregrinação de gestantes e puérperas e, consequentemente, para os quadros de NMM. A peregrinação destas mulheres associa-se a problemas nas estruturas da rede de atenção e dos serviços de saúde. Assim, fazem-se necessários o uso de ferramentas de acompanhamento da qualidade do serviço prestado pelos profissionais de saúde, os processos assistenciais bem estabelecidos, as estruturas físicas e as Redes de Atenção à Saúde (RAS), que suportem o seguimento desses processos.


Abstract This mixed-method and sequential exploratory study aims to identify patterns related to the trajectory of pregnant and puerperal women who evolved to risk situations, from arrival in a first care service to admission to a tertiary maternity hospital. The quantitative phase analyzed 1,703 medical records and hospitalization records of women assisted in three tertiary maternity hospitals in the Metropolitan Region of Fortaleza, Ceará, from 2010 to 2019. The qualitative phase was conducted from January to September 2020 with 14 women survivors of Maternal Near Miss (MNM), using Schütze's Autobiographical Narrative Interview. The findings reveal how delays related to professionals and the health system contributed to the pilgrimage of pregnant and postpartum women and, consequently, to the MNM cases. The peregrination of these women is associated with problems in the structures of the Care Network and the services. Thus, it becomes necessary to use tools to monitor the quality of the service provided by health professionals and to provide well-established care processes, physical structures, and the healthcare networks that support the follow-up of these processes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde Pública , Saúde da Mulher , Assistência Integral à Saúde , Near Miss , Obstetrícia , Brasil
10.
São Paulo; s.n; s.n; 2024. 103 p tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1563094

RESUMO

Os sintomas depressivos durante a gravidez e o período pós-parto (PP) são prevalentes e podem ter implicações profundas para o bem-estar materno e infantil. Evidências emergentes sugerem que a microbiota intestinal pode desempenhar um papel na regulação do humor. Este estudo explora a relação entre a composição da microbiota intestinal e os sintomas depressivos em mulheres grávidas e no pós-parto com diferentes intensidade de sintomas. Foram recrutadas gestantes que faziam acompanhamento nos hospitais HCFMUSP e HU- USP. A partir do preenchimento do questionário de Escala de Edimburgo as participantes foram triadas para os grupos de sintomas ausentes ou leves (AL) e sintomas graves ou moderados (MG). Para a análise de microbiota, as participantes forneceram amostras de fezes em três momentos diferentes. Uma no terceiro trimestre de gestação (G) e duas no período pós-parto. A primeira amostra deste período foi coletada durante a internação do pós-parto (P1), e a segunda durante a consulta de retorno um mês após o parto (P2). A composição da microbiota intestinal foi analisada usando técnicas de sequenciamento de alto rendimento e os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) foram quantificados por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-MS). Análises bioinformáticas e estatísticas foram realizadas utilizando os softwares QIIME 2 (2022.2) e R (4.3.1) para identificar possíveis associações entre a composição da microbiota intestinal e a gravidade dos sintomas depressivos. Os resultados indicam que a familia Enterobacteriacea aparece com maior abundância nas mulheres do grupo MG, especialmente durante o período P1 (p<0,05) e que há uma diminuição significativa (p<0,05) de sintomas depressivos nas participantes do grupo MG desde sua triagem até o fim do acompanhamento do estudo, indicando que conduta terapêutica está sendo eficaz. Apesar de não ter sido estabelecida diferença estatística na abundância relativa da microbiota entre os grupos durante a gestação e nos índices de alfa e beta diversidade entre grupos e entre os períodos, é possivel observar uma tendência de mudança de microbiota ao longo do tratamento com aumento do gênero Bifidobacterium, diminuição da familia Enterobacteraceae e é possivel observar uma aparente correlação inversa entre a diminuição da intensidade de sintomas depressivos e o aumento da abundância dos gêneros Bifidobacterium e Clostridium, além do aumento das concentrações de AGCC. Em conclusão, a composição da microbiota intestinal parece ser influenciada pela gravidade dos sintomas depressivos em mulheres grávidas e no pós-parto. Pesquisas adicionais são necessárias para explorar a relação entre a microbiota intestinal e a depressão perinatal e determinar as implicações clínicas dessas descobertas para a saúde materna e infantil.


Depressive symptoms during pregnancy and the postpartum period (PP) are prevalent and can have profound implications for maternal and infant well-being. Emerging evidence suggests that the gut microbiota may play a role in mood regulation. This study explores the relationship between gut microbiota composition and depressive symptoms in pregnant and postpartum women with different symptom severities. A cohort of pregnant women were recruited from HCFMUSP and HU-USP. Participants completed standardized depression assessment tools and were allocate in groups of absent or mild depressive symptoms (AL) and moderate or severe depressive symptoms (MG) and provided stool samples in three different time periods. One at the third gestation trimester (G) and two at the postpartum period. The first sample from this period was collected during postpartum hospitalization(P1), and the second during the onemonth postpartum follow-up appointment (P2). Their gut microbiota composition was analyzed using high-throughput sequencing techniques and Gas chromatography mass spectrometry (GS-MS) for quantification of short-chain fatty acids (SCFAs). Bioinformatic and statistical analyses were performed using softwares QIIME 2 (2022.2) and R (4.3.1) to identify potential associations between gut microbiota composition and depressive symptom severity. Findings that the Enterobacteriaceae family appears more abundantly in women of the MG group, especially during period P1 (p<0.05), and that there is a significant decrease (p<0.05) in depressive symptoms among the participants of the MG group from their screening to the end of the study follow-up, suggesting that the therapeutic approach is effective. Although no statistical differences in alpha and beta diversity indices were established between groups and across periods, it is possible to observe a trend of microbiota change during the treatment, with an increase in the Bifidobacterium genus, a decrease in the Enterobacteriaceae family, and an apparent inverse correlation between the reduction in the intensity of depressive symptoms and the increased abundance of the Bifidobacterium, Clostridium, and Dorea genera, as well as an increase in the concentrations of SCFAs. In conclusion, composition of gut microbiota appears to be influenced by the severity of depressive symptoms in pregnant and postpartum women. Further research is warranted to explore links between gut microbiota and perinatal depression and to determine the clinical implications of these findings for maternal and infant health


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gravidez , Depressão/patologia , Microbioma Gastrointestinal/imunologia , Obstetrícia/classificação , Encaminhamento e Consulta/classificação , Espectrometria de Massas/métodos , Bifidobacterium/imunologia , Cromatografia Gasosa/instrumentação , Hospitais/classificação , Bem-Estar do Lactente/classificação , Cromatografia Gasosa-Espectrometria de Massas/métodos , Bem-Estar Materno/classificação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA