Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 43
Filtrar
1.
ABCS health sci ; 49: e024201, 11 jun. 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1555497

RESUMO

INTRODUCTION: Early initiation of breastfeeding (EIBF) is still little stimulated in several hospitals in Brazil. Objective: To estimate the prevalence and factors associated with Early initiation of breastfeeding (EIBF). METHODS: Cross-sectional, quantitative study with retrospective secondary data collection in hospital records of 250 full-term newborns, regardless of the type of delivery, with no history of maternal gestational risk, seen in the last six months. Data collection period in a public maternity hospital in Greater São Paulo. Data collection was performed between November 2018 and January 2019, with approval from the hospital and the FMABC Research Ethics Committee under register n. 2,924,393. RESULTS: The prevalence of EIBF was 66%. BFH is associated with anesthesia at childbirth (p<0,001), APGAR less than or equal to 8 in the 1st and 5th minutes (p<0,001), and with c-section (p<0,001), which represented 29.2% of deliveries in the sample. Respiratory distress (38.82%), hypotonia (24.70%), followed by unfavorable maternal conditions (18.82%), were shown to be impeding factors for EIBF, although 90% of newborns received Apgar 9 /10 in the 5th minute. CONCLUSION: The prevalence of early breastfeeding is lower than recommended, but compatible with the most recent national frequency proportions.


INTRODUÇÃO: O aleitamento materno na primeira hora de vida ainda é pouco estimulado em vários hospitais do Brasil. OBJETIVO: Analisar a prevalência e os fatores associados ao aleitamento materno na primeira hora de vida (AMP) entre recém-nascidos a termo. MÉTODOS: Estudo transversal, de natureza quantitativa, com coleta de dados secundários retrospectivos em prontuários hospitalares de 250 recém-nascidos a termo, independentemente do tipo de parto, com histórico de gestacional de risco habitual, atendidos nos últimos seis meses anteriores ao período de coleta de dados, em uma maternidade pública da Grande São Paulo. Os dados foram coletados entre novembro de 2018 e janeiro de 2019, por meio de roteiro estruturado, mediante aprovação do hospital e do Comitê de Ética em Pesquisa da FMABC (Parecer n.º 2.924.393). O banco de dados e o tratamento estatístico foram realizados através do programa STATA®. Para a análise, utilizou-se proporções e teste qui-quadrado, adotando-se um nível de significância de 5% e 95% o intervalo de confiança. RESULTADOS: A prevalência de AMP foi de 66%. O AMP está associado a anestesia no parto (p<0,001), APGAR menor ou igual a 8 no 1º e 5º minutos (p<0,001) e ao parto cesárea (p<0,001), cuja proporção na amostra foi de 29,2%. Desconforto respiratório (38,82%), hipotonia (24,70%), seguido de condições maternas desfavoráveis (18,82%), mostraram-se como fatores impeditivos para o AMP, embora 90% dos recém-nascidos tenham recebido Apgar 9/10 no 5º minuto. CONCLUSÃO: A prevalência do aleitamento materno precoce é inferior ao recomendado, porém compatível com as proporções de frequência nacional mais recentes.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Aleitamento Materno , Prevalência , Nascimento a Termo , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos
2.
Int Arch Otorhinolaryngol ; 27(4): e744-e750, 2023 Oct.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37876702

RESUMO

Introduction Factors of intrauterine growth restriction have been responsible for the births of full-term babies small for their gestational age (SGA). Scientific evidence points that this restriction can cause changes in the neural maturation process. Objectives To analyze the absolute latencies and interpeak intervals of brainstem auditory evoked potential waves in full-term and SGA children to investigate whether there are changes of neural maturation in this population. Data Synthesis The search for articles that reported the assessment of brainstem auditory evoked potential in SGA newborns compared with a control, appropriate for their gestational age, both born full-term, for the entire period available in the database research until October 31, 2021 was performed based on the MEDLINE/PubMed Central and on the Latin America and the Caribbean Health Sciences Literature and Virtual Health Library electronic databases. A total of 311 studies were found in the database research. Out of this total, 10 studies were included in the review, 5 of which were eligible for the meta-analysis, involving a total of 473 participants of both genders, with 193 participants belonging to the study group and 280 to the control group. Differences between the groups were only observed in the absolute latency of wave V (95% confidence interval [CI]: 0.02-0.15; p < 0.01). Conclusion The SGA condition is responsible for the appearance of brainstem neural conduction dysfunction measured by the brainstem auditory evoked potentials, probably by the maturation process of the auditory pathway of this population.

3.
Int. arch. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 27(4): 744-750, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528735

RESUMO

Abstract Introduction Factors of intrauterine growth restriction have been responsible for the births of full-term babies small for their gestational age (SCA). Scientific evidence points that this restriction can cause changes in the neural maturation process. Objectives To analyze the absolute latencies and interpeak intervals of brainstem auditory evoked potential waves in full-term and SCA children to investigate whether there are changes of neural maturation in this population. Data Synthesis The search for articles that reported the assessment of brainstem auditory evoked potential in SCA newborns compared with a control, appropriate for their gestational age, both born full-term, for the entire period available in the database research until October31, 2021 was performed based on the MEDLINE/PubMed Central and on the Latin America and the Caribbean Health Sciences Literature and Virtual Health Library electronic databases. A total of 311 studies were found in the database research. Out of this total, 10 studies were included in the review, 5 of which were eligible for the meta-analysis, involving a total of 473 participants of both genders, with 193 participants belonging to the study group and 280 to the control group. Differences between the groups were only observed in the absolute latency of wave V (95% confidence interval [CI]: 0.02-0.15; p<0.01). Conclusion The SCA condition is responsible for the appearance of brainstem neural conduction dysfunction measured by the brainstem auditory evoked potentials, probably by the maturation process of the auditory pathway of this population.

4.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 1035-1042, Oct.-Dec. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1422680

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate cesarean taxes by looking at Robson classification on 10 groups (G) and the principal indications at the prevalent groups and at G10. Methods: cross-sectional, observational, retrospective study, including all deliveries performed in a public hospital in Distrito Federal in 2019. Data were collected from medical records and pregnant women were classified in 10 groups. Pearson's chi-squared test was used to calculate the p-value. The risk estimate for cesarean was defined by common odds ratio of Mantel-Haenszel, with calculation of odds ratio (OR) and 95% confidence interval (CI95%). Results: there were 2,205 deliveries, 1,084 (49.1%) of which were cesarean and 1,121 (50.9%) vaginal deliveries. The principal factors for cesarean were G5 (39.3%), G2 (21.2%) and G1 (13.6%). At G10, cesarean had 51.5% of births, not differing statistically from the other groups (p>0.05). Considering all preterm births, G6 to G10 and the other groups, there is a bigger chance of cesarean happening in relation to normal labor (OR=1.4; CI95%= 1.011-2.094; p=0.042). Dystocia remained at G1 and G2, previous cesarean at G5 and hypertensive syndrome at G10. Conclusion: cesarean was most prevalent delivery route, showing elevated rates even in primiparous and preterm births. Preponderance of dystocia and acute fetal distress suggests better evaluation of the diagnostic criteria, mainly in G1, G2 and G10.


Resumo Objetivos: avaliar as taxas de cesárea pela classificação de Robson em 10 grupos (G) e as principais indicações nos grupos prevalentes e no G10. Métodos: estudo transversal, observacional, retrospectivo, incluindo todos os nascimentos em um hospital público do Distrito Federal em 2019. Dados coletados de prontuários eletrônicos e as parturientes categorizadas em dez grupos. Teste qui-quadrado de Pearson para o valor de p e razão de chances comum de Mantel-Haenszel para estimativa de risco, com OR e IC95%. Resultados: ocorreram 2.205 nascimentos, 1.084 (49,1%) cesáreas e 1.121 (50,9%) partos normais. Os principais contribuintes para a cesárea foram G5 (39,3%), G2 (21,2%) e G1 (13,6%). No G10, cesárea teve 51,5% dos nascimentos, não diferindo estatisticamente dos demais grupos (p>0,05). Considerando todos os prematuros, G6 ao G10 e demais grupos, há maior chance de cesárea em relação ao parto normal (OR=1,4; IC95%= 1.011-2.094; p=0,042). Distócia prevaleceu nos G1 e G2, Cesárea prévia no G5 e Síndromes hipertensivas no G10. Conclusão: a cesárea mostrou taxas elevadas inclusive nas primíparas e nos prematuros. Predomínio de Distócia e Sofrimento fetal sugerem melhor avaliação destes critérios diagnósticos, principalmente em G1, G2 e G10.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Hospitais Públicos , Parto Normal/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Registros Eletrônicos de Saúde
5.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(2): 181-188, maio-ago. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394355

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi analisar a razão pela qual devemos nos preocuparmos com os bebês a termo internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Trata-se de estudo documental, descritivo e retrospectivo de 262 recém-nascidos (RNs) a termo. As variáveis utilizadas foram: características dos RN; diagnóstico principal, tempo de permanência e acompanhamento pela equipe multiprofissional; e encaminhamento pós-alta. Houve prevalência do sexo masculino (52%), de Apgar 9 no 5º minuto e da raça/cor branca do RN e da mãe (61,1% e 48,9%, respectivamente). O diagnóstico principal foi a disfunção respiratória (28,8%), e o tempo de permanência foi de oito dias. Houve diferença significativa entre os tempos de permanência (p=0,013), em que as doenças cardiorrespiratórias e outras doenças levaram a um menor tempo de internação em relação à má formação ou às doenças maternas. O serviço social foi o mais procurado para o acompanhamento (81,2%) e a fisioterapia, o menos buscado (18%). RNs com maior peso ficaram menos tempo internados, e os acompanhados por fisioterapia apresentaram tempo de permanência mais elevados (p<0,001). O principal desfecho foi a alta hospitalar (68,7%) e encaminhamentos para a Unidade Básica de Saúde (57%). Os achados deste estudo apontam a presença de bebês menos graves, baixo número de estudos específicos para a população a termo e outros diagnósticos que nos remetem a cuidados não intensivos.


RESUMEN El objetivo de este estudio fue analizar el motivo de preocupación por los recién nacidos a término ingresados en una unidad de cuidados intensivos neonatal. Se trata de un estudio documental, descriptivo y retrospectivo, realizado con 262 recién nacidos (RN) a término. Las variables utilizadas fueron: características de los RN; diagnóstico principal, tiempo de estancia y seguimiento por el equipo multidisciplinar; y derivación posterior al alta. Hubo predominio del sexo masculino (52%), Apgar 9 al 5º minuto y raza/color blanca del RN y de la madre (61,1% y 48,9%, respectivamente). El principal diagnóstico fue disfunción respiratoria (28,8%), y la estancia hospitalaria fue de ocho días. Hubo una diferencia significativa entre el tiempo de estancia (p=0,013), en que las enfermedades cardiorrespiratorias y otras enfermedades resultaron en una menor estancia hospitalaria con relación a malformaciones o enfermedades maternas. El trabajo social fue el más buscado para el seguimiento (81,2%), y la fisioterapia, el menos buscado (18%). Los RN con mayor peso tuvieron una menor estancia hospitalaria, y aquellos que recibían seguimiento de fisioterapia tuvieron mayor tiempo de estancia (p<0,001). El principal desenlace fue el alta hospitalaria (68,7%) y las derivaciones a la Unidad Básica de Salud (57%). Los hallazgos de este estudio apuntan a la presencia de recién nacidos menos graves, un bajo número de estudios específicos para la población a término y otros diagnósticos que nos remiten a cuidados no intensivos.


ABSTRACT This study aims to analyze why we should care about full-term newborns admitted to a neonatal intensive care unit. This is a documented, descriptive, and retrospective study of 262 full-term newborns. Variables used: newborns' characteristics; main diagnosis, length of stay, follow-up by a multidisciplinary team; post-discharge referral. Most newborns were boys (52%), had a 5-minute Apgar score of nine, and most newborns and their mothers were white (61.1% and 48.9% respectively). Respiratory dysfunction was the main diagnosis (28.8%). Length of stay was eight days. There was a significant difference regarding length of stay (p=0.013), in which those with cardiorespiratory and other diseases stayed less time compared to those with malformation or maternal diseases. The social service was the most sought (81.2%) service, whereas physical therapy the least sought (18%). Newborns with higher weight were hospitalized for less time. Those that underwent physical therapy had longer stay (p<0.001). Main outcome was hospital discharge (68.7%) and referrals to the Basic Health Unit (57%). This study outcomes indicated newborns with less severe conditions, low number of specific studies for the full-term population, other diagnoses that refer to non-intensive care.

6.
Int J Gynaecol Obstet ; 159(1): 173-181, 2022 Oct.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34860423

RESUMO

OBJECTIVE: To verify whether advanced maternal age (AMA), defined as women of ≥35 years, is associated with premature and early-term birth in Brazil, according to the onset of labor (spontaneous or provider-initiated). METHODS: Cross-sectional population-based study. The "Birth in Brazil" study interviewed 23 894 puerperal women between 2011 and 2012, in all regions of Brazil. The current analysis included 17 994 adult mothers and their newborns (15 448 aged between 20-34 years, and 2536 ≥ 35 years). A propensity score was used to assess the likelihood of AMA women giving birth to premature or early-term infants (spontaneous or provider-initiated) compared to women aged 20-34 years. To balance the groups, we used maternal, prenatal, and childbirth characteristics. RESULTS: The general prematurity rate was 10.24%, of which the majority of births were spontaneous (55.73%). Conversely, early-term births were more often provider-initiated (54.81%). AMA did not increase the chance of premature births, whether spontaneous or provider-initiated. However, AMA was associated with a higher rate of provider-initiated early-term birth (OR = 1.48; 95% CI: 1.23-1.77). CONCLUSION: AMA alone does not contribute to premature birth; AMA's independent association with provider-initiated early-term birth may not be based solely on clinical indications.


Assuntos
Nascimento Prematuro , Adulto , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Idade Materna , Gravidez , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Nascimento a Termo , Adulto Jovem
7.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 40: e2020140, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1250812

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze women's desires, expectations and experiences regarding skin-to-skin contact and breastfeeding in the first hour of life of their newborns. Methods: Qualitative research carried out in a teaching hospital in the Northeast Region of Brazil. The patients were followed longitudinally during prenatal care, at birth and during the puerperium. The participants were pregnant women during normal risk prenatal care, aged over 18 years old. Structured and semi-structured interviews were carried out in the prenatal period, participant observation at the time of delivery and new interviews in the puerperium. Content analysis was applied in the thematic modality. Results: 18 women between 21 and 38 years old were enrolled in the research. Women expressed the desire for skin-to-skin contact and breastfeeding as immediate practices right after delivery and birth. However, many women did not believe it was possible, and the performance of routine procedures was considered the main obstacle. These expectations that skin-to-skin contact and early breastfeeding would not be carried out were confirmed in the experiences immediately after birth. Conclusions: The expectations and experiences brought by these women suggest a flaw that starts in prenatal care and implies difficulties in implementing the studied practices. Thus, the empowerment and participation of women can become an important tool in the humanization of birth.


RESUMO Objetivo: Analisar os desejos, as expectativas e as experiências de mulheres no que diz respeito ao contato pele a pele e à amamentação na primeira hora de vida. Métodos: Pesquisa qualitativa realizada em um hospital de ensino de uma capital da Região Nordeste. As mulheres foram acompanhadas longitudinalmente, durante o pré-natal, o parto e o puerpério. As participantes eram gestantes em pré-natal de risco habitual, com idade maior de 18 anos. Foram realizadas entrevistas estruturadas e semiestruturadas no pré-natal, observação participante no momento do parto e novas entrevistas no puerpério. Fez-se a análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados: Participaram da pesquisa 18 mulheres, entre 21 e 38 anos. Elas expressaram o desejo do contato pele a pele e da amamentação como práticas imediatas após o parto e o nascimento, contudo muitas não acreditavam que fosse possível, sendo o principal entrave a realização de procedimentos de rotina. As expectativas de impossibilidade do contato pele a pele e amamentação precoce foram confirmadas no momento do parto. Conclusões: As expectativas e experiências trazidas pelas mulheres apontam para uma falha que se inicia no pré-natal e implica dificuldades na implementação das práticas estudadas. Desse modo, o fortalecimento da participação das mulheres pode se mostrar uma ferramenta importante na humanização do nascimento.

8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(10): e00281121, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404019

RESUMO

Este estudo analisou o nascimento termo tardio e pós-termo, avaliando o perfil materno, suas características e as complicações maternas e neonatais. Foram selecionados 23.610 bebês do estudo Nascer no Brasil (2011), sendo realizada uma análise descritiva da população de estudo. A associação entre o nascimento termo tardio e pós-termo e seus desfechos foi efetuada pela utilização de regressões logísticas (valor de p < 0,05). A prevalência encontrada foi de 7,4% para o termo tardio e de 2,5% para o pós-termo, tendo ambos sido mais frequentes nas regiões Norte e Nordeste, em adolescentes, mulheres negras, de baixa escolaridade, multíparas, atendidas no setor público. As gestações termo tardio tiveram maior chance de indução do parto vaginal (OR = 2,02; IC95%: 1,67-2,45), de cesariana (OR = 1,32; IC95%: 1,16-1,52), de laceração grave (OR = 3,75; IC95%: 1,36-10,36) e de uso oxigenoterapia para os recém-nascidos (OR = 1,52; IC95%: 1,02-2,26). Nas gestações pós-termo, os recém-nascidos tiveram menor chance de amamentação ao nascer (OR = 0,74; IC95%: 0,56-0,97) e durante a hospitalização (OR = 0,62; IC95%: 0,40-0,97) e maior chance de nascerem pequenos para a idade gestacional (OR = 4,01; IC95%: 2,83-5,70). Os resultados utilizando somente a ultrassonografia como medida da idade gestacional confirmaram os achados anteriores. Gestações termo tardio e pós-termo ocorrem com maior frequência nas regiões Norte e Nordeste e em mulheres com maior vulnerabilidade social, associando-se a complicações maternas e neonatais.


This study analyzed late-term and post-term birth, evaluating the maternal profile, its characteristics, and maternal and neonatal complications. A total of 23,610 babies were selected from the Birth in Brazil study (2011), and a descriptive analysis of the study population was performed. The association between late-term and post-term birth and their outcomes was performed using logistic regressions (p-value < 0.05). The prevalence found was 7.4% for late-term and 2.5% for post-term birth, both of which were more frequent in the North and Northeast regions, in adolescents, black women, with low schooling, multiparous, cared for by the public sector. Late term pregnancies had a higher chance of induction of vaginal delivery (OR = 2.02; 95%CI: 1.67-2.45), of cesarean section (OR = 1.32; 95%CI: 1.16-1.52), of severe laceration (OR = 3.75; 95%CI: 1.36-10.36), and of oxygen therapy for newborns (OR = 1.52; 95%CI: 1.02-2.26). In post-term pregnancies, newborns had a lower chance of breastfeeding at birth (OR = 0.74; 95%CI: 0.56-0.97) and during hospitalization (OR = 0.62; 95%CI: 0.40-0.97) and a higher chance of being born small for the gestational age (OR = 4.01; 95%CI: 2.83-5.70). The results using only ultrasound as a measure of gestational age confirmed the previous findings. Late-term and post-term pregnancies occur more frequently in the North and Northeast regions and in women with greater social vulnerability, being associated with maternal and neonatal complications.


Este estudio analizó los nacimientos a término tardío y postérmino, evaluando el perfil materno, sus características y las complicaciones maternas y neonatales. Se seleccionó a 23.610 bebés del estudio Nacer en Brasil (2011) para realizar un análisis descriptivo de la población de estudio. La asociación entre el nacimiento a término tardío y postérmino y sus desenlaces se realizó mediante regresiones logísticas (valor de p < 0,05). Se encontró una prevalencia del 7,4% para nacimientos a término tardío y del 2,5% para postérmino, ambas más frecuentes en las regiones Norte y Nordeste brasileño, en adolescentes, mujeres negras, con bajo nivel de estudios, multíparas y atendidas en el sector público de salud. Los embarazos a término tardío tuvieron una mayor probabilidad de inducir el parto vaginal (OR = 2,02; IC95%: 1,67-2,45), cesárea (OR = 1,32; IC95%: 1,16-1,52), laceración severa (OR = 3,75; IC95%: 1,36-10,36) y uso de oxigenoterapia en los recién nacidos (OR = 1,52; IC95%: 1,02-2,26). En los embarazos postérmino, los recién nacidos tuvieron menos probabilidad de ser amamantados al nacer (OR = 0,74; IC95%: 0,56-0,97) y durante la hospitalización (OR = 0,62; IC95%: 0,40-0,97), y más probabilidad de nacer pequeños para la edad gestacional (OR = 4,01; IC95%: 2,83-5,70). Los resultados que utilizaron solo la ecografía como medición para la edad gestacional confirmaron estos hallazgos. Los embarazos a término tardío y postérmino ocurren con mayor frecuencia en las regiones Norte y Nordeste brasileño, en mujeres con mayor vulnerabilidad social y están asociados a complicaciones maternas y neonatales.

9.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020619, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1279007

RESUMO

Objetivo: Avaliar associação entre prematuridade tardia e utilização de serviços de referência no primeiro ano de vida. Métodos: Estudo de coorte prospectiva, com dados coletados no 1º, 3º, 6º, 9º e 12º meses dos lactentes. Características maternas e de nascimento foram comparadas entre nascidos a termo e prematuros tardios. Avaliou-se o efeito da prematuridade tardia sobre a utilização de ambulatório especializado e unidade de pronto-socorro/pronto atendimento, internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e hospitalização, calculando-se razões de chances ajustadas. Resultados: Os 41 prematuros tardios e 540 nascidos a termo diferiram nas frequências de baixo peso ao nascer e não permanência em alojamento conjunto, maiores nos prematuros tardios, estes também com mais chance de internação em UTI neonatal (OR=6,85 - IC95% 2,56;18,34), condição que não se associou à utilização dos demais serviços de referência. Conclusão: Prematuridade tardia não se associou à maior utilização de serviços de referência após alta da maternidade.


Objetivo: Evaluar la asociación entre nacidos prematuros tardíos y nacidos a término y la utilización de servicios de derivación. Métodos: estudio de cohorte prospectivo, con datos recolectados desde el primero hasta el duodécimo mes de vida de los lactantes. Se evaluaron características maternas y de nacimiento que fueron comparadas entre nacidos a término y prematuros tardíos. Fue evaluado el efecto de la prematuridad tardía sobre el uso de los servicios de derivación especializado y las unidades de Atención Temprana, internación en centro de terapia intensiva (CTI) y hospitalización calculando las razones de probabilidades ajustadas. Resultados: Los 41 nacidos prematuros tardíos y los 540 nacidos a término difirieron en la frecuencia de bajo peso al nacer y en no permanecer en alojamiento conjunto, mayor en los nacidos prematuros tardíos. Hubo más posibilidades de ingreso a la unidad de cuidados intensivos neonatales en nacidos prematuros tardíos (OR=6,85 - IC95% 2,56;18,34), condición que no se asoció con el uso de otros servicios de referencia. Conclusión: La prematuridad tardía no se asoció a una mayor utilización de los servicios de derivación luego del alta de la maternidad.


Objective: To assess association between late-preterm birth and use of referral health services in the first year of life. Methods: This was a prospective cohort study, with data collected from infants at 1, 3, 6, 9 and 12 months old. Maternal and birth characteristics were compared between full-term and late preterm infants. The effect of late preterm birth on the use of specialized outpatient clinic, emergency room/emergency care center, hospitalizations and intensive care unit (ICU) admissions was evaluated by calculating adjusted odds ratios. Results: 41 late preterm and 540 full-term infants differed as to frequency of low birth weight and in not staying in joint accommodation, both of which were higher in late-preterm infants, who were also more likely to be admitted to the neonatal ICU (OR=6.85 - 95%CI 2.56;18.34). Late preterm birth was not associated with the use of other referral health services. Conclusion: late preterm birth was not associated with greater use of referral health services after discharge from maternity hospital.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Recém-Nascido Prematuro , Atenção à Saúde , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Nascimento a Termo , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Estudos Prospectivos , Fatores Sociodemográficos
10.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 55: e20200381, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1287900

RESUMO

ABSTRACT Objective: To identify the effect of the category gestational age at term on breastfeeding in he first hour of life, the duration of exclusive breastfeeding, and practice of breastfeeding twelve months from birth. Method: Single cohort, with a one-year prospective follow-up of 541 children. A hierarchical analysis was performed, with models adjusted per Cox regression, considering critical p < 0.05. Results: During raw analysis there was a statistical difference on breastfeeding in the first hour of life (RR = 1.54; CI 95% = 1.12-2.12; p = 0.008). However, in the final analysis, there was no association between gestational age at term and breastfeeding in the first hour of life, duration of exclusive breastfeeding, and the practice of breastfeeding twelve months from birth. Secondarily, higher age and education, cesarean section, birth at private services, and the need for resuscitation were observed to have a negative influence. Duration of previous pregnancy favored breastfeeding in the first hour of life. Using baby bottle and pacifier was negative for breastfeeding in the first year of life. Conclusion: There was no association between the category gestational age at term and breastfeeding. The association of outcomes pointed out by the scientific literature have been confirmed.


RESUMEN Objetivo: Identificar el efecto de la categoría de edad gestacional a término sobre la lactancia materna en la primera hora de vida, la duración de la lactancia materna exclusiva y la práctica de la lactancia materna a los doce meses. Método: Cohorte única, con un año de seguimiento prospectivo de 541 niños. Se realizó un análisis jerárquico, con modelos ajustados por regresión de Cox, considerando el p crítico < 0,05. Resultados: El análisis bruto presentó una diferencia estadística en la práctica de la lactancia materna en la primera hora de vida (RR = 1,54; IC 95% = 1,12-2,12; p = 0,008). Sin embargo, en el análisis final, no hubo asociación entre la edad gestacional a término y la lactancia materna en la primera hora de vida, la duración de la lactancia materna exclusiva y la práctica de la lactancia materna a los doce meses. En segundo lugar, se encontró que el aumento de la edad y la educación, la cesárea, el nacimiento en servicios privados y la necesidad de reanimación influyeron negativamente. El embarazo previo favoreció la lactancia materna en la primera hora de vida. Usar biberón y chupete fue negativo para la lactancia en el primer año de vida. Conclusión: No hubo asociación entre la edad gestacional a término y la lactancia materna. Se confirmó la asociación de los resultados apuntados en la literatura científica.


RESUMO Objetivo: Identificar o efeito da categoria idade gestacional no termo sobre o aleitamento materno na primeira hora de vida, a duração do aleitamento materno exclusivo e a prática do aleitamento materno aos doze meses. Método: Coorte única, com acompanhamento prospectivo de um ano de 541 crianças. Foi realizada uma análise hierarquizada, com modelos ajustados por regressão de Cox, considerando-se p crítico < 0,05. Resultados: Na análise bruta houve diferença estatística na prática do aleitamento materno na primeira hora de vida (RR = 1,54; IC95% = 1,12-2,12; p = 0,008). Porém, na análise final, não houve associação entre idade gestacional no termo e aleitamento materno na primeira hora de vida, duração do aleitamento materno exclusivo e prática do aleitamento materno aos doze meses. Secundariamente, encontrou-se que o aumento na idade e escolaridade, a cesárea, o nascimento em serviços privados e a necessidade de reanimação influenciaram negativamente. A vigência de gestação prévia favoreceu o aleitamento na primeira hora de vida. Usar mamadeira e chupeta foi negativo para o aleitamento no primeiro ano de vida. Conclusão: Não houve associação entre a categoria idade gestacional no termo e aleitamento materno. Confirmou-se a associação de desfechos já apontados na literatura cientifica.


Assuntos
Aleitamento Materno , Enfermagem Materno-Infantil , Idade Gestacional , Nascimento a Termo , Comportamento Alimentar
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA