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2.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(1): 419-429, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-911652

RESUMO

Introdução: O choque hipovolêmico é o principal tipo de choque no trauma. Seu manejo é fundamental visto que é uma das principais causas de mortes evitáveis. Objetivos: Definir conceitos relacionados à reanimação no choque hipovolêmico, como coagulopatia precoce no trauma, controle de danos, hipotensão permissiva, uso de cristaloides e hemoderivados, ácido tranexâmico e protocolo de transfusão maciça. Metodologia: Busca na base de dados bibliográfica Medline/Pubmed e LILACS no período de maio de 2018, incluindo artigos de revisão, revisões sistemáticas e guidelines cuja publicação seja em inglês ou português e remeta os últimos 5 anos. Os descritores foram "permissive hypotension" ou "damage control resuscitation". "hypovolemic shock". Os artigos foram selecionados com busca direta, considerando relevância do tema à proposta e revista com fator de impacto mensurado. Resultados: Foram apresentados 342 resultados da busca de dados, nos quais 15 artigos foram selecionados. Na conduta do choque hipovolêmico, responsável por 30 a 40% das mortes no período de 24 horas após o trauma, adota-se a hipotensão permissiva e preconiza-se o controle de danos. Conclusões: O entendimento da coagulopatia no trauma, do uso limitado de cristaloides, da reanimação balanceada, da hipotensão permissiva, da correta indicação do ácido tranexâmico e da aplicação do protocolo de transfusão maciça é fundamental na reanimação volêmica do paciente traumatizado.


Introduction: The hypovolemic shock is the main type of shock in trauma patients. Its management is fundamental given that hemorrhagic shock is one of the main causes of death that can be avoided. Aims: To define concepts related to resuscitation in hypovolemic shock, such as early coagulopathy in trauma, damage control, permissive hypotension, use of crystalloids and blood derivatives, tranexamic acid and massive transfusion protocol. Methods: Search in the bibliographic database Medline/Pubmed and LILACS in the period of May 2018, including review articles, systematic reviews and guidelines published in either English or Portuguese in the last 5 years. The descriptors were "permissive hypotension" or "damage control resuscitation". Of the 342 results, 15 articles were selected with direct search, considering relevance of the theme to the proposal and reviewed with measured impact factor. Results: From 342 results in database, 10 articles have been selected. The management of hypovolemic shock, responsible for 30-40% of deaths within 24 hours of trauma, permissive hypotension and damage control have been recommended. Conclusion: The understanding of coagulopathy in trauma, of limited use of crystalloids, of balanced resuscitation, of permissive hypotension, of the correct indication of tranexamic acid and of the application of the protocol of massive transfusion is essential in the resuscitation of the trauma patient.


Assuntos
Ressuscitação/métodos , Choque , Hipotensão , Ressuscitação/efeitos adversos , Hipovolemia
3.
Rev Bras Ter Intensiva ; 29(3): 346-353, 2017.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28977099

RESUMO

Patients admitted to an intensive care unit are prone to cumulated fluid overload and receive intravenous volumes through the aggressive resuscitation recommended for septic shock treatment, as well as other fluid sources related to medications and nutritional support. The liberal liquid supply strategy has been associated with higher morbidity and mortality. Although there are few prospective pediatric studies, new strategies are being proposed. This non-systematic review discusses the pathophysiology of fluid overload, its consequences, and the available therapeutic strategies. During systemic inflammatory response syndrome, the endothelial glycocalyx is damaged, favoring fluid extravasation and resulting in interstitial edema. Extravasation to the third space results in longer mechanical ventilation, a greater need for renal replacement therapy, and longer intensive care unit and hospital stays, among other changes. Proper hemodynamic monitoring, as well as cautious infusion of fluids, can minimize these damages. Once cumulative fluid overload is established, treatment with long-term use of loop diuretics may lead to resistance to these medications. Strategies that can reduce intensive care unit morbidity and mortality include the early use of vasopressors (norepinephrine) to improve cardiac output and renal perfusion, the use of a combination of diuretics and aminophylline to induce diuresis, and the use of sedation and early mobilization protocols.


Os pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva estão sujeitos à sobrecarga fluídica acumulada e recebem volume endovenoso pela ressuscitação agressiva, preconizada nas recomendações de tratamento do choque séptico, além de outras fontes de líquidos relacionadas às medicações e ao suporte nutricional. A estratégia liberal de oferta hídrica tem sido associada a maiores morbidade e mortalidade. Apesar de haver poucos estudos prospectivos pediátricos, novas estratégias estão sendo propostas. Esta revisão não sistemática discute a fisiopatologia da sobrecarga fluídica, suas consequências e as estratégias terapêuticas disponíveis. Durante a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, o glicocálice endotelial é danificado, favorecendo o extravasamento fluídico, traduzido em edema intersticial. O extravasamento para o terceiro espaço se traduz em maior tempo de ventilação mecânica, maior necessidade de terapia de substituição renal e mais tempo de internação na unidade de terapia intensiva e no hospital, entre outros. A monitorização hemodinâmica adequada, bem como a infusão cautelosa de fluídos, pode minimizar estes danos. Uma vez instalada a sobrecarga fluídica acumulada, o tratamento com o uso crônico de diuréticos de alça pode levar a uma resistência ao uso destas medicações. A utilização precoce de vasopressores (norepinefrina) para melhora do débito cardíaco e perfusão renal, a associação de diuréticos e uso da aminofilina para indução de diurese, e a utilização de protocolos de sedação e mobilização precoce são algumas estratégias que podem reduzir morbimortalidade na unidade de terapia intensiva.


Assuntos
Hidratação/métodos , Respiração Artificial/métodos , Ressuscitação/métodos , Débito Cardíaco , Criança , Diuréticos/administração & dosagem , Hidratação/efeitos adversos , Humanos , Tempo de Internação , Ressuscitação/efeitos adversos , Choque Séptico/terapia , Vasoconstritores/administração & dosagem
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(3): 346-353, jul.-set. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-899525

RESUMO

RESUMO Os pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva estão sujeitos à sobrecarga fluídica acumulada e recebem volume endovenoso pela ressuscitação agressiva, preconizada nas recomendações de tratamento do choque séptico, além de outras fontes de líquidos relacionadas às medicações e ao suporte nutricional. A estratégia liberal de oferta hídrica tem sido associada a maiores morbidade e mortalidade. Apesar de haver poucos estudos prospectivos pediátricos, novas estratégias estão sendo propostas. Esta revisão não sistemática discute a fisiopatologia da sobrecarga fluídica, suas consequências e as estratégias terapêuticas disponíveis. Durante a síndrome da resposta inflamatória sistêmica, o glicocálice endotelial é danificado, favorecendo o extravasamento fluídico, traduzido em edema intersticial. O extravasamento para o terceiro espaço se traduz em maior tempo de ventilação mecânica, maior necessidade de terapia de substituição renal e mais tempo de internação na unidade de terapia intensiva e no hospital, entre outros. A monitorização hemodinâmica adequada, bem como a infusão cautelosa de fluídos, pode minimizar estes danos. Uma vez instalada a sobrecarga fluídica acumulada, o tratamento com o uso crônico de diuréticos de alça pode levar a uma resistência ao uso destas medicações. A utilização precoce de vasopressores (norepinefrina) para melhora do débito cardíaco e perfusão renal, a associação de diuréticos e uso da aminofilina para indução de diurese, e a utilização de protocolos de sedação e mobilização precoce são algumas estratégias que podem reduzir morbimortalidade na unidade de terapia intensiva.


ABSTRACT Patients admitted to an intensive care unit are prone to cumulated fluid overload and receive intravenous volumes through the aggressive resuscitation recommended for septic shock treatment, as well as other fluid sources related to medications and nutritional support. The liberal liquid supply strategy has been associated with higher morbidity and mortality. Although there are few prospective pediatric studies, new strategies are being proposed. This non-systematic review discusses the pathophysiology of fluid overload, its consequences, and the available therapeutic strategies. During systemic inflammatory response syndrome, the endothelial glycocalyx is damaged, favoring fluid extravasation and resulting in interstitial edema. Extravasation to the third space results in longer mechanical ventilation, a greater need for renal replacement therapy, and longer intensive care unit and hospital stays, among other changes. Proper hemodynamic monitoring, as well as cautious infusion of fluids, can minimize these damages. Once cumulative fluid overload is established, treatment with long-term use of loop diuretics may lead to resistance to these medications. Strategies that can reduce intensive care unit morbidity and mortality include the early use of vasopressors (norepinephrine) to improve cardiac output and renal perfusion, the use of a combination of diuretics and aminophylline to induce diuresis, and the use of sedation and early mobilization protocols.


Assuntos
Humanos , Criança , Respiração Artificial/métodos , Ressuscitação/métodos , Hidratação/métodos , Ressuscitação/efeitos adversos , Choque Séptico/terapia , Vasoconstritores/administração & dosagem , Débito Cardíaco , Diuréticos/administração & dosagem , Hidratação/efeitos adversos , Tempo de Internação
5.
J Perinatol ; 37(10): 1103-1107, 2017 10.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28682316

RESUMO

OBJECTIVE: To examine outcomes of neonates based on the mode and intensity of resuscitation received in the delivery room (DR). STUDY DESIGN: A retrospective study of 439 infants with birth weight ⩽1500 g receiving DR resuscitation at two hospital centers in Philadelphia, Pennsylvania. RESULTS: Of 439 infants, 22 (5%) received routine care, 188 (43%) received noninvasive positive pressure ventilation (PPV) and 229 (52%) received endotracheal tube (ETT) intubation in the DR. Adjusted odds for respiratory distress syndrome was associated with lower rates in infants requiring lower intensity of DR resuscitation (P<0.001). Noninvasive PPV vs ETT was associated with decreased odds of developing intraventricular hemorrhage and retinopathy of prematurity (P<0.05). Routine vs noninvasive PPV or ETT had decreased odds of developing bronchopulmonary dysplasia (P<0.05). CONCLUSION: Decreased intensity of DR resuscitation was associated with a decreased risk of specific morbidities.


Assuntos
Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas/estatística & dados numéricos , Intubação Intratraqueal/estatística & dados numéricos , Ventilação não Invasiva/estatística & dados numéricos , Ressuscitação/métodos , Adulto , Estudos de Casos e Controles , Cesárea/estatística & dados numéricos , Salas de Parto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Intubação Intratraqueal/efeitos adversos , Masculino , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/epidemiologia , Ressuscitação/efeitos adversos , Estudos Retrospectivos , Adulto Jovem
6.
Rev Bras Ter Intensiva ; 29(1): 14-22, 2017.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28444068

RESUMO

OBJECTIVE:: To evaluate the effects of bag-valve breathing maneuvers combined with standard manual chest compression techniques on safety, hemodynamics and oxygenation in stable septic shock patients. DESIGN:: A parallel, assessor-blinded, randomized trial of two groups. A computer-generated list of random numbers was prepared by an independent researcher to allocate treatments. SETTING:: The Intensive Care Unit at Hospital São Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. PARTICIPANTS:: Fifty-two subjects were assessed for eligibility, and 32 were included. All included subjects (n = 32) received the allocated intervention (n = 19 for the Experimental Group and n = 13 for the Control Group). INTERVENTION:: Twenty minutes of bag-valve breathing maneuvers combined with manual chest compression techniques (Experimental Group) or chest compression, as routinely used at our intensive care unit (Control Group). Follow-up was performed immediately after and at 30 minutes after the intervention. MAIN OUTCOME MEASURE:: Mean artery pressure. RESULTS:: All included subjects completed the trial (N = 32). We found no relevant effects on mean artery pressure (p = 0.17), heart rate (p = 0.50) or mean pulmonary artery pressure (p = 0.89) after adjusting for subject age and weight. Both groups were identical regarding oxygen consumption after the data adjustment (p = 0.84). Peripheral oxygen saturation tended to increase over time in both groups (p = 0.05), and there was no significant association between cardiac output and venous oxygen saturation (p = 0.813). No clinical deterioration was observed. CONCLUSION:: A single session of bag-valve breathing maneuvers combined with manual chest compression is hemodynamically safe for stable septic-shocked subjects over the short-term.


Assuntos
Consumo de Oxigênio/fisiologia , Respiração Artificial/métodos , Ressuscitação/métodos , Choque Séptico/terapia , Adulto , Idoso , Brasil , Débito Cardíaco , Feminino , Frequência Cardíaca , Hemodinâmica , Humanos , Unidades de Terapia Intensiva , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Troca Gasosa Pulmonar , Respiração Artificial/efeitos adversos , Ressuscitação/efeitos adversos , Fatores de Tempo
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(1): 14-22, jan.-mar. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844287

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar os efeitos de manobras de hiperinsuflação manual combinadas com pressão expiratória positiva associadas com técnicas padrão de compressão manual do tórax, com relação à segurança, à hemodinâmica e à oxigenação em pacientes com choque séptico estável. Delineamento: Este foi um estudo com dois grupos paralelos, randomizado e com avaliador cego. Um pesquisador independente preparou uma lista de randomização gerada por computador para alocação dos tratamentos. Local: Unidade de terapia intensiva do Hospital São Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Participantes: Foram avaliados 52 indivíduos quanto à elegibilidade e, destes, 32 pacientes foram incluídos no estudo. Todos os indivíduos incluídos (n = 32) receberam a intervenção alocada (n = 19 para o Grupo Experimental e n = 13 para o Grupo Controle). Intervenção: Vinte minutos de manobras de hiperinsuflação manual combinadas com pressão expiratória positiva associadas com técnicas padrão de compressão manual do tórax (Grupo Experimental) ou compressão do tórax, conforme o uso rotineiro de nossa unidade de terapia intensiva (Grupo Controle). Foi realizado seguimento imediatamente após e 30 minutos após a intervenção. Principal métrica de desfecho: Pressão arterial média. Resultados: Todos os indivíduos inscritos concluíram o estudo (n = 32). Não identificamos efeitos relevantes na pressão arterial média (p = 0,17), frequência cardíaca (p = 0,50) ou pressão média da artéria pulmonar (p = 0,89) após ajuste quanto à idade e ao peso do participante. Após ajuste dos dados, ambos os grupos foram idênticos com relação ao consumo de oxigênio (p = 0,84). A saturação periférica de oxigênio tendeu a aumentar com o tempo em ambos os grupos (p = 0,05), e não ocorreu associação significante entre o débito cardíaco e a saturação venosa de oxigênio (p = 0,813). Não se observou deterioração clínica. Conclusão: Uma única sessão de manobras de hiperinsuflação manual combinadas com pressão expiratória positiva associadas com técnicas padrão de compressão manual do tórax é hemodinamicamente segura em curto prazo para pacientes com choque séptico estável.


ABSTRACT Objective: To evaluate the effects of bag-valve breathing maneuvers combined with standard manual chest compression techniques on safety, hemodynamics and oxygenation in stable septic shock patients. Design: A parallel, assessor-blinded, randomized trial of two groups. A computer-generated list of random numbers was prepared by an independent researcher to allocate treatments. Setting: The Intensive Care Unit at Hospital São Lucas, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Participants: Fifty-two subjects were assessed for eligibility, and 32 were included. All included subjects (n = 32) received the allocated intervention (n = 19 for the Experimental Group and n = 13 for the Control Group). Intervention: Twenty minutes of bag-valve breathing maneuvers combined with manual chest compression techniques (Experimental Group) or chest compression, as routinely used at our intensive care unit (Control Group). Follow-up was performed immediately after and at 30 minutes after the intervention. Main outcome measure: Mean artery pressure. Results: All included subjects completed the trial (N = 32). We found no relevant effects on mean artery pressure (p = 0.17), heart rate (p = 0.50) or mean pulmonary artery pressure (p = 0.89) after adjusting for subject age and weight. Both groups were identical regarding oxygen consumption after the data adjustment (p = 0.84). Peripheral oxygen saturation tended to increase over time in both groups (p = 0.05), and there was no significant association between cardiac output and venous oxygen saturation (p = 0.813). No clinical deterioration was observed. Conclusion: A single session of bag-valve breathing maneuvers combined with manual chest compression is hemodynamically safe for stable septic-shocked subjects over the short-term.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Respiração Artificial/métodos , Ressuscitação/métodos , Choque Séptico/terapia , Respiração Artificial/efeitos adversos , Ressuscitação/efeitos adversos , Fatores de Tempo , Brasil , Débito Cardíaco , Troca Gasosa Pulmonar , Frequência Cardíaca , Hemodinâmica , Unidades de Terapia Intensiva , Pessoa de Meia-Idade
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(4): 463-471, oct.-dic. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844273

RESUMO

RESUMO A administração de fluidos em tempo adequado é crucial para a manutenção da perfusão tissular nos pacientes com choque séptico. Entretanto, a questão da escolha do fluido a ser utilizado para ressuscitação no choque séptico ainda é um assunto em debate. É crescente o corpo de evidência que sugere que o tipo, a quantidade e o momento da administração de fluidos durante a evolução da sepse podem afetar os desfechos do paciente. Os cristaloides têm sido recomendados como fluidos a serem administrados em primeira linha na ressuscitação do choque. No entanto, à luz da natureza inconclusiva da literatura disponível, não se podem fazer recomendações definitivas quanto à solução cristaloide mais apropriada. A ressuscitação de pacientes críticos sépticos e não sépticos com cristaloides não balanceados, principalmente a solução salina a 0,9%, tem sido associada a uma maior incidência de desordens do equilíbrio ácido-base e a distúrbios eletrolíticos, além de poder se associar à maior incidência de lesão renal aguda, à maior necessidade de terapia de substituição renal e à mortalidade. Foi proposto o uso de soluções cristaloides balanceadas como uma alternativa às soluções de cristaloides não balanceados, para mitigar seus efeitos deletérios. Entretanto, a segurança e a eficácia dos cristaloides balanceados para ressuscitação do choque séptico necessitam ser mais bem exploradas em estudos clínicos bem delineados, randomizados e controlados, multicêntricos e pragmáticos.


ABSTRACT Timely fluid administration is crucial to maintain tissue perfusion in septic shock patients. However, the question concerning which fluid should be used for septic shock resuscitation remains a matter of debate. A growing body of evidence suggests that the type, amount and timing of fluid administration during the course of sepsis may affect patient outcomes. Crystalloids have been recommended as the first-line fluids for septic shock resuscitation. Nevertheless, given the inconclusive nature of the available literature, no definitive recommendations about the most appropriate crystalloid solution can be made. Resuscitation of septic and non-septic critically ill patients with unbalanced crystalloids, mainly 0.9% saline, has been associated with a higher incidence of acid-base balance and electrolyte disorders and might be associated with a higher incidence of acute kidney injury. This can result in greater demand for renal replacement therapy and increased mortality. Balanced crystalloids have been proposed as an alternative to unbalanced solutions in order to mitigate their detrimental effects. Nevertheless, the safety and effectiveness of balanced crystalloids for septic shock resuscitation need to be further addressed in a well-designed, multicenter, pragmatic, randomized controlled trial.


Assuntos
Humanos , Ressuscitação/métodos , Choque Séptico/terapia , Soluções Isotônicas/administração & dosagem , Ressuscitação/efeitos adversos , Equilíbrio Ácido-Base , Estado Terminal , Sepse/terapia , Hidratação/efeitos adversos , Hidratação/métodos , Soluções Cristaloides , Soluções Isotônicas/efeitos adversos
9.
Genet Mol Res ; 15(2)2016 Apr 28.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27173299

RESUMO

We investigated the influence of different fluid resuscitation techniques on the number of myeloid-derived suppressor cells (MDSCs) in rats. Seventy-two healthy Sprague-Dawley rats were randomly divided into groups that received sham operation (Sham group), hypertonic saline (HRS group), lactated ringer's solution (LRS group), or crystalloid solution (LCRS group). Six rats from each group were sacrificed by cervical dislocation at 12, 24, and 48 h after resuscitation. The spleens were harvested under sterile conditions and spleen cell suspension was prepared. The number of MDSCs was detected using flow cytometry. The number of MDSCs in the Sham group did not differ significantly among the different time points. Compared with the Sham group, the number of MDSCs after the use of the different fluid resuscitation techniques increased to varying extents and the differences among the groups were significant. The number of MDSCs in the HRS group was much lower than that of the LRS and LCRS groups at both 24 and 48 h (P < 0.05). At 12 h, the number of MDSCs in the HRS group was significantly lower than that of the LRS group (P < 0.05). The differences between the HRS and LCRS groups were not statistically significant. Shortly after hemorrhagic shock resuscitation, the immune function of rats was suppressed to a varying extent and was gradually restored over time. Resuscitation with HRS alleviated the immunosuppression at the early stage after shock.


Assuntos
Soluções Isotônicas/efeitos adversos , Células Supressoras Mieloides/efeitos dos fármacos , Soluções para Reidratação/efeitos adversos , Ressuscitação/métodos , Solução Salina Hipertônica/efeitos adversos , Animais , Soluções Cristaloides , Ratos , Ratos Sprague-Dawley , Ressuscitação/efeitos adversos , Lactato de Ringer , Baço/citologia , Baço/efeitos dos fármacos
10.
Rev Bras Ter Intensiva ; 28(4): 463-471, 2016.
Artigo em Português, Inglês | MEDLINE | ID: mdl-28099643

RESUMO

Timely fluid administration is crucial to maintain tissue perfusion in septic shock patients. However, the question concerning which fluid should be used for septic shock resuscitation remains a matter of debate. A growing body of evidence suggests that the type, amount and timing of fluid administration during the course of sepsis may affect patient outcomes. Crystalloids have been recommended as the first-line fluids for septic shock resuscitation. Nevertheless, given the inconclusive nature of the available literature, no definitive recommendations about the most appropriate crystalloid solution can be made. Resuscitation of septic and non-septic critically ill patients with unbalanced crystalloids, mainly 0.9% saline, has been associated with a higher incidence of acid-base balance and electrolyte disorders and might be associated with a higher incidence of acute kidney injury. This can result in greater demand for renal replacement therapy and increased mortality. Balanced crystalloids have been proposed as an alternative to unbalanced solutions in order to mitigate their detrimental effects. Nevertheless, the safety and effectiveness of balanced crystalloids for septic shock resuscitation need to be further addressed in a well-designed, multicenter, pragmatic, randomized controlled trial.


Assuntos
Soluções Isotônicas/administração & dosagem , Ressuscitação/métodos , Choque Séptico/terapia , Equilíbrio Ácido-Base , Estado Terminal , Soluções Cristaloides , Hidratação/efeitos adversos , Hidratação/métodos , Humanos , Soluções Isotônicas/efeitos adversos , Ressuscitação/efeitos adversos , Sepse/terapia
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