RESUMO
This study aimed to evaluate the growth performance and animal health in juveniles of Nile tilapia (Oreochromis niloticus) fed a practical diet with total replacement of fishmeal (FM) by soybean meal, as well the effect on survival, following pathogenic challenge with Aeromonas hydrophila. Two hundred juveniles of Nile tilapia were stored in 8 tanks (800 L). The experiment consisted of two treatments: a commercial diet formulated with FM (control) and a practical diet with total replacement of FM by soybean meal (SM). The variables of water quality, zootechnical and hematological parameters were measured. In addition, at the end of the experiment, the fish were submitted to a challenge with A. hydrophila. Higher cost per kg of fish was obtained in the control treatment (with FM). N retention was higher in fish fed a diet without FM, while hematological, immunological parameters and survival after the experimental challenge did not differ between treatments. It is possible to reduce dietary costs by replacing FM with SM without affecting growth performance or animal health, in addition to benefiting the environment by reducing the excretion of N in water.
O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho de crescimento e saúde em juvenis de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) alimentados com dieta prática com substituição total da farinha de peixe (FP) por farelo de soja (FS), bem como o efeito na sobrevivência, após desafio patogênico com Aeromonas hydrophila. Duzentos juvenis de tilápia-do-nilo foram alojados em 8 tanques (800 L). O experimento consistiu de dois tratamentos: dieta comercial formulada com FP (controle) e dieta prática com substituição total do FP pelo FS. Foram mensuradas as variáveis de qualidade da água, parâmetros zootécnicos e hematológicos. Além disso, ao final do experimento, os peixes foram submetidos a um desafio com A. hydrophila. Maior custo por kg de peixe foi obtido no tratamento controle (com FP). A retenção de N foi maior nos peixes alimentados com dieta sem FP, enquanto os parâmetros hematológicos, imunológicos e a sobrevivência após o desafio experimental não diferiram entre os tratamentos. É possível reduzir os custos dietéticos substituindo a FP pelo FS sem afetar o desempenho do crescimento e a saúde do animal, além de beneficiar o meio ambiente ao reduzir a excreção de N na água.
Assuntos
Animais , Proteínas de Vegetais Comestíveis/efeitos adversos , Aeromonas hydrophila/patogenicidade , Ciclídeos/crescimento & desenvolvimento , Ciclídeos/imunologia , Ciclídeos/sangueRESUMO
The addition of soy proteins, currently classified as a food allergen, into meat products is a commonly used practice due to its functional properties and low cost. Its addition to meat products can cause health problems for individuals allergic to these proteins. Allergic individuals can be affected by the ingestion of low amounts of the allergen. In Brazil, limits are set for the addition of soy proteins in meat products in order to avoide fraud. Starting in 2015 reporting the name of the added component became mandatory for all food labelling. Some studies have reported that food processing can reduce the allergenicity, either by irreversible removal of allergens or by modifying the allergen structure. However, the technological approach to decrease allergenicity has largely been empirical. This review describes the use of soy protein in meat products and the health risk for allergic individuals and consumers of these products. Finally, appropriate methodologies for the detection and quantification of these proteins must be further explored and established to avoid fraud and to preserve consumer health.
La adición de proteínas de soya, actualmente clasificadas como alergeno alimentario, en los productos cárnicos es una práctica comúnmente utilizada debido a sus propiedades funcionales y bajo costo. Su adición en productos cárnicos puede causar problemas de salud en personas alérgicas a estas proteínas. Las personas alérgicas pueden verse afectadas por la ingestión de cantidades diminutas de alérgeno. En Brasil, se establecen límites para la adición de proteínas de soya en los productos cárnicos con el objetivo de evitar el fraude. Solo en 2015 se hizo obligatoria la declaración en la etiqueta de todos los alimentos que indicaban la presencia de sustancias alérgicas, así como el nombre del componente. Algunos estudios se refieren al procesamiento de alimentos para reducir la alergenicidad, ya sea mediante la eliminación irreversible de alergenos o modificando la estructura del alergeno; sin embargo, el enfoque tecnológico hasta ahora para disminuir la alergenicidad ha sido en gran medida empírico. Esta revisión describe el uso de proteína de soya en los productos cárnicos y el riesgo que puede causar para la salud de las personas alérgicas y a los consumidores de estos productos. Finalmente, las metodologías apropiadas para la detección y cuantificación de estas proteínas deben explorarse en profundidad y establecerse para evitar el fraude y preservar la salud de los consumidores.
Assuntos
Humanos , Proteínas de Vegetais Comestíveis/efeitos adversos , Proteínas de Soja/efeitos adversos , Hipersensibilidade Alimentar/etiologia , Produtos da Carne , Alérgenos , Risco à Saúde Humana , Hipersensibilidade Alimentar/prevenção & controle , EpitoposRESUMO
Ingredients of animal origin are characterized by a good amino acid composition, but frequent wide quantitative variation. This work evaluated the replacement of meat and bone meal by soybean meal in the feeding of juvenile common carp. Thirty-five animals were used in a water recirculation system. Three diets were tested: DA (diet with animal protein), DV (100% plant diet using soybean meal and Soy Protein Concentrate) and DV1 (DV diet supplemented with 1% synthetic lysine). After 35 days of the experiment, performance parameters, body lipid content and plasma glucose were measured in the fish. The length, weight gain and body lipids were lower in animals fed the plant diets (DV and DV1). Animals fed the plant diets had higher glucose levels. It is concluded that the diet containing porcine meat and bone meal as protein base is the best option for feeding juvenile common carp.
Os ingredientes de origem animal possuem boa composição aminoacídica, porém muitas vezes com grande variação quantitativa. Neste trabalho foi avaliada a substituição da farinha de carne e ossos de suínos por farelo de soja na alimentação de juvenis de carpa comum. Utilizou-se 135 peixes em sistema com recirculação de água. Foram testadas três dietas: DA (dieta com proteína animal), DV (dieta 100% vegetal, utilizando farelo de soja e Concentrado Proteico de Soja) e DV1 (dieta DV suplementada com 1% de lisina sintética). Após 35 dias de experimento, foram mensurados parâmetros de desempenho, teor de lipídios corporais e glicose plasmática nos peixes. Os valores de comprimento, ganho de peso e lipídios corporais foram menores nos peixes alimentados com dietas vegetais (DV e DV1). Os peixes alimentados com dietas vegetais apresentaram maiores valores de glicose. Conclui-se que a dieta contendo farinha de carne e ossos de suínos com fonte protéica principal é a melhor opção para a alimentação de juvenis de carpa comum.
Assuntos
Animais , Alimentos de Soja/efeitos adversos , Carpas/crescimento & desenvolvimento , Carpas/fisiologia , Proteínas de Vegetais Comestíveis/efeitos adversos , Aminoácidos Essenciais , Ração Animal/análiseRESUMO
Ingredients of animal origin are characterized by a good amino acid composition, but frequent wide quantitative variation. This work evaluated the replacement of meat and bone meal by soybean meal in the feeding of juvenile common carp. Thirty-five animals were used in a water recirculation system. Three diets were tested: DA (diet with animal protein), DV (100% plant diet using soybean meal and Soy Protein Concentrate) and DV1 (DV diet supplemented with 1% synthetic lysine). After 35 days of the experiment, performance parameters, body lipid content and plasma glucose were measured in the fish. The length, weight gain and body lipids were lower in animals fed the plant diets (DV and DV1). Animals fed the plant diets had higher glucose levels. It is concluded that the diet containing porcine meat and bone meal as protein base is the best option for feeding juvenile common carp.(AU)
Os ingredientes de origem animal possuem boa composição aminoacídica, porém muitas vezes com grande variação quantitativa. Neste trabalho foi avaliada a substituição da farinha de carne e ossos de suínos por farelo de soja na alimentação de juvenis de carpa comum. Utilizou-se 135 peixes em sistema com recirculação de água. Foram testadas três dietas: DA (dieta com proteína animal), DV (dieta 100% vegetal, utilizando farelo de soja e Concentrado Proteico de Soja) e DV1 (dieta DV suplementada com 1% de lisina sintética). Após 35 dias de experimento, foram mensurados parâmetros de desempenho, teor de lipídios corporais e glicose plasmática nos peixes. Os valores de comprimento, ganho de peso e lipídios corporais foram menores nos peixes alimentados com dietas vegetais (DV e DV1). Os peixes alimentados com dietas vegetais apresentaram maiores valores de glicose. Conclui-se que a dieta contendo farinha de carne e ossos de suínos com fonte protéica principal é a melhor opção para a alimentação de juvenis de carpa comum.(AU)
Assuntos
Animais , Carpas/crescimento & desenvolvimento , Carpas/fisiologia , Alimentos de Soja/efeitos adversos , Proteínas de Vegetais Comestíveis/efeitos adversos , Ração Animal/análise , Aminoácidos EssenciaisRESUMO
OBJECTIVE: The aim of this study was to assess the association between protein and arginine from meat intake and oxidative stress in a general population. METHODS: Data came from the Health Survey for Sao Paulo (ISA-Capital), a cross-sectional population-based study in Brazil (N = 549 adults). Food intake was estimated by a 24-h dietary recall. Oxidative stress was estimated by malondialdehyde (MDA) concentration in plasma. Analyses were performed using general linear regression models adjusted for some genetic, lifestyle, and biochemical confounders. RESULTS: MDA levels were associated with meat intake (P for linear trend = 0.031), protein from meat (P for linear trend = 0.006), and arginine from meat (P for linear trend = 0.044) after adjustments for confounders: age, sex, body mass index, smoking, physical activity, intake of fruit and vegetables, energy and heterocyclic amines, C-reactive protein levels, and polymorphisms in GSTM1 (glutathione S-transferase Mu 1) and GSTT1 (glutathione S-transferase theta 1) genes. Results were not significant for total protein and protein from vegetable intake (P > 0.05). CONCLUSIONS: High protein and arginine from meat intake were associated with oxidative stress independently of genetic, lifestyle, and biochemical confounders in a population-based study. Our results suggested a novel link between high protein/arginine intake and oxidative stress, which is a major cause of age-related diseases.
Assuntos
Arginina/intoxicação , Doença Crônica , Dieta/efeitos adversos , Proteínas Alimentares/efeitos adversos , Carne/efeitos adversos , Estresse Oxidativo , Saúde da População Urbana , Arginina/metabolismo , Biomarcadores/sangue , Brasil/epidemiologia , Proteína C-Reativa/análise , Doença Crônica/epidemiologia , Doença Crônica/etnologia , Fatores de Confusão Epidemiológicos , Estudos Transversais , Dieta/etnologia , Proteínas Alimentares/administração & dosagem , Proteínas Alimentares/metabolismo , Humanos , Malondialdeído/sangue , Inquéritos Nutricionais , Proteínas de Vegetais Comestíveis/administração & dosagem , Proteínas de Vegetais Comestíveis/efeitos adversos , Proteínas de Vegetais Comestíveis/metabolismo , Saúde da População Urbana/etnologiaRESUMO
Existen evidencias que apuntan a la existencia de una asociación inversa entre la ingesta de proteínas vegetales y la presión arterial. En este estudio, los datos de adolescentes VIH +, que acuden a la consulta del Centro de Atención a Pacientes con Enfermedades Infectocontagiosas "Dra. Elsa La Corte" (CAPEI) de la Universidad Central de Venezuela (UCV), fueron analizados para estudiar la relación entre el consumo de proteínas vegetales y la presión arterial tanto sistólica como diastólica, ajustando por índice de masa corporal (IMC) y consumo de energía. Estudio transversal en 43 adolescentes VIH+ con edades entre 15 y 18 años en ambos sexos, que acudieron al CAPEI en el año 2009. Se analizó la media de dos lecturas obtenidas con 5 minutos de intervalo en una visita. Se determinaron peso y altura y se calculó el IMC. Para la determinación de la ingesta de proteínas vegetales se aplicó la técnica de recordatorio de 24 horas. El análisis estadístico se basó en el modelo de regresión lineal. Los resultados muestran una asociación negativa y significativa entre el consumo de proteínas vegetales y la presión arterial sistólica y diastólica, después de ajustar por consumo de energía e IMC, las diferencias de presión arterial sistólica y diastólica asociada con una ingesta de proteínas vegetales de 57,6 kilocalorías por ciento (variación intercuartil) fue de -2,8 mm Hg y -2,4 mm Hg, respectivamente (p <0,05 para ambos). La promoción y planificación de dietas con altos contenidos de proteínas vegetales puede ser de utilidad para prevenir y controlar valores elevados de la presión arterial
Data are available that indicate an independent inverse relationship of dietary vegetable protein to blood pressure (BP). In this investigation data from HIV adolescents attending CAPEI/UCV, were analyzed to study the relationship between dietary vegetable protein and systolic/diastolic pressures, with control for body mass index (BMI) and calorie intake. This was a cross-sectional study with 43 HIV adolescents 15 to 18 years of age. BP was measured 2 times at 1 visit; height and weight were measured, and BMI was calculated; dietary data were obtained from 24-hour dietary recalls. Multivariate regression was applied.The results showed that with control for BMI and calorie intake, estimated average BP differences associated with a vegetable protein intake that was higher by 57,6 %kcal (interquartile range) were -2,8 mm Hg systolic and -2,4 mm Hg diastolic (p <0,05 both). Broad improvement in diets high in vegetable protein can be important in preventing and controlling high blood pressure
Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Feminino , Pressão Arterial , Proteínas de Vegetais Comestíveis/análise , Proteínas de Vegetais Comestíveis/efeitos adversos , Proteínas de Vegetais Comestíveis/uso terapêutico , Proteínas do Vírus da Imunodeficiência Humana/análiseRESUMO
Of 17 infants requiring hospitalization for primary soy or cow milk protein intolerance, six infants (35%) had transient methemoglobinemia. Reexposure to the offending protein caused diarrhea, metabolic acidosis, and transient methemoglobinemia in all patients. These six patients represented 65% of the total hospitalizations resulting from methemoglobinemia of any cause.
Assuntos
Diarreia Infantil/etiologia , Proteínas Alimentares/efeitos adversos , Glycine max/efeitos adversos , Alimentos Infantis/efeitos adversos , Metemoglobinemia/etiologia , Proteínas do Leite/efeitos adversos , Proteínas de Vegetais Comestíveis/efeitos adversos , Acidose/etiologia , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Estudos Retrospectivos , Proteínas de SojaRESUMO
Soy protein formulas are used for different conditions, including cow milk protein allergy, lactose and galactose intolerance, and severe gastroenteritis. Feeding soy protein formulas to normal term infants is associated with normal growth, normal protein nutritional status, and normal bone mineralization. Recent studies of infants fed soy protein formulas exclusively during the first months of life revealed no immunologic abnormality; however, the use of such formulas for management of cow milk protein allergy and for prevention of atopy is controversial. Although in the past decade many studies have stressed soy allergenicity, soy allergenicity has been confirmed by the challenge test in only a few studies. In this article we review the studies dealing with the allergenicity of soy protein formulas. We also present our own data on their use in the prevention and management of cow milk protein allergy.