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1.
Rev. APS (Online) ; 27(Único): e272441873, 05/07/2024.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1567114

RESUMO

O objetivo desse estudo é traçar o perfil epidemiológico das notificações de violência contra a mulher no estado da Paraíba, no período de 2009 a 2019. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado por meio de consulta online ao Sistema de Informação TabNet na seção de Doenças e Agravos de Notificação através do campo violência interpessoal. Como parte dos resultados, identificamos que a violência mais frequente é a física, 45,2%. Foi observado que o maior número de queixas envolve mulheres negras, com 60,11% dos casos; na faixa etária de 20 a 29 anos, 22,71%; com ensino fundamental incompleto, 14,21%. Ademais, 59,2% das situações de violência contra a mulher ocorrem, predominantemente, em locais residenciais. Quanto aos encaminhamentos ao setor de saúde, os achados revelam que, nesse item, em 54,15% dos registros é definido como ignorado. O estudo apontou uma grande fragilidade nos registros de dados sobre violência, tanto pela falta de informações quanto pelo preenchimento inadequado das fichas. Por isso, é crucial reforçar a importância do preenchimento adequado das fichas de notificação compulsória e a qualificação dos profissionais para fornecer evidências precisas sobre o problema e subsidiar a gestão para os enfrentamentos.


This study aims to trace the epidemiological profile of notifications of violence against women in the state of Paraíba from 2009 to 2019. This cross-sectional, descriptive study conducted an online consultation of the TabNet Information System in the Diseases and Notifiable Diseases section through the field of interpersonal violence. As part of the results, we identified that the most frequent form of violence was physical violence (45.2%). We found that the highest number of complaints involved black women, with 60.11% of cases; in the 20-29 age group, 22.71%; and with incomplete primary education, 14.21%. In addition, 59.2% of situations of violence against women occur predominantly in residential areas. As for referrals to the health sector, the findings reveal that 54.15% of the records were defined as ignored. The study pointed to a significant weakness in the recording of data on violence, both due to the lack of information and the inadequate filling out of forms. For this reason, it is crucial to reinforce the importance of correctly filling out compulsory notification forms and training professionals to provide accurate evidence of the problem and support management in dealing with it.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(6): e09172023, Jun. 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557522

RESUMO

Resumo O estudo analisa o acesso ao cuidado em saúde de mulheres encarceradas no estado do Ceará, rastreando transtornos mentais comuns. Estudo analítico, transversal, de natureza quantitativa, desenvolvido na única penitenciária feminina do Ceará. Participaram 90 detentas, todas com alguma das seguintes questões de saúde: gestantes, puérperas, portadoras de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tuberculose, sífilis, hepatite B ou HIV/Aids. Os dados foram coletados por entrevista estruturada. Evidenciou-se acesso limitado à atenção à saúde das detentas, violando direitos básicos sob tutela do Estado. Foram constatadas limitações de exames de rastreamento de doenças nas presidiárias na ocasião de seu acesso ao cárcere, principalmente as que não se encontravam grávidas no momento do encarceramento. Houve diferenças entre as distintas condições de saúde analisadas, com prioridade da atenção às gestantes e puérperas. Entre as detentas, 68,24% apresentavam risco de transtornos mentais comuns (SRQ > 7). Houve correlação positiva entre idade e saúde mental (p = 0,0002). Embora exista legislação pertinente de garantia de acesso à saúde no cárcere, o sistema prisional está despreparado para atender às necessidades de portadoras de comorbidades, gestantes e puérperas.


Abstract This study investigated access to health care among female prisoners in the state of Ceará, Brazil, and screened for common mental disorders. We conducted an analytical cross-sectional study in the only female prison in the state. Ninety detainees participated in the study. All participants were either pregnant or postpartum women or had one or more of the following health problems: hypertension, diabetes mellitus, tuberculosis, syphilis, hepatitis B, HIV/AIDS. The data were collected using a structured questionnaire. The findings reveal that access to health care was limited, violating the fundamental rights of the prisoners. Screening for diseases on admission to prison was limited, especially among non-pregnant women. Differences in health care were found between health conditions, with priority being given to pregnant and postpartum women. Most of the inmates (68.24%) were found to be at risk for common mental disorders (SRQ score > 7). A positive correlation was found between age and mental health problems (p = 0.0002). Despite legislation guaranteeing access to health care in prisons, the prison system is unprepared to meet the health needs of female prisoners with comorbidities and pregnant and puerperal women.

3.
RECIIS (Online) ; 18(2)abr.-jun. 2024.
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1561810

RESUMO

As pescadoras artesanais do litoral de Pernambuco enfrentam os impactos das indústrias, do derramamento de petróleo e da pandemia de covid-19, conformando uma sindemia que agrava as vulnerabilidades socioe-conômicas, ambientais e sanitárias. Objetivou-se demonstrar que estratégias de comunicação e divulgação científica, como a cartilha "Saúde das mulheres das águas" e o documentário O mar que habita em mim, são importantes por promoverem a democratização do conhecimento. Trata-se de pesquisa-ação do tipo etnográfica para identificar aspectos do trabalho e da vida. Participaram 34 pescadoras, mediante grupos focais, oficina de fluxograma laboral, vivência do trabalho da pesca, análise e produção de estratégias. Esses materiais demonstram a relação saúde doença no trabalho da pesca enfatizando narrativas sobre deter-minação social da saúde. As estratégias comunicativas provocaram interesse da sociedade, promoveram debate e contribuíram para a consciência de profissionais/gestores de saúde sobre os povos das águas e as situações nos territórios.


Artisanal fisherwomen of Pernambuco face the impacts of the industries, of an oil spill and of the covid-19 pandemic, forming a syndemic that aggravates socioeconomic, environmental and health vulnerabilities. The objective was to demonstrate that scientific communication and dissemination strategies, such as the booklet "Saúde das mulheres das águas" and the documentary O mar que habita em mim, promote knowledge. This is an ethnographic type of action research to identify aspects of work and life. A total of 34 artisanal fisherwomen participated, in focus groups, labor flowchart workshop, experience of fishing work, analysis and production of strategies. These materials demonstrate the health disease relationship in fishing work, emphasizing the narratives of the fisherwomen about the social determination of their health. The communicative strategies provoked society's interests, promoted the debate and contributed to the awareness of professionals and health managers about the health of water's people and situations in the territories.


Pescadoras artesanales de pernambucano enfrentan impactos de industrias, derrame de petróleo y la pandemia de covid-19, formando una sindemia que agrava vulnerabilidades socioeconómicas, ambientales y de salud. El objetivo fue demostrar que las estrategias de comunicación y divulgación científica, como el folleto "'Salud das mujeres das aguas" y el documentario El mar que habita en mí, democratizan el conocimiento. Tiene abordaje de investigación-acción, etnográfica, para identificar aspectos del trabajo y la vida. Participaron 34 pescadoras en grupos focales, taller del flujo de trabajo, vivencia del trabajo en la pesca, análisis y elaboración de estrategias. Estos materiales demuestran la relación salud enfermedad en el trabajo pesquero, enfatizando narrativas sobre la determinación social de la salud. Las estrategias comu-nicativas despertaron el interés de la sociedad, promovieron el debate y contribuyeron a la sensibilización de los profesionales/gestores de la salud sobre los pueblos de las aguas y las situaciones de los territorios.


Assuntos
Mulheres , Comunicação , Risco à Saúde Humana , Meio Ambiente , Comunicação e Divulgação Científica , Comunicação em Saúde , Pesqueiros , Equidade de Gênero , Vulnerabilidade Social , Fatores Socioeconômicos , Trabalho , Impactos da Poluição na Saúde , Indústria de Petróleo e Gás , COVID-19
4.
Cad. Ibero-Am. Direito Sanit. (Online) ; 13(2): 29-40, abr.-jun.2024.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1560928

RESUMO

Objetivo: compreender as vulnerabilidades a que as mulheres com hanseníase estão expostas e quais as implicações tanto para sua saúde como para sua vida social, religiosa, política e familiar. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A coleta de dados foi realizada no mês de abril de 2024, na base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO). O descritor utilizado foi: mulheres and hanseníase. Resultados: Ao todo, 19 artigos foram selecionados. A partir da análise realizada, optou-se por produzir três categorias temáticas (vulnerabilidade, corpo e estigma) para classificar o ponto central dos artigos escolhidos. Conclusão: Necessita-se de pesquisas que possam cada vez mais elucidar quais são as necessidades de mulheres com o diagnóstico ou em tratamento da hanseníase e pensar em políticas públicas, no gerenciamento e administração da enfermidade a partir da atenção primária.


Objective: To understand the vulnerabilities to which women with leprosy are exposed and the implications for both their health and their social, religious, political, and family life. Methodology: This is an integrative literature review. Data collection was conducted in April 2024 in the Scientific Electronic Library Online (SciELO) database. The descriptor used was women and leprosy. Results: In total, nineteen articles were selected. Based on the analysis conducted, it was decided to produce three thematic categories (vulnerability, body, and stigma) to classify the crucial point of the chosen articles. Conclusion: There is a need for research that can increasingly elucidate the needs of women diagnosed with or undergoing treatment for leprosy, and to consider public policies, management, and administration of the disease from primary care.


Objetivo: comprender las vulnerabilidades a las que están expuestas las mujeres con lepra y las implicaciones tanto para su salud como para su vida social, religiosa, política y familiar. Metodología: Se trata de una revisión integradora de la literatura. La recolección de datos se realizó en abril de 2024 en la base de datos de la Scientific Electronic Library Online (SciELO). El descriptor utilizado fue: mujeres y lepra. Resultados: En total, se seleccionaron diecinueve artículos. A partir del análisis realizado, se optó por producir tres categorías temáticas (vulnerabilidad, cuerpo y estigma) para clasificar el punto central de los artículos elegidos. Conclusión: Se necesitan investigaciones que puedan elucidar cada vez más cuáles son las necesidades de las mujeres con diagnóstico o en tratamiento de la lepra y considerar políticas públicas, así como la gestión y administración de la enfermedad desde la atención primaria.


Assuntos
Direito Sanitário
5.
Invest. educ. enferm ; 42(1): 143-156, 20240408. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF - Enfermagem, COLNAL | ID: biblio-1554628

RESUMO

Objective.To verify the association between reproductive autonomy and sociodemographic, sexual, and reproductive characteristics in Quilombola women (a term indicating the origin of politically organized concentrations of Afro-descendants who emancipated themselves from slavery).Methods. Cross-sectional and analytical study with 160 women from Quilombola communities in the southwest of Bahia, Brazil. Data were collected using the Reproductive Autonomy Scale and the questionnaire from the National Health Survey (adapted).Results. Out of the 160 participating women, 91.9% declared themselves as black, one out of every three were aged ≤ 23 years, 53.8% were married or had a partner, 38.8% had studied for ≤ 4 years, over half (58.1%) were unemployed, only 32.4% had a monthly income > R$ 430 (80 US dollars), 52.5% had their first menstruation at the age of 12, 70.7% had not accessed family planning services in the last 12 months, and over half used some method to avoid pregnancy (59.0%). The women had a high level of reproductive autonomy, especially in the "Decision-making" and "Freedom from coercion" subscales with a score of 2.53 and 3.40, respectively. A significant association (p<0.05) was found between the "Total reproductive autonomy" score and marital status, indicating that single or unpartnered women had higher autonomy compared to married or partnered women. Conclusion.The association of social determinants of health such as marital status, education, and age impacts women's reproductive choices, implying risks for sexual and reproductive health. The intergenerational reproductive autonomy of Quilombola women is associated with sociodemographic and reproductive factors.


Objetivo. Verificar la asociación entre autonomía reproductiva y características sociodemográficas, sexuales y reproductivas en mujeres quilombolas (término que indica procedencia de concentraciones de afrodescendientes políticamente organizadas que se emanciparon de la esclavitud). Métodos. Estudio transversal y analítico con 160 mujeres de comunidades quilombolas del sudoeste de Bahía, Brasil. Los datos fueron recolectados utilizando la Escala de Autonomía Reproductiva y el cuestionario de la Encuesta Nacional de Salud (adaptado). Resultados. De las 160 mujeres participantes 91.9% se declararon negras, una de cada tres tenía edad ≤ 23 años, 53.8% estaban casada o tenían pareja, 38.8% había estudiado por ≤ 4 años, más de la mitad (58.1%) no trabajaba, solo 32.4% tenía renta > R$ 430 mensual (87 $US dólares), el 52.5% tuvo la primera menstruación a los 12 años, 70.7% no había acudido a servicios de planificación familiar en los últimos 12 meses y más de la mitad usaba algún método para evitar embarazo (59%). Las mujeres tuvieron un alto nivel de autonomía reproductiva, especialmente en las subescalas "Toma de decisiones" y "Ausencia de coerción" con una puntuación de 2.53 y 3.40, respectivamente. Se encontró asociación significativa (p<0.05) entre la puntuación de "Autonomía reproductiva total" con el estado civil, indicando el análisis que las mujeres solteras o sin pareja tenían mayor autonomía en comparación con las casadas o con pareja. Conclusión. La asociación de determinantes sociales de la salud como el estado civil, la escolaridad y la edad interfieren en las opciones reproductivas de las mujeres, implicando riesgos para la salud sexual y reproductiva. La autonomía reproductiva intergeneracional de las mujeres quilombolas está asociada a factores sociodemográficos y reproductivos.


Objetivo. Verificar a associação entre a autonomia reprodutiva e características sociodemográficas, sexuais e reprodutivas em mulheres quilombolas (termo que indica a origem de concentrações politicamente organizadas de pessoas de ascendência africana que se emanciparam da escravatura). Métodos. Estudo transversal e analítico com 160 mulheres (80 mães e 80 filhas) de comunidades quilombolas no sudoeste baiano, no Brasil. Os dados foram construídos através da aplicação da Escala de Autonomia Reprodutiva e do questionário da Pesquisa Nacional de Saúde (adaptado). Resultados. das 160 mulheres participantes 91.9% se autodeclararam negra, a maioria com idade ≤ 23 anos (35.6%), 53.8% são casadas ou com companheiro, 38.8% com estudos ≤ 4 anos, mais da metade (58.1%) não trabalham, apenas 32.4% têm renda > R$ 430, a maioria teve a primeira menstruação até os 12 anos de idade (52.5%), não participou de grupo de planejamento familiar nos últimos 12 meses (70.7%), mais da metade utilizava método para evitar a gravidez (59%). Apresentaram elevada autonomia reprodutiva, com destaque para as subescalas "Tomada de decisão" e "Ausência de coerção" medindo 2.53 e 3.40, respectivamente. Encontrou-se associação significativa (p<0.05) entre o escore de "Autonomia reprodutiva total" e estado conjugal, com a análise indicando que mulheres solteiras ou sem companheiro apresentaram maior autonomia, comparadas às mulheres casadas ou com companheiro. Conclusão. A associação dos determinantes sociais de saúde como estado civil, menarca, escolaridade e idade interferem nas escolhas reprodutivas das mulheres, implicando em riscos à saúde sexual e reprodutiva. A autonomia reprodutiva intergeracional das mulheres quilombolas está associada a fatores sociodemográficos e reprodutivos.


Assuntos
Humanos , Mulheres , Enquete Socioeconômica , Autonomia Pessoal , Saúde Reprodutiva , Quilombolas
6.
Artigo em Espanhol, Português | LILACS | ID: biblio-1562496

RESUMO

INTRODUÇÃO: Neste artigo, buscamos articular questões referentes à Terapia de Família Sistêmica (TFS), estudos de sexualidade e gênero, perspectiva decolonial e interseccionalidade. Expomos como podemos pensar a partir destas problematizações as experiências familiares de pessoas que se situam no avesso ou nas margens da cisheteronormatividade e discutir sobre a diversidade que compõe a família, para além de uma visão restritiva deste termo. OBJETIVO: Fazer uma crítica construtiva à TFS, apontando o apagamento que esta disciplina possui em relação às vivências de pessoas LGBTQIAP+ (lésbicas, gays, transexuais e travestis, queer, intersexo, assexuais, pansexuais e demais orientações sexuais e identidades de gênero). METODOLOGIA: O artigo possui caráter ensaístico e sustentado em um material empírico oriundo de entrevistas de caráter biográfico/trajetórias de vida. Propomos aqui a perspectiva queer e decolonial, aliada à interseccionalidade como estratégia de análise de histórias de vida a fim de compreender os arranjos familiares de mulheres lésbicas, bissexuais e pansexuais. RESULTADOS: As entrevistadas demonstraram múltiplas realidades, baseando-se tanto em vivências de violência quanto de aceitação em suas famílias de origem, focando suas jornadas na construção de laços de apoio com suas famílias escolhidas, criando relações de irmandade entre amigas. CONCLUSÕES: A TFS poderia ampliar seu olhar e escrita sobre a população LGBTQIAP+, utilizando-se da decolonialidade/perspectiva queer e interseccionalidade como potente guia de análise das relações familiares, visto que as histórias de vida dessas mulheres concentram-se em lidar com discriminações e desafios associados aos seus diversos marcadores sociais da diferença.


INTRODUCTION: In this essay, the following themes will be analyzed: Systemic Family Therapy (SFT), sexuality and gender studies, women, and intersectionality. We expose how these themes combine in the family experiences of people who are on the other side or the margins of cisheteronormativity and discuss the diversity that makes up the family, beyond a restrictive view of this term. OBJECTIVE: Make a constructive criticism of TFS, pointing out the erasure that this discipline has in relation to the experiences of LGBTQIAP+ people (lesbians, gays, transsexuals and transvestites, queer, intersex, asexual, pansexual, and other sexual orientations and gender identities). We propose intersectionality as a strategy for analyzing life stories to understand the family arrangements of lesbian, bisexual and pansexuals women. METHODOLOGY: This essay is based on empirical material from biographical interviews/life trajectories. We propose here intersectionality as a strategy for analyzing life stories to understand the family arrangements of lesbian, bisexual and pansexual women. RESULTS: The interviewees demonstrated multiple realities, based on both experiences of violence and acceptance in their families of origin. And focusing their journeys on building supportive bonds with their chosen families, creating sisterhood relationships between friends. CONCLUSIONS: TFS could broaden its view and writing about the LGBTQIAP+ population, using intersectionality as a powerful guide for analyzing family relationships. Since these women's life stories focus on dealing with discrimination and challenges associated with their various social markers of difference.


INTRODUCCIÓN: En este artículo se analizan los siguientes temas: Terapia Familiar Sistémica (TFS), estudios de sexualidad y género, mujer e interseccionalidad. Exponemos cómo estos temas se conjugan en las experiencias familiares de personas que están del otro lado o en los márgenes de la cisheteronormatividad y discutimos la diversidad que conforma la familia, más allá de una visión restrictiva de este término. OBJETIVO: Hacer una crítica constructiva a TFS, señalando la borradura que tiene esta disciplina en relación a las vivencias de las personas LGBTQIAP+ (lesbianas, gays, transexuales y travestidos, queer, intersex, asexual, pansexual y otras orientaciones sexuales e identidades de género). METODOLOGÍA: El artículo tiene carácter ensayístico y se basa en material empírico de entrevistas de carácter biográfico/trayectorias de vida. Proponemos aquí la interseccionalidad como estrategia de análisis de las historias de vida para comprender los arreglos familiares de mujeres lesbianas, bisexuales y pansexuales. RESULTADOS: Los entrevistados evidenciaron múltiples realidades, basadas tanto en experiencias de violencia como de aceptación en sus familias de origen. Y enfocando sus viajes en construir lazos de apoyo con sus familias elegidas, creando relaciones de hermandad entre amigos. CONCLUSIONES: TFS podría ampliar su visión y escritura sobre la población LGBTQIAP+, utilizando la interseccionalidad como una poderosa guía para analizar las relaciones familiares. Dado que las historias de vida de estas mujeres se centran en lidiar con la discriminación y los desafíos asociados con sus diversos marcadores sociales de diferencia.


Assuntos
Terapia Familiar , Mulheres , Minorias Sexuais e de Gênero
7.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1554504

RESUMO

Este texto objetiva analisar as condições para atuação futebolística das mulheres jogadoras da equipe Foz Cataratas após a associação realizada com o clube Athletico Paranaense em 2019. Para tanto optou-se por um estudo de caso realizado através de observações e entrevista semiestruturada aplicadas à quatorze jogadoras e ao dirigente. As narrativas foram analisadas com base na metodologia denominada Análise de Conteúdo (Bardim, 1979). Verificou-se que as ações fomentadas pelas entidades futebolísticas impactaram positivamente ao trazer oportunidades para um número maior de mulheres, mas não garantiu melhorias nas condições de atuação das jogadoras e não remeteu a profissionali-zação no futebol de mulheres, especialmente para equipes com baixo capital simbólico, localizadas fora dos centros futebolísticos (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino
8.
Arq. bras. cardiol ; 121(4): e20230060, abr.2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557049

RESUMO

Resumo Fundamento As mulheres, em comparação aos homens, apresentam piores resultados após a síndrome coronariana aguda (SCA). No entanto, ainda não está claro se o sexo feminino em si é um preditor independente de tais eventos adversos. Objetivo Este estudo tem como objetivo avaliar a associação entre o sexo feminino e a mortalidade hospitalar após infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Métodos Conduzimos um estudo de coorte retrospectivo, recrutando pacientes consecutivos com IAMCSST, internados em um hospital terciário de janeiro de 2018 a fevereiro de 2019. Todos os pacientes foram tratados de acordo com as recomendações das diretrizes atuais. Modelos de regressão logística multivariada foram aplicados para avaliar a mortalidade hospitalar utilizando variáveis de GRACE. A precisão do modelo foi avaliada usando o índice c. Um valor de p < 0,05 foi estatisticamente significativo. Resultados Dos 1.678 pacientes com SCA, 709 apresentaram IAMCSST. A população era composta por 36% de mulheres e a idade média era de 61 anos. As mulheres tinham maior idade (63,13 anos vs. 60,53 anos, p = 0,011); apresentavam hipertensão (75,1% vs. 62,4%, p = 0,001), diabetes (42,2% vs. 27,8%, p < 0,001) e hiperlipidemia (34,1% vs. 23,9%, p = 0,004) mais frequentemente; e apresentaram menor probabilidade de serem submetidas a intervenção coronária percutânea (ICP) por acesso radial (23,7% vs. 46,1%, p < 0,001). A taxa de mortalidade hospitalar foi significativamente maior em mulheres (13,2% vs. 5,6%, p = 0,001), e o sexo feminino permaneceu em maior risco de mortalidade hospitalar (OR 2,79, IC de 95% 1,15-6,76, p = 0,023). Um modelo multivariado incluindo idade, sexo, pressão arterial sistólica, parada cardíaca e classe de Killip atingiu 94,1% de precisão na previsão de mortalidade hospitalar, e o índice c foi de 0,85 (IC de 95% 0,77-0,93). Conclusão Após ajuste para os fatores de risco no modelo de previsão do GRACE, as mulheres continuam em maior risco de mortalidade hospitalar.


Abstract Background Women, in comparison to men, experience worse outcomes after acute coronary syndrome (ACS). However, whether the female sex per se is an independent predictor of such adverse events remains unclear. Objective This study aims to assess the association between the female sex and in-hospital mortality after ST-elevation myocardial infarction (STEMI). Methods We conducted a retrospective cohort study by enrolling consecutive STEMI patients admitted to a tertiary hospital from January 2018 to February 2019. All patients were treated per current guideline recommendations. Multivariable logistic regression models were applied to evaluate in-hospital mortality using GRACE variables. Model accuracy was evaluated using c-index. A p-value < 0.05 was statistically significant. Results Out of the 1678 ACS patients, 709 presented with STEMI. The population consisted of 36% women, and the median age was 61 years. Women were older (63.13 years vs. 60.53 years, p = 0.011); more often presented with hypertension (75.1% vs. 62.4%, p = 0.001), diabetes (42.2% vs. 27.8%, p < 0.001), and hyperlipidemia (34.1% vs. 23.9%, p = 0.004); and were less likely to undergo percutaneous coronary intervention (PCI) via radial access (23.7% vs. 46.1%, p < 0.001). In-hospital mortality rate was significantly higher in women (13.2% vs. 5.6%, p = 0.001), and the female sex remained at higher risk for in-hospital mortality (OR 2.79, 95% CI 1.15-6.76, p = 0.023). A multivariate model including age, sex, systolic blood pressure, cardiac arrest, and Killip class was 94.1% accurate in predicting in-hospital mortality, and the c-index was 0.85 (95% CI 0.77-0.93). Conclusion After adjusting for the risk factors in the GRACE prediction model, women remain at higher risk for in-hospital mortality.

9.
Rev. Ciênc. Plur ; 10 (1) 2024;10(1): 33398, 2024 abr. 30. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1553360

RESUMO

Introdução:A violência autoprovocada é um importante problema de saúde pública. Esse agravo produz impactos no campo da saúde do indivíduo, da família eda coletividade com desdobramentos sociais e econômicos. Objetivo:Analisar a mortalidade por violência autoprovocada em mulheres em idade fértil no estado do Rio Grande do Norte, Brasil, entre os anos de 2012 e 2021. Metodologia:Trata-se de um estudo ecológico com abordagem quantitativa e utiliza-se como base o estado do Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, por meio das Informações em Saúde,nas seções de estatísticas vitais e população residente com a seleção sexo feminino e faixa etária de 10 a 49 anos.Resultados:Entre os anos de 2012 a 2021, no estado do Rio Grande do Norte,foram registrados 213 óbitos de mulheres em idade fértil por lesões autoprovocadas. Considerando o início e o final desse período, é possível destacar que a faixa etária de maior ocorrência de suicídio foi de 30 a 39 anos em 2012 e de 40 a 49 anos em 2021. Observou-se, nos anos avaliados, que as mulheres eram em sua maioria solteiras, de raça parda/preta e que a própria residência da vítima foi o local predominante para o desfecho da lesão autoprovocada. No que se refere à escolaridade e à relação do óbito com período de gravidez ou puerpério é preciso ressaltar o alto índice de "Não informada" e "Ignorada" nos registros.A taxa média de mortalidade por lesões autoprovocadas em mulheres em idade fértil entre 2012 e 2021 foi de 2,0 óbitos por cada 100.000 habitantes. Conclusões:Assim, conclui-se que o cenário da mortalidade por violência autoprovocada em mulheres em idade fértil no Rio Grande do Norte necessita de estratégias para prevenção do suicídio nessa faixa etária (AU).


Introduction: Self-inflicted injury is a major public health problem that impacts the health, social, and economic areas of individuals, their families, and society. Aim: To analyze mortality by self-inflicted injury in fertile women from the Rio Grande do Norte state between 2012 and 2021.Methodology: This ecologic and quantitative study collected vital statistics of women aged between 10 and 49 years. Data were obtained from the Health Information Systems of the Brazilian Health Informatics Department.Results: A total of 213 deaths of fertile women by self-inflicted injury were registered between 2012 and 2021. Considering the age groups, most deaths occurred between 30 and 39 years in 2012 and between 40 and 49 years in 2021. In addition, women were mostly single andwith brown or black skin color, and most of the self-inflicted injuries happened at their houses. Regarding education level and the relationship of death with pregnancy or postpartum, most registries presented a high incidence of "Not informed" or "Ignored" answers. Last, the mean mortality by self-inflicted injury in this population was 2.0 per 100,000 inhabitants between 2012 and 2021.Conclusions: Strategies must be implemented to reduce the mortality by self-inflicted injury of fertile women from the Rio Grande do Norte state (AU).


Introducción: La violencia autoinfligida es un importante problema de salud pública. Este problema tiene impactos en la salud del individuo, la familia y la comunidad con consecuencias sociales y económicas.Objetivo: Analizar la mortalidad por violencia autoinfligida en mujeres en edad fértil en el estado de Rio Grande do Norte, Brasil, entre los años 2012 y 2021.Metodología: Se trata de un estudio ecológico con enfoque cuantitativo y utiliza como base el estado de Rio Grande do Norte. Los datos fueron recolectados del Departamento de Tecnologías de la Información del Sistema Único de Salud, a través de Información en Salud, en las secciones de estadísticas vitales y población residente con la selección del género femenino y rango de edad de 10 a 49 años. Resultados: Entre los años 2012 y 2021, en el estado de Rio Grande do Norte, se registraron 213 muertes de mujeres en edad fértil por lesiones autoinfligidas. Considerando el inicio y final de este periodo, es posible resaltar que el grupo etario con mayor incidencia de suicidio fue el de 30 a 39 años en 2012 y el de 40 a 49 años en 2021. Se observó, en los años evaluados, que las mujeres eran en su mayoría solteras, de raza mestiza/negra y la propia residencia de la víctima era el lugar predominante para la autolesión. En lo que respecta a la educación y la relación entre muerte y embarazo o puerperio, es necesario resaltar el alto índice de "No informados" e "Ignorados" en los registros. La tasa media de mortalidad por autolesiones en mujeres en edad fértil entre 2012 y 2021 fue de 2,0 muertes por 100.000 habitantes. Conclusiones: Así, se concluye que el escenario de mortalidad por violencia autoinfligida en mujeres en edad fértil en Rio Grande do Norte requiere estrategias para prevenir el suicidio en este rango de edad (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Suicídio/estatística & dados numéricos , Saúde Mental , Violência contra a Mulher , Sistemas de Informação em Saúde , Política Pública , Brasil/epidemiologia , Mortalidade , Comportamento Autodestrutivo/psicologia , Estudos Ecológicos
10.
Pensar Prát. (Online) ; 27: 77110, 20240417.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1566479

RESUMO

Este texto objetiva analisar as condições para atuação fu-tebolística das mulheres jogadoras da equipe Foz Cataratas após a associação realizada com o clube Athletico Paranaense em 2019. Para tanto optou-se por um estudo de caso realizado através de observações e entrevista semiestruturada aplicadas à quatorze jo-gadoras e ao dirigente. As narrativas foram analisadas com base na metodologia denominada Análise de Conteúdo (Bardim, 1979). Verificou-se que as ações fomentadas pelas entidades futebolísti-cas impactaram positivamente ao trazer oportunidades para um número maior de mulheres, mas não garantiu melhorias nas con-dições de atuação das jogadoras e não remeteu a profissionali-zação no futebol de mulheres, especialmente para equipes com baixo capital simbólico, localizadas fora dos centros futebolísticos.


The aim of this text is to analyze the conditions in which women players from the Foz Cataratas team can play football after the association with the Athletico Paranaense club in 2019. To this end, we opted for a case study carried out through observations and semi-structured interviews applied to fourteen female players and the manager. The narratives were analyzed using the methodology known as Content Analysis (Bardin, 1979). It was found that the actions promoted by soccer organizations had a positive impact by bringing opportunities to a greater number of women, but did not guarantee improvements in the playing conditions of the players and did not lead to the professionalization of women's soccer, especially for teams with low symbolic capital, located outside the soccer centers.


Este texto tiene como objetivo analizar las condiciones para el rendimiento futbolístico de las jugadoras del equipo Foz Cataratas después de la asociación con el club Athletico Paranaense en 2019. Para ello, optamos por un estudio de caso realizado a través de observaciones y entrevistas semiestructuradas con catorce jugadoras y el dirigente. Las narrativas fueron analizadas utilizando la metodología de Análisis de Contenido (Bardin, 1979). Se constató que las acciones promovidas por las organizaciones de fútbol tuvieron un impacto positivo al traer oportunidades a un mayor número de mujeres, pero no garantizaron mejoras en las condiciones de juego de las jugadoras y no condujeron a la profesionalización del fútbol femenino, especialmente para los equipos con bajo capital simbólico, localizados fuera de los centros futbolísticos.

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