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1.
Iheringia, Sér. zool ; 112: e2022008, 2022. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1370031

RESUMO

O monitoramento das práticas de restauração é um processo caro, mas essencial para verificar o seu sucesso. Uma forma de reduzir os custos amostrais é por meio da utilização de indicadores de biodiversidade, termo utilizado para um grupo funcional ou taxonômico que é concordante com outro grupo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a concordância entre a riqueza e a composição de plantas regenerantes, formigas e outros artrópodes sob o dossel de quatro espécies arbóreas em uma área de restauração na Mata Atlântica, Brasil, bem como determinar a relação das comunidades biológicas com parâmetros ambientais e espaciais. Foi encontrado que as variáveis ambientais, muitas vezes ligadas a identidade da árvore, são preponderantes para determinar a relação entre formigas, outros artrópodes e plantas regenerantes. Além disso, as formigas demonstraram ser indicadores fracos da diversidade e composição de plantas regenerantes e outros artrópodes e essa relação não foi guiada pelas variáveis ambientais e espaciais. Assim, os resultados aqui encontrados recomendam cautela ao utilizar formigas como indicadores de biodiversidade de plantas e outros artrópodes em programas de monitoramento na Mata Atlântica.


Monitoring restoration practices is an expensive process, but essential to verifying their success. One way to reduce sampling costs is using biodiversity indicators, a term used for a functional or taxonomic group that is in agreement with another group. The objective of this work was to evaluate the agreement between the richness and composition of regenerating plants, ants and other arthropods under the canopy of four tree species in a restoration area in the Atlantic Forest, Brazil, as well as to determine the relationship of biological communities with parameters environmental and spatial. It was found that environmental variables, often linked to the tree's identity, are preponderant in determining the relationship between ants, other arthropods and regenerating plants. In addition, ants proved to be weak indicators of regenerating plants and other arthropods diversity and composition and this relationship was not guided by environmental and spatial variables. Thus, the results found here recommend caution when using ants as indicators of plant biodiversity and other arthropods in monitoring programs in the Atlantic Forest.


Assuntos
Formigas , Artrópodes , Árvores , Recuperação e Remediação Ambiental/métodos , Biota , Monitorização de Parâmetros Ecológicos/métodos
2.
Acta sci., Biol. sci ; 37(2): 185-196, abr.- jun. 2015. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-847865

RESUMO

We tested the hypothesis that the variation in tree species alpha diversity is driven by climate in the Brazilian Atlantic Rainforest (ARF). Considering 139 samples of trees with DBH ≥ 4.8 cm, we correlated alpha diversity measures (Shannon heterogeneity index H', Chao I richness estimator, and Simpson concentration index C) with climate variables (perhumidity index, mean annual rainfall, and mean annual temperature) and spatial variables (latitude, longitude, and altitude). Using CCA, multiple regression analysis and RDA procedures, we found a positive relationship between latitude, longitude, and altitude with Shannon's diversity index and Chao I richness estimator, and a negative relationship with Simpson concentration index. Over 75% of the variation remained unexplained and were attributed to stochastic processes. These results indicate that climate has a very weak influence on tree species alpha diversity, which is more influenced by spatial variation in the ARF. We propose that the current tree species alpha diversity could be a result of the history of the ARF during the Cenozoic, when geological events and climate oscillations could have triggered biogeographic processes, such as alternating episodes of vicariance and dispersal, which would have lead to the great diversity of species and heterogeneity across the geographic space observed today.


Investigamos a hipótese de que a variação da diversidade alfa de espécies de árvores é determinada pelo clima na Floresta Pluvial Atlântica brasileira (FPA). Considerando 139 amostras de árvores com DAP ≥ 4,8 cm, correlacionamos medidas de diversidade alfa (heterogeneidade de Shannon H', riqueza Chao I e concentração de Simpson C) com variáveis climáticas (índice de perumidade, precipitação total média anual e temperatura anual média) e variáveis espaciais (latitude, longitude e altitude). Aplicando CCA, análise de regressão múltipla e RDA, encontramos correlação positiva da latitude, longitude e altitude com H' e Chao I e uma correlação negativa com a concentração de Simpson. Mais de 75% das variações permaneceram inexplicadas e foram atribuídas a processos estocásticos. Esses resultados indicam que o clima tem uma fraca influência sobre a diversidade alfa de espécies arbóreas, a qual é mais influenciada pela variação do espaço na FPA. Propomos que a atual diversidade de espécies de árvores poderia ser um resultado da história da FPA durante o Cenozoico, quando eventos geológicos e oscilações climáticas poderiam ter desencadeado processos biogeográficos como episódios alternados de vicariância e dispersão, os quais poderiam ter levado à grande diversificação de espécies e sua heterogeneidade no espaço geográfico que se observa atualmente.


Assuntos
Biodiversidade , Florestas
3.
Acta Sci. Biol. Sci. ; 37(2): 185-196, abr.-jun. 2015. mapas, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-15674

RESUMO

We tested the hypothesis that the variation in tree species alpha diversity is driven by climate in the Brazilian Atlantic Rainforest (ARF). Considering 139 samples of trees with DBH 4.8 cm, we correlated alpha diversity measures (Shannon heterogeneity index H", Chao I richness estimator, and Simpson concentration index C) with climate variables (perhumidity index, mean annual rainfall, and mean annual temperature) and spatial variables (latitude, longitude, and altitude). Using CCA, multiple regression analysis and RDA procedures, we found a positive relationship between latitude, longitude, and altitude with Shannons diversity index and Chao I richness estimator, and a negative relationship with Simpson concentration index. Over 75% of the variation remained unexplained and were attributed to stochastic processes. These results indicate that climate has a very weak influence on tree species alpha diversity, which is more influenced by spatial variation in the ARF. We propose that the current tree species alpha diversity could be a result of the history of the ARF during the Cenozoic, when geological events and climate oscillations could have triggered biogeographic processes, such as alternating episodes of vicariance and dispersal, which would have lead to the great diversity of species and heterogeneity across the geographic space observed today.(AU)


Investigamos a hipótese de que a variação da diversidade alfa de espécies de árvores é determinada pelo clima na Floresta Pluvial Atlântica brasileira (FPA). Considerando 139 amostras de árvores com DAP 4,8 cm, correlacionamos medidas de diversidade alfa (heterogeneidade de Shannon H, riqueza Chao I e concentração de Simpson C) com variáveis climáticas (índice de perumidade, precipitação total média anual e temperatura anual média) e variáveis espaciais (latitude, longitude e altitude). Aplicando CCA, análise de regressão múltipla e RDA, encontramos correlação positiva da latitude, longitude e altitude com H e Chao I e uma correlação negativa com a concentração de Simpson. Mais de 75% das variações permaneceram inexplicadas e foram atribuídas a processos estocásticos. Esses resultados indicam que o clima tem uma fraca influência sobre a diversidade alfa de espécies arbóreas, a qual é mais influenciada pela variação do espaço na FPA. Propomos que a atual diversidade de espécies de árvores poderia ser um resultado da história da FPA durante o Cenozoico, quando eventos geológicos e oscilações climáticas poderiam ter desencadeado processos biogeográficos como episódios alternados de vicariância e dispersão, os quais poderiam ter levado à grande diversificação de espécies e sua heterogeneidade no espaço geográfico que se observa atualmente.(AU)


Assuntos
Comportamento Espacial , Clima , Árvores/efeitos adversos , Árvores/crescimento & desenvolvimento
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