Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 19 de 19
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 130 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1435270

RESUMO

O Plasmodium vivax representa um grande desafio no controle da malária devido a sua vasta distribuição ao redor do globo, grande frequência de infecções sub microscópicas e habilidade de induzir recaídas em consequência das formas evolutivas que podem ficar latentes no fígado por longos períodos (hipnozoítos). O recente aumento de cepas de P. vivax resistentes aos fármacos disponíveis, a evolução de formas mais virulentas do parasito e a produção precoce de gametócitos, característica desta espécie, contribuem para classificar a malária vivax como um problema de saúde pública que merece atenção. Ainda que reconhecido por suas características biológicas peculiares e pelo agravamento recente de sua virulência, poucos investimentos têm sido feitos no desenvolvimento de ferramentas de controle para vivax. Portanto, o presente estudo teve como objetivo identificar e caracterizar novos alvos potenciais utilizando amostras de diferentes áreas endêmicas ao redor do mundo (Brasil, Mali, Camboja e Estados Unidos da América). Para tanto, investigamos e caracterizamos uma proteína recém descoberta na urina de pacientes naturalmente infectados (PvVir14); e descrevemos o potencial imunogênico de epítopos de células B de uma das proteínas mais bem caracterizadas de P. vivax, a PvAMA-1. Anti-IgG circulantes contra PvVir14 apareceram em 61% e 34.5% dos indivíduos do Brasil e Camboja, respectivamente, enquanto que indivíduos de Mali (infectados com falciparum e não expostos a vivax), tiveram 0% de reconhecimento. Ainda, os níveis de anti-PvVir14 correlacionaram-se com aqueles contra outros antígenos de vivax já bem caracterizados, como a PvCSP e a PvDBP, que foram reconhecidos por 7.6% e 42% dos indivíduos respectivamente. Com relação ao perfil celular, indivíduos sororreativos para PvVir14 apresentaram níveis significativamente maiores de células B atípicas circulantes (CD 21- CD 27-), sugerindo que tal tipo celular possa estar ligado à resposta anti-PvVir14. Entre as células T, os níveis de CD4+ e CD8+ diferiram entre indivíduos com e sem anticorpos contra PvVir14 (menor e maior expressão, respectivamente), enquanto que os níveis de células NKT foram mais expressivos em indivíduos sem anti-PvVir14. Se tratando da PvAMA-1, a antigenicidade dos peptídeos com epítopos para células B previamente selecionados foi avaliada através de múltiplos ensaios sorológicos utilizando amostras de indivíduos com infecção aguda por P.vivax do norte do Brasil. Os peptídeos sintéticos foram reconhecidos por 45.5%, 48.7% e 31.2% (PI, PII e PII, respectivamente) dos indivíduos selecionados para o estudo. Quando sintetizados em conjunto (tripeptídeo), a reatividade aumentou para 62%, porcentagem comparável àquela obtida pela proteína em sua forma e tamanho originais (57%). Além disso, a reatividade anti-IgG conta o tripeptídeo foi reduzida em 42% pós-depleção, indicando que tais epítopos podem ser responsáveis por parte considerável da imunogenicidade da proteína. Esses resultados representam uma excelente perspectiva na identificação de novos alvos com potencial imunogênico para compor uma vacina, ou auxiliar no desenvolvimento de outras medidas de controle, como testes diagnósticos, já que contemplar diversos alvos do ciclo de vida do parasito parece ser a chave para alcançar a resposta robusta e protetora que uma vacina contra a malária vivax precisa para ter sucesso.


Plasmodium vivax is a major challenge for malaria control due to its wide geographic distribution, high frequency of submicroscopic infections, and ability to induce relapses due to the latent forms present in the liver (hypnozoites). The recent increase in drug-resistant P. vivax strains, the evolution toward more virulent forms and the early production of gametocytes adds up to make P. vivax malaria a public health issue of increasing importance. Besides its tricky biological features and new awareness of its virulence, minimal investments have been made in vaccine discovery for P. vivax. Given that, this study aimed to discover and characterize potential new targets for future vaccine development using samples from different endemic areas around the world (Brazil, Mali, Cambodia and United States of America). For this purpose, we investigated and characterized a novel protein recently discovered in the urine of naturally infected subjects (PvVir14) and described the immunogenic potential of peptides from a well-known vivax protein (PvAMA-1), which has been proved to have important B cell epitopes that can induce specific immune response. Circulating antibodies against PvVir14 appeared in 61% and 34.5% of subjects from Brazil and Cambodia, respectively, versus none (0%) of the P. falciparum-infected subjects from Mali who have no exposure to P. vivax. PvVir14 antibody levels correlated with those against other well-characterized sporozoite/liver (PvCSP) and blood stage (PvDBP-RII) antigens, which were recognized by 7.6% and 42% of Brazilians, respectively. Concerning the cellular immune profiling of Brazilian subjects, PvVir14 seroreactive individuals displayed significantly higher levels of circulating atypical (CD21− CD27−) B cells, raising the possibility that atypical B cells may be contribute to the PvVir14 antibody response. Among T cells, CD4+ and CD8+ levels differed (lower and higher, respectively) between subjects with versus without antibodies to PvVir14, while NKT cell levels were higher in those without antibodies. As for PvAMA-1, the antigenicity of the selected B-cell peptides was assessed by multiple serological assays using sera from acute P.vivax infected subjects. The synthetic peptides were recognized by 45.5%, 48.7% and 32.2% of infected subjects for peptides I, II and III respectively. Moreover, when synthetized together (tripeptide), the reactivity increases up to 62%, which is comparable to the reactivity found against the whole protein PvAMA-1 (57%). Furthermore, IgG reactivity against the tripeptide after depletion was reduced by 42%, indicating that these epitopes may be responsible for a considerable part of the protein immunogenicity. These results represent an excellent perspective on discovering new targets with immunogenic potential to compose a vaccine, or even to assist the development of other control measures, such as diagnostic tools, since contemplating several targets seems to be the key to achieving a robust and protective response that a malaria vaccine needs to be successful.


Assuntos
Plasmodium vivax , Imunidade Humoral , Malária , Dissertação Acadêmica , Epitopos
2.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(3): 915-920, May-June, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-29822

RESUMO

Nabumetone is used to reduce the pain and inflammation in rheumatoid arthritis. In the current study, immunomodulatory effect of Nabumetone is investigated in mice. The control group was administered normal saline orally as placebo. Nabumetone was administered orally via gavage in two treatment groups at 14mg/kg.b.w. doses and 28mg/kgb.w., respectively. Haemagglutination (HA) assay, Jerne hemolytic plaque and mice lethality assays were applied. In HA assay, the titer was significantly decreased in Nabumetone treatment groups (P< 0.001). In Jerne hemolytic plaque formation assay, there was a significant reduction (P< 0.001) in number of plaques in Nabumetone treated groups when compared with control. In mice lethality assay, there was a significant difference in mortality ratio of mice in control and Nabumetone treated groups (P< 0.001). Therefore, it is concluded that Nabumetone suppresses the humoral immune response in mice.(AU)


A nabumetona é usada na redução da dor e inflamação da artrite reumática. No presente estudo, o efeito imunomodulador é investigado em camundongos. O grupo de controle recebeu solução salina via oral como placebo. Nabumetona foi administrada oralmente via gavagem em dois grupos de tratamentos com doses de 14mg/kg.b.w. e 28mg/kgb.w., respectivamente. Foram realizados ensaios de hemaglutinação (HA), placa hemolítica de Jerne e letalidade dos camundongos. No ensaio HA, o grau foi significativamente menor nos grupos de tratamento com nabumetoma (P< 0.001). No ensaio de formação de placa hemolítica de Jerne houve redução significativa (P< 0.001) no número de placas em grupos tratados com nabumetoma comparado ao controle. No ensaio de letalidade dos camundongos houve diferença significativa no grau de mortalidade de camundongos no grupo de controle e grupos tratados com nabumetoma (P< 0.001). Portanto, conclui-se que a Nabumetoma suprime a resposta imune humoral em camundongos.(AU)


Assuntos
Animais , Camundongos , Imunidade Humoral/efeitos dos fármacos , Nabumetona/administração & dosagem , Fatores Imunológicos/análise , Artrite Reumatoide/veterinária , Solução Salina , Hemaglutinação
3.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(3): 915-920, May-June, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1129595

RESUMO

Nabumetone is used to reduce the pain and inflammation in rheumatoid arthritis. In the current study, immunomodulatory effect of Nabumetone is investigated in mice. The control group was administered normal saline orally as placebo. Nabumetone was administered orally via gavage in two treatment groups at 14mg/kg.b.w. doses and 28mg/kgb.w., respectively. Haemagglutination (HA) assay, Jerne hemolytic plaque and mice lethality assays were applied. In HA assay, the titer was significantly decreased in Nabumetone treatment groups (P< 0.001). In Jerne hemolytic plaque formation assay, there was a significant reduction (P< 0.001) in number of plaques in Nabumetone treated groups when compared with control. In mice lethality assay, there was a significant difference in mortality ratio of mice in control and Nabumetone treated groups (P< 0.001). Therefore, it is concluded that Nabumetone suppresses the humoral immune response in mice.(AU)


A nabumetona é usada na redução da dor e inflamação da artrite reumática. No presente estudo, o efeito imunomodulador é investigado em camundongos. O grupo de controle recebeu solução salina via oral como placebo. Nabumetona foi administrada oralmente via gavagem em dois grupos de tratamentos com doses de 14mg/kg.b.w. e 28mg/kgb.w., respectivamente. Foram realizados ensaios de hemaglutinação (HA), placa hemolítica de Jerne e letalidade dos camundongos. No ensaio HA, o grau foi significativamente menor nos grupos de tratamento com nabumetoma (P< 0.001). No ensaio de formação de placa hemolítica de Jerne houve redução significativa (P< 0.001) no número de placas em grupos tratados com nabumetoma comparado ao controle. No ensaio de letalidade dos camundongos houve diferença significativa no grau de mortalidade de camundongos no grupo de controle e grupos tratados com nabumetoma (P< 0.001). Portanto, conclui-se que a Nabumetoma suprime a resposta imune humoral em camundongos.(AU)


Assuntos
Animais , Camundongos , Imunidade Humoral/efeitos dos fármacos , Nabumetona/administração & dosagem , Fatores Imunológicos/análise , Artrite Reumatoide/veterinária , Solução Salina , Hemaglutinação
4.
São Paulo; 2019. 33 p.
Tese em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IBPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ESPECIALIZACAOSESPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: bud-3841

RESUMO

Streptococcus pyogenes is a gram-positive group A (GAS) bacteria responsible for causing various clinical manifestations, such as pharyngitis, rheumatic fever (RF) and rheumatic heart disease. Approximately 600 million new cases of pharyngitis and 15 million occurrences of rheumatic heart disease per year are estimated worldwide, while the number of deaths may exceed 500,000 over the same period. Considering the impacts of S. pyogenes infections on people's health, it is necessary to study a vaccine for the prevention of the disease. Several studies with vaccines against Streptococcus infections have been conducted, but there is still no vaccine effective for use in humans. A peptide vaccine, StreptInCor, was developed at the Heart Institute, from the S. pyogenes M5 protein, the major bacterial antigen. This vaccine underwent several in vitro and in vivo tests, showing to be capable of inducing both cellular and humoral responses in isogenic and heterogenic mouse strains, and may be a vaccine candidate against bacterial infections caused by Group A Streptococcus. However, in order to be considered effective, it is important that it exhibits good vaccine coverage in the population, inducing the immune response among individuals with variable antibody production capabilities. Thus, this work searched for the potential of the vaccine candidate, StreptInCor, in stimulating the immune response of selected mice to high and low antibody production. Therefore, the serum antibody titer, the cytokine production and the splenocyte cell proliferation of the immunized animals were analyzed. The cellular response was detected only by the production of IL-5 and IL-2. In accordance with what has already been published, the humoral response is present and increases according to the number of immunizations in both strains. The production of antibodies by the LIII mouse strain suggests that this vaccine should be effective in individuals with a poor immune response, which makes StreptInCor a strong candidate vaccine for the human population.


Streptococcus pyogenes é uma bactéria gram-positiva do grupo A (GAS) responsável por causar diversas manifestações clínicas, como faringite, febre reumática (FR) e doença reumática do coração. Estima-se no mundo todo cerca de 600 milhões de novos casos de faringite e 15 milhões de ocorrências de doença reumática do coração por ano, enquanto o número de mortes pode ultrapassar 500.000 no mesmo período. Considerando os impactos relativos às infecções com S. pyogenes na saúde das pessoas, faz- se necessário o estudo de uma vacina para a prevenção da doença. Diversos estudos com vacinas contra infecções por Streptococcus vem sendo realizados, mas ainda não há uma vacina eficaz para uso em humanos. Uma vacina peptídica, StreptInCor, foi desenvolvida no Instituto do Coração, a partir da proteína M5 do S. pyogenes, principal antígeno da bactéria. Essa vacina passou por diversos ensaios in vitro e in vivo, mostrando ser capaz de induzir tanto resposta celular quanto humoral, em linhagens de camundongos isogênicos e heterogênicos, e pode ser um candidato vacinal contra infecções bacterianas causadas por Streptococcus do Grupo A. No entanto, para uma vacina ser considerada eficaz, é importante que ela apresente uma boa cobertura vacinal na população, induzindo a resposta imune em indivíduos com capacidades variáveis de produção de anticorpos. Assim, este trabalho analisou o potencial do candidato vacinal, StreptInCor, em estimular a reposta imune de camundongos selecionados para alta (High) e baixa (Low) produção de anticorpos. Para tanto, foi analisado o título de anticorpos do soro, a produção de citocinas e a proliferação celular de esplenócitos dos animais imunizados. A resposta celular foi detectada apenas pela produção de IL-5 e IL-2. Corroborando com o que já foi publicado, a resposta humoral está presente e aumenta com mais imunizações nas duas linhagens. A produção de anticorpos pela linhagem Low sugere que essa vacina deve ser eficaz em indivíduos com baixa resposta imunológica, o que torna a StreptIncor um forte candidato vacinal para a população humana.

5.
Pesqui. vet. bras ; 38(6): 1105-1109, jun. 2018. graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-20764

RESUMO

Theileria equi is an infectious hemoprotozoan agent of equine piroplasmosis, a disease that has severe economic and sanitary impact internationally. In addition to its common clinical features, piroplasmosis can cause gestational losses and neonatal damage, which makes neonates susceptible to this disease. The aim of this study was to evaluate the dynamics of humoral immune response to recombinant EMA-2 of T. equi in pregnant mares and foals, as well as the transfer of vaccine antibodies through the colostrum ingested by sucking foals. For vaccine production, the EMA-2 expression gene was cloned and expressed in the yeast species, Pichia pastoris. Thirty-six horses were used, of which 18 were pregnant mares and 18 were foals. The mares were divided into control and vaccinated groups, and the vaccinated group received three doses of rEMA-2 every 21 days starting at 300 days of gestation. Foals from vaccinated and control groups were evaluated until the sixth month of life. The production of antibodies by foals on the rEMA-2 vaccination schedule was also evaluated from the second month of life. Foals in the vaccinated group had received three doses of the vaccine every 21 days. The method used to evaluate serum and colostrum samples was indirect ELISA, and plates were sensitized with the rEMA-2 protein. At the end of the vaccination schedule, vaccinated mares showed a 2.3-fold increase in antibody levels when compared to baseline values. The colostrum of vaccinated mares presented antibody levels of 1.0432±0.33. Foals delivered by vaccinated mares presented levels of antibodies greater than those of foals delivered by control mares after their first time sucking (at about twelve hours after birth). Foals vaccinated in the second month of life showed an 8.3-fold increase in antibody levels when compared to baseline values. The vaccination schedule with rEMA-2 was able to stimulate humoral immunity in pregnant mares...(AU)


Theileria equi é um hemoprotozoário, agente da piroplasmose equina, doença de impacto sanitário e econômico internacional. Em éguas gestantes além da doença clínica, podem ocorrer abortos e danos ao neonato, caracterizando grande susceptibilidade à doença no período neonatal. O objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica da resposta imune humoral à EMA-2 recombinante de T. equi em éguas gestantes e potros, bem como a transferência de anticorpos vacinais no colostro. Foram utilizados 36 equinos, sendo 18 éguas gestantes e 18 potros. As éguas foram divididas em grupo controle e vacinado, que receberam rEMA-2 a partir dos 300 dias de gestação em três doses com intervalos de 21 dias. Para produção da vacina, o gene de expressão de EMA-2 foi clonado e a proteína expressa em Pichia pastoris. Os potros provenientes de éguas dos grupos vacinado e controle foram avaliados até o 6º mês de vida. Avaliou-se também a produção de anticorpos em potros submetidos ao esquema vacinal com rEMA-2 a partir do 2º mês de vida, que receberam três doses da vacina em intervalos de 21 dias. O método escolhido para a avaliação das amostras de soro e colostro foi ELISA indireto, com sensibilização pela proteína rEMA-2. Nas éguas gestantes vacinadas com rEMA-2 ocorreu o incremento de 2,3 vezes o valor basal ao final do esquema vacinal. O colostro de éguas vacinadas apresentou título médio de anticorpos de 1,0432±0,33, e potros provenientes de éguas vacinadas apresentaram média maior que os provenientes de éguas controle após a primeira mamada (12 horas). Os potros que passaram por esquema vacinal a partir do 2º mês de vida obtiveram incremento de 8,3 vezes o valor basal de anticorpos. O esquema vacinal com rEMA-2 foi capaz de estimular a imunidade humoral em éguas gestantes. Éguas gestantes vacinadas concentraram imunoglobulinas vacinais no colostro, e os potros provenientes destas obtiveram incremento nos níveis séricos de anticorpos vacinais após a primeira mamada.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Vacinas/imunologia , Cavalos/imunologia , Cavalos/microbiologia , Theileria
6.
Pesqui. vet. bras ; 38(6): 1105-1109, jun. 2018. graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-955459

RESUMO

Theileria equi is an infectious hemoprotozoan agent of equine piroplasmosis, a disease that has severe economic and sanitary impact internationally. In addition to its common clinical features, piroplasmosis can cause gestational losses and neonatal damage, which makes neonates susceptible to this disease. The aim of this study was to evaluate the dynamics of humoral immune response to recombinant EMA-2 of T. equi in pregnant mares and foals, as well as the transfer of vaccine antibodies through the colostrum ingested by sucking foals. For vaccine production, the EMA-2 expression gene was cloned and expressed in the yeast species, Pichia pastoris. Thirty-six horses were used, of which 18 were pregnant mares and 18 were foals. The mares were divided into control and vaccinated groups, and the vaccinated group received three doses of rEMA-2 every 21 days starting at 300 days of gestation. Foals from vaccinated and control groups were evaluated until the sixth month of life. The production of antibodies by foals on the rEMA-2 vaccination schedule was also evaluated from the second month of life. Foals in the vaccinated group had received three doses of the vaccine every 21 days. The method used to evaluate serum and colostrum samples was indirect ELISA, and plates were sensitized with the rEMA-2 protein. At the end of the vaccination schedule, vaccinated mares showed a 2.3-fold increase in antibody levels when compared to baseline values. The colostrum of vaccinated mares presented antibody levels of 1.0432±0.33. Foals delivered by vaccinated mares presented levels of antibodies greater than those of foals delivered by control mares after their first time sucking (at about twelve hours after birth). Foals vaccinated in the second month of life showed an 8.3-fold increase in antibody levels when compared to baseline values. The vaccination schedule with rEMA-2 was able to stimulate humoral immunity in pregnant mares. Vaccine immunoglobins were concentrated in the colostrum of vaccinated mares and foals delivered by these mares showed an increase in serum levels of vaccine antibodies after the first-time sucking.(AU)


Theileria equi é um hemoprotozoário, agente da piroplasmose equina, doença de impacto sanitário e econômico internacional. Em éguas gestantes além da doença clínica, podem ocorrer abortos e danos ao neonato, caracterizando grande susceptibilidade à doença no período neonatal. O objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica da resposta imune humoral à EMA-2 recombinante de T. equi em éguas gestantes e potros, bem como a transferência de anticorpos vacinais no colostro. Foram utilizados 36 equinos, sendo 18 éguas gestantes e 18 potros. As éguas foram divididas em grupo controle e vacinado, que receberam rEMA-2 a partir dos 300 dias de gestação em três doses com intervalos de 21 dias. Para produção da vacina, o gene de expressão de EMA-2 foi clonado e a proteína expressa em Pichia pastoris. Os potros provenientes de éguas dos grupos vacinado e controle foram avaliados até o 6º mês de vida. Avaliou-se também a produção de anticorpos em potros submetidos ao esquema vacinal com rEMA-2 a partir do 2º mês de vida, que receberam três doses da vacina em intervalos de 21 dias. O método escolhido para a avaliação das amostras de soro e colostro foi ELISA indireto, com sensibilização pela proteína rEMA-2. Nas éguas gestantes vacinadas com rEMA-2 ocorreu o incremento de 2,3 vezes o valor basal ao final do esquema vacinal. O colostro de éguas vacinadas apresentou título médio de anticorpos de 1,0432±0,33, e potros provenientes de éguas vacinadas apresentaram média maior que os provenientes de éguas controle após a primeira mamada (12 horas). Os potros que passaram por esquema vacinal a partir do 2º mês de vida obtiveram incremento de 8,3 vezes o valor basal de anticorpos. O esquema vacinal com rEMA-2 foi capaz de estimular a imunidade humoral em éguas gestantes. Éguas gestantes vacinadas concentraram imunoglobulinas vacinais no colostro, e os potros provenientes destas obtiveram incremento nos níveis séricos de anticorpos vacinais após a primeira mamada.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Vacinas/imunologia , Cavalos/imunologia , Cavalos/microbiologia , Theileria
7.
R. bras. Ci. Vet. ; 25(1): 13-16, jan.-mar. 2018. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-23890

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil imunogênico em ovinos de três vacinas produzidas com linhagens brasileiras de Mycoplasma agalactiae. O perfil proteico do antígeno vacinal foi avaliado por SDS-PAGE e a imunogenicidade da vacina pela técnica de Western blot. A vacina foi inativada com formol, adsorvida em hidróxido de alumínio (Vacina 1), Montanide IMS-2215 (Vacina 2), Montanide Gel-01 (Vacina 3) e administradas em três doses. Entre a primeira e a segunda dose houve um intervalo de 21 dias, e entre a segunda e a terceira de 180 dias. O pool de soros de dez ovinos coletados nos períodos 0, 21, 35, 90, 150, 210, 270 e 360 dias pós-vacinação foram testados pela técnica de Western blot. A vacina 2 foi mais antigênica, com detecção de anticorpos 21 dias após a primeira dose. Para as vacinas 1 e 3, os anticorpos são verificados após 35 dias, com queda acentuada aos 90 dias; apenas anticorpos contra a proteína de 48 kDa apareceram após a terceira dose de forma discreta. Contra a vacina 2, ainda persistiram anticorpos contra as proteínas de 48, 55 e 80 kDa nos períodos 90, 150 e 210, que aumentaram após a terceira dose. Conclui-se que a vacina 2 induziu a resposta humoral de forma estável contra proteínas de M. agalactiae.(AU)


This study aimed to evaluate the immunogenic profile in sheep of three vaccines produced with a field Brazilian strains of Mycoplasma agalactiae. The vaccine protein profile was evaluated by SDS-PAGE and vaccine immunogenicity by Western blot. The vaccine was inactivated with formaldehyde and adsorbed onto three different adjuvants: with aluminum hydroxide (Vaccine 1), Montanide IMS 2215 (Vaccine 2), and Gel Montanide-01 (Vaccine 3). The vaccine was administered in three doses. Between the first and second dose there was an interval of 21 days, and between the second and the third one of 180 days. A pool of ten sera collected in 0, 21, 35, 90, 150, 210, 270 and 360 days after first vaccination were tested by Western blot techniques. The second vaccine was more antigenic with antibody detection 21 days after first dose. For both vaccines 1 and 3, antibodies were present 35 days after first dose, with a significant drop at 90 days; only antibodies against 48 kDa protein discreetly appeared after the third dose. Stimulation induced by vaccine 2 produced antibodies against 48, 55 and 80 kDa proteins that persisted until 90, 150 and 210 days after first dose, which rose again after third dose. It was concluded that the vaccine 2 induced stable humoral immunity against M. agalactiae proteins.(AU)


Assuntos
Animais , Doenças Transmissíveis , Ovinos , Imunogenicidade da Vacina , Mycoplasma agalactiae , Eletroforese em Gel de Poliacrilamida
8.
Rev. bras. ciênc. vet ; 25(1): 13-16, jan./mar. 2018. il.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-987763

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil imunogênico em ovinos de três vacinas produzidas com linhagens brasileiras de Mycoplasma agalactiae. O perfil proteico do antígeno vacinal foi avaliado por SDS-PAGE e a imunogenicidade da vacina pela técnica de Western blot. A vacina foi inativada com formol, adsorvida em hidróxido de alumínio (Vacina 1), Montanide IMS-2215 (Vacina 2), Montanide Gel-01 (Vacina 3) e administradas em três doses. Entre a primeira e a segunda dose houve um intervalo de 21 dias, e entre a segunda e a terceira de 180 dias. O pool de soros de dez ovinos coletados nos períodos 0, 21, 35, 90, 150, 210, 270 e 360 dias pós-vacinação foram testados pela técnica de Western blot. A vacina 2 foi mais antigênica, com detecção de anticorpos 21 dias após a primeira dose. Para as vacinas 1 e 3, os anticorpos são verificados após 35 dias, com queda acentuada aos 90 dias; apenas anticorpos contra a proteína de 48 kDa apareceram após a terceira dose de forma discreta. Contra a vacina 2, ainda persistiram anticorpos contra as proteínas de 48, 55 e 80 kDa nos períodos 90, 150 e 210, que aumentaram após a terceira dose. Conclui-se que a vacina 2 induziu a resposta humoral de forma estável contra proteínas de M. agalactiae.


This study aimed to evaluate the immunogenic profile in sheep of three vaccines produced with a field Brazilian strains of Mycoplasma agalactiae. The vaccine protein profile was evaluated by SDS-PAGE and vaccine immunogenicity by Western blot. The vaccine was inactivated with formaldehyde and adsorbed onto three different adjuvants: with aluminum hydroxide (Vaccine 1), Montanide IMS 2215 (Vaccine 2), and Gel Montanide-01 (Vaccine 3). The vaccine was administered in three doses. Between the first and second dose there was an interval of 21 days, and between the second and the third one of 180 days. A pool of ten sera collected in 0, 21, 35, 90, 150, 210, 270 and 360 days after first vaccination were tested by Western blot techniques. The second vaccine was more antigenic with antibody detection 21 days after first dose. For both vaccines 1 and 3, antibodies were present 35 days after first dose, with a significant drop at 90 days; only antibodies against 48 kDa protein discreetly appeared after the third dose. Stimulation induced by vaccine 2 produced antibodies against 48, 55 and 80 kDa proteins that persisted until 90, 150 and 210 days after first dose, which rose again after third dose. It was concluded that the vaccine 2 induced stable humoral immunity against M. agalactiae proteins.


Assuntos
Animais , Ovinos , Vacinas , Imunidade
9.
Pesqui. vet. bras ; 38(6)2018.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-743842

RESUMO

ABSTRACT: Theileria equi is an infectious hemoprotozoan agent of equine piroplasmosis, a disease that has severe economic and sanitary impact internationally. In addition to its common clinical features, piroplasmosis can cause gestational losses and neonatal damage, which makes neonates susceptible to this disease. The aim of this study was to evaluate the dynamics of humoral immune response to recombinant EMA-2 of T. equi in pregnant mares and foals, as well as the transfer of vaccine antibodies through the colostrum ingested by sucking foals. For vaccine production, the EMA-2 expression gene was cloned and expressed in the yeast species, Pichia pastoris. Thirty-six horses were used, of which 18 were pregnant mares and 18 were foals. The mares were divided into control and vaccinated groups, and the vaccinated group received three doses of rEMA-2 every 21 days starting at 300 days of gestation. Foals from vaccinated and control groups were evaluated until the sixth month of life. The production of antibodies by foals on the rEMA-2 vaccination schedule was also evaluated from the second month of life. Foals in the vaccinated group had received three doses of the vaccine every 21 days. The method used to evaluate serum and colostrum samples was indirect ELISA, and plates were sensitized with the rEMA-2 protein. At the end of the vaccination schedule, vaccinated mares showed a 2.3-fold increase in antibody levels when compared to baseline values. The colostrum of vaccinated mares presented antibody levels of 1.0432±0.33. Foals delivered by vaccinated mares presented levels of antibodies greater than those of foals delivered by control mares after their first time sucking (at about twelve hours after birth). Foals vaccinated in the second month of life showed an 8.3-fold increase in antibody levels when compared to baseline values. The vaccination schedule with rEMA-2 was able to stimulate humoral immunity in pregnant mares. Vaccine immunoglobins were concentrated in the colostrum of vaccinated mares and foals delivered by these mares showed an increase in serum levels of vaccine antibodies after the first-time sucking.


