OBJETIVO:
Analisar as taxas e algumas características da
mortalidade por
suicídio entre
indígenas e não
indígenas no Amazonas.
MÉTODO:
Estudo de coorte retrospectiva, em que os dados de
óbito foram obtidos no
Sistema de Informações sobre Mortalidade e os populacionais no Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística. Foram utilizados todos os
registros de
suicídio do período de 2006-2010 e a interpolação geométrica anual para a estimação das subpopulações.
RESULTADOS:
Ocorreram 688
suicídios no Amazonas, dos quais 19,0% em
indígenas. A taxa ajustada de
mortalidade por
suicídio (TAMS) nos
indígenas, de 18,4/100 mil, foi 4,4 vezes superior a dos não
indígenas. A TAMS em
indígenas aumentou 1,6 vez em 2010 em relação a 2006. Nos municípios de Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira, as TAMS foram muito altas, 75,8 e 41,9/100 mil, respectivamente.
CONCLUSÕES:
Evidenciou-se o
comportamento desigual das taxas de
mortalidade por
suicídio entre
indígenas e não
indígenas, expondo não só sua importância local, como também sua invisibilidade como problema de
saúde pública, principalmente entre
jovens 15 e 24 anos.