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In-hospital mortality in patients with acute limb ischemia over a 12-year period in the Brazilian public health-care system.
do Nascimento, João Henrique Fonseca; Cunha, André Gusmão; de Andrade, André Bouzas; Cerqueira, Monique Magnavita Borba da Fonseca.
Afiliação
  • do Nascimento JHF; Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Departamento de Ciências da Vida, Salvador, BA, Brasil.
  • Cunha AG; Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Departamento de Ciências da Vida, Salvador, BA, Brasil.
  • de Andrade AB; Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Departamento de Ciências da Vida, Salvador, BA, Brasil.
  • Cerqueira MMBDF; Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Departamento de Ciências da Vida, Salvador, BA, Brasil.
J Vasc Bras ; 20: e20210107, 2021.
Article em En | MEDLINE | ID: mdl-35096031
RESUMO
CONTEXTO: Doenças arteriais representam um grave problema de saúde pública no século XXI. Apesar de homens apresentarem maior prevalência geral, estudos sugerem que mulheres podem cursar com quadros assintomáticos, clínica atípica e particularidades hormonais, que resultam em desfechos desfavoráveis e urgências graves, como oclusões arteriais aguda (OAA). OBJETIVOS: Analisar o perfil de morbimortalidade das urgências em OAA no Brasil entre 2008 e 2019. MÉTODOS: Realizou-se estudo ecológico com dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde, utilizando-se o código I.74 do Código Internacional de Doenças-10. Dos números absolutos, obteve-se proporções de internamentos de urgência e taxa de mortalidade intra-hospitalar (TMH) por gênero, etnia e idade. Considerou-se p < 0,05 significativo. RESULTADOS: Entre 2008 e 2019, houve 195.567 internamentos de urgência por OAA no Brasil, dos quais 111.145 (56,8%) eram homens. Mulheres tiveram maior TMH (112:1.000 hospitalizações) em comparação a homens (85:1.000 hospitalizações) (p < 0,05), assim como maior chance de morte (odds ratio [OR] = 1,36; p < 0,05). Ademais, a média de sobrevida anual foi maior entre homens do que entre mulheres (8.483/ano vs. 6.254/ano, respectivamente; p < 0,05). Estratificando por etnia, mulheres apresentaram maior chance de óbitos entre brancas (OR = 1,44; p < 0,05), pretas (OR = 1,33; p < 0,05) e pardas (razão de risco [RR] = 1,25; p < 0,05), comparadas a homens das mesmas etnias. Nas análises etárias, mulheres com mais de 50 anos apresentaram maior chance de óbito, com aumento progressivo do risco com o envelhecimento. CONCLUSÕES: Nossas análises comparativas evidenciaram tendência de pior prognóstico nas urgências em OAA associadas a mulheres, sobretudo em grupos de idade avançada. A literatura evidencia que as razões para essas diferenças ainda são pouco estudadas, estimulando investigações mais robustas sobre essa importante casuística da cirurgia vascular.
Palavras-chave

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Tipo de estudo: Risk_factors_studies País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: En Revista: J Vasc Bras Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil

Texto completo: 1 Coleções: 01-internacional Base de dados: MEDLINE Tipo de estudo: Risk_factors_studies País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: En Revista: J Vasc Bras Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Article País de afiliação: Brasil País de publicação: Brasil