RESUMO: Theileria equi é um hemoprotozoário, agente da piroplasmose equina, doença de impacto sanitário e econômico internacional. Em éguas gestantes além da doença clínica, podem ocorrer abortos e danos ao neonato, caracterizando grande susceptibilidade à doença no período neonatal. O objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica da resposta imune humoral à EMA-2 recombinante de T. equi em éguas gestantes e potros, bem como a transferência de anticorpos vacinais no colostro. Foram utilizados 36 equinos, sendo 18 éguas gestantes e 18 potros. As éguas foram divididas em grupo controle e vacinado, que receberam rEMA-2 a partir dos 300 dias de gestação em três doses com intervalos de 21 dias. Para produção da vacina, o gene de expressão de EMA-2 foi clonado e a proteína expressa em Pichia pastoris. Os potros provenientes de éguas dos grupos vacinado e controle foram avaliados até o 6º mês de vida. Avaliou-se também a produção de anticorpos em potros submetidos ao esquema vacinal com rEMA-2 a partir do 2º mês de vida, que receberam três doses da vacina em intervalos de 21 dias. O método escolhido para a avaliação das amostras de soro e colostro foi ELISA indireto, com sensibilização pela proteína rEMA-2. Nas éguas gestantes vacinadas com rEMA-2 ocorreu o incremento de 2,3 vezes o valor basal ao final do esquema vacinal. O colostro de éguas vacinadas apresentou título médio de anticorpos de 1,0432±0,33, e potros provenientes de éguas vacinadas apresentaram média maior que os provenientes de éguas controle após a primeira mamada (12 horas). Os potros que passaram por esquema vacinal a partir do 2º mês de vida obtiveram incremento de 8,3 vezes o valor basal de anticorpos. O esquema vacinal com rEMA-2 foi capaz de estimular a imunidade humoral em éguas gestantes. Éguas gestantes vacinadas concentraram imunoglobulinas vacinais no colostro, e os potros provenientes destas obtiveram incremento nos níveis séricos de anticorpos vacinais após a primeira mamada.

10.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 70(4): 1141-1149, jul.-ago. 2018. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-20610

RESUMO

O presente estudo objetivou avaliar o perfil das Ig durante os diferentes tratamentos de vacas com mastite clínica. Para isso, 30 vacas com mastite clínica em um quarto mamário foram utilizadas e divididas em três grupos. O primeiro grupo foi composto por 10 animais submetidos ao tratamento combinado com infusão intramamária de 8,5mg de sulfato de cefquinoma após cada ordenha, totalizando três aplicações e administração intramuscular de 2,5mg/kg de enrofloxacina por três dias. O segundo grupo foi composto por 10 animais submetidos ao tratamento intramamário, com infusão intramamária de 8,5mg de sulfato de cefquinoma, após cada ordenha, totalizando três aplicações. O terceiro grupo foi composto por 10 animais submetidos ao tratamento sistêmico, com 2,5mg/kg de enrofloxacina, durante três dias. As amostras de leite foram coletadas de todos os animais antes dos tratamentos (momento 0), no segundo (momento 1), no quinto (momento 2) e no 12º dia (momento 3) após o término dos tratamentos. Estas foram submetidas à contagem de células somáticas, ao California Mastitis Test (CMT), ao exame bacteriológico e à quantificação das IgG1, IgG2, IgA e IgM. O tratamento combinado foi mais eficaz e precoce na taxa de cura clínica, na redução dos escores de CMT e da contagem de células somáticas. Além disso, os resultados do presente estudo demonstraram que as concentrações lácteas das diferentes classes de Ig, apesar de sua importância biológica, não estão relacionadas ao prognóstico da mastite clínica bovina, ou seja, não podem ser consideradas marcadores robustos associados à cura clínica e/ou bacteriológica da infecção intramamária.(AU)


The present study aimed to evaluate the profile of immunoglobins profile, clinical and bacteriological cure after different treatment routes of clinical bovine mastitis. Here, 30 Holstein cows with clinical mastitis in one quarter were uniformly divided into: 10 dairy cows that received 8.5mg of cefquinome sulphate administrated intramammarily during three consecutive milkings and 2.5mg/kg of enrofloxacin administrated parenterally during three consecutive days (Group 1); 10 dairy cows that received 8.5mg of cefquinome sulphate administrated intramammarily during three consecutive milkings (Group 2); and 10 dairy cows that received 2.5mg/kg of enrofloxacin administrated parenterally during three consecutive days (Group 3). Milk samples for somatic cell count, California Mastitis Test (CMT), bacteriological culture and quantification of IgG1, IgG2, IgM and IgA were collected before antimicrobial treatment, and after two, five and 12 days after the antimicrobial treatment. The combined treatment was more effective in the clinical cure rate, reduction of somatic cell count and CMT scores. Furthermore, the results demonstrated that milk concentration of different Igs classes were not related to prognosis of bovine clinical mastitis, and then cannot be considered as robust markers associated with clinical and bacteriological cures.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Técnicas Bacteriológicas/classificação , Imunoglobulinas/classificação , Mastite Bovina/classificação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA