RESUMO
A cromoblastomicose e uma infeccao subcutanea causada por fungos demacios. Essa micose ja foi diagnosticada em todo mundo, e frequente em paises de clima tropical, sendo o Brasil o primeiro pais em incidencia dessa doenca. Algumas especies de fungos demacios estao envolvidas na cromoblastomicose, no Brasil a mais comum e a Fonsecaea pedrosoi. Varios esquemas terapeuticos para o tratamento da cromoblastomicose ja foram utilizados, e ate o momento nao existe uma terapia padrao. A resistencia aos antifungicos tem sido diagnosticada grandemente, tano in vivo, como in vitro. Por causa dessa resistencia, os testes de susceptibilidade aos antifungicos precisam rapidamente ser adaptados a rotina laboratorial para uma melhor indicacao de antifungicos para os pacientes. O NCCLS desenvolveu o documento M38-A, antifungigrama acurado e preciso, mas trabalhosos, inviavel para a rotina, contudo a industria lancou a antifungigrama ETEST, bastante eficiente, pratico e rapido. E este sera nosso objeto de estudo, uma vez que o ETEST ainda nao foi testado frente aos fungos demacios. Os metodos moleculares serao aplicados de modo a estudar as variabilidades geneticas, caracter filogenetico e taxonomico, e tentaremos correlacionar as diferencas geneticas com o antifungigrama. Objetivando concluir que os metodos moleculares podem tornar-se uma ferramenta para ajudar, tanto na terapeutica como na correta identificacao do agente.
Assuntos
Camundongos , Cromoblastomicose/diagnóstico , Cromoblastomicose/fisiopatologia , Cromoblastomicose/parasitologia , Polimorfismo de Fragmento de Restrição , Técnica de Amplificação ao Acaso de DNA Polimórfico/instrumentação , Técnica de Amplificação ao Acaso de DNA Polimórfico/métodos , Micologia/instrumentação , Micologia/métodosRESUMO
Os autores relataram nove casos de dermatite verrucosa cromoparasitária (cromomicose) diagnósticados e pacientes do sexo masculino, trabalhadores rurais, residentes no interior e no litoral do Estado do Espiríto Santo. Os fungos isolados de oito dos pacientes foram: Fonsecaea pedrosoi (cinco casos); F. pedrosoi var. cladosporióides (dois casos) e Pbialophora verrucosa (um caso) que apresentaram susceptibilidade in vitro ao sulfato de cobre e ao tiabendazol, sendo resistente a anfotericina B