Os Hupd'ãh são um povo de
língua Maku, habitante da região do Alto Rio
Negro, Amazonas,
Brasil. Lideranças
indígenas, antropólogos,
missionários e
profissionais de saúde afirmam que eles estariam vivendo em
condições de saúde precárias, com alta
mortalidade geral e infantil. A partir de dados provenientes do Distrito Especial Indígena do Rio
Negro - DSEI-RN, da Funasa/MS, para o período 2000-2003, foi realizado um estudo descritivo para avaliar o perfil
demográfico e
conhecer melhor essa
população, contribuindo para a implementação de
políticas públicas que lhe favoreçam e para os
debates em
antropologia,
demografia e
saúde indígena. A
população de 1.487 indivíduos, em 2003, cresceu 8,4 por cento ao ano no período estudado. Sua composição por idade e
sexo indica concentração de
jovens (44,9 por cento com menos de 15 anos), além da predominância de
população do
sexo masculino. A taxa bruta de
natalidade (TBN) média do período foi de 33,4 nascimentos por mil habitantes, a de
fecundidade total (TFT) correspondeu a 3,4 filhos por
mulher, a de
mortalidade (TBM) foi de 10 óbitos por mil habitantes e a de
mortalidade infantil (TMI) chegou a 116,3 óbitos por mil nascimentos. O aperfeiçoamento da coleta de informações, o elevado
crescimento vegetativo e a intensa mobilidade espacial dos Hupd'ãh poderiam explicar o alto ritmo de
crescimento verificado entre 2000 e 2003.(AU)
Los Hupd'ãh son un pueblo de
lengua Maku, habitante de la región del Alto Río
Negro, Amazonas,
Brasil. Liderazgos
indígenas, antropólogos, misionarios y
profesionales de la salud, afirman que estarían viviendo en
condiciones de salud precarias, con alta
mortalidad general e infantil. A partir de datos provenientes del Distrito Especial Indígena del Río
Negro - DSEI-RN, de la Funasa/MS, para el período 2000-2003, fue realizado un estudio descriptivo para evaluar el perfil
demográfico y conocer mejor esta
población, contribuyendo con la implementación de
políticas públicas que la favorezcan y para los debates en
antropología,
demografía y
salud indígena. La
población de 1.487 individuos, en 2003, creció un 8,4 por ciento al año en el período estudiado. Su composición por edad y
sexo indica concentración de
jóvenes (44,9 por ciento con menos de 15 años), además de la predominancia de
población del
sexo masculino. La tasa bruta de
natalidad (TBN) media del período fue de 33,4 nacimientos por mil habitantes, la de
fecundidad total (TFT) correspondió a 3,4 hijos por
mujer, la de
mortalidad (TBM) fue de 10 muertes por mil habitantes y la de
mortalidad infantil (TMI) llegó a 116,3 muertes por mil nacimientos. El perfeccionamiento de la recolección de informaciones, el elevado
crecimiento vegetativo y la intensa movilidad espacial de los Hupd'ãh podrían explicar el alto ritmo de
crecimiento verificado entre 2000 y 2003.(AU)
The Hupd'ãh are a people of the Maku
language who live in the Upper Rio
Negro Region in Amazonas,
Brazil. Indigenous leaders, anthropologists,
missionaries and
health professionals all say that this
population lives under very precarious conditions of
health, with high overall and
child mortality rates. On the basis of data derived from the Special Indigenous District of Rio
Negro (DSEI-RN, of Funasa/MS), for the period of 2000-2003, a descriptive study was conducted to evaluate the demographic and general profiles of the group The study also had the objective of contributing to the implementation of
public policies for them, and for debates in the areas of
anthropology,
demography and
indigenous health. The
population of 1,487 individuals in 2003 grew 8.4 percent per year during the period studied. Composition by age and
sex indicates a concentration of young people (44.9 percent under the age of 15), and a greater percentage of
males. The average gross
fertility rate (TBN) for the period was 33.4
births per 1000 inhabitants, and total
fertility (TFT) was 3.4
children per
woman. Mortality rate (TBM) was 10 deaths per 1000 inhabitants and
child mortality rate (TMI) was high, 116.3 deaths per 1000
births. More refined processes of collecting information, the high vegetative
growth and the intense spatial mobility of the Hupd'ãh may explain the high
growth rate seen between 2000 and 2003.(AU